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Uma pessoa começa a fazer contas...


... E inevitavelmente acaba a questionar, durante breves segundos,"Mas por que motivo vamos nós casar, se estamos tão bem a viver em pecado há 7 anos?".

Fazíamos tanta coisa com o nosso rico dinheiro... 

Deus queira que seja um dia memorável!



Comentários

  1. O facto de achares que estás a viver em pecado é a resposta à tua pergunta. Uma pessoa tão nova com este tipo de pensamento..

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    1. oh caramba, levam tudo tao a serio, claramente para a S* foi uma piada

      Mas ja agora, tenho 33 anos, casei aos 28 anos (nao sei se para si sou nova ou velha). Mas para mim, e repito, para mim, nao me fazia sentido morar junta sem estar casada, tal como não me faz sentido ter um filho e não o batizar, tal como não seria feliz toda a vida num apartamento pois cresci numa moradia e adoro a liberdade, o jardim, o nao ter vizinhos por cima ou por baixo.

      Sao ideias, cada um com as suas, nenhuma mais valida que as outras. Cada um sabe como se sente bem e deve fazer o que for necessario para estar bem.

      é como um clube de futebol: uns sao do Porto, outros de Benfica outros do Sporting :-)

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    2. Juro que não compreendo como alguém acha que 'viver em pecado' era a sério.

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    3. Ai S* que mesmo depois do casamento (civil) vais continuar a viver em pecado toda a vida a não ser que mudes de marido e te cases pela igreja porque continuas a não ser casada pela igreja....tipo eu que me casei pela igreja e separei e vivo em união-de-facto ou casamento civil (pecado) para toda a vida....
      P.S.: ler com ironia mas infelizmente é a mentalidade da igreja

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    4. quando o meu avô paterno morreu os meus pais ja estavam divorciados, o meu pai casado de novo, mas a minha mae foi na mesma ao funeral, apesar de que se manteve ca mais atrás.....a malta da aldeia foi TODA dar os sentimentos à minha mae, porque ela é que era a "nora verdadeira" perante a igreja porque ela é que tinha casado c o meu pai na igreja, a qual nao reconhece o divorcio e "a outra so tinha casado pelo civil". foi super estranho....

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  2. É bem visto, mas pode ter a mesma sorte que eu.
    Vestido pago pela madrinha (e ainda sobrou dinheiro), pais que pagaram parte do casório e os convidaram que deram pelo menos o que gastamos com eles: Fomos modestos, sem prescindir da qualidade e quantidade e jogamos com as datas (nada de festas em época alta).
    Tivemos lucro! É óbvio que tinhamos dinheiro mais que suficiente para pagar a festa, mas foi um excelente negócio.
    Casava-me já amanhã!
    E com os batizados foi o mesmo, mas aí pagamos nós e as prendas em € foram para a poupança do bebé.
    Bom preparativos!
    SM

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    1. isso depende. conheço quem tenha corrido assim e quem tenha dito que as prendas mal chegaram para pagar a refeição na quinta, quanto mais o resto das despesas. nunca se deve contar com as prendas, deve ser sempre visto como um extra. no seu caso refere que a madrinha pagou o vestido e sobrou e os pais pagaram parte do casamento, mas quem tem so as prendas de convidados "normais" é quase impossivel dar para pagar o casamento todo.
      No meu caso, tal como o seu, tambem sobrou porque a familia proxima fez questão de dar prendas bastante elevadas, e tive quem não fosse e mesmo assim deu uma boa prenda.
      Ah e depois há a questão das prendas em bens, é que eu so recebi serviço de panelas, faqueiro e tal de uma familia, todos os restantes deram dinheiro, mas quem calha ter muitos convidados a dar assim obviamente é diferente.

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    2. Estar a contar com prendas é um tiro no escuro. Claro que eu sabia que ia ter um apoio considerável de algumas pessoas, porque o fizeram com a minha irmã e estamos a falar da família mais próxima. Mas não acho que vá ter qualquer lucro com o casamento porque somos poucas pessoas.

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    3. Conheço quem recebeu 8 envelopes em branco de família próxima e quem tenha pago a casa com o dinheiro que recebeu no casamento. O nível económico dos convidados em ambos os casamentos era idêntico, o número de convidados também.

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    4. E os envelopes em branco foram a prenda "em família". Por exemplo num dos casos era dos pais (tios de quem casou), dos 3 filhos adultos e respectivos companheiros e 2 filhos destes, equivalendo à despesa de 8 adultos num só envelope.

      Casem a pensar que vão ter lucro e pode correr muito mal.

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    5. Os meus pais já se casaram há muitos e muitos anos e na altura receberam envelopes em branco. Irmãos que já eram independentes, casados, que foram e não deram nada. A irmã da minha mãe teve a mesma sorte, com a agravante de que foram 8 pessoas que nem tinham sido convidadas e ainda comeram e nada deram.

      Um dos meus primos casou-se mais recentemente e os envelopes em branco continuam na moda. É uma tristeza. Eu não quero casar para receber prendas, mas acho que é uma falta de educação tremenda ir e dar envelopes em branco. Não precisam de dar nada (embora eu não me sentisse bem em não dar), mas ao menos não brinquem com as pessoas. Envelopes em branco é um cobardia. Ao menos admitam que não podem ou não querem dar.

      Por isso é que acho que as pessoas que fazem casamentos a contar com as prendas estão mesmo a pôr-se a jeito para correr mal. Nem toda a gente dá boas prendas, há pessoas que não dão o suficiente para pagar o gasto que os noivos tiveram com o seu lugar, (e está tudo bem com isso, não critico), quanto mais dar lucro. Sorte de quem tem famílias que podem e querem dar.

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    6. Por acaso sempre ouvi falar isso dos envelopes em branco mas no meu caso todas as pessoas q foram deram prendas e tive 3 familias q foram convidadas e nao foram e mesmo assim deram prendas. Mais: tive um caso de um casal em q me disse q so ia um deles e dp de eu insistir mt la confessaram q nao tinham dinheiro p dar uma boa prenda pelos dois e obvio q eu insisti p irem os 2 mesmo dando um valor q tipicamente so corresponde a uma pessoa. Outro caso de uma amiga q tinha 3 casamentos esse verao, sendo q em 1 era madrinha e avisou-me q poderia ir mas q daria uma prenda menor. E uma amiga q me deu uns brincos de prata dourada e explicou-me q tava c algumas dificuldades e nao podia dar mais.

      Quem é convidado, por uma questao de educacao deve dar prenda. Pode ser pouco ou muito, isso nao interessa. Agora n dar nada e ainda por cima dar um envelope branco é de uma estupidez inimaginavel.

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    7. As pessoas sabem que dá para saber quem dá o quê, certo? Basta marcar os envelopes ou simplesmente olhar para os pormenores (dobra, tipo, tamanho, ...).
      Não me lembro de ter recebido envelopes vazios e foram poucos os que não cobriam o valor da quinta (o resto nem entrou para as contas). Até fiz questão de tentar não saber quem deu o quê. Mas o melhor foi quem não quis ir (por zangas com terceiros) mas insistiram que em dar a prenda. Continuo à "espera" 8 anos depois, mas vai ser uma rica prenda! Ficaram marcados no "coração" (pelo motivo q não foram). Que se lixe a prenda... se convidei... enfim.
      Foi um dia que ficou na memória, não me arrependo de nada, mas já não teria pedalada para repetir. :)
      Cada um sabe como quer começar a vida a dois. Se querem mais do que podem e mostrar o que não têm... boa sorte.
      SM

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    8. Uma amiga também ficou de me dar a prenda depois, e eu continuo à espera, 7 anos depois :) continuamos amigas, não seria por isso que deixávamos de ser, mas preferia que ela tivesse sido sincera e tivesse dito que não podia dar.

      Já envelopes vazios não tive, mas houve uma "família" que me surpreendeu pela prenda "pobrezinha" que me deu, porque sempre ostentaram uma boa vida. Boa casa, boas férias, bom carro. Ou foi forretice mesmo, ou a vida não é tão boa como aparenta. O que ofereceram mal deu para o que gastei por 1 deles, e eles eram 3.
      Mas não foram os únicos, houveram mais 2 "famílias" que me deram menos do que aquilo que gastei com eles, mas dessas eu já estava à espera porque sempre foram famílias de poucas posses, e não seria por isso que não os ia convidar. Eu digo "famílias" por serem pessoas casadas e com filhos mas todos eles têm laços de sangue comigo, ou tios ou primos.


      E pessoas que me disseram que iam ao casamento e depois não apareceram? A mim calhou-me 4 casais "amigos" a fazer isso! Ainda fico parva com pessoas que dizem que vão e depois népias. Eles não sabem que os lugares são pagos? 2 desses casais eram ex-colegas de trabalho do meu marido, nunca disseram nada, passado pouco tempo cruzamo-nos com um deles na rua, acenaram ao longe e fugiram. Outro casal era nosso amigo, chatearam-se na manhã do nosso casamento e com o amuo já não foram… ela ainda me ligou à tarde a chorar! O quarto casal ligou passados uns dias a pedir desculpa e a dizer que tinham tido um falecimento na família na véspera, se é verdade ou não, não sei.


      Ana Maria

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    9. Eu fiz questão de saber quem me deu os envelopes em branco. Revirei a lista toda até saber.
      Não me lembro quem deu o quê mas quem foi capaz duma falta de respeito daquelas nunca me vou esquecer.


