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Super Nanny


Estive a ver o primeiro episódio da "Super Nanny", na Sic. Ia com as expectactivas muito baixas, admito. Achei que ia ser tudo uma grande fantochada, o que não deixou de ser verdade, mas acabei por gostar minimamente, o que é estranho.

Fiquei com uma certa urticária ao ver o programa. Todos nós sabemos que a teoria é muito bonita, mas que a prática é lixada. Todos nós sabemos, praticamente de cor, como devem ser feitas as coisas com as crianças - mas raramente o fazemos de acordo com as teorias. Temos emoções, gostamos de ver os filhos felizes, não gostamos de os ver chorar e muito menos gostamos de birras.

Serviu para meter na cabeça, mais uma vez, que pelo menos tenho de tentar fazer tudo bem. Tentar. Provavelmente vou falhar, claro. Provavelmente vou errar. Provavelmente vou aturar birras, choros, manhas... Mas ao menos tenho de tentar. Faz-me uma impressão danada ver crianças assim, com um feitio "tirano". De quem é a culpa da tirania, isso já são outros quinhentos. Creio que as famílias de hoje em dia estão cada vez mais impacientes, com menos tempo, menos vontade de educar os filhos. Parece que esperam que o tempo tudo resolva...

Adenda: Claro que o programa é humilhante, degradante, tanto para a criança como para a mãe. Acho mesmo mal que a mãe tenha prestado a filha àquela situação... Não entendo bem como se permitem programas assim, numa altura em que tanto se fala da protecção da criança. Por mais válido que o programa seja (que não sei se é!), nunca poderia ser feito assim, à custa da imagem da criança. Que se baseassem apenas nos testemunhos dos pais e fizessem representações anónimas, se acham tão importante o poder da imagem.

Comentários

  1. E depois de a verem na TV, já pensaste como é que esta miúda virá a ser tratada na escola pelos professores e colegas de turma?
    Uma palmada não seria melhor do que o tal banco do castigo que levou a tanto choro e ao empurrar da mãe pela filha?

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  2. E depois de a verem na TV, já pensaste como é que esta miúda virá a ser tratada na escola pelos professores e colegas de turma?
    Uma palmada não seria melhor do que o tal banco do castigo que levou a tanto choro e ao empurrar da mãe pela filha?

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  3. Mas as birras são normais em algumas idades, o pico é claramente entre os 2 e os 4 anos. E é melhor que seja assim do que serem birrentos quando já não é suposto que sejam!
    Errar faz parte desta árdua tarefa que é ser pai e mãe.

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  4. Quando assisto, penso:"será que é de verdade? Em uma semana um pestinha vira um anjo?" Difícil...

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  5. Infelizmente uma grande realidade de hoje, os filhos baterem nos pais? onde já se viu? Enfim.. modernices se calhar.

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  6. Apesar de não ser mãe sei que por vezes há mães que podem não estar preparadas para o ser. E ser mãe é uma tarefa complicada, por isso é necessário a teoria porque ninguém nasce ensinado. Não sei se toda a teoria e prática apresentada no programa em futuro continuará a ser aplicada. Mas pelo menos houve ajuda, cabe a cada um decidir mudar ou não.

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  7. Uma opinião que me pareceu bastante sensata:
    http://quadripolaridades2.blogspot.pt/2018/01/a-super-nanny-ou-kid-whisperer.html

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    Respostas
    1. Acabei de ler e concordo...

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    2. Gosto mais desta opinião:
      http://amaeequesabeblog.blogspot.pt/2018/01/os-perigos-da-supernanny-da-sic.html

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    3. Opiniões salvo seja, com a grande diferença que a polo norte é psicóloga e tem uma fundamentação mais profissional que a tua opinião de leiga. Não é bem a mesma coisa que uns gostam de amarelo e outro não.

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    4. Acabei de ler e não podia estar mais de acordo. Obrigada pela partilha do link.

