Infelizmente na minha cidade não temos cinema e não creio que vá ver o filme tão cedo. Mas vi uns excertos num blogue de uma emigrante portuguesa. Nesse blogue, a Ana - a emigrante - dizia-se embaraçada com a descrição que faziam dos portugueses.
Lamento, mas eu senti o mesmo. Vi alguns excertos e fiquei algo envergonhada. Tudo bem que muita gente (até eu!) acha que alguns emigrantes portugueses, quando regressam à terra natal, são espalhafatosos... Não vamos negar isso. Mas é daquelas coisas: com o que é nosso, só nós podemos gozar. Os outros não podem. E eu acho este filme meio gozão (mais uma vez, só vi excertos).
Pode ser que veja o filme e que mude de opinião. A ver vamos!
Trailer aqui. O filme estreia hoje nos cinemas.
Pois eu estou muito curiosa para ver o filme. Espero não ficar com essa ideia...
ResponderEliminarAcho sinceramente que devias ter evitado esse comentário antes de veres o filme e teres mais informação sobre ele.
ResponderEliminarAlém de que, mesmo que seja "meio gozão", quem o fez pode mesmo gozar, porque é feito por filhos de emigrantes portugueses.
Espero que vás ver o filme e criar uma ideia mais justa do filme
(:
M, filho de emigrantes portugueses ou não, o trailer não me agradou. Mas sou a primeira a dizer que o filme pode ser bom. ;)
EliminarAinda não vi o filme mas acho que pela crítica que teve lá fora deve valer a pena :)
ResponderEliminarIndependentemente de concordar ou não com a visão espalhafatosa dos emigrantes ;)
Já li qualquer coisa sobre o filme, mas ainda não vi o trailer...um filme de comédia, acho bem, mas se realmente é a puxar para a chacota, não me parece nada digno e respeitoso em relação aos emigrantes.
ResponderEliminarTenho de ver o filme primeiro.
ResponderEliminar(lembro-me ainda da vergonha que senti, no filme "O amor acontece" ao ver aquela parte dos emigrantes tugas! Quem acertasse na tromba do realizador com uma sertã é que tinha feito bem!)
ahahah Somos duas! Ainda hoje fico envergonhada e já vi o filme algumas vezes.
EliminarPor acaso tenho alguma curiosidade relativamente ao filme, e até tenho ouvido boas críticas. Mas, lá está, só vendo.
ResponderEliminarMas, só uma nota,
"Mas é daquelas coisas: com o que é nosso, só nós podemos gozar." - o filme foi escrito e realizado por um filho de emigrantes portugueses, por isso incluí-se na permissão :p
Também deixou de haver cinema na minha cidade!! É uma pena. Eu sei que com a internet e os canais por cabo, a crise e tudo mais as pessoas deixaram de ir tanto ao cinema, mas caramba! Ter de fazer não sei quantos kms para ir ao cinema (quando se vive numa capital de distrito, como eu) é ridículo!
ResponderEliminarDevemos ser da mesma cidade. ;)
EliminarEu achei um piadão às cenas que vi... xD por acaso estou com muita curiosidade de ver
ResponderEliminarOuvi falar, na TV, mas desconheço essa polémica.
ResponderEliminarMas os emigrantes, quando regressam, são uns cromos.
Tenho um irmão que esteve no Iraque e na Suíça. Quando regressou, por altura da inauguração do C. Comercial Amoreiras, largava postas de pescada que "lá na Suíça é que era, que tudo era maior e melhor, até os Centros Comerciais". Até um de nós lhe explicar que o Amoreiras era o maior shopping da Europa, nos anos 80. Ahahah
Pronto, mas tu hoje estás pelos "Avecs" e não te vou contrariar. Loooooooooool
Eu por acaso ainda não vi excertos do filme, por isso não posso ter opinião formada...mas tenho uma certa curiosidade em relação ao filme. Talcez pretenda ser uma sátira, não sei.