      Eu não considero sequer que as pessoas tenham que dar uma prenda. São convidados. Agora dar um envelope em branco é tentar enganar. Podiam escrever um postal por exemplo e identificar... Agora selar o envelope vazio e dá-lo assim é uma lata...

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    10. Estou parva, que nem sabia que era isso dos 'envelopes em branco' :O
      Devo ser muito ingénua, mas nunca me tinha passado tal coisa pela cabeça, nem ouvido isso. Antes não dar nada.

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    11. Aqui na minha zona os proprios convidados assinam o envelope p nao haver duvidas de quem deu o quê. Nunca vi entregar um envelope sem estar identificado. Alias ate tive um senhor q achei graça q escreveu o nome dele no envelope á frente, depois por dentro no envelope e ainda por cima era um cheque portanto era impossivel eu n saber de quem era :-) no dia seguinte qd estive a fazer as contas das prendas fui á lista de convidados e fui escrevendo á frente o q cada um tinha dado e ate foi util pq faltava uma pessoa e fomos á procura e estava o envelope perdido num saco. Tenho de saber quem deu o quê pois é suposto qd essas pessoas casarem dar uma prenda de valor equivalente.

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    12. Ignorante me confesso, nunca tinha ouvido falar nos tais envelopes!
      São os convidados que os compram ou vêm com o convite? Quando é que devem dá-los: ao responder ao convite, no dia do casamento ou noutro momento? Conhecia as listas de casamento e as doações a instituições mas isto para mim é totalmente novo... Que tal os noivos pedirem transferência bancária? Assim sabem quem dá o quê...

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    13. Na altura em que entregam a prenda (geralmente mais para o final da festa, por altura da entrega das lembranças dos noivos aos convidados), muita gente opta por dar um envelope com dinheiro e por vezes com um cartão de felicidades. Bom, pelos vistos há quem entregue esse envelope vazio. E como não vem identificado, os noivos podem não vir a saber quem foi quando abrirem os envelopes mais tarde. No meu caso não aconteceu nada disso, tenho ideia que nem todos os convidados deram prenda mas nem andei a ver se realmente isso aconteceu. Deu quem quis ou quem pôde. Como não temos a tradição de oferecer prenda de igual valor, não sentimos necessidade de registar isso. :)

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    14. Anonimo das 20:02, acho q está completamente baralhado. Ninguem está a falar de envelopes especiais, estamos a falar de envelopes normalissimos brancos q se compram em qq papelaria. Os noivos nao dao nada, os convidados é q têm de os arranjar. Ora vamos la ver, se vai a um casamento e quer dar dinheiro aos noivos, faz o quê? Abre a sus carteira, tira as notas, conta-as em frente a todos e da as notas na mao aos noivos? Entao se der á noiva ela fica c as notas na mao q o vestido nem sequer tem bolsos??? Tal nunca vi.... o q os convidados fazem é colocar as notas num envelope e dao aos noivos num envelope. O que algumas pessoas referiram é q ha quem de o envelope mas este nao tem nada la dentro, está vazio, o convidado so finge q está a dar, pois obviamente os noivos nao abrem o envelope na hora p contar o dinheiro q isso seria deselegante. Entao se no final os noivos têm 100 envelopes e 1 está vazio podem-se nao lembrar de quem o deu. O q eu tb mencionei é q na minha zona as pessoas escrevem o seu nome no envelope sempre p nao haver duvidas. Mas mesmo quem nao escreve os noivos podem discretamente ir escrevendo no envelope de quem foi á medida q se foi recebendo p no final saberem identificar. As prendas de casamento devem dar-se no dia do casamento. No meu caso, por uma questao pratica as pessoas nesta zona costumam dar em dois momentos ou quando se da pequeno almoço em casa dos pais dos noivos, pq aí podem guardar logo em casa, ou entao qd os noivos andam a distribuir as lembranças pq aí os noivos geralmente andam c um cesto ou uma caixa com as lembranças e entregam a lembrança e recebem o envelope c a prenda q vao guardando no mesmo cesto/ caixa.

      Agora fiquei curiosa: no seu caso qd vai a casamentos faz o quê? Da sempre prenda tipo panelas ou serviço de louça ou da dinheiro e entrega as notas na mao dos noivos? Nunca viu nenhum outro convidado dar um cheque/ notas num envelope? Ou nao costuma ir a casamentos?

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    15. Por aqui, no casamento da minha irmã, deram sempre os envelopes à nossa mãe. Não tiveram envelopes brancos...

      Sei bem que essas coisas acontecem, mas acho tão surreal.

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    16. " Que tal os noivos pedirem transferência bancária? Assim sabem quem dá o quê..."

      Não percebi....quer que os noivos façam o quê? escrevam isso nos convites? é uma questao de educação. ninguem vai exigir ou pedir prendas. os convidados é que devem saber se dao ou nao. exigir prendas por transferencia nos convites seria deselegante. os convidados é q têm de tomar iniciativa. eu no meu casamento tive 2 convidados que após me confirmarem q vinham, pediram o meu NIB para poderem transferir a prenda pq disseram que era mais pratico do q no dia ter de levar o dinheiro, mas a iniciativa tem sempre de partir deles e nao dos noivos. tal como há convidados que dao notas e outros preferem dar cheques. quanto ao identificar, se os noivos fizerem questao disso, é so terem o cuidado de colocar o nome, no casamento de um colega de trabalho a tia é que estava responsavel por guardar os envelopes e cada vez que lhe iam dar um diziam "este foi do X", e ela confirmava se o envelope tinha já o nome, e se nao tivesse ela escrevia com um lapis pequeno que tinha. A questão dos envelopes em branco é so porque alguns noivos, que nao fazem questao de saber quem deu o quê, nem se preocupam com isso, mas depois no meio de tudo recebem 1 ou 2 em branco, que é de facto uma cobardia e uma estupidez, mas depois nesse momento pode nao ser facil descobrir quem foi. E quem dá esses envelopes conta com o facto dos noivos nao fazerem esse controlo. Eu pesssoalmente acho q hoje em dia isso ja nao acontece porque como as pessoas estao avisadas para esta situação, controlam os envelopes e portanto já é dificil alguém se safar com isso.

      A questao das prendas é mesmo muito sensivel e pode-se tornar deselengante. A minha mae tem uma amiga de infancia que quando a filha se casou nos convidaram para o casamento. Eu brinquei algumas vezes com a filha quando era miuda mas nao tenho qualquer confiança com ela, mas ela provavelmente "teve" de me convidar por imposição da mae. Ora quando eu me casei la tive de retibuir o convite e ir convida-los, sabendo de antemao que a filha também nao teria qualquer interesse em vir ao meu casamento, mas teria de vir por "obrigação". Mas deu-se o caso que naquela altura a filha estava desempregada, tendo obviamente ela e o marido menos possibilidades financeiras, sendo que por outro lado os pais dela tinham um bom rendimento. Entao começa a mae dela com uma conversa meia estranha por meias palavras, e a minha mae com uma conversa a responder tambem por meias palavras....traduzindo: a mae dela queria vir ao meu casamento mas que a filha nao podia vir porque era complicado dar prenda, e a minha mae achava que a filha tinha de vir à mesma, retibuir o facto de eu ter ido ao casamento dela e quanto à prenda a mae que a desse pela filha pois podiam. Mas claro que ninguem disse nada disto abertamente, foi conversa por codigos e meias palavras e tudo muito composto mas no fundo era aquilo que elas queriam dizer.... eu so queria um buraco para me enterrar. Cenas de aldeia, em que se tem de retribuir, e obrigações e o caneco.... O que me vale é que só eram uns 15 convidados deste genero, o resto do casamento eram pessoas que efectivamente eram minhas amigas e que eu gostava de la ter. Tive um colega meu que fez um acordo com os pais: ele pagava e ia convidar as pessoas que eram amigos dele e que ele gostava efectivamente de ter no casamento. Ou outros, os que eram por obrigação os pais que fossem convidar quem quisessem e que pagassem os pais os lugares dessas pessoas...lol.... Eu nao tive coragem de ir contra a minha mae nestas tradições, ate porque eram poucas pessoas, mas sim, é chato.

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    17. Fui a 3 casamentos em toda a minha vida: a um deles com 4 anos (não sei qual era o "regime" das prendas) e, nos outros 2, enviei o presente para casa dos pais da noiva para aí 3 semanas antes do casamento, conforme o combinado. Há quem ache deselegante a opção da transferência bancária mas eu acho ainda mais deselegante andarem à caça do "convidado caloteiro".

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    18. A última vez que fui a um casamento tinha 14 anos. Não fazia a mais pequena ideia, até agora, de que há quem dê envelopes vazios.

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    19. "ainda mais deselegante andarem à caça do "convidado caloteiro"."

      não é o convidado caloteiro, é o convidado que mentiu. ninguem é obrigado a dar nada, se eu convido é porque quero, se a pessoa nao pode dar nada nao tenho a ver com isso, nem posso criticar. Agora dar um envelope em branco, é mentir, é tentar enganar, é cobardia. E nesse caso é uma pessoa desonesta com quem eu não gostaria de me relacionar mais, por isso, sim, se tivesse acontecido comigo eu gostaria de saber quem é.

      Tal como as pessoas que eu convidei e não foram, por um motivo ou por outro, nada tenho a dizer. Mas se eu tivesse pessoas que disseram que iam e depois não aparecem e eu tivesse de pagar o lugar na mesma (nao me aconteceu mas aconteceu com amigas minhas) e não dizem nada, para mim é falta de respeito e ia ficar chateada com essas pessoas.

