"O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.
Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.
Mais verdades.
No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia
Estas são as verdades do Norte de Portugal
Mas há uma verdade maior.
É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.
Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.
No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.
Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país
Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.
Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade.
Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.
O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.
O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade.
Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino.
O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.
As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.
São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.
Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.
Só descomposturas, e mimos, e carinhos.
O Norte é a nossa verdade.
Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.
Depois percebi.
Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte".
Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos? "
Miguel Esteves Cardoso
Porque não me canso de ler este texto. É forte. É verdadeiro. Sou do Norte caraças.
Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.
Mais verdades.
No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia
Estas são as verdades do Norte de Portugal
Mas há uma verdade maior.
É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.
Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.
No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.
Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país
Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.
Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade.
Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.
O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.
O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade.
Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino.
O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.
As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.
São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.
Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.
Só descomposturas, e mimos, e carinhos.
O Norte é a nossa verdade.
Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.
Depois percebi.
Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte".
Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos? "
Miguel Esteves Cardoso
Porque não me canso de ler este texto. É forte. É verdadeiro. Sou do Norte caraças.
Não sei se é de mim, mas orgulho-me de ser Sulista e digo-o aos 4 ventos... Sou Mouro, com mto orgulho e mto amor :p
ResponderEliminarViva ó Norte carago!
ResponderEliminarSou do Norte com muito orgulho! E onde quer que vá o sotaquezinho não engana :D
Lindo...
ResponderEliminarFiquei comovida com o raio do texto.
Ameeiii!
Beijinhos grandes
Está simplesmente lindo!!! Identifiquei-me com o texto sem dúvida ;) o Norte é lindo!!!
ResponderEliminarConcordo com algumas coisas, discordo noutras, mas uma coisa é certa, o norte é uma aldeia grande, com tudo o que isso tem de bom e de mau.
ResponderEliminarFui a Foz Coa no inicio do ano, o carro ficou parado no meio da auto estrada, perto da Serra da Estrela e todas as pessoas foram muito muito disponiveis. Desde o senhor do reboque, à senhora do café que nos deixou comer sem pagarmos (tinhamos esquecido a carteira na pousada :p)
Mas olha que os Algarvios e os Alentejanos têm MUITO orgulho em o serem.
(eu sou lisboeta, não estou em nenhum dos pacotes :P)
gosto de gente que tem orgulho da sua terra :D
ResponderEliminareu tenho muito orgulho em ser alfacinha, lisboa é linda!! é ruas estreitas, bairros típicos, é cheiro a sardinha assada no verão, é fado, é o tejo, é a mistura de culturas, é portugal!
acho que em portugal, toda a terra tem o seu encanto! *
lindo.
ResponderEliminarquem é do norte identifica-se e comove-se com este texto.
os outros dizem ah e tal aqui também é lindo... "também"...
não entendem eles que esta é a terra do coração representado no ouro de viana e sentido nas mulheres do bolhão que dizem palavrões e falam o que lhes vai na alma.
há muita terra bonita. mas nascer e viver aqui não se entende... sente-se!
mais nada.
até me emociono.
está mesmo mesmo lindo...
sou do norte carago!
e não há terra como esta.
Já tive o privilegio de viver no norte por quase 5 anos... de facto, é lindo, as pessoas, os costumes, as pronuncias, os "comes e bebes"... simplesmente, divinal!
ResponderEliminarViana do Castelo conheço mal, só visitei uma vez e a fugir, como se costuma dizer, mas do pouco que vi, gostei muito. Aqui no Sul, eu falo por mim, é uma pasmaceira... o bom mesmo, é o clima... :)
*
Gostei sim senhora!
ResponderEliminarBeijinhos**
E viva o norte!!!
ResponderEliminareu adoro viver no Minho! (:
Apetecia-me escrever um texto muito grande a explicar o porquê de discordar do texto, mas depois ninguém ia ler...
ResponderEliminarCom ele o MEC demonstra que é um lisboeta cretino, que vê o país pelo prisma de um idiota chapado, que o mais longe que foi em Portugal, foi aos bares do Bairro Alto.
Ele que vá ao país profundo, que contacte com pessoas de verdade e que se deixe de disparates intelectuais.
Gosto do texto tanto quanto gosto e me orgulho dos meus brincos à rainha de prata :)
ResponderEliminarNorte para sempre!
Kisskiss
Isso deve ser bonito para quem é do Norte. Talvez um bocadinho presunçoso. O MEC não é do Norte...
ResponderEliminarLisboa é linda, S*! A sério!
Pois eu sou uma lisboeta que ama Lisboa, que tem costela alentejana e que criou, já adulta, raízes nos Açores e no Algarve e, embora adore o Norte, não trocava o meu sul por nada!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarPois!!!! Terás as tuas razões:=)
Mas eu sou Alfacinha de gema e muito orgulhosa...pois ser alfacinha não é quem quer;=)
eheheheeh
Beijocas
Que nunca ninguem nos tire o Norte do caminho :D
ResponderEliminarBeijO***
sou do Porto mas adoro Lisboa. Mas orgulho-me de ser "nortenha" xD
ResponderEliminarGostei de descobrir este blog a partir de um texto que me diz mt enquanto mulher do noerte ;)
ResponderEliminarKiss kiss
Art.soul: é natural que o texto só emocione quem é do Norte e os outros digam que "também" é bonito, porque os outros "também" gostam do sitio onde nasceram. O norte é muito muito bonito sim, mas daí a dizer que é o mais bonito de Portugal parece-me pretensioso, pois tudo à sua maneira tem o seu encanto desde o Norte ao Sul (e as ilhas que são lindas).
ResponderEliminaro texto de Miguel Esteves Cardoso está muito bem escrito sim senhora, mas é preciso ser-se do norte para entender esses sentimento. eu sou do sul e aqui diz-se o Algarve é Portugal e o resto é paisagem (não fui eu que inventei, lol). ;p
ResponderEliminarkiss
Bem, "eu sou do sul, e aqui também é giro e tal"
ResponderEliminarenfim, vim cá parar pelo post da art. Fora o facto de ela ser do nuorte, há nas palavras dela, ou atrás das palavras dela, qualquer coisinha mais relativa à essência do nuorte.
Nasci em lisboa e morei toda a minha vida no algarve.
Gosto disto aqui... vou algumas vezes a lisboa mas.... o nuorte... epah o nuorte é-me mais confortábel.
Já o disse antes e volto a dizer, gosto mais do nuorte que de lisboa.
E não sei explicar porquê que mesmo não sendo daí essa terra me trás mais conforto.
...as pessoas no Norte são mais simpáticas e calorosas...
ResponderEliminarQue texto!Que texto!Que texto!
Está fantástico!
Traduziu tudo(ou quase tudo) aquilo que se sente ao ser nortenho...
EU SOU DO NORTE,CARAAAAAAGOOOOO!!!!
Não conhecia o texto! Lindooo!!
ResponderEliminarE eu também sou do Norte Caragoooo!!! :D
ADOREI mesmo =') O para sempre Meu norte :)
ResponderEliminarbeijinhos*
eu ca fico-me pelo centro ;)
ResponderEliminarOrgulho-me de ser do Norte, carago! Gosto da falar com a pronúncia da minha terra e de usar acamisa à lavradeira e os brincos à rainha nas festa populares. Também acho Viana do Castelo a rainha do Minho! O MEC só se squeceu do amarelo das mimosas...
ResponderEliminarMas adoro ir a Lisboa e, a bem dizer, a tudo quanto é sítio neste pequeno país!
:-) **
Ohhhhh tb gosto do Porto, se