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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2019

Sentirmo-nos bem na nossa pele

Ontem fui fazer a prova de penteado e maquilhagem para o Casamento. Já falta menos de um mês. Zero nervos, mas ansiosa pelo raio do dia. Invariavelmente, ouvi o "Só vai levar uma trancinha e o cabelo liso?". Lá me convenceram a ter umas ondas no cabelo. " A maquilhagem é isto? Só? Pelo menos tens de colocar um batom. Tem lá paciência, o batom vais ter de pôr. Nem te deixo sair daqui sem batom", resmungou a maquilhadora, que é a minha esteticista/cabeleireira de eleição há uma década. Sinto mesmo que nos últimos anos aprendi a gostar de mim. Tenho agora trinta anos e um filho.  Evoluí pessoal, emocional e profissionalmente. Ganhei cabelos brancos, engordei imenso na última década (uns 15 quilos) por motivos variados... Mas gosto muito mais de mim. Deixei de estar sempre preocupada com o físico. Sim, vou simples. Já não vou tão simples como planeado, porque o cabeleireiro e a maquilhadora lá me convenceram a fazer umas ondas no cabelo e a carregar

Aventuras (musicais) de um casamento

Ontem estivemos mais de duas horas a seleccionar músicas para o dia do casamento. Em termos musicais, somos completamente diferentes. Ele gosta de música pesada, metal, Pantera, Lamb of God, e o diabo a sete. Eu ouço de tudo... Tanto adoro o Despacito do Luis Fonsi, como sou absolutamente apaixonada por Creedence Clearwater Revival, The Housemartins e Crash Test Dummies. A "nossa" música é Don't Look Back In Anger, dos Oasis. Já para o início da cerimónia, já há anos que sabíamos que seria Pachelbel's Canon in D . O futuro marido diz que este vai ser o casamento com melhor gosto musical de sempre... Eu cá acho que vai ser o mais original - face à mistura de gostos -, de facto! Quero música para todos os gostos depois da cerimónia, ali ao ar livre, com as crianças no insuflável, aperitivos, bebidas e (espera-se!) bom tempo. Depeche Mode, Metallica, Faith no More, Michael Bolton, Pearl Jam, Roxette, Bush, Coldplay, Ben E. King, M83, Kelly Family,

Malhas!

Nunca fui pessoa de malhas. Prefiro blusas fluídas ou camisolas em algodão. Só que, este ano, deve estar a dar-me uma coisinha má e ando com vontade de usar malhas. Não agora, que não sou masoquista... Mas começo a pensar naquele friozinho ainda agradável de Novembro e a ansiar peças suaves ao toque. Tudo da H&M.

Aventuras de um casamento

Finalmente fechei as confirmações para o real casamento. Já definimos as mesas, mandei imprimir marcadores de mesa, painel de distribuição de mesas, menus, etiquetas das lembranças e chuvas de felicidade (que termo piroso... são mesmo os cones para meter o arroz!).  As coisas parecem estar mais ou menos encarreiradas... Mas ainda falta tanto para fazer... Agora é começar a distribuir notas pelo fotógrafo, pela animação infantil e DJ, pela tipografia, pelas lembranças... Vou sentir-me mais leve... Quase como se perdesse uns bons quilinhos!

Pensar menos, sentir mais.

Na sexta-feira perdi uma das minhas gatas. Fiquei tão em choque que ainda me parece tudo muito irreal.  Acordei e, ao entrar no quarto-de-banho do nosso quarto, dei com a gata (a mais nova, a mais meiga, a minha Princesa) escondida atrás do bidé. Chamei o homem, ele foi tocar-lhe, ela lá andou para debaixo da nossa cama. Toca a levantar a cama, peguei na gata, apalpei-a e nada de queixas. Tive de ir trabalhar.  Por acaso, só trabalhei de manhã... Depois do almoço decidimos levá-la ao veterinário, pois continuava escondida nos cantos. Entrei com ela no veterinário às 15h30, hora de abertura. Estava com o focinho muito "branco", nitidamente anémica. Ficou internada para análises... Leucemia. Obviamente não apanhou recentemente... há mais de três anos que não põe uma pata fora do apartamento... Trouxe o vírus de fora. Ainda não eram 20h00 quando a veterinária me ligou a anunciar a sua partida. Assim. Sem aviso. Sem indícios. Sem nada. A Princesa era a minha

É um festeiro!