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    20. Eu sou demasiada prática: não convido minguem só porque fui convidada para um casamento. Não me faz sentido: essa pessoa pode ter decidido convidar toda a gente com que se cruzou na vida e eu posso decidir ter um casamento mais pequeno, ambas temos o mesmo direito a ter a festa que queremos. No meu casamento convidei as minhas melhores amigas. Uma delas casou mais tarde mas festejou apenas com a família por isso não me convidou e não houve problemas. Conheço quem não só convide apenas porque foi convidado como também não vai a casamentos e baptizados de pessoas que não foram aos seus (ou não convide se não foi convidado). No meu casamento, uns familiares não puderam ir por razões profissionais, compreendemos perfeitamente. Quando casaram vieram pedir-nos para por favor não deixarmos de ir ao casamento deles só por não terem ido ao nosso. Coisa que nem me tinha passado pela cabeça! É claro que ia, não tinha razões para faltar.
      E conheço quem no próprio caaamento tivesse convidados que nunca tinha visto na visa porque os pais/sogros tinham convidado, coisa que eu acharia terrível se me tivesse acontecido. Da mesma forma que não dou prendas de igual ao valor ao que recebi, até porque nem anotei isso. Dá-se o que se quer e o que se pode. :)

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    21. Tete,

      "Eu sou demasiada prática: não convido minguem só porque fui convidada para um casamento. Não me faz sentido: essa pessoa pode ter decidido convidar toda a gente com que se cruzou na vida e eu posso decidir ter um casamento mais pequeno, ambas temos o mesmo direito a ter a festa que queremos."
      estamos a falar de coisas diferentes. nesse caso nao há nada a apontar. mas se eu faço um casamento grande em que convido toda a gente e anos mais tarde o meu primo faz um casamento de 300 pessoas, seria estranho nao me convidar. estou a comparar casamentos do mesmo estilo, com o mesmo numero de convidados.

      "ou não convide se não foi convidado"
      mais uma vez estamos a falar de coisas diferentes. tive um colega de trabalho que tinha 7 (!!) casamentos nesse ano e nao conseguia dar uma boa prenda a todos, portanto só foi aos de familia e no meu caso apesar de eu insistir disse que nao se sentia bem a vir e nao dar uma boa prenda, nao concordo, fartei-me de insistir para ele vir, mas sao questões de cultura e moral proprias que tenho de respeitar; e anos mais tarde ele casou-se, convidou-me e eu fui. E tive quem nao viesse por questoes profissionais, ou outras, em que me explicaram quando não aceitaram o convite e eu obviamente aceitei sem problema. Agora outra coisa foi pessoas que não aceitaram o convite, nao explicaram porquê, ou me disseram coisas do genero "começo nessa altura as ferias de verao e vamos de carro direitos ao Algarve para a nossa casa"..então nao podiam ir so no Domingo, fazia assim tantandiferença numas ferias de 15 dias em casa propria, ir ao meu casamento no sabado? isso para mim significa que o meu casamento era menos importante que um dia de praia, o que me magoou e obviamente se mais tarde me convidassem para o casamento deles nao iria.

      "E conheço quem no próprio caaamento tivesse convidados que nunca tinha visto na visa porque os pais/sogros tinham convidado, coisa que eu acharia terrível se me tivesse acontecido."
      nao convidei ninguem que nao conhecia, mas sim tive algumas pessoas que não me eram proximas. mas a questão é como a comida que ate ja se falou neste blog: eu nao escolhi o menu que mais gostava pessoalmente, mas sim o menu que achei mais adequado e que a maioria dos convidados fosse gostar. Nos convidados não me faz confusão ter algumas pessoas mais proximas da minha mae, se isso a faz muito feliz, ter ali as melhores amigas de infancia a partilhar o casamento da filho. E atenção, acho tambem que faz diferença quem paga. Se sao só os noivos a pagar, concordo que haja quem nao queira ter la alguem que nao conhece bem, a mim nao me chateou foram umas 15 pessoas a mais, fiz a vontade à minha mae. Mas se forem os pais a oferecer o casamento e no convite até vem o nome dos pais a convidar, entao acho que também têm o direito de escolher alguns dos convidados.

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    22. (cont)

      "Da mesma forma que não dou prendas de igual ao valor ao que recebi, até porque nem anotei isso. Dá-se o que se quer e o que se pode. :)"
      depende dos amigos que se tem. tenho uma amiga que na terra dela é ofensivo dar prenda que nao seja dinheiro, é ofensivo ir a um casamento e dar prejuizo, ou seja, as pessoas têm de dar sempre aquilo que os noivos pagaram pelo lugar na quinta e um pouco acima. Ela já teve casamentos em que iam só os pais, ou seja, ela e o irmao ficavam em casa porque os pais nao tinham dinheiro para dar por 100€ por cada um. E sim, deve-se dar mais ou menos o que também nos deram. Na minha terra não é assim, mas na terra dela é. Portanto quando ela veio ao meu casamento deu-me 200€ dela mais o namorado e eu sei que este ano eles casam e tenho de dar mais o meu marido os mesmos 200€ :-) Podia nao dar mas ela ia ficar chateada comigo e eu nao me quero chatear por uma parvoice. Acho que depende muito das zonas, da cultura, por ex, para mim se me convidam para um casamento simples num restaurante em que sei que a pessoa gastou pouco nao vou dar a mesma prenda de alguem que faça uma festa carissima numa quinta, mas outras pessoas acham que isso nao deve ser tido em conta na definição do valor. Aqui também ja se falou nas "posses" de cada um, mas eu ligo mais à relação com a pessoa, ou seja, no casamento de uma amiga proxima vou dar mais do que dei num casamento de um colega de trabalho do namorado na altura em que so la fui acompanha-lo e mal conhecia a pessoa.

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    23. Peço já desculpa pelos erros todos no meu comentário anterior. Isto de responder no telemóvel dá nestas coisas.

      Sim, depende claro das pessoas e da maneira como foram educadas. Eu sou prática, não estou para me chatear com este tipo de coisas e para estar preocupada se alguém se chateia ou não. Eu também tive um casal que não foi ao meu casamento por uma razão idiota, nem se deram ao trabalho de avisar que afinal não iam, e claro que no dia não gostei. Mas passei por cima, continuo a dar-me com eles, convidei-os para o baptizado da minha filha (não foram mas avisaram desta vez, vá lá) e se casassem, eu iria sem hesitar.
      Não consigo pensar de outra forma. :) Não estou para estar com "fizeste-me isso, agora faço-te eu".
      Por exemplo, no meu caso enviei praticamente todos os convites por correio (por viver no estrangeiro e por haver convidados de norte a sul de Portugal), e sei que na lista de convidados havia pessoas que já se recusaram a ir a casamentos por o convite não ser entregue em mão. Mas enviei na mesma porque achei que se "a tradição" deles se sobrepusesse à vontade de ir ao meu casamento, eu teria pena mas não seria culpa minha.
      Essas pessoas é que estariam a preferir estar chateadas. Da mesma forma que convidei pessoas de outra religião quando me diziam que seria de mau tom fazê-lo e que levariam a mal (e ainda bem que convidei porque foram mesmo, sem minhoquices ou problemas).
      Quanto a prendas, como é que se sabe quanto é que os noivos estão a gastar naquele casamento por pessoa? Quando casei, vi preços tão variáveis que mesmo hoje teria dificuldade em avaliar. E se os noivos decidem casar num sítio que cobra muito por cada convidado, provavelmente terão "prejuízo", mas também por outro lado não é suposto casar e querer que os convidados paguem o casamento, acho eu...
      Quanto aos convidados, eu acho um bocadinho de "mau tom" os pais oferecerem-se para pagar o copo-de-água e depois como contra-partida terem direito a convidar pessoas que os filhos não conhecem ou nem querem no casamento (já vi acontecer). No meu caso, a minha mãe também sugeriu umas pessoas: algumas faziam sentido e convidei, outras - muito próximas dela - não faziam sentido dado o ambiente familiar que eu queria no casamento. E ela compreendeu porque afinal de contas o casamento era nosso.
      Eu sei que há muitas maneiras de se ver um casamento, e cada um com as suas regras (eu por exemplo não ofereço nada para a casa porque acho sempre que dá mais jeito aos noivos receber dinheiro...), conheço vários casos de perto, mas isso não invalida o facto de eu me achar prática nestas questões (serei complicada noutras, com certeza :D). :)

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    24. Tete, estou a falar de uma realidade num meio pequeno, em q ha meia duzia de quintas, e ja se sabe quais as q cobram mais ou menos e mesmo dentro da mesma quinta havendo menus diferentes as pessoas sabem. Eu por outro lado baralhei todos pq decidi ir casar a Coimbra ( na capela da universidade) e escolhi uma quinta la perto q ninguem da minha terra conhecia ;-)))

      Aquilo dos pais pagarem o casamento nao é os pais oferecerem-se, é mesmo normal aqui os pais pagarem tal como geralmente pagam a licenciatura na universidade. A excepao é qd nao têm mesmo possibilidades. No meu caso a minha mae pagou-me vestido, veu, sapatos, maquilhagem, cabeleireiro, bouquet e o pequeno almoço em casa dela mas nao podia pagar a quinta e o resto das despesas. Mas dizia eu, sendo a norma os pais pagarem e terem o nome nos convites tb é geralmente aceite q convidem pessoas q os noivos n tenham mt confiança, mas la está é uma mentalidade mais de terras pequenas... imagino q p a malta de Lisboa q esteja a ler isto seja surreal ;-))

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    25. "andae à caça do convidado caloteiro"

      Está a referir-se a nim. Ora eu vou explicar porque o fiz:
      Primeiro todos os meus convidados eram pessoas que eu gostava genuinamente.
      Segundo, tive muitos convidados que o foram por amor e foram ao casamento por insistência minha, sabendo eu de antemão que não poderiam dar nada.

