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A mostrar mensagens de setembro, 2020

E depois foste Mãe #3

E descobriste que ainda melhor do que estar enroladinha no sofá, é poder enroscar-te nas mantas com aquele pequeno ser que, apesar das birras e de algum mau feitio, nunca recusa um mimo, um beijo ou um abraço. Vem aí o tempo dos robes felpudos, das mantas peludas e dos abraços aconchegantes. E adoro!

Eu bem sei que é fútil...

Mas e as saudades que eu tenho de andar a bater perna pelas lojas? Andar na rua, a entrar numa loja, a espreitar a outra... Ou ir ao centro comercial, perder umas horas a cheiretar, só para me entreter... Gosto muito de compras on-line, mas refiro-me ao simples prazer de andar a passear sem destino, sem intenções de gastar dinheiro, apenas para descontrair. 

Facto

Há gente que se agarra muito aos bens materiais, que não deita nada fora porque "um dia pode dar jeito" ... Já eu deito tudo fora. Dou tudo. Passados uns meses sou capaz de me arrepender, mas na altura da libertação sinto-me leve e livre. Ahhhh, ando tão satisfeita com a minha arte de "destralhar" .  Fica tudo mais arrumado, mais composto, mais disponível. Até o terceiro quarto, apelidado de "quarto dos animais ", começa finalmente a ficar com melhor aspecto. Nos próximos meses pretendo torná-lo num escritório. O meu cunhado é um artista e vai fazer uma secretária para lá. Será para arrumar livros, coisas da escola do miúdo, trabalhos diversos. Continuará a ser  "quarto dos animais", mas em modo mais modesto e arrumado.

Armário meu, armário meu...

Chega aquela altura do ano (acontece duas vezes, lá para Março e novamente em Setembro) em que muda a estação e, de repente, dás por ti "nua e crua" - como diria a minha avó Laura. Mudas a roupa do armário e percebes que: a) Parte da roupa não te serve (ou porque está justa ou porque está larga...); b) Outra parte serve, mas já não tem bom aspecto; c) Da parte que te fica bem, retiras o que já não gostas. E o que sobra? Bem menos do que gostarias. Realço: gostarias, não precisarias. Deitei fora imensas coisas - umas para dar, outras mesmo para o lixo. E de que é que eu preciso, perguntam vocês? Acima de tudo, camisolas, camisas, blusas, partes de cima assim no geral. Ter mais duas calças também não me faria mal algum. Casacos tenho com fartura, que no ano passado investi neles. Na loucura, gostaria de ter um casaco comprido preto, com cinto. Ou uma parka. Não tenho casacos compridos e o único que tenho já tem uns anos e umas mangas já não tão bonitas. (La Redoute) (Zara) Se f

Jogar pelo seguro

Eu sou daquelas criaturas que, se gostar de algo, compra de várias cores. Se gosto de algo e se sinto que é uma aposta segura, por que motivo deveria mudar? É por isso que já estou de olho nestes dois da H&M. Tenho o mesmo modelo em preto com bolinhas douradas (mais festivo) e preto com flores vermelhas (mais elegante). Agora quero estes dois. Muito práticos e ficam bem com qualquer calçado, o que é uma mais valia no Outon/Inverno... Botas de cano alto, botins, sapatos...

Passarinhos a voar

Ao contrário de boa parte das mães, não fico nada apreensiva com as mudanças e a entrada do meu pequeno na escola. Obviamente ninguém gosta dos constrangimentos que a pandemia nos trouxe, mas nesse capítulo estou a viver "um dia de cada vez". O Rafael entrou na creche aos 15 meses e só a primeira semana correu menos bem, porque havia algum choro na despedida. A partir daí, sempre foi uma criança que se integra com facilidade, o que me deixa perfeitamente descansada. Quando ia ao parque, fazia logo amiguinhos. Este Verão, nas idas à praia, travava logo conhecimento com as outras crianças, da idade dele ou bem mais velhas. É confiante e isso é muito positivo. Esteve as últimas duas semanas de "férias", depois do encerramento do ano lectivo da creche. Esta quarta-feira entra no pré-escolar, num jardim-de-infância público. Já há cerca de um mês que sabe que vai mudar de escola, porque as antigas educadoras tiveram essa conversa com eles (obrigada, obrigada!).

Zero à esquerda

Fico sempre impressionada e - admito - um pouco invejosa quando vejo as páginas das mães que adoram fazer brinquedos para os filhos, que perdem (vá, ganham) horas a recortar cartolinas, a montar esquemas, a produzir jogos. Sim, falo das Okapi desta vida (que é fabulosa, sou mesmo fã da Andreia). Eu sou uma nulidade no que toca a trabalhos manuais. Zero talento. Zero vontade. A minha sorte é que o meu filho saiu brutamontes à sua querida mamã. Ele é mais super heróis, lutas, chutos na bola, bicicletas e passeios constantes. Durante a quarentena ainda comprei uns kits de manualidades no Lidl, mas o miúdo só gostava de cortar com a tesoura tudo o que era papel. Acabava eu a fazer os ditos trabalhos sozinha.  Apesar de tudo, é esta a minha sorte. Nenhum de nós demonstra interesse na coisa. Faço os trabalhos que a escola pede a muito custo e algumas vezes recorro ao talento e à imaginação da Avó Maria. Mas lá que gostava de ter espírito, cabeça e talento para tal... Lá

Last days

Estou numa fase desafiante da minha vida. Mas finalmente mudei o 'chip' e, por isso mesmo, estou tranquila e determinada quanto ao futuro. Por agora, têm sido dias de sol, com muitos bons momentos. Trouxe croissant do Lidl para o lanche. Mas ao menos vou acompanhar com chá detox.  Coerência acima de tudo. Sebastião Salgado no jardim marginal da nossa cidade. Quinze minutos depois, esta juba de leão foi à vida. Esplanadar - provavelmente a minha actividade favorita. Há quem desfile na passerelle. Nós desfilamos pela vida fora.  Viana não teve Romaria d'Agonia, mas gente não faltou... Sentir as Festas d’Agonia. A minha pequena sorte grande. A guardiã. A minha mais velha e - definitivamente - mais especial. Parceiro de caminhadas nocturnas. Passamos horas por semana a caminhar... Vá, pelo menos umas 3 ou 4 horas! Os nossos convívios continuam muito reduzidos a família e ar livre. Mas tem sido muito bom! Ontem fom