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    5. Anónimo das 11h10, não vou dar para esse peditório. A psicologia não é uma ciência exacta e existem diferentes especializações dentro dos psicólogos. Quanto ao resto, eu não disse a que me referia com o "Opiniões". :) Se gosta, vá lá e comente. Este é o meu blogue.

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    6. "Se gosta, vá lá e comente. Este é o meu blogue." O teu nível de resposta também deixa muito a desejar de tão infantil que é.

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    7. S*, eu gosto de si e do seu blog, acredite, mas acho que está a ser um pouco infantil nas suas respostas à partilha do link do texto da Pólo Norte. É óbvio que opinião sobre os mais diversos assuntos todos podemos ter, mas se a S* lança um tema no blog, é porque está disposta a trocar ideias e argumentos. Neste contexto, responder "opiniões :)" não faz sentido.
      Não leve a mal. Eu não vi o programa, por isso não sou contra nem a favor do mesmo, muito menos contra ou a favor da opinião da S* ou da Pólo Norte.

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    8. :) Agradeço a partilha, de verdade, mas não vou comentar. Obrigada.

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    9. A psicologia é uma ciência. Ponto. Há teorias que são levantadas e umas são comprovadas e outras descartadas como em medicina.

      Se não percebes do assunto pesquisa ou então abstem esse tipo de comentários.

      Tens direito à tua opinião (de mãe, cidadã, leiga, etc) mas não porque um psicólogo discorda de ti que significa que é uma espécie de esotérica que inventa o que lhe dá na real gana.

      Os métodos demonstrados pela super nany estão ao nível da lobotomia. Já foi recomendado e actualmente sabe-se que não é uma boa prática. Isto porque a ciência evolui, infelizmente alguns ditos profissionais (como a psicológa do programa) não. Mais ou menos como o médico que me mandou dar chá de funcho ao meu filho apesar de este ser potencialmente neurotoxico... O problema é que não se actualizam.

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    10. Anónimo (16:27), sabe quem foi o pai da psicanálise? Sigmund Freud. Um pervertido viciado em cocaína que criou teorias e estabeleceu verdades psicanalíticas para pessoas sãs com base nos depoimentos que recolheu de pessoas malucas. A psicologia é uma ciência sim, mas até provas em contrário...não passa de uma ciência subjectiva na qual cada orador é escravo das suas paixões.

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    11. Francisco espero que saiba que a psicologia e a psiquiatra são ciências cuja prática é guiada por ciência e provas científicas.

      A psicanálise é outra coisa totalmente diferente que felizmente tb evoluiu.

      O Francisco sabia que os bebés eram operados sem anestesia porque os médicos (pouco sádicos) cismavam que eles não sentiam dor? Apesar das manifestações claras de dor??

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    12. Psicanálise não é o mesmo que psicoterapia. Just saying...

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    13. Meu Deus. Resumir a pessoa de Sigmund Freud que, com as limitações de conhecimento científico próprias da época, foi pai da psicanálise e de conceitos como o inconsciente, a "um pervertido viciado em cocaína que criou teorias e estabeleceu verdades psicanalíticas para pessoas sãs com base nos depoimentos que recolheu de pessoas malucas" é vergonhoso, além de profundamente redutor. Um pervertido altamente respeitado ainda nos dias de hoje, ainda que sejam reconhecidas várias falhas nas suas teorias (naturalmente)... Um viciado em cocaína que viveu até aos 83 anos... E dizer que em psicologia se defende as paixões, assim como se de uma conversa de café sobre clubes futebolísticos se tratasse, pondo em causa a ciência por trás do que se diz... nem sei qualificar.
      Tinha-o mais pensador que isto, Francisco.