      Pela sua perspectiva eu tive muitos "caloteiros", o que foi incapaz de compreender é que o problema não foi o dinheiro mas a atitude.

      Eu recebi vários envelopes sem dinheiro, "apenas" com cartas ou bilhetes maravilhosos que estão tao bem guardados como o álbum do meu casamento ou o livro de convidados.

      O meu problema com aquele envelope vazio foi a atitude. Foi saber que alguém de quem eu gostava ao ponto de ter convidado era capaz de nos ludibriar daquela forma ( nós nem sequer convidamos toda a nossa família direta).
      E seria muito injusto passar toda a vida a saber que alguém o fizera e a suspeitar de pessoas inocentes.

      Por isso, sim, revi tudo e como todos os outros estavam assinados, foi muito simples chegar lá.

      Difícil mesmo foi lidar com a desilusão que senti. Porque a pessoa que o fez é da minha família direta e eu preferia que me tivesse dado uma estalada em vez de ter de lidar com a desilusão que senti.

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    26. Os meus pais e restantes familiares também me ofereceram bastantes coisas no casamento, não me choca. :)
      Sou de Coimbra e escolhi casar em Alcobaça. Mas mesmo numa terrena pequena como esta vi preços bem diferentes. :)
      Por acaso os casos que conheço em que os sogros e pais pagaram o casamento (ou contribuíram bem para o mesmo), que é o que geralmente vejo, e que forçaram o convite de pessoas para desagrado dos noivos aconteceram em aldeias (talvez porque abusaram nos convites ou convidaram pessoas que os noivos não gostavam, não sei). :D Daí achar que embora uma parte dependa do sítio que falamos (e da cultura dos pais e avós), também depende da personalidade de todos. :)
      No fundo cada pessoa (família) tem as suas próprias regras. :D É como nos funerais, ainda esta semana falava disso com a minha sogra: ela foi educada a ir a todos os funerais, a acompanhar a pessoa até à sua última morada, numa espécie de homenagem e carinho. Eu raramente vou a funerais mas vou dar um abraço a quem perder alguém querido porque fui educada a que são os vivos que precisam de apoio nesta alturas. A minha avó morreu há uns anos e eu não fui ao funeral mas apanhei o avião para ir ter com o meu avô e passar uns dias com ele. :) Para a minha sogra isto não faz qualquer sentido. :D E não se trata de diferenças entre cidade/aldeia. :)

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    27. "Mas mesmo numa terrena pequena como esta vi preços bem diferentes. :) "
      Não sei se me expliquei bem. Eu nao disse que os preços são os mesmos nas varias quintas, disse que as pessoas os conhecem. Sabem que na quinta X é mais cara e nao fazem casamentos por menos de 85€/pessoa, que a quinta Y tem dois menus, o de 70€ e o de 90€, e a quinta Z é baratinha e faz casamentos a 65€. Na minha zona quem casa na quinta Z é logo rotulado de pobre, coitadinho teve de poupar porque já se sabe que é a mais barata. E quem vai à quinta X é mais rico porque eles nem sequer têm opção de menu mais barato.

      " e que forçaram o convite de pessoas para desagrado dos noivos "
      isso eu nunca vi. uma coisa é convidar uma amiga de infancia da mae que eu nao conheço bem e que me é indiferente. outra coisa é convidar alguém que não gosto mesmo. nunca soube num casamento dos pais convidarem alguem que os filhos se davam mal ou nao gostavam mesmo, isso seria desagradavel.

      "E não se trata de diferenças entre cidade/aldeia"
      o que eu me refiro são as convenções sociais. acho que numa aldeia as pessoas ligam mais ao que os outros dizem, as pequenas regras, e tentam seguir isso, ou pelo menos são mais pressionadas a isso. No exemplo do funeral lembro-me da primeira vez que fui e me senti mais à frente porque estavam lugares livres na igreja. A minha mae passou-se porque a primeira fila á para a familia directa, a segunda fila para a familia mais afastada, a terceira fila nao sei quê, enfim imensas regras de onde se senta alguem. Eu, no contexto da minha aldeia, sou uma revoltada :-) Não casei na capela da aldeia e fui casar a Coimbra (um escandalo!), e não comprei terreno na aldeia para construir casa mas fui comprar na cidade sede de concelho (outro escandalo!). E estou casada desde 2014 sem filhos por opção (terceiro escandalo!. Já sei que pessoas da aldeia que falam mal de mim e foram mandar piadinhas directamente à minha avó. Tenho ideia que nas cidades maiores, os vizinhos e a comunidade nao se conhecem tanto, nao julgam tanto a vida uns dos outros, e portanto cada pessoa segue a sua personalidade, faz o que quer e bem lhe apetece e não se sente tão pressionada pelas regras da sociedade. Ou seja, sim depende da personalidade, mas acho que num meio maior é mais facil seguir a sua personalidade sem criticas do que numa aldeia seguir o que se quer e ter de se levar com todas as criticas e acusações. Eu não quero ter filhos, mas acredita que numa cidade deve ser mais facil do que eu que cada vez que vou à aldeia a casa da minha mae, ou para alguma festa sou SEMPRE questionada de quando vamos ter e o que se passa, e que é estranho eu não querer ter, e às vezes acabo por dar uma resposta mais torta para acabar a conversa e ainda levo com fama de maleducada....

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    28. Anónimo6 de março de 2019 às 00:38

      e confrontou essa pessoa? ou continua a falar para ela como se nada tivesse acontecido?

      eu por acaso não tive, todos deram prenda mesmo que mais pequena ou simbolica mas sei que ia ficar furiosa se me fizessem isso. Mas por outro lado tive várias pessoas que não vieram ao casamento sem dar explicação ou por motivos menores, e no caso dos colegas de trabalho fiquei magoada. Obviamente que sendo colegas de trabalho tenho de continuar a falar normalmente com eles, mas custou-me mesmo na altura.
      No seu caso não sei mesmo como reagiria..... Claro que a pessoa pode sempre dizer que foi mentira. Na minha terra há muitos anos houve um caso muito desgradavel em que as prendas foram entregues de manha na casa dos pais da noiva durante o pequeno almoço e estava uma prima encarregue de receber os envelopes e de os guardar. Um dos envelopes apareceu em branco e quem o deu acusou a tal prima de ter roubado o dinheiro. Pelo que soube a noiva acreditou na prima e considerou que foi a outra pessoa que deu mesmo o envelope vazio, mas imagina que era ao contrário? Muito mau....eu pensei logo que nunca na vida me ia oferecer para ter essa responsabilidade, uma pessoa so quer ajudar e ainda acaba acusada de roubar. Há pessoas mesmo sem escrupulos...

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    29. Anónimo das 00:38

      Pura curiosidade de quem não passou por isso: disse alguma coisa à pessoa em questão?

      Não conhecendo o vosso caso e por isso não podendo falar sobre ele, acho que se me tivesse acontecido, eu ficaria na dúvida se a pessoa não se teria simplesmente esquecido. Eu preparo esses envelopes com o meu marido a ver para depois de fechado temos a certeza que não me esqueci mesmo de colocar o dinheiro. Somos demasiado despistamos e era algo que facilmente faríamos. :P

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    30. "Eu preparo esses envelopes com o meu marido a ver para depois de fechado temos a certeza que não me esqueci mesmo de colocar o dinheiro. Somos demasiado despistamos e era algo que facilmente faríamos. "

      precisamente. sendo uma questão tao importante acredito que mesmo as pessoas mais despistadas tenham algum cuidado extra nestas situações. por isso se fosse comigo eu não iria pensar que foi esquecimento. mas tambem estou curiosa pela resposta do anonimo :-)

      Na minha terra tem de se dar um pagamento (nao me lembro do nome exacto) ao padre quando vai às casas fazer a visita pascal. a paroquia distribui uns envelopes com um cartao para se colocar o valor, nome, NIF (para quem quer recibo depois) e é suposto ter-se o envelope com as notas la dentro em cima da mesa para quando o padre passa para levantar. eu e a minha mae temos sempre imenso cuidado para ver se nao esquecemos de preencher o cartao e colocar la a nota porque se nao seria um filme.

      Há 2 anos, em casa de uma prima minha ela tinha a carta na mesa em cima de um coelho, ela tinha muitos convidados que após beijar a cruz se colocaram logo de volta da mesa a comer os bolos e as sobremesas portanto o envelope ficou meio tapado pelas pessoas. O ajudante do padre que estava a recolher os envelopes não o viu, eu reparei nisso mas estava na outra ponta da sala e achei deselegante por-me la a chamar-lhe a atençao e nao disse nada, assumi que ele fosse perguntar à minha prima. Não foi. Isto foi de manha e de tarde já corria o boato na aldeia que a minha prima nao tinha dado dinheiro... fiquei fula, fui com a minha mae que também tinha visto o envelope explicar a situação ao padre e ao tal ajudante para repor o bom nome da minha prima, e eles ainda disseram que era culpa dela, que tinha obrigação de colocar o envelope num sitio visivel. Na casa da minha mae eu tenho sempre o cuidado de ver se o ajudante leva o envelope, e também já tinha acontecido ve-lo um pouco perdido à procura dele e ter de o agarrar e dar-lhe em maos, é deselegante pois é suposto nesse momento estarmos a dar atenção à familia e amigos que estão em nossa casa, mas tem de ser para evitar mal entendidos...

