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Pensando no parto


Como já disse 1001 vezes, sou toda despachada e relaxada e, apesar dos 5 meses de gravidez, nem sequer me lembro do parto (enquanto momento de dor, ansiedade... felicidade). Na altura irei, muito provavelmente, encher-me de nervos, mas por agora nem sequer penso nesse assunto.

Nem sequer equaciono cesariana, apesar de o mais-que-tudo parecer ser um grande defensor da mesma. Para mim, não faz sentido. Não sendo radical, acredito que o natural é o natural e que, se puder fazer o natural, é o que irei fazer. É o que a mãe natureza 'desenhou' para nós, mas conto com a ajuda da santa epidural. Vai daí, quero amamentar, quero parto 'normal', quero tudo o que já existe desde que o ser humano existe. Se tiver de fazer cesariana, encantada da vida. Se tiver de dar de mamar leite em pó, encantada também. Não stresso com essas coisas, embora tenha um modo 'preferencial' de ver as coisas a acontecer. Cada casal sabe de si e Deus sabe de todos. Não me meto nas opções dos outros, mas também não deixo que se metam nas minhas.

A opção natural também seria, parece-me 'normal', o pai estar presente no parto. Nem sequer falamos muito sobre esse assunto, até que o mais-que-tudo resolveu assumir que acha que não consegue estar presente na sala de partos. Eu entendo-o. Ele é muito nervoso, muito ansioso, entra em modo 'pânico' por tudo e por nada. Embora gostasse de o ter comigo, desconfio que ele só iria contribuir para um colapso do meu sistema nervoso. Vai daí, por agora, a opção parece ser ter a minha mãe comigo. Ela é calma, ela já passou pela experiência.

Por agora, decide a razão. Na altura, será como o nosso coração nos mandar.


Comentários

  1. Como o coração mandar ou como a situação permitir! :)
    Que corra tudo bem, é o que te desejo!

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  2. No início o meu companheiro também dizia que não queria assistir pelos mesmos motivos - quando a hora chegou pensou que estar ´lá fora sem saber o que acontecia era pior...
    E foi um excelente companheiro - ajudou a manter-me calma durante todo o processo. Fiquei muito feliz por o ter ao meu lado :)

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  3. Acho que é normal ter preferências e pensar que gostaríamos que as coisas decorressem de uma dada maneira mas, como em tudo na vida, só na hora é que se vê o que acontece.

    Sigo muitas bloggers e youtubers e sempre ouvi conversas do tipo "quero assim e assado", "não vou querer isto", "nunca vou fazer assim" e depois a vida encarrega-se de pregar surpresas. Melhor é manter tudo em aberto e nunca dizer "desta água não beberei" porque a vida muda, as pessoas mudam e mais vale estar calado do que engolir sapos :) Muitas diziam que queriam tudo natural, sem epidural, na água, em casa, com velas e mimimi e depois chegou a hora e tiveram em hospitais, com epidural, cesarianas...Enfim, só Deus sabe o que acontecerá na hora, por isso acho a tua postura de abertura muito positiva. O que tiver que ser será, com a certeza de que tudo passa! :)

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    1. ahahahah A santa epidural é da minha preferência. :D

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    2. A epidural mal dada, por qualquer motivo, falta de jeito, a pessoa a mexer-se etc, pode ser terrível.
      Dores de coluna para sempre.

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    3. Nem todas as mulheres reúnem as condições para levar epidural. Há determinados exames que devem ser feitos antes do parto para verificar se a mulher está apta a recebê-la.
      Para além da mesma nem sempre funcionar... às vezes só atua em metade do corpo (à esquerda ou à direita), às vezes não atua nada e se não é dada na altura certa também não irá de ser de grande ajuda, pelo que não pode ser administrada nem demasiado cedo, nem demasiado tarde. Normalmente por volta dos 4cm de dilatação. O que acontece é que na maioria das vezes o desenrolar de trabalho de parto é completamente imprevisível.
      Para quem fala tanto e defende tudo o que é "natural", é um pouco estranho desejar tanto a epidural. Aconselho sempre a informarem-se sobre os efeitos secundários.

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    4. Estranho, porquê?
      Apesar de não saber que o meu parto seria natural, não pus em causa a epidural.
      No meu caso, foi administrada à 12 hora, com 3 CMS de dilatação, e só tive o meu filho após 4 horas...Já sem qualquer efeito da mesma.
      Com ou sem dores, o meu sentimento não mudou nunca.