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    14. Anónimo (11:41), há duas coisas que eu sei sobre "ciência". A primeira que ela significa "conhecimento" e a segunda é que ela nunca pretende ser uma verdade final ou definitiva, fazendo com que uma verdade absoluta de ontem possa deixar de sê-la amanhã, logo, e até provas em contrário, nada daquilo que foi estabelecido como "verdadeiro" ontem poderá sê-lo de facto. Assim, quando falar em ciência, veja-a sobretudo como uma busca do conhecimento e não como a garantia de alguma coisa. Considero que a Psicologia esteve sempre mais ligada à Filosofia do que outra coisa porque só é considerada uma ciência quando utiliza os métodos de outros ciências...mais cientificas. Como o ser humano não é nenhum robot, e já por isso, é sempre influenciado pela sua subjectividade, vejo-me manifestamente incapaz de compreender como é possível alguém analisar o comportamento e os processos mentais do ser humano (sentimentos, pensamentos, razão..) sem deixar a sua subjectividade participar nas suas conclusões.

      E não sei de que forma a interpretação dos conteúdos inconscientes das palavras (psicanálise) pode ser assim tão diferente de saber interpretar um sentimento (psicologia).

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    15. Anónimo (13:58), se para uma grande parte de psicólogos de todo o mundo essa diferença continua a ser difícil de explicar, quem poderá culpar-me se eventualmente não conseguir compreendê-la?

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    16. Anónimo (16:44), haverá maior prova de "subjectividade" do que começar um comentário dizendo...."Meu Deus"?
      E haverá melhor prova de "paixão" do que tomar a defesa de um sujeito escravo de uma droga que provoca perda de contacto com a realidade e um intenso sentimento de felicidade e agitação, ainda por cima sabendo que existem "falhas reconhecidas nas suas teorias"?

      Agora já deve perceber porque nunca conseguirá ter-me mais "Pensador" do que aquilo que o seu "inconsciente" já decidiu que eu era...e chama-se a isso também subjectividade.

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    17. Por amor da santa. Eu até aceitava a opinião da quadripolaridades não fosse ela o exemplo de quem expõe também a família. E até podem dizer q nunca colocou a cara da menina, não é preciso, já os encontrei variadas vezes, sei o nome, sei onde vivem, sei os nomes dos familiares..

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    18. Francisco, o comentário que fez e que originou o meu, foi objectivo? A mim parece-me tão subjectivo como o meu, ou mais ainda. Acho profundamente injusto descrever e diminuir Freud como o fez. Sabe muito bem (afirma-o noutros comentários) que em ciência as teorias mudam e avançam. Fazer de Freud um idiota, tarado e drogado é quase o equivalente a chamar carniceiro sádico a Egas Moniz. Ambos fizeram o melhor que conseguiram com o conhecimento da época.
      Só uma nota sobre o uso de cocaína por parte de Freud: a cocaína era o antidepressivo da época, por ter precisamente os efeitos que refere; Freud prescrevia-a aos seus pacientes e ele próprio usava-a porque acreditava nos seus poderes terapêuticos, não era para lhe dar "moca"... Com o tempo, apercebeu-se que os efeitos nefastos eram mais que os positivos e decidiu abandoná-la, procurando outras formas de tratar os problemas psicológicos dos seus pacientes, dando desta forma um empurrão ao desenvolvimento da psicanálise. Ainda não se conhecia um medicamento melhor, sabe? Acho que até sabe...

      Pensar, para mim, é um exercício muito sério. Sim, se calhar o meu inconsciente formou uma opinião sobre si com o tempo, por o ler nas caixas de comentários pela blogosfera fora. Era boa. Não concordo sempre com as suas opiniões, mas costumo gostar de ver a maneira como constrói as suas reflexões. O comentário sobre Freud pareceu-me coisa desinformada e muito pouco pensada. Daí a minha última frase no outro comentário.

      Anónimo 16:44

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    19. Anónimo (23:03), caro senhor, saiba que as teorias de Freud e a psicanálise só conseguiram sobreviver porque se tornaram um meio de vida altamente rentável para os psicoterapeutas. Um homem que levou quantos? 8 anos a formar-se se bem me lembro e sem receber nenhuma menção especial? Está ali o crânio...
      Mas ainda que não sinta prazer nenhum em falar desse personagem (e não, não tenho nenhuma neurose, pensamento recalcado ou trauma mal resolvido em relação a ele...) vamos pelo menos analisar o comentário que referiu.