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    31. Mas por quê ficar magoado por um colega de trabalho não ir ao casamento? Eu não gosto de casamentos, acho um dia aborrecido e dispendioso. Com o dinheiro que gastaria num vestido que só usaria duas ou três vezes, mais o dinheiro da prenda, pouparia para uma viagem ou para uma carteira que quero comprar. Não vou a um casamento desde os 14 anos e não pretendo, tanto me dá se ficam ou não melindrados.

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    32. Obrigada a todos pela saudável discussão. Ora bem, eu não sou uma pessoa materialista, é-me absolutamente indiferente se recebo prendas de 50 ou 500 euros. Sei que a família mais próxima dará prendas mais avultadas - as duas pessoas que mais podem, já o fizeram, ajudaram antecipadamente, para que gastemos o valor da prenda a organizar o casamento. No dia do casamento não estou a contar com grandes prendas, até porque seremos meia centena de pessoas, se tanto. Convido colegas e amigos e não espero, mesmo, mas mesmo nada, prendas que paguem o valor que irei pagar por cada convidado. Só quero que participem e se divirtam, que gostem do dia e de me ver feliz.

      No entanto admito que ficaria muito incomodada e chocada se tivesse um envelope branco, exactamente porque estamos a falar de algumas dezenas de convidados, SÓ gente realmente importante para nós. Isso não se faz. Se não se pode dar, não se dá. Escreve-se uma mensagem bonita ou explica-se em privado - ou nem se explica, que ninguém é obrigado a nada, a não ser a marcar presença. :D Agora envelopes brancos? Que falta de educação.

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    33. eu por acaso acho que num casamento, se nao se dá mesmo nada de nada que se deve explicar aos noivos em privado, por uma questao de educação. Para mim seria deselegante ir a um casamento e não dar e não dizer nada. A unica situação em que fiz isso foi a uma convidada do meu marido que no nosso casamento nao lhe deu nada nem lhe disse nada (e ele nao se preocupou com isso e realmente ela é assim meio descontraida, cabeça no ar e nao liga muito a normas sociais). Anos mais tarde ela casou-se e convidou-nos, e eu disse ao meu marido "se quiseres vamos mas eu nao lhe dou nada, era ridiculo ela vir ao nosso casamento e nao dar um centimo e eu ir ao dela e dar prenda", ele la acabou por lhe dar 50€ porque dizia que tinha vergonha de não dar nada mas eu da minha parte não dei mesmo nada.

      O unico caso que compreendo nao dar nada nem dizer nada é quando temos malta a vir do estrangeiro de proposito, em que pagam voo, hotel e percebo perfeitamente que o que iriam dar de prenda ja gastaram bem mais que isso. Apesar de que mesmo assim, alguns convidados do marido nessa situação deram uma prenda simbolica (uma jarra, um conjunto de talheres mais simples, etc)

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    34. "Mas por quê ficar magoado por um colega de trabalho não ir ao casamento? Eu não gosto de casamentos, acho um dia aborrecido e dispendioso."

      suponho entao que nunca se vá casar com festa grande. mas aí tudo bem, se tem a atitude de que nao gosta de casamentos, nao vai ao de ninguem, acha aborrecido e nao pretende fazer festa então está a ser coerente, nao vai não é porque nao goste daquela pessoa em particular, nao vai porque nao gosta em geral de casamentos.

      bem diferente é alguem que se casou com grande festa, vai geralmente a casamentos, ate foi a casamentos de outros colegas de trabalho e no meu diz que nao vou porque quer ir logo de carro para o algarve no sabado...

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    35. O que eu quis acreditar que fora sem querer...

      Mas uma prima minha também recebeu um envelope vazio da mesma pessoa no seu casamento. Era demasiada coincidência.

      Eu apenas desabafei com essa minha prima que é como uma irmã. Os meus pais também souberam, de resto não disse a ninguém.

      Primeiro porque não sabia como abordar sem parecer que estava a pedir algo, depois porque também não queria ouvir uma desculpa mal amanhada. Fez o que fez porque quis.
      Inicialmente ainda pensei muito sobre isso mas depois acabou por passar.

      Eu não consegui manter a mesma relação. Nem tinha reflectido muito sobre isso até me terem feito a pergunta.
      A pessoa era uma confidente, alguém a quem contei e confiei mais coisas que à minha própria mãe. A relação da minha prima com ela era ainda mais próxima. Chegámos a viver meses na casa dessa pessoa, adorava-mo-la.
      Passou quase uma década e realmente neste momento somos praticamente desconhecidas. Falo com a pessoa muito ocasionalmente quando nos encontramos em reuniões familiares. Não vou a casa dela há anos, comprei casa há quase 3 anos e nunca me lembrei sequer de a convidar para cá vir... Nem tinha pensado nisso. Acho que a desilusão me fez realmente afastar dela. Não foi só o envelope, até porque ela prejudicou muito a minha prima noutras coisas e eu acho que aos poucos me afastei cada vez mais dela em consequência de tudo.
      Não foi de propósito mas efectivamente aconteceu.

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  3. é como ir viajar. a viagem mais cara que fiz custou-nos 4.000€ e para muitas pessoas isso é um disparate de dinheiro, porque é uma experiencia que acaba e não fica nada palpavel. Mas por outro lado eu gasto muito pouco em roupa, calçado ou malas e tenhas amigas que gastam imenso pois sao bens duraveis.

    Cada um deve fazer o que lhe da prazer e o faz feliz.

    Esse dia e o facto de depois estares casadas vale a pena esse dinheiro gasto? Vais ficar mais feliz assim? Esse dinheiro compensa essa felicidade?
    No meu caso não posso comparar, gastamos um valor bem razoavel com o casamento mas as prendas dos convidados, particularmente da familia, foram elevadas e pagaram o casamento na totalidade, portanto no final ficamos "na mesma" em termos financeiros. Mas claro que nao fazia ideia quando planeie e paguei tudo, foi uma surpresa agradavel depois.

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    1. O post era em jeito de brincadeira. Vamos casar e baptizar o menino, claro que vai ser um dia bonito e que vale o esforço financeiro.

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  4. Ahahahah tal e qual! Preferia mil vezes fazer uma festa pequena e uma boa parte do dinheiro ir para uma viagem de sonho.. mas o J. não quer.. para ele tinha de ser uma festa grande...
    Olha, que valha a pena, que a festa seja bonita, especial e feliz e acima de tudo, que dure a vida toda todinha <3 :D

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  5. Eu se voltasse atrás não casava. Não fez diferença absolutamente nenhuma. Pegava no dinheiro e tempo perdido nos preparativos e gastava-o a viajar.

    Deve ter sido o dinheiro mais mal gasto da minha vida. E adoro o meu marido, simplesmente não é um papel que muda nada.

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    1. Em termos de herança faz diferença. As pessoas dizem q o casamento nao muda nada e q tar junto é o mesmo mas ainda nao é assim p efeitos legais.

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    2. Eu casei e apenas fomos almoçar com os nossos pais, e depois fui fazer uma mega lua de mel durante 1 mês por meia dúzia de países, isto sim era a nossa prioridade. Percebo perfeitamente quem goste de fazer festas e valoriza muito esse dia, já eu valorizo muito mais gastar todo o dinheiro extra que tenho em viagens. Felizmente casei com uma pessoa que pensa exactamente como eu.

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    3. Depois de estar unido de factos é quase indiferente e depois de terem filhos em comum ainda menos.

      Mas se fosse apenas pela papelada bastava ir ao registo civil. Não precisava da festa para nada. Assinar um contrato não mudou a nossa relação em nada. Daí não perceber muitas vezes o preconceito que existe na nossa sociedade para casais que apenas vivem juntos (ou "amantizados" como são desdenhosamente tratados)

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    4. Pq as pessoas têm dificuldade em compreender uma realidade diferente. Nao tenho filhos e n quero ser mae e ja me chamaram monstro por isso, q n sou normal. Para as pessoas q referiu acima o normal é casar por isso falam mal dos outros q n casam. Eu casei pela igreja e p mim era impensavel nao o fazer e a maior parte dos amigos q conheço casaram. Mas conheço um casal q está em uniao de facto, e n se pretende casar e a mim nao me incomoda nada, é la c eles, quero la saber ou fazer juizos de valor.

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    5. Sei que é por isso mas não gosto.
      Eu também tenho uma prima que não quer ser mãe (e ainda por cima vive amantizada) ... Na aldeia também é um corte e cistcos sobre a vida dela.

      E todos lhe dissem que vai mudar de ideis em relação a ter filho, que se vai arrepender ou o famoso"credo rapariga não digas um disparate desses"
      🙄🙄 Ela tem mais paciência do que eu.
      A primeira que me falou de viver amantizada ouviu logo para cuidar dos de casa dela. Ainda por cima as mais venenosas sao as que têm filhos tudo menos perfeitos..

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    6. O casamento não muda nada na nossa relação, mas eu sempre quis casar e, tendo um filhote, o futuro marido também achou importante.

