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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2021

Divagações

Tenho de admitir que isto do confinamento convida a uma maior introspecção. De repente, dou comigo a pensar no tanto que perdi e no tanto que ganhei no último ano. Não sou saudosista, mas é um pouco inevitável parar para pensar no que a minha vida mudou. A 28 de Setembro de 2019 casei-me. Casei-me com a plena convicção de que estava a dar um passo firme e correcto, apesar de conseguir reconhecer que os problemas na relação já eram antigos. Posso dizer, sem qualquer margem para dúvidas, que foi o dia mais feliz da minha vida. Não foi perfeito, teve duas situações que até me mexeram um bocadinho com os nervos, mas foi um dia de amor, de amizade, de família, de diversão, música, boa comida e até o São Pedro me abençoou com uma temperatura agradável.  Casei a achar que seria para a vida toda. Acho que sou uma daquelas românticas incuráveis que acredita que o amor dura para a vida inteira. E talvez dure. O amor ficou diferente, perdeu a componente do romance, mas o meu ex-marido é alguém po

(não respira)

Hoje estou-me a safar. O herdeiro costuma acordar ainda mais cedo do que eu, mas hoje são 9h25m e ainda está no vale dos lençóis, mas a despertar. Acordar. Passar um duche. Fazer o mínimo barulho possível para conseguir ligar os telemóveis à internet e o portátil para ver os e-mails antes que a cria acorde.  Isto do teletrabalho com o pequeno em casa é sempre uma enorme emoção! Apura os sentidos, que estamos ocupados, mas sempre de orelha arrebitada. Torna-nos mais ágeis, para despacharmos tarefas mais rápido. E torna-nos pessoas de fé, que estamos sempre a rezar "só mais uns minutos, dá-me só mais uns minutos" . Boa sorte por aí, malta!

Mimalha

No início de uma semana que promete ser do caraças por muitos e variados motivos... E que começou com um stress imenso, com ansiedade, nervosismo...  ... Ainda por cima ajudando pequenos negócios da cidade. Neste caso, a  Kotka ... ... E para variar das discussões sérias (e muito válidas) que o post anterior gerou... (fotografia da loja) Bem... Não é que precise de motivos... É mesmo só porque eu quero e mereço.  Boa semana. Projetam-se e protejam os vossos.

Oremos, mães e pais!

 Esta decisão de voltar a fechar as escolas não me surpreende. Aliás, creio que peca por tardia. Se queriam "salvar o Natal", seria sensato ter fechado tudo nas primeiras duas semanas do novo ano. Mas estou ansiosa, admito.  Ansiosa porque vou ficar em teletrabalho com um pequeno de três anos e meio. O meu trabalho não tem propriamente hora marcada e geralmente chega acompanhado por taxa de urgência... Fiquei absolutamente apavorada, esta manhã, com a perspectiva de ter de dar resposta à entidade patronal, tendo também de assegurar o bem-estar do meu filho. Mas lá conversei com a patroa, chegamos a um entendimento e o facto de sermos as duas muito parecidas na forma de trabalhar é um importante auxílio.  Mas não gosto de falhar. Detesto sequer pensar na hipótese de dizer "agora não vai dar porque o meu miúdo está a fazer birra" ou, pior ainda, ter de dizer ao pequeno "aguenta aí, que agora a mãe tem de ler um texto importante e não pode estar a fazer puzzles

Vaidades (em tempo de confinamento)

Hoje fui retirar o gelinho das unhas. Há uns sete anos que faço verniz gel e já não me lembro de pintar as unhas com regularidade. Na primeira fase, optei por ter as unhas "despidas" ou apenas com verniz transparente. Vai daí, agora fui adquirir o kit básico pré confinamento. Sem arranjar as unhas é que não posso ficar, ou "como-as" em três tempos. Dramas femininos, é o que é.

Ser mãe de menino

Sempre ouvi dizer que ser Mãe de menino era como viver um romance constante. Começo finalmente a perceber o significado dessa afirmação. O meu Rafael, com três anos e sete meses, anda muito mais meigo. Elogia-me. Dá abraços fortes a propósito de nada. Quando sente as minhas mãos frias, cobre-as com as suas mãozinhas pequenas, "para ficares quentinha, mamã" . Quando me vê sentar no sofá, pega numa manta para me tapar. Diz-me coisas bonitas, tem gestos ainda mais bonitos. É o meu eterno namorado. 

Aos inícios

Se 2021 se mantiver como estes primeiros dias, está perfeito. É deixar rolar. Sentir muito e não pensar demasiado.

Leituras

Começar 2021 com uma estreia. Tenho imensa simpatia pessoal pelo José Luís Peixoto, por diversas entrevistas que li e vi dele... Mas acho que andei demasiado envolvida nos policiais e nos romances históricos para me estrear nos seus livros. Ontem fui à biblioteca e trouxe estes dois. Prometem ser a minha companhia nestas noites geladas.

"Enjoy the little things"

Para este ano, a ambição é não perder a capacidade de me deslumbrar. Com pessoas. Com lugares. Com o nascer e o pôr-do-sol. Com uma música que me vicia. Com as minhas pequenas coisas. Há umas semanas comprei um painel n'"A Loja do Gato Preto" que diz apenas "Enjoy the little things". C oloquei-o por cima da minha cama, para o ver e sentir todos os dias ao acordar. Faz-me cada vez mais sentido.