      1º «..Sigmund Freud. Um pervertido..»

      - A inveja do pénis, o complexo de Édipo, o complexo de Electra, a teoria do cocó...preciso de dizer mais?

      2º «..viciado em cocaína..»
      - Disse alguma mentira? você próprio confirmou. Quando é que você disse que ele conseguiu deixá-la mesmo? E sabe explicar porque razão o Freud ficou com o nariz vermelho e húmido muitos anos após ter feito o desmame da cocaína?

      3º «...que criou teorias e estabeleceu verdades psicanalíticas para pessoas sãs com base nos depoimentos que recolheu de pessoas malucas..»
      - Outra mentira minha suponho? então diga-me quem foi que ele analisou durante a sua vida profissional de médico neurologista? com quem é que ele estudou a histeria, por exemplo? com a minha avó talvez?

      O resto do meu comentário não se referiu directamente a Freud mas sim ao papel da Psicologia enquanto ciência subjectiva que não possui validade cientifica sem ser através de outras ciências reconhecidamente cientificas.

      Não sei que opinião tem sobre mim, pese o facto de eu nunca me esforçar seriamente para que as pessoas possam ganhar a melhor opinião, mas quando eu defendo alguma ideia..não receio derrubar qualquer barreira ideológica que possa erguer-se diante de mim. Não é prepotência nem uma questão de atrevimento, é apenas o caminho seguido por alguém com verdadeiro espírito cientifico, porque é dele que nasce a ciência. A verdadeira neste caso...

      Talvez venha a falar de Freud um dia desses no meu blog. Com ideias e argumentos mais completos sobre aquilo que defendo. Mas não posso prometer que você venha a gostar.

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    20. Ai Francisco... Que pena eu não ser psicoterapeuta, esse meio fácil de enriquecer à custa de meia dúzia de balelas...!
      Às vezes o descrédito que as pessoas têm por coisas mais abstratas é um sinal de que nunca tiveram de recorrer a elas. Não lhes reconhecem o valor por isso. Talvez seja o seu caso, neste tema em concreto. Embora esperasse mais... Espero honestamente que sim, sem condescendência, e desejo que assim continue. É bom sinal, no fundo...

      Continuamos a conversa no seu blog, quando decidir falar sobre Freud. Ou sobre psicologia. Este é o espaço da S* e já nos estamos a desviar um pouco do post.

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    21. Anónimo (15:19), confie naquilo que lhe vou dizer. O abstracto é o maior alimentador da subjectividade, porque como é obscuro e impreciso, não é possível definir a sua forma exacta/concreta e cada um ganha liberdade espiritual para criar a sua própria teoria. A única habilidade que o Freud tinha verdadeiramente era a sua capacidade de comunicação e a linguagem que utilizava para explicar as suas teorias, já que, por ser mais perceptível, pareceu fazer imenso sentido e levou o mundo a criar a ideia errada de que estava perante uma ciência fundamentada. Mas o que havia de interessante nele não era novo e o que era novo nele não era interessante. Eu também não sou psicoterapeuta nem nunca tive que recorrer a eles, felizmente, mas na minha vida já consegui fazer mais por algumas pessoas...do que muitos psicoterapeutas tinham conseguido fazer. Não me impressiona a fama nem o "Status quo" de quem fala (falar, falámos todos), impressiona-me sim é a obra realizada e a consistência dos seus resultados.

      Sim, prometo pensar no assunto. Detestei falar sobre Freud no passado - e fui premiado com um 18 sobre 20, por uma formadora freudiana convicta, por um trabalho satírico que falava exclusivamente mal dele - mas para que possa fazer novamente um trabalho sério terei que rever toda a sua obra e isso poderá levar-me algum tempo.

      Gostei deste nosso diálogo. Os meus cumprimentos e até uma próxima oportunidade.