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    7. Conheço quem viva "em pecado" há quase 10 anos. Tiveram casamento marcado mas engravidaram e resolveram adiar a festa já que a data escolhida era mto próxima da do parto. Curiosamente nunca mais falaram em casamento. Provavelmente as contas começaram a aumentar e viram que há vantagens em ser mãe solteira.
      Duvido que se casem tão cedo...
      O casamento não mudaria nada, mas com a filha ficaram unidos para sempre.
      SM

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    8. Se a morada fiscal do pai for a mesma da mãe, ela não é considerada mãe solteira e não tem qualquer vantagem.
      Se a morada não for a mesma deliberadamente, é só mais um caso de trafulhice.

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    9. "Se a morada fiscal do pai for a mesma da mãe, ela não é considerada mãe solteira e não tem qualquer vantagem."

      isso nao é verdade, as pessoas podem ter a mesma morada e declararem que nao fazem parte do mesmo agregado familiar. imagine por ex em Lisboa onde tenho um amigo que por nao ter possibilidade de arrendar um apartamento sozinho, teve de arrendar quarts. Entao todas as outras pessoas que moram na mesmo apartamento, terão a mesma morada dele mas nao têm nada a ver com a vida dele, iam ser consideradas agregado familiar? a lei define agregado como pessoas que partilham a mesma morada e vivem em economia domestica e familiar, o que faz sentido para excluir casos em que as pessoas apenas arrendam quartos na mesma casa. No caso mencionado eles podem declarar que moram na mesma casa mas não declaram que sao um agregado. Isto para dizer que nao é preciso ter outra morada para fazer trafulhice.

      Mas ja agora, nao é estranho terem desistido do casamento. Era para ser na igreja? É que há mulheres que depois de serem maes deixa de lhes fazer sentido o casar na igreja de vestido branco e veu. sao questoes culturais que estão enraizadas nas pessoas e por muito que pareça estranho é mesmo assim. tenho ideia de há pouco tempo aqui no blog da S* ler alguem a dizer q quando o namorado falou em ter filhos que ela disse logo que tinham de casar primeiro ou entao nao casavam porque p ela era estranho ir à igreja casar tendo ja um filho. No meu caso pessoal, casei pela igreja e ainda nao temos filhos, mas se por algum motivo tivesse engravidado antes nunca iria casar pela igreja e fazer uma festa grande, ia ter vergonha e deixava de me fazer sentido, provavelmente casava depois numa cerimonia simples pelo civil; mas isto depende da cultura e das ideia de cada um.

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    10. "(...) nunca iria casar pela igreja e fazer uma festa grande, ia ter vergonha e deixava de me fazer sentido, provavelmente casava depois numa cerimonia simples pelo civil; mas isto depende da cultura e das ideia de cada um."

      Obviamente que cada um tem as suas ideias, mas faz-me confusão que ainda se associe, em Portugal, casar pela igreja a uma festa grande e pelo civil uma festa simples. E uma festa de arromba no civil, não? ;)

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    11. Fui eu quem disse isso. :) No meu caso não seria por vergonha, apenas não me faria sentido trocar o sentido às coisas. Eu queria casar e ter filhos. Se decidíssemos logo ter filhos, não me fazia sentido casar depois. Mas não é por achar certo ou errado, já fui a casamentos a que juntavam o baptizado (coisa que eu não faria mesmo que por um grande acaso eu aceitasse casar já com um filho nos braços mas consigo perceber que para alguns casais juntar as festas faz sentido e torna aquele dia ainda mais especial), são simplesmente vontades pessoais. :)

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    12. Eu sempre quis casar. O futuro marido já foi casado e não dava qualquer valor à cerimónia... mas queríamos muito baptizar o pequeno e, por isso, fez todo o sentido juntar as duas cerimónias.

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    13. "Obviamente que cada um tem as suas ideias, mas faz-me confusão que ainda se associe, em Portugal, casar pela igreja a uma festa grande e pelo civil uma festa simples. E uma festa de arromba no civil, não? ;) "

      não percebeu o que eu disse. pode-se fazer uma festa pequena pela igreja ou uma festa grande pelo civil. o que eu queria dizer é que tendo um filho não iria casar pela igreja porque seria estranho ir de noiva, entrar numa igreja, apresentar-me a um padre ja sendo mae, não é a ordem esperada das coisas na igreja catolica. e depois não iria fazer uma festa grande porque por alguma vergonha nao me fazia sentido comemorar. mas por razoes legais acho importante estar casada. portanto se estivesse nessa situação acho que ia casar no civil e depois fazer so um almoço com a familia mesmo proxima.

      o Portugues é tramado, mas o que quero dizer não é fazer uma festa pequena no civil por serem coisas relacionadas, mas simfazer duas escolhas independentes: escolher fazer no civil em vez da igreja e escolher fazer pequena em vez de grande.

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    14. "E uma festa de arromba no civil, não"

      alguma vez viu uma festa na igreja pequena? é que geralmente quem quer uma festa grande de arromba, faz na igreja porque uma entrada numa catedral é sempre mais imponente que qualquer quinta. A excepção é casais em que um é divorciado e portanto nao podem casar na igreja e se querem uma festa de arromba à mesma entao fazem no civil. mas por norma duas pessoas divorciadas, ja tiveram o primeiro casamento de arromba na igreja e no segundo ja nao ligam tanto e fazem uma festa mais simples no civil.

      portanto eu diria que de um modo geral tem mais a ver com o facto de 1. catedral/mosteiro dos jeronimos/whatever é mais impactante que uma quinta para quem quer uma festa de arromba; 2. os divorciados que nao podem casar pela igreja sao normalmente quem faz casamentos mais simples comparados com os solteiros que ao fazer o primeiro casamento fazem uma festa de arromba

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    15. Anónimo7 de março de 2019 às 17:13

      Eu não vou a casamentos, portanto não tenho essa noção. Mas faz-me confusão porque, existindo cada vez mais pessoas e casais não religiosos, faria sentido os casamentos civis com festas grandes estarem a aumentar. Casar na igreja deveria ser algo feito por motivos religiosos, não para causar impacto. Sendo agnóstica (apesar de ter sido batizada e ter feito a primeira comunhão), nunca me lembraria de ir casar à igreja. Mas continuaria a querer uma grande festa.

      Anónima das 17:00, ah, certo, percebi :)

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    16. "Casar na igreja deveria ser algo feito por motivos religiosos, não para causar impacto"

      esqueça la isso :-)
      há muitas pessoas que escolhem a igreja X ou Y não pela ligação emocional a essa mas sim como quem escolhe a quinta: tendo em conta o tamanho, as condições, o espaço de entrada etc. A quinta onde casei era um antigo convento que tinha uma capela não consagrada actualmente. Ou seja, tem todo o aspecto de uma capela normal, mas não tem santos, nem a figura de Jesus Cristo na cruz e legalmente para a Igreja Catolica não é considerada uma capela. E a dona comentou que faz la muitos casamentos civis precisamente porque as pessoas querem fingir a cena do noivo no altar, e a noiva a abir-se a porta e a caminhar pela passadeira vermelha entre os bancos em direcção ao altar, enfim...

      é como o batizado que comentaram num outro post malta que nem sequer é casada pela igreja (podendo faze-lo e nao o faz por opção, obviamente exlcluindo quem nao pode como a S*) e vai batizar o filho so porque é tradição.

      na minha terra faz-se a visita pascal, em que no Domingo de Pascoa o padre vai com os ajudantes com a cruz de Cristo, entra em cada casa, faz umas orações e depois todos os presentes nessa casa beijam a cruz supostamente em sinal de respeito e de celebração pela ressureição de Cristo. Acha que as pessoas la estão preocupadas com isso? A questão é saber quem tinha mais convidados em casa, a roupa nova que se compra para estrear nesse dia, a toalha de linho xpto que se poe na mesa, e a quantidade/qualidade de bolos e comida que esta na mesa. Quando eu era miuda nem percebia a dimensao religiosa daquilo, só achava que era um dia espetacular porque ia a casa de todos os familiares e vizinhos e havia imensos doces e comida boa para me empaturrar :-)

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  6. Aqui casei sem vestido de noiva, sem bouquet, sem fotógrafo, sem convites em papel, sem quinta nem restaurante reservado. Casámos de ténis nos pés e jantámos com amigos e família num restaurante em que cada um pagou o seu. Tirámos nós as fotos e convidámos toda a gente informalmente. Gastámos menos no par de alianças do que muita gente gasta apenas em uma. Lembranças foram saquinhos de organza com bombons para toda a gente. Cartões com os nomes para as mesas feitos em casa. Placas de photobooth feitas em casa. Nunca seria capaz de gastar balúrdios num casamento. Dava-me uma coisa má :P

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    1. Fizemos igual :D casámos, almoçámos com os pais e padrinho e, no dia a seguir, fizemos um jantar com família e amigos num restaurante giríssimo em que cada um pagou o seu, eu fiz o bolo, fizemos os cartões com os nomes em casa, tirámos nós as fotografias! Comprei um vestido de 90€ que encomendei online, fui eu que me desloquei à loja para fazer a maquilhagem (o maquilhador ficou espantado) e ao cabeleireiro. Não tive bouquet. Convidámos a maioria das pessoas através de um evento no Facebook. E não mudava NADA, porque adorei o nosso casamento. E mais, apesar de avisarmos que não queríamos prendas, ainda recebemos bastante dinheiro que nos pagou a lua de mel (aí sim, gastámos algum dinheiro, mas era a nossa prioridade).

