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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2022

5 anos

Hoje o meu pequeno faz 5 anos. Cinco anos de desafios, de cumplicidade, de amor em crescendo. Já aqui confessei que não senti aquele amor avassalador nos primeiros meses da maternidade, mas com o passar dos tempos fomos criando uma relação muito especial. Ainda há dois dias estávamos a conversar porque ele queria ficar com o pai. Lá conversei com ele, lhe expliquei que sabia que o pai era mais brincalhão e mais divertido... mas que a nossa relação também era especial visto que era mais "de miminhos". Ele sorriu e confirmou que assim era. Tenho um menino muito inteligente, muito divertido, bem disposto, sociável e brincalhão. Um menino que não se entrega imediatamente, mas que é facilmente conquistado. Um menino que faz hoje 5 anos e que já lê páginas inteiras de livros infantis. Um menino que adora praia, parque e natureza. Que idolatra a família e que é viciado nos primos. Que adora a bicharada e os super-heróis.  Eu não sou só mãe, mas ser mãe é a minha melhor versão. Ele é

Paris

  Faltam três semanas. Não planeei nada, apenas tomei nota de meia dúzia de dicas de uma amiga.  Temos estadia assegurada e carro alugado.  São as primeiras férias para o estrangeiro que tenho em dez anos. As segundas em 33 anos de vida. Ainda por cima para uma cidade que queria muito conhecer. Vai ser uma viagem a dois, o que também será um desafio, visto que estarei sem o meu pequeno durante uma semana... e terei oportunidade de estar na companhia do namorado durante os mesmos sete dias.  Se alguém tiver dicas mesmo boas de sítios para comer/experimentar perto dos locais mais turísticos, toca a dizer. Paris, espera por mim. Acredito que nos iremos dar muito bem.

1 ano

Faz hoje um ano que fiz a minha segunda cirurgia cardíaca. Não tinha qualquer problema no coração, mas fui tirar os "fios" do pacemaker (que usei em bebé) e precisei ter o esterno serrado. Foram dois meses de recuperação até me sentir razoável, tendo o primeiro mês sido realmente o cabo das tormentas. Tive de reaprender a ver-me porque, apesar de ter vivido toda a vida com uma cicatriz a atravessar-me o peito, esta era uma cicatriz diferente, mais marcada, de cor mais viva. Passei o Verão passado a cobrir-me, a proteger-me.  Tive de reaprender a deixar-me mostrar porque admito que tinha alguma vergonha.  O (agora) meu namorado era, na altura da operação, apenas um amigo. Aliás, entre abril e maio do ano passado, quando nos conhecemos, foi um amigo do caraças, sempre a ouvir-me chorar por causa de um imbecil que me partiu o coração. Foi ele, o agora meu namorado, a primeira pessoa com quem estive (extra família) após a cirurgia. Veio buscar-me a casa da minha mãe e lembro-me p