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    22. Um psicoterapeuta não é um psicanalista.

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    23. Anónimo (18:58), nem nenhuma parte da minha mensagem diz que é...embora a psicanálise também seja uma das modalidades de intervenção psicoterápica...

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  8. Não gostei nada daqueles olhares condescendentes que a nanny muito ao estilo professorinha ia lançando à câmara...

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  9. Olá S.
    Costumo acompanhar o blog, mas acho que nunca comentei...
    Eu não vi o programa, só pequenos spots publicitários que passaram. E por esses, achei que não valia a pena.
    Sou psicóloga, faço investigação na área dos apoios à parentalidade e acho o programa um verdadeiro atentado à necessidade de proteção das crianças.
    Acho que disseste tudo no que se refere ao tentar. Não existem mães e pais perfeitos. Existem pais que, na sua tentativa de fazer sempre o melhor, erram, como qualquer pessoa. Por isso, acho que já teres essa consciência é ótimo.
    Não existem receitas mágicas, mas pelo que tenho lido e visto os Programas de apoio à parentalidade (não estou a falar nos que são oferecidos para a preparação para o parto) são uma ferramenta muito mais útil aos pais. Nestes programas eles discutem com outros pais as suas angústias, dificuldades e necessidades. Ficam a conhecer melhor os seus filhos e como lidar com determinadas situação. Aqui não há necessidade de se exporem aos olhos julgadores de um país, nem de exporem a criança a uma situação complicada.
    Outra coisa que me deixa aflita é: daqui a uns anos, esta miúda já adulta, candidata-se a um emprego. O empregador decide pesquisar o nome dela no google e dá de caras com esta situação humilhante. O que pensará o empregador? Isto é apenas um exemplo.
    O que é estranho é que há alguns meses atrás saiu um documento da Comissão Nacional de Proteção de Dados onde estava expresso que as instituições não podiam colocar fotografias das crianças online, mesmo que os pais autorizassem. Em investigação não podemos revelar o nome das instituições onde recolhemos dados para proteger o anonimato de pais e crianças.
    Espero que, hoje na escola, esta criança não seja alvo de chacota por parte dos professores e dos colegas. Caso aconteça, o programa poderá estar a criar outro problema: o bullying.
    Boa semana :)

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  10. Por acaso gostava de ouvir a opinião de pediatras, psicólogos e pedopsiquiatras sobre o programa.
    A senhora supostamente está a fazer o papel de uma ama (sem formação para tal mas adiante), como psicóloga as suas acções deixam muito a desejar (basta ler o código de ética).

    Não gosto particularmente da quaddipolaridades mas dou-lhe total razão.

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  11. Fico contente por perceber que não fui a única a gostar. :) Gostei e achei muito educativo. Não é perfeito mas acho que pode ajudar muita gente.

    Dou a minha opinião mais expansiva aqui se quiseres espreitar: http://www.vinilepurpurina.com/super-nanny-portugal-vi-e-gostei-337824

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  12. Como educadora vivo na pele a necessidade que algumas crianças têem de se lhe pôr limites. Limites esses que os pais raramente põem. Ou porque "não conseguem" ou porque já passam tão pouco tempo com elas que não querem estar a comprar guerras. Já ouvi milhentas desculpas. Não vi o Super Nanny mas ainda quero dar uma vista de olhos. Uma coisa digo já, estas famílias devem procurar ajuda sim. Mas não num programa de televisão. Há quem não acredite mas as crianças comportam-se de maneiras diferentes, tendo em conta os estímulos e o contexto em que estão inseridas. E não é com câmaras à frente que se vai chegar a algum lado.