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    2. Desculpem la mas então espetacular é ter uma festa e os outros que paguem? Entao segundo percebi nem a comida ofereceram aos convidados e eles ainda tiveram de pagar a propria refeição no restaurante e deram prendas. Porreiro sim senhor..... Não percebo esse conceito. Entao um dia se tiverem filhos as festas de aniversario tambem sao assim, eu vez de fazerem bolos e comprarem comida para oferecerem uma festa em casa vao ao restaurante e os meninos que cada um pague o seu...sabem que o conceito de festa é que quem convida/organiza/oferece é que paga? Fazer para os outros pagarem também eu fazia muitas....

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    3. Mete-me confusão convidar pessoas seja para o que for e serem os convidados a pagarem a "Festa", seja ela grande ou pequena. Jamais convido alguém, seja em minha casa ou para um restaurante e não pago a conta. E nem me convidem para festas de anos em que sei antecipadamente que vou pagar a conta. Acho deselegante. Se não podemos fazer algo maior fazemos mais pequeno. Se queremos ter as pessoas ao nosso lado e não podemos pagar por uma festança, fazemos algo mais íntimo. É tudo muito moderno, mas a validação social tem que estar lá.

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    4. Bom, depende da informalidade da coisa. Para mim, convidar alguém implica pagar a esse alguém o almoço ou jantar. :) Mas cada um sabe da sua família e dos seus amigos. O que importa é ser um dia feliz!

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    5. Eu acho que depende da maneira como é feito o convite. Eu quando vou a Portugal marco almoços e jantares com os meus amigos em restaurantes e não sou eu que pago a conta final já que não haveria dinheiro para isso. Mas também seria tolo da minha parte então não combinar nada com eles e esperar que alguém com dinheiro me convidasse a mim e ao resto do grupo. :) Mesmo quando um dos amigos oferece a casa, encomendamos comida para não dar trabalho e à conta é dividida por todos. São situações especiais com um maior número de pessoas. Não me faz muito sentido”se não houver dinheiro, faz-se com menos pessoas” porque os grupos de amigos são assim, as pessoas querem estar todas juntas e não estar só com uma ou com outra.
      Mas claro, no dia-dia, quando convido pessoas a vir comer a minha casa ou a ir a um restaurante não lhes cobro nada.

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    6. Tete, uma coisa é combinar almoços/jantares para se ver as pessoas. Quando vens a Portugal obviamente fazes isso. Eu vou no prox fim de semana a Lisboa e contactei varios amigos e colegas de faculdade que estão lá para estar com eles e visitar e obviamente cada um paga o seu. Outra coisa é eu organizar uma festa para comemorar um batizado, um aniversario, um casamento, etc e esperar que os outros paguem. Ou seja, uma coisa é juntar amigos e alguem teve essa iniciativa mas nao quer dizer que pague, outra coisa é ser uma festa para comemorar algo pessoal meu que é o que está em causa num casamento.

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    7. Tété (também é o meu petit-nom!), eu percebo e acho normal essa situação de quem vem de fora e se reune o maior número de pessoas e todas colaboram. O que não entendo e que já li aqui é as pessoas estarem a contar que a prenda (dinheiro) dada pelo convidado pague o seu "consumo". E se for algo em géneros até parece que ofende. E sim, já vi convites em que constava o NIB para transferência. Cada um sabe com que linhas se cose, mas um envelope é algo de muito impessoal.

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    8. Anónimo das 18h33

      A mim não me fez confusão se for algo dito com antecedência, isto é, se toda a gente souber ao que vai. Há pessoas que não podem mesmo pagar casamentos mas gostariam de festejar com amigos e se estes estiverem dispostos a participar para comemorarem, não me parece mal. :) Afinal como se viu por comentários acima há convidados que sentem ser seu dever pagar a sua parte da festa quando dá a prenda, tendo até atenção ao preço praticado no sítio onde é o casamento. Não será o resultado o mesmo? :)
      Por outro lado, acho de facto pouco simpático convidar uma série de pessoas e no fim avisar que a conta é para dividir.

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    9. Tété m°2! :D
      Sim, também me faz confusão quando oiço casais fazerem contas ao casamento a contar com as prendas dos convidados e a assumirem que estes têm
      de pagar pelo menos o seu gasto na quinta. Eu dou sempre o mesmo valor, não tenho culpa que os noivos escolham sítios onde o preço por pessoa é mais alto que o razoável.
      Quanto à prenda, eu dificilmente dou prenda em objecto. :) A não ser que os noivos façam listas de casamentos, mas aí compro algo escolhido por eles, não por mim. Nos dias de hoje a maioria dos casais já vive junta quando se casam, já têm a sua casa com recheio por isso oferecer coisas para a casa faz-me pouco sentido pois pode-se oferecer algo que não gostem ou nem precisem. E acho que como se gasta algum dinheiro num casamento, as prendas em dinheiro acabam por ser mais úteis. :) Mas é de facto muito mais impessoal que um objecto, isso sem dúvida. Eu tive poucas prendas em objecto (e ainda bem já que vivo no estrangeiro!:P) e gosto muito de as ver cá por casa. :)

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    10. "Não será o resultado o mesmo? :)"

      Não.
      Eu se for a um casamento como convidada posso chegar e dar 100€, como posso dar 60€ ou so mesmo 30€. A decisao é minha. Mas se me convidam e avisam que tenho de pagar o almoço no restaurante que são 50€ entao sou obrigada a pagar os 50€ mesmo que até quisesse dar menos. Já vi noivas em foruns a dizer que "para evitar duvidas" iam colocar no convite o valor a pagar da refeição. Acho deselegante.
      No meu casamento a maior parte das pessoas deu entre 60€ a 100€. Mas tive uma amiga que me ofereceu uns brincos que não devem ter custado mais de 25€, e por mim ok. E se eu tivesse exigido 75€ a cada um? o que faria ela, nao vinha ao casamento? Para quem ia dar 100€ porreiro que ate dava menos, mas para os que deram 60€ e para ela ia ficar mais caro ou nem sequer iam. E depois também há a questao das prendas em genero, tive uma familia de 10 pessoas que deram conjuntos de panelas, pratos, talheres e copos. É a cena deles, em todos os casamentos que vao preferem dar prendas e por mim optimo, foram so eles que deram (ou seja nao tive coisas repetidas), e deram jeito. Imagina o que era eu exigir que "não , não podem dar a prenda em objectos quero o dinheiro em notas"? que tristeza...

      resumindo: uma coisa é esperar receber X ou Y, mas a decisao final está sempre no convidado que dá o que quer, outra coisa é exigir receber X€ em dinheiro.

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  7. Vivi durante sete anos em união de facto com o meu marido, mas depois engravidei e decidimos casar só no civil, estava grávida de sete meses, casámos no civil eu vestida de calças de ganga e t-shirt e o meu marido igual, fomos só os dois e não dissemos a ninguém da família. Saímos do registo civil e fomos almoçar ao Macdonalds, era uma 6ª feira. No Domingo a seguir convidámos alguns familiares mais chegados para almoçar lá em casa e contámos a novidade. Não recebemos prendas de ninguém e nem queríamos e nem precisámos de grande pompa e circunstância só para nos fazermos grandes, porque é isso que acontece em muitos casamentos, gastam mundos e fundos e depois passado pouco tempo estão divorciados como alguns casos que conheço. Para ser feliz não é preciso muito nem apregoar ao mundo inteiro. Para finalizar estamos casados há 20 anos e temos uma filha linda.


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    1. Nao percebi a relacao de uma coisa c a outra. Eu nao casei por achar q ia ser mais feliz c o marido..,. Casei pela igreja pq p mim, p os meus valores e p a minha moral seria impensavel estar junta e nao casar.

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  8. Não consegui ler todos os comentários ainda, posso-me repetir.

    Só queria referir que, para mim, depende MUITO de como encaras e vives o dia.
    Para nós os dois, a cerimónia religiosa é algo importante. Por questões culturais, decerto. E, no fundo, aparentemente não muda nada. Já vivíamos juntos, não entendo sequer o que tem uma coisa a ver om a outra. Mas organizamos o dia inteiramente a pensar nas pessoas mais importantes da nossa vida. Somos estupidamente ligados à família, são mesmo a nossa vida, todos os "nossos". E eu sabia que o dia, para mim, só fazia sentido passado com as minhas pessoas, com toda a atenção do mundo para elas. Bonito, com o protocolo do costume e tal, mas sem as atenções em mim em particular (como dizem que a noiva é sempre o destaque) e sem formalidades.
    Apesar de ser muito dinheiro e apesar da minha convicção inicial sobre estas coisas, foi um dia incrivelmente especial e fiquei de coração cheio. A cerimónia em si foi tão mais emocional do que eu esperava, chorei ao entrar na igreja e ao ver o meu rapaz - nem sequer vês as outras pessoas todas, é impossível. E depois do nosso "momento", é hora de cuidar dos nossos. Sem "agora tens que falar com este e aquele" e "não há tempo para comer", essas coisas que sempre ouvi. Tu come! Tudo! E senta-te com toda a gente, com calma e dedicação. Ri-te muito e vive tudo. Nunca pensei antes dizer isto, mas se for feito com tudo de ti e por ti (e não para impressionar ninguém ou mostrar nas redes sociais ou convidar quem nem quer saber de ti) vale a pena todos os cêntimos! Não é só um dia de festa. É um dia de gratidão.