ResponderEliminartenho a sensação que ainda vamos ser mais gozados lá fora, do que aquilo que já somos :/
ResponderEliminarO realizador é filho de emigrantes. Suponho que também sinta que pode gozar...
ResponderEliminarInfelizmente, com exceção dos americanos, que se promovem superbem, vejo que os demais povos sempre são retratados de forma meio exagerada nos filmes. Talvez fosse a algo a se repensar, pois realmente não há muita coerência entre o que é mostrado nas telonas e o que é a realidade de cada povo. Por que será que isso acontece, né?
ResponderEliminarUm beijo,
Mariana.
"com o que é nosso, só nós podemos gozar"
ResponderEliminarcreio que um filho de emigrantes portugueses em França, com mãe porteira e pai pedreiro (tal como as personagens de Rita Blanco e Joaquim de Almeida), pode gozar. resta saber se o fez bem, mas o direito tem todo.
Ai direito tem... e eu tenho o direito de achar piada, ou não. Mas nada contra a ideia do filme, até acho uma bonita homenagem - lá está, se não entrar no gozo.
EliminarEu acho que não devemos ficar chateados. De facto, eu tenho família emigrada em França e a verdade é que quando vêm cá são sempre os melhores, na França é que é, e lá é que se faz vida... Devemos ter a capacidade de aceitar a realidade por muito que nos custe... Beijinhos
ResponderEliminarhttp://ourchoices4u.blogspot.pt/
Mas o filme foi feito por um português!
ResponderEliminarEu vi vários excertos e até gostei. Achei que apesar dos sentimentos pesados (a saudade, sobretudo a saudade) retratados, o filme até tem piada. Mas não é filme que vá ver ao cinema.
ResponderEliminarHummm, de que outros estás a falar? O realizador é filho de emigrantes em França portanto parece-me estra no seu pleno direito:) Sendo eu própria filha de emigrantes tenho imensa curiosidade em ver o filme. Tenho tias em França que já viram e adoraram!Se houver alguma caricaturização, não há de ser grave. Acredita que os emigrantes conseguem ter sentido de humor;)Mas, como tu, tb ainda não vi. A ver vamos, não é:)?
ResponderEliminarSe só nós é que podemos gozar connosco, então tudo bem. O realizador é luso-descendente e parte dos atores são portugueses. Ou quando diz nós, somos só nós, os portugueses não emigrantes?
ResponderEliminarDulce/Porto
O filme foi lançado primeiramente em França, pelo que não me parece ter sido feito para os portugueses.
EliminarO facto de o filme ter sido lançado primeiramente em França talvez se deva ao facto de ter sido produzido e financiado em França e
EliminarDe qualquer forma, se fosse indicativo de ter um determinado público-alvo em mente, talvez então tivesse sido feito para os portugueses em França mais do que para os franceses. Como perguntava a Dulce, quando diz nós, somos só nós, os portugueses não emigrantes, ou nós os portugueses em geral? É que se se fizer uma distinção entre portugueses não emigrados e portugueses emigrados, então só os portugueses emigrados - como o realizador - poderiam gozar com o que é deles...
Margarida
Nós portugueses, claro.
EliminarCompreendo o que dizes, mas não concordo. A verdade é que nenhum filme tem como objectivo último representar grupos vastos, mas sim realidades. E a realidade que é representada neste filme é UMA das realidades dos emigrantes portugueses. O próprio realizador é filho de emigrantes portugueses, portanto duvido muito que quisesse gozar com a sua realidade.
ResponderEliminarAcho que vou gostar de ver :)
ResponderEliminarEu gostava de ver!
ResponderEliminare é nosso!
ResponderEliminarO miudo que realizou é filho de emigrantes portugueses. É avisão da geração deele
Já diz o provérbio: dos meus ouvirás, mas não falarás. ;-)
ResponderEliminarpor aqui também estamos em cinema...Também gostava de ver o filme.
ResponderEliminarabraços
Lili
Bem, ao menos são os portugueses a gozar com os portugueses, já que parte do elenco é português!