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  13. Eu cheguei a ver a versão francesa desse programa, porque já há algum tempo que existe em França e houve alguns episódios que me traumatizaram, confesso... mas é como dizes, não deviam expor assim as crianças e a vida familiar. São famílias que precisam de acompanhamento, sim, mas esse acompanhamento devia ser feito em privado, não na televisão nacional

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  14. A Ordem dos Psicólogos Portugueses deu parecer negativo a este tipo de programa: http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ordem-dos-psicologos-deu-parecer-negativo-sobre-pratica-da-psicologia-nos-media?ref=DET_relacionadas_portugal

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  15. Mas passa pela cabeça de alguém que as pessoas agem naturalmente quando estão diante de uma câmara ou na presença de gente estranha?
    Não vi o programa e não sinto qualquer curiosidade em vê-lo porque sei que todas as cenas mostradas nele foram previamente ensaiadas e exaustivamente retocadas em estúdio.

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  16. E que dizer das blogers que expõem permanentemente os filhos?? Não estarão também a violar alguma coisa??
    Este programa já deu em vários países. Acompanhei o francês há alguns anos.
    Só no portugalzinho dos coitadinhos, dos tacanhos e pobrezinhos de mente, onde tudo é uma polémica, onde qualquer coisa é uma grande coisa, é que se vêem estas revoltas pela vida alheia. Sim, porque na nossa vida tudo é perfeito, nós é que sabemos tudo melhor do que os outros. É o país dos opiniosos e maldizentos!!

    Agora falar e revoltarem se com os governos que temos tido, com os milhoes desaparecidos e com tudo aquilo de verdadeiramente grave que acontece, em que nunca ninguém é responsabilizado... isso está quieto!!! Apesar de serem situações que a todos nós, nos dizem diretamente respeito!!

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    Respostas
    1. Anónimo (12:29), veja se escolhe melhor o seu canal de informações. Este programa causou polémica em todos os países onde foi difundido e já por isso ele foi implementado em Portugal. Nenhum reality show tem audiências se não tiver polémica!
      Na versão francesa a "Super Nanny" (Sylvie Jenaly) foi inclusivamente acusada de violência educativa. Que julga você? que por sermos "Portugueses" não sabemos o que se passa no resto do mundo?

      Adoro estes comentários anónimos. No seu comentário acusa os portugueses de serem "maldizentos" e nem repara que está a maldizer os portugueses. Faz lembrar aquela velha máxima salazarista: olha para o que eu te digo e não olhes para o que eu estou a fazer...

      Quem não vos conhecer que vos compre!

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    2. Claro porque tudo o que vem de fora é bom... Só que não.
      E fala de França como se houvesse uma única coisa em que fossem mais evoluídos que Portugal?! Ah ah ah está boa...

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    3. O Sr/a é tolinho?

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  17. Que fique claro!! Sou Portuguesa e moro em Portugal e adoro o meu país e não, não penso que o que vem de fora é melhor, antes pelo contrário. Não percebi bem qual é a relação. Refiro-me à mentalidade, à cultura geral das pessoas, em geral, limitada e vergonhosa. Ao não saber falar português corretamente, quanto mais escrever!! O que detesto é essa mentalidade tacanha que tanto se vê!! O dar importância, ao que na realidade não tem!! Como por exemplo a importância que se dá ao futebol que em Portugal move milhoes, mas moverem-se para causas de real interesse, está quieto!!
    A sério que a CPCJ já está metida?! Vão mas é trabalhar e fazer algo de realmente útil para junto das famílias que verdadeiramente maltratam as suas crianças. Não é depois de serem mortas, violadas, agredidas, negligenciadas que vem tudo dizer que não há responsáveis, apesar das mesmas terem sido sinalizadas e acompanhadas!!

    O seu comentário é menos anónimo do que o meu?? Não me parece!! Posso vir para aqui e autonomear-me a rainha da Prússia e ser por isso menos anónima?? Não me parece!!

    Não ofendi ninguém em particular, nem sequer o meu comentário foi escrito num tom agressivo, mas como fui no sentido contrário da carneirada, vieram ter contra mim! Claro, tinham que vir acender mais uma polemicazinha... falar, por falar, apenas para não ficarem "calados" porque sabem tudo melhor do que toda a gente e até me conhecem muito bem e por isso fui diretamente julgada!

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