    E a vida depois não é diferente, mas sabe diferente. Porque, de repente, é o teu marido e não o teu namorado, socialmente. Porque, se significar o mesmo para os dois, é uma confirmação de que estamos aqui a lutar para toda a vida. Porque é um passo em frente.
    O meu pai disse-me, há uns anos, que é importante ter sempre objectivos, na vida. É importante lutar sempre por alguma coisa, que viver é isso. Um trabalho tem etapas e progressão. Um indivíduo quer sair de casa dos pais ou fazer uma viagem, e depois outra e mais aquela. Um casal também tem que ter etapas e progressão. Por isso é que há o ritual de casar-comprar casa-ter filhos. Para uns, são etapas da sua religião. Para outros são experiência de vida. Não interessa a ordem nem se casas ou não, mas é bom construir uma vida juntos. É assim que crescemos. E vai valer tudo a pena, eu sei que sim, querida S*. :)

    Mira

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    1. Então nas casou por si e para si ou para ter validação social?

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    2. Anónimo, não percebi. Não sei que validação é que pode vir duma festa ou dum momento íntimo, mas se houve alguma coisa que tentei dizer, se calhar escrevi mal, foi que é uma escolha muito pessoal e deve ser feito por nós, porque nos diz algo e não porque "se deve fazer" ou "fica bem". E, no meu caso, uma festa (após a cerimónia) só fazia sentido a pensar em como podia fazer um dia feliz para os meus pais, crianças, etc, com comida muito boa e com diversão e com tempo para estar a 100% com toda a gente. É isso que me faz feliz, a mim e ao meu rapaz. E não para fazer uma festa grande só porque sim e cumprir protocolo. Foi um dia especial e íntimo, como para mim fazia sentido. E como já fui a casamentos em que senti que estava em mais uma festa e não a fazer parte duma coisa íntima, tentei expressar que, na dúvida se vale a pena o dinheiro, se for por nós e a tentar dar de nós a quem amamos, vale sempre a pena. Se for para impressionar, com expectativas exteriores a nós, pode resultar em arrependimentos porque nem tudo correu como esperado ou as pessoas não reagiram como esperado, não sei.

      Mira

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  9. E vai ser!
    Mas acho que o melhor é não fazeres contas. Assustas-te!! :D

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  10. Assim por alto, quanto costumam dar de prenda num casamento?
    Obrigada.

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    1. como convidado normal minimo de 65€, maximo de 100€ por pessoa. para mim depende do grau de proximidade com a pessoa, por ex, se vou acompanhar o namorado a um casamento de colega de trabalho dou menos, se for uma grande amiga dou mais. Se for o padrinho/madrinha entre 400€/600€. Isto para casal sem filhos, porque obviamente se for um casal imaginemos com 3 filhos adolescentes, não vai dar 100€ por pessoa, que seria 500€ porque é dificil, então se calhar pode dar 350€, 400€....

      Para algumas pessoas tambem depende do gasto que os noivos tiveram com a quinta, ou seja, na minha zona há quem adeque a prenda aos preços que sabem que se pratica naquela quinta.

      No meu casamento a maior parte das pessoas proximas deu entre 80€ a 100€. algumas pessoas que eu sei que têm menos possibilidades ou mais afastadas deram na casa dos 60,65€. Depois tive alguma familia directa (tios, primos), que chegaram a dar 200€ por pessoa, mas aí penso que foi porque sabiam que como eu nao tinha pai e a minha mae nao tinha possibilidades de pagar o casamento, deram-me mais "para compensar"

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    2. €400/600 por uma prenda? Jesus! Isso é mais que qualquer prenda de Natal/aniversário que tenha oferecido aos meus pais ou namorado. Jamais.

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    3. Quem pode, pode. Quem não pode, dá o que consegue. É irrelevante serem 30 euros, 300 ou 3.000... cada um dá o que pode. E se não pode, escreve umas palavras bonitas, que vale muito.

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    4. 400€/600€ falei em ser padrinho/madrinha. E nao acho extraordinario porque sei que em muitas zonas do país a madrinha é suposto pagar o vestido de noiva que fica bem mais caro. E noutras zonas o padrinho paga as alianças. Mas claro que tambem sei de quem recusou ser madrinha porque de facto nao podia pagar esse valor e nao se sentia bem em ser madrinha e nao poder dar a prenda adequada entao a noiva teve de ir convidar outra madrinha e aquela pessoa foi na mesma ao casamento como convidado normal. E uma prima minha quando casou, o padrinho por azar nesse ano teve 4 (!!) afilhados a casar, e ela ate teve vergonha de o ir convidar mas avisou logo que sabia dos outros 3 mas que gostava muito que ele fosse ao casamento como padrinho mesmo que desse so uma prenda de "convidado normal". Ele foi, nao faço ideia da prenda q deu :-) O meu padrinho tinha 8 afilhados, o que vale é que tinhamos idades muito diferentes e por isso o impacto foi sendo ao longo dos anos. Mas por outro lado, em termos financeiros é mais dispendioso quando se casam mt tarde e todos os anos na Pascoa o padrinho continua a dar prenda....eu casei-me aos 28, mas o meu tio, solteirao sem perspectivas de casar, acho que a madrinha dele depois dos 30 ainda continuava a dar prenda na pascoa, aos 35anos a minha avó foi falar com ela a "exigir" que parasse de lhe dar a prenda em dinheiro, a madrinha insistiu na mesma no ano seguinte e la acordaram que ela continuava a dar-lhe o folar (o bolo) e as amendoas mas não o dinheiro. Por isso mais valia no passado a malta que se casava aos 20 anos, davam logo a prenda de casamento e ficavam livres financeiramente.

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    5. Não tendo ido a muitos casamentos, sigo a regra do “100€ se for sozinho ou 150€ por casal”. Quando casei, os meus padrinhos não me ofereceram prendas de 400/600€ nem eu esperava tal. A madrinha ofereceu-me os brincos que escolhi para casar, acho que custaram 30€. Ainda hoje os uso e penso sempre nela. Por isso foi a prenda perfeita. :)

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    6. como ja se refereu varias vezes é uma questao cultural, de zonas. na minha é normal das prendas de 400/600, em outras como referi é dar o vestido ou alianças e provavelmente em outras serao um convidado normal e nao se faz distinção.

      eu diria que é mais ou menos como as prendas de natal ou de aniversario. geralmente os mais proximos dao uma prenda maior. se a criança faz anos os pais e os avós certamente dao uma prenda mais cara que a do coleguinha de escola cujos pais pagaram uma pequena prenda de ir à festa. Num casamento, na minha zona, a ideia é semelhante: o padrinho/madrinha são as pessoas mais importantes no casamento ao nivel dos pais, por isso ficam na mesa de honra junto aos noivos, por isso é esperado uma prenda maior e que os distinga dos restantes convidados, até porque supostamente sao os padrinhos de batismo, aqueles que os pais escolheram para acompanhar o bebe e seguem a vida do seu afilhado regularmente. Mas obviamente compreendo que noutras zonas isto nao faz qualquer sentido. Alias tive um colega de trabalho que se casou e convidou outras pessoas como padrinhos porque diz que os de batismo foram escolhidos pelos pais sendo os melhores amigos deles mas que a ele pessoalmente nao lhe diziam nada :-) Não concordo mas consigo compreender o racional dele

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  11. Vai com tudo S. penso que nao te vais arrepender, vai ser uma memoria maravilhosa para a vossa vida dos 3 .beijinho grande!
    Deixa que te diga desde ja que acho que és uma grande embaixadora de Viana, eu estive la e lembrei-me logo de ti, passei pela loja da tua mana, cidade linda, comida maravilhosa esta no meu top 5 de cidades portuguesas, amei!!!!

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  12. Fui Madrinha de Casamento 4 vezes. Em todos eles, dei o que pude - que não foi pouco (para mim!), mas longe de ser o valor de um vestido ou do fato do noivo. Em todos eles fui e tenho sido incansável - ajudei a organizar, controlei nervos, fiz companhia, orientei coisas no dia e tenho tido um papel bastante importante no dia-a-dia dos meus afilhados, seja a ouvir desabafos, a dar conselhos (só se me pedem!), seja em questões práticas como tomar conta de cães ou crianças para os pais poderem sair para se distrair. Isso, sim, é ser Madrinha. Não é estourar dinheiro. Para mim é um privilégio, entre os nossos amigos todos (que felizmente são muito bons) ter sido a escolhida para o papel. Faço por honrá-lo sempre que posso! E até agora não me tenho saído mal! Dinheiro não vale nada se não tiveres com quem conversar quando estás triste ou deixar os teus filhos sem remorsos, porque sabes que estão bem entregues, para ir passear.

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    1. mas certamente deu mais nesses casamentos do que quando é "apenas" uma convidada ou não?

      claro que o ideial é o padrinho/madrinha estar la para ajudar e fazer parte da vida do afilhado, mas às vezes as pessoas afastam-se e nao é possivel. o padrinho da minha irma era um grande amigo do meu pai. enquanto os meus pais eram casados viam-se frequentemente e ele fazia parte dos convivios. quando se divorciaram, isso acabou, mas no entanto recebe-nos uma vez por ano na Pascoa quando vamos la visitar com a minha irma, mas claro que o tipo de relação q se tem com 1 pessoa vendo 1 vez por ano nada tem a ver c isso. No meu caso o meu padrinho tb sendo grande amigo do meu pai aconteceu o mesmo. Ja a minha madrinha, que era familiar afastada da minha mae cortou todos os laços connosco porque nao queria ser associada a uma "mulher divorciada" o que para ela era um ser inferior, logo quando me casei convidei para madrinha de casamento uma amiga da faculdade.
      Quem me dera ter tido padrinho/madrinha proxima como refere :-(

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