ResponderEliminarEu vi ontem uns excertos no Jornal da Noite, com algumas declarações da Rita Blanco e outros actores, e devo dizer que fiquei cheia de vontade de ver o filme, pareceu-me muito engraçado - e, como a Rita disse, num instante passamos dos risos às lágrimas =) De qualquer das formas, não fiquei com essa ideia de ser gozão, talvez por ter ouvido e lido sobre o filme, desde há algumas semanas.
ResponderEliminarEu achei um piadão enorme ao trailler e se for ver o filme, tenho a certeza de que vou dar umas boas gargalhadas.
ResponderEliminarO filme é uma comédia, logo é gozão mas não no mau sentido.
E neste caso, estamos a gozar com nós mesmos: parte do elenco é Português, o realizador é luso-descendente. E é saudável sabermos rir da nossa própria "desgraça".
De facto, os emigrantes com aquele jeito especial, aquela forma de estar espalhafatosa dá para muita piada. Espero que o filme seja mais rir com os emigrantes do que dos emigrantes. Como alguém disse acima, espero mesmo que não seja uma caricatura como no " Amor Acontece" porque aí ficamos muito mal na fotografia!!!!
ResponderEliminarOlá gente. :)
ResponderEliminarVamos por pontos:
1. Eu não disse que o filme era mau. Não o vi, pode até ser excelente, mas o trailer não me deixou com grande vontade de ver, temo que seja gozão.
2. Que o realizador tem origens portuguesas toda a gente sabe, é só saber ler o nome.
3. Pelo trailer, vejo situações que me deixam a torcer o nariz: primeiro, nem todos os emigrantes na França são pedreiros e porteiras (nada contra essas profissões, mas vocês perceberam a ideia); no trailer, vê-se a mãe de uma francesa indignada com a ideia da filha casar com "um tuga"; no filme, vê-se a Rita Blanco a dizer "ai será que vou ter a minha casinha em Portugal?", uma cena que não me agradou. Depois temos os espalhafato, o Jean Pierre... O filme até pode ser excelente, mas o trailer não me convenceu.
Portanto, falamos novamente depois de ver. Pode ser que ache piada!
Se me permites, não conheces bem a realidade dos emigrantes... porque pelo trailer está muito bem representada
EliminarA realidade tende a mudar mas, ainda assim, a generalidade dos imigrantes tem baixa escolaridade e, consequentemente, profissões não qualificadas e emigram para poder aceder a um nível de vida que dificilmente alcançariam em Portugal e ter a sua casinha. Muitas pessoas, ainda que, à partida, não sejam racistas, preconceituosos e/ou xenófobos, quando vêm um filho a envolver-se com um estrangeiro torcem o nariz. Ou porque não conhecem bem o meio/cultura em que cresceu ou porque tem pré-conceitos estabelecidos - e, tratando-se dos filhos, ficam de pé atrás - e mais um sem número de razões. No caso do portugueses, a generalidade dos que imigram para, por exemplo, a França, quando regressa, são uns bimbos. Retratar, numa comédia, um médico emigrado, não ido em desespero de por comida no prato, solteiro, digamos que não representaria a generalidade dos emigrantes.
Eliminar"Mel" Parabéns pela sua análise!! Disse tudo!
EliminarYou missed the point, right?
EliminarLSR, tem noção da quantidade de emigrantes que existem na minha cidade? Tem noção de que praticamente toda a gente da minha cidade tem familiares emigrantes? Conheço bem a realidade mas acho que esta perspectiva do filme é redutora.
EliminarGostava de ver, mas por cá não se encontra nenhum filme português para se ver. Nem na web para se baixar. Infelizmente. Os que vi, eu os vi aí ou os trouxe comigo.
ResponderEliminarO realizador é filho de emigrantes e penso que o filme está muito bem conseguido. Vê, vais ver que é muito giro :)
ResponderEliminarAdorei o trailer e ri-me a valer! Quero muito ir ver!Sensibilidades distintas, não é assim com tudo? :)
ResponderEliminarAcabei de chegar do cinema!
ResponderEliminarTendo família emigrante e já acostumada a muitos clichés típicos dos emigrantes, só te posso dizer que adorei o filme!
Está muito bem conseguido...
Aconselho...
é uma comédia, por isso não há nada como entrar no espírito e soltar umas gargalhadas
ResponderEliminarO teu conhecimento da história da sociedade pt é bastante limitado, assim como o teu sentido de humor.
ResponderEliminarHá uns anos valentes atrás os portugueses que saíam do país não eram como os que saem hoje. Não tinham cursos, não sabiam línguas. A Rita Blanco faz uma personagem com idade para ser tua mãe, não representa a malta de hoje. Obviamente que tinham empregos desse género, como empregadas de limpeza e trolhas. Era quase impossível conseguir algo melhor que isso.
O filme também goza com os franceses e isso é visível no trailer.
Enfim...pobreza de espírito.
Hum? Está bem.
EliminarNem eu esperava mais que era resposta.
EliminarCom tanto filme "Português", com maminhas copa A, três asneiras a cada final de cena, fotografia escura e soturna, pseudo-intelectualismos ou puxando sempre para a cueca/criminalidade/empresários da noite, isto é verdadeiramente uma lufada de ar fresco.
ResponderEliminarAcho muito bem satirizado e, se os próprios emigrantes, não o consideraram, em geral, ofensivo, porque haveríamos nós de o achar?
Há que encarar com humor e sinceramente está de acordo com todos os clichés que associo aos emigrantes, tendo também alguma família nessas condições que é assim tal e qual.
Dito assim, tens toda a razão. ahahah
EliminarEu já vi o filme na Suiça há algumas semanas e acho que está adorável, muito bem conseguido e não me envergonha nada apesar de alguns exageros (fazem parte do humorismo). Tens mesmo de o ver integralmente :)
ResponderEliminarUm grande beijinhoo*
S*, já agora, achas que podias dizer qual o blog da rapariga? Porque gosto muito de ler sobre a vida de portugueses no estrangeiro, numa altura em que a possibilidade de emigrar está em cima da mesa. Obrigada.
ResponderEliminarDécorer la vie - acho que é assim!
EliminarÉ uma comédia e não um drama, não representa o imigrante português em si mas os estereótipos que lhe estão associados. Não porque sentir vergonha.
ResponderEliminarSilvia
Sílvia, quero ver o filme e logo direi se gosto. :)
Eliminartb já tinha pensado nisso a ver o trailer mas deixei as dúvidas para o filme! vamos lá ver*
ResponderEliminar
ResponderEliminarA maior mania dos pobres de espírito é levarem-se muito a sério! Não achei o filme nada gozão e sou emigrante, filha e neta de emigrantes, o filme explora esteriótipos sim mas não retrata um realidade paralela, retrata a vida de tantos e tantos por esse mundo fora! Não achei um gozo, antes uma homenagem.
A caricatura não são as personagens do filme, são os próprios emigrantes. Nunca na vida vi emigrantes portugueses em França que não correspondessem, ou melhor, que não superassem (pela negativa) a imagem pintada pelo filme. Pelo pouco que vi, acho até que os emigrantes ficaram mais bem vistos na fotografia do que o habitual e até se aproveitou para gozar com os preconceitos habituais dos franceses.
ResponderEliminarEu já vi o filme e adorei, muito sentido de humor, mas também muito de sério se pode tirar dali... a exploração do emigrante, o complexo da 2ª geração, o desejo de um dia voltar nem que seja para morrer na sua terra! Não é um gozo, é uma homenagem com muito sentido de humor! Mesmo! Para mim até a escolha do carro para as férias em Portugal é fantástica... uma piadinha às "novas-riquezas" deste país! Apesar de tudo, quem dera a todos os emigrnates que a vida fosse o que neste filme é retratado.
ResponderEliminarTens que ir ver o filme. Vais gostar.
ResponderEliminarPaula