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    5. Minha gente, a rapariga vai ter um filho, está feliz da vida. Há muita coisa que pode correr mal mas estar aqui a dar só más noticias é demais. Sabiam que enquanto escrevem pode-lhes dar uma coisinha e cair para o lado? Chatas. Vão chatear a vossa maezinha.

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    6. Diana, ahahah. Infelizmente tudo pode acontecer. Prefiro não pensar no menos bom!

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  4. O que tiver de ser, será. As minhas opções também eram as suas, mas quis o destino que fosse uma cesariana marcada, senão talvez não estivéssemos cá mãe e/ou filho para contar a história, e ainda bem que existe essa hipótese e médicos com bom senso contra partos de 50 mil horas de sofrimento que acabam em cesarianas de urgência. Por isso o destino ou Deus ou o que for em que a pessoa acredite se encarregará de ditar o que vai acontecer, acho óptima essa atitude de abertura e aceitação perante o futuro, tendo as tuas preferências como temos todos. Quanto ao teu companheiro, a ver vamos se ele na altura não se enche de coragem ;) o meu dizia o mesmo e é impressionável com sangue, mas lá para o fim começou a ter vontade de estar presente e ser dos primeiros a ver, pegar e ouvir o filho, na altura esteve lá comigo todo o tempo, levantou-se para ver a médica tirar o bebé e foi um momento muito bonito estarmos ali os três. Acho boa ideia preparares a tua mãe para a eventualidade de ele mudar de ideias!

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    1. Ah sim, eu nem sequer falei com a minha mãe sobre este assunto. Mais próximo da hora iremos decidir. :)

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  5. E tenho a certeza que até isso vai ser natural, vais ver.

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  6. Ai que tu pareces eu a falar quando estava grávida :) Queria parto normal, queria amamentar, queria acima de tudo e apenas que tudo corresse bem. Sem grandes planos que a vida tem o condão de nos trocar as voltas todas. O parto normal aconteceu e foi mágico, lindo e muito bom (sim, é possível!), já a amamentação foi um processo todo ele complicado e só melhorou quando decidi passar em definitivo para o biberão.
    Já o marido. Bem, a opinião dele de não estar presente não mudou e eu compreendo a 100% - houve um dia que ele quis entrar comigo na sala de tratamentos depois de eu ter sido operada a um joelho e ia desmaiando porque viu sangue e afins, por isso preferi não o ter comigo e não ter de me preocupar com ele. Tive uma equipa fantástica - médico, enfermeiras - rimos, brincámos, pari, apaixonei-me pelo meu filho e fiz piadas! Quando voltámos ao quarto, o pai esperava-nos ansioso e cheio de amor :)
    Boa sorte para ti minha querida!

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    1. :D Claro que sim, desde que o pai esteja presente na gravidez e depois - ao longo da vida -, estar ou não no parto (para mim) é 'cagativo'. :D Obrigada!!!

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    2. Acredita, foi muito mais importante para mim ter um pai que pôde tirar 6 semanas no início da vida do filho (entre licença e férias) e que durante esse tempo foi sempre ele que se levantou de noite para dar comida ao filho e tratar dele enquanto eu dormia e recuperava do parto do que tê-lo a segurar-me a mão durante os quinze minutos que demorei na sala de partos.
      Claro que, se pudesse ter tido a minha mãe comigo eu teria querido muito muito, mas só havia a possibilidade de estar uma pessoa comigo ao longo do dia e o marido esteve, esteve lá durante o dia todo e durante os três dias que estivemos na maternidade. Só não esteve mesmo durante o tempo que eu fui à sala de partos ter a criança e voltar para o quarto :)

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  7. Minha opinião, que vale o que vale já sabemos:
    Deixar a natureza seguir o seu curso. Manter a calma e pensar que desde sempre as mulheres tiveram filhos.
    Foi a minha maneira de passar pela gravidez, parto, amamentação, introdução de alimentos, tirada de fraldas, tirada de chupeta, exames... Até agora, 8 anos passados, tudo correu bem. Não vou dizer que foram tudo rosas, verdade que passei momentos difíceis mas, com tranquilidade, boa disposição e boa atitude tudo fica mais fácil.

    Boa sorte (vai correr tudo bem).

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  8. Há vários estudos que indicam que o parto natural é vantajoso para o desenvolvimento do bebe a longo prazo quando comparado com o parto por cesariana.

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    1. Sim e a curto prazo também. Mas há situações onde é inevitável pois apesar de as mulheres sempre terem tido filhos, facto é que antigamente muitas morriam no parto (ou os filhos) porque a anca não alargava, porque entravam em sofrimento, etc, etc, etc.
      Bem-dita medicina que nos permite ter uma das mais baixas taxas de mortalidade e problemas no pós-parto do mundo (incluindo vários países da Europa).

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  9. O meu tb sempre disse que nao assistia, e por mim tudo bem. Ao longo do tempo foi ele que quis e eu sempre a dizer: não precisas de ir. No fim foi, mas teve atras da minha cabeça, nunca viu nada.

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  10. Conheço muita gente que andava nervosa comco parto. Sendo que eu sou uma caguinchas de primeira, sempre pensei no parto como um meio para chegar a um fim, relativizando a coisa. Agora certo é a epidural, não abdiques dela, tive a experiência com e sem epidural (com a minha filha mais nova, a segunda dose não fez afeito...) e a coisa é do catano. Será como tiver de ser e da melhor forma.

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  11. Não há nada mais violento do que "obrigar" um pai a estar presente no parto...Só porque sim.
    Cá em casa, o pai sempre disse que não assistiria. Sempre o entendi. Não dia, na primeira hora de trabalho de parto-foram 17... absolutamente extraordinárias, apesar do número de horas ( sempre disse que nasci para partir!)-, quis assistir. Na seguinte, após os berros de algumas parturientes, já suava...E eu sorria.
    Foi a minha mãe que assistiu.
    O meu filho nasceu rodeado de 7 mulheres, de parto maravilhoso e normal.😆😆😆

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    1. O meu rapaz até queria estar no parto... mas depois começou a pensar e a 'panicar' com a ideia. Se ele quiser, venha. Se não quiser, tudo bem na mesma, substitui a minha mãe. :)

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    2. A mulher é obrigada a estar presente no parto - e não, nem todas as mulheres encaram esse momento com naturalidade, algumas têm muito medo. Comparado com isso, parece-me até desrespeitoso que o homem se recuse a estar por não gostar de ver sangue.

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    3. Observação feminista

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    4. Sim, feminista, com orgulho :)

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    5. Concordo com a anónima das 21:03: a mulher não tem opção, logo porque há-de ter o homem? As responsabilidades dividem-se, os bons e os maus momentos também. Numa hora que é sempre de medo (digam o que disserem), o pai tem que assumir e estar presente. O meu não teve hipótese, se eu ia ele também tinha que ir... para mim, os partos eram situações de stress e precisava do apoio do pai.

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    6. Anónimo das 10h55, pois mas eu não vejo as coisas assim, pois sabendo eu que o meu homem estava absolutamente stressado, mais stressada eu ficaria. :) Tendo em conta que ele dispensa ver, eu agradeço!

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  12. Ah...Esqueci-me de dizer que, ao contrário da S*, eu stressava sempre que pensava ser possível não amamentar.
    Felizmente, no meu caso, não aconteceu. Amamentei 8 meses.

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    1. Não posso pensar nisso nem colocar essa pressão nos meus ombros, especialmente sendo algo que eu não tenho culpa, pois não seria opção. :) Fico contente por si!!

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    2. Tem muita sorte em conseguir levar tudo com tanta leveza.
      Infelizmente eu não sou assim, o que me traz muitos dissabores.
      Como me conheço bem e sou muito crítica comigo mesma, vou procurando melhorar essa parte de mim, mas não é nada fácil.
      Continue assim. 😆😆😆

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  13. Eu gostava que o meu parto fosse natural. O primeiro plano. E faria um segundo terceiro quarto quinto plano. As coisas não correm como nós queremos. Felizmente conheço uma obstetra que é super a favor do parto natural e de sermos sempre avisadas dos procedimentos que poderão ocorrer e que estão fora daquilo que nos desejamos mas que sabemos que pode acontecer. Até posso querer epidural quando vir que afinal não aguento. Também quero uma doula. Mas até lá não me doa a cabeça. Até posso nc vir a ser mãe... Mas passo a vida a ler sobre partos e procedimentos para quando as coisas não correm como queremos e saber que existem hospitais que respeitam a vontade da mulher (sem por a vida dela e a do bebé em risco) deixa-me mto descansada. Quero parir de cócoras com a ajuda da gravidade. Estar em água morna durante o trabalho de parto para aliviar as dores e para 'acelerar' a dilatação (ajuda). Há muitas coisas que se podem fazer. Ficar deitada numa cama durante o trabalho de parto deixa-me aterrorizada! Ahahah mas ando a pensar mto nisto quando nem sequer tenho uma data prevista para ser mãe. Nem pai há! Enfim... :)

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    1. ahah Entendo perfeitamente. Eu também pretendo ficar de cócoras, se me for permitido... porque quando sinto pontadas na barriga, alivia-me... então acho que pode ajudar. Sei lá eu! Seja o que Deus quiser. :)

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  14. Ainda estou muito longe de querer ser mãe, mas percebo tudo o que dizes. Se puder ser natural, óptimo; se não puder, benditos avanços na medicina :)
    Quanto à presença do futuro pai na tão esperada hora, também percebo. Já há dois seres humanos para socorrer, não é necessário mais um :D

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  15. Um dia se passar pela experiência de ser mãe gostaria de ter o Pai do bebé presente no momento do parto. Mas mais importante que estar presente no parto é acompanhar a mãe na gravidez e o filho ao longo da vida. Ter a mãe presente também acho uma excelente ideia, caso a minha mãe não conseguisse escolhia a minha irmã, a ela nem lhe dava a opção de não conseguir ahah Daniela Torres

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  16. eu se algum dia engravidar até acho que queria os dois, um de cada lado, a minha mãe e o pai da criança ahah

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  17. Fazes bem, nada de pressões para isto ou para aquilo. O meu foi provocado, normal mas puxado a forceps que o danado deixou um braço para trás, com direito a epidural. Já a amamentação não correu muito bem, era o que preferia mas como não deu... paciência!

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  18. Meu filho demorou a nascer porque perdi muito tempo chorando e fazendo escândalo!

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  19. Eu também não andei preocupada com o parto em si, sinceramente, acho que nem vale a pena andar. É algo que tem de acontecer, e mais vale acreditar que vai correr tudo bem. E sempre que alguém vinha com aquelas conversas de terror, em que tudo correu mal no parto da amiga da prima da sobrinha, eu desligava.
    No dia em que percebi que ia nascer, andei o dia todo para traz e para a frente, porque ajuda na evolução do parto. É claro que não tinha "dores", tinha só aquele desconforto igual ao típico de quem vai menstruar, então deu perfeitamente para aguentar o dia todo na boa. Fui para o hospital só à noite, e duas horas depois o meu miúdo nasceu, parto normal e sem epidural. Foi fácil fácil. Espero que tenhas a mesma sorte.

    AnaC

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  20. Correr tudo como imaginamos na nossa cabeça é uma sorte e realmente uma benção. Eu tive a sorte de correr tudo bem e ter sido abençoada. Foi um parto normal, com epidural (administrada por um enfermeiro fantástico que fez desse momento algo super natural e sem receios), com o pai a assistir (e que bem que ele esteve, sempre firme e a ajudar no que podia) e com uma equipa de enfermeiros/médico (que apesar de não conhecer nenhum) eram maravilhosos. Resumindo foi tudo muito bom. Mas eu quando estava grávida também não pensava muito no parto e achava que no momento ia ficar muito nervosa e stressada mas afinal não, eu estava estranhamente calma e só pensava que tinha chegado o momento de trazer o meu menino para junto de nós. E foi maravilhoso. Sei que há mães com partos dificeis e que pode haver contratempos, mas algo que ajuda muito é ter pensamento positivo e deixar os medos do lado de fora. O nosso corpo é inteligente e na grande maioria dos casos sabe o que fazer e faz bem :) força e mantém-te assim calma que vai correr bem ;)

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  21. Também acho que ser o mais prática possível deve ajudar. Ter preferência sim, mas sem criar grande pressão de como tem de ser.
    Isto sou eu a falar, que não tenho qualquer experiência no assunto, mas pelo menos é assim que me quero imaginar quando chegar a minha vez! Prática, sem grandes stresses, e se não der de uma forma dá de outra, por isso tudo vai correr bem ;)

    https://jusajublog.blogspot.pt/

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  22. Não adianta entrar em stress com isso. Ninguém é igual a ninguém. Eu tinha um pavor da hora do parto. Só de pensar em parto normal ficava aterrorizada, só de pensar nas dores, de como um bebé daquela tamanho ia sair dali isso fazia-me desesperar, até que um dia numa sessão se preparação para o parto foi me explicado passo a passo a saída do bebé do útero pelo canal vaginal e fiquei um pouco menos assustada. Pois ter tido uma amiga que 2 meses antes tinha estado 12horas em trabalho de parto a ver se o bebé nascia de parto normal para só ao fim desse tempo concluírem que não era possível e fizeram a cesariana, essa ideia a mim não me agradava. Também me foi dito que as 12h de trabalho de parto eram normais porque em média dilatamos 1cm por hora, mas também não era necessário ir para a maternidade assim que sentisse mos a primeira contraçao. Quando começaram as contraçoes fui fazendo tudo o que me tinha sido explicado nas sessões de praparaçao para o parto. Comecei com contrações as 3h da manha, liguei para a maternidade e expliquei o que se passava e o que tinha feito até então (ainda faltava uma semana para a data prevista) disseram me para ir para a maternidade quando as contrações estivessem à 2 horas com intervalo de 5 em 5 minutos, cheguei a maternidade por volta das 7h30 com 7cm de dilatação (mesmo no limite para a epidural-pensei que ia morrer com tanta dor- abençoada epidural) ela nasceu perto da 10h da manha. O namorado não queria mas acabou por assistir ao nascimento e para ele foi fantástico. Ajudou no parto ficou todo intusiasmado por ver e ajudar. Chorou quando ela nasceu. Mas gostou tanto da experiência que diz que numa próxima vez sem dúvida que quer assistir. E cada vez que alguém conhecido tem bebés ele quer saber todos os pormenores e conta a nossa história, o que me irrita mesmo porque ninguém precisa se saber estas coisas íntimas.

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  23. Sempre tentei não pensar nisso durante a gravidez. Mas o parto natural sempre me assustou. O bebé poder rasgar por não quererem cortar, ou o facto de terem que cortar, as dores da recuperação e do próprio parto... não, não era mesmo o que queria. Por acaso, acabou por ser cesariana, porque não fiz dilatação suficiente. E abençoada cesariana. Sempre tinha ouvido dizer que a recuperação era dolorosa. Não me custou nada. E fiquei felicíssima por não ter sentido nada. Principalmente porque, devido à minha escoliose, não conseguiam dar-me epidural. Inclusivé, por causa disso, tiveram que me dar anestesia geral. Quando acordei, já tinha passado tudo e já tinha o meu pequeno ali a gritar a plenos pulmões :)

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  24. Adoro a tua maneira de "relativizar"...!
    Não estou grávida, gostav que um dia o meu homem estivesse ao meu lado (já falamos disso várias vezes e parece que quer, mas na altura podemos pensar diferente)...
    Se o teu homem prefere não assistir, por mais que te custe, porque acho que a pessoa com quem partilhamos a vida será a pessoa que mais queremos ter ao nosso lado, já li em diversos artigos que não "devemos obrigar". O parto, por ser um momento doloroso, pode "traumatizar" o homem, e até causar problemas futuros a vários níveis...!
    Pelo sim , pelo não, deixa que seja ele a escolher...se vires ir são só mariquisses, acho bem que "exijas" a sua presrnça...!
    Beijinho
    Marta
    @sagademigracao

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  25. Eu deixei as opções em aberto até à hora do parto. Foi natural mas acabei por ter a epidural e foi uma bênção dos céus!! O meu marido e a minha mãe assistiram ao parto :)

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  26. Depois de 9 meses, enjoos, dores costas, rins e insónias, tu só queres é que a criança saia, nem que seja pelos olhos!!!!! :p

    Quanto ao acompanhante: não metas homens em assunto de mulheres. (minha opinião)

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  27. Acho que se deve insistir com os pais... Todos os que conheço que não queriam ir e foram pressionados, adoraram a experiência e foram de livre e espontânea vontade assistir aos segundos e terceiros partos.

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    1. Mas eu não concordo. Acho que os pais têm de se sentir confortáveis, pois se não estiverem bem, apenas vão prejudicar a mamã. :)

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