O Rafael, tal como a sua mãe, adora festas! Adora a música, as cores, as luzes, o fogo-de-artifício... A animação, no geral! ... Só que é um desafio para a sanidade mental e para a carteira sair com ele à rua. Ontem lá fomos nós, mais a avó Maria. Logo no início, a avó quis sentar num café uns minutos para descansar. "Torrada!". Maldito vício. Não se sabe sentar num café sem exigir torrada. Podia ser pior, podia querer bolos ou sumos... Mas o delírio dele são mesmo as torradas. Em pleno Agosto, a bela da torrada demorou uns quinze minutos a aparecer e ninguém aguentava o desespero desta criança. "O senhor, o senhor?".  Ver barraquinhas é todo um outro desafio: Ele quer tudoooooo! Quer o Faísca que revira os olhos. Quer os dinossauros. Quer peluches. Quer mochilas. Quer pistolas. Quer tudo e mais um par de botas. E os carrosséis? Podia ter um filho com medo de andar de carrossel, mas ele é fascinado pelas luzes e pelas cores, pede para ir a todos. Uma

Facto

Por este andar, com este bom tempo assustador, vou chegar ao casamento mais branca que a cal. Às tantas, ainda me confundem com a noiva cadáver do Tim Burton.  Eu só queria estar morena e com uma pele saudável e reluzente, por Deus!

Nas costas dos outros vejo as minhas

Aqui há uns dias tinha uma "discussão" com uma amiga sobre o facto de podermos ver as nossas costas nas costas dos outros. Dizia a minha amiga/colega que conseguia separar as águas e ser amiga de alguém de quem o marido não gostava (não gostava com motivos válidos e fortes). Eu dizia e insistia que tal coisa, para mim, seria impensável. Se alguém errasse de forma séria com o meu (futuro) marido ou com alguém de quem gostava, essa pessoa era riscada da minha lista. Não considero isso "tomar as dores dos outros", mas sim ser sensata e razoável. Não estamos a falar de meras antipatias ou de falta de química, mas sim da consequência de um acto errado e que prejudicou ou podia prejudicar terceiros. Se alguém prejudica ou é incorrecto com alguém de quem gosto, sentir-me-ia muito desconfortável a continuar a ser amiga dessa pessoa. Afinal, essa pessoa também não era minha amiga, pois se o fosse, teria respeito pelas pessoas que amo. Não, não consigo fingi

Nervosismo de noiva?

Quando as pessoas sabem que estou noiva e que faltam menos de 2 meses para o dia, perguntam-me sempre (sempreeeee...) se estou nervosa. Não.  Nada nervosa. Mas deve ser porque namoro há praticamente 9 anos e já vivemos juntos há 7 anos e 8 meses. Já sabemos (quase) tudo o que temos de saber um do outro. Já atravessamos diversas crises. Já sobrevivemos. Já nos desapaixonamos para logo nos voltarmos a apaixonar.  Estou apenas mesmo muito feliz por saber que vou ter um dia especial junto de família e amigos. Não estou nervosa, porque este foi um passo muito natural na nossa relação. Ansiosa, ansiosa, estou pelos seis dias de lua-de-mel (vá para fora cá dentro!) que vamos ter depois do casamento. Já não temos férias há sete anos. Há sete anos!! Mesmo sabendo que vamos ter connosco o nosso pequeno e o cansaço que cuidar dele implica, estes seis dias vão saber-me pela vida.  Venha daí o casamento. Principalmente, venha daí a lua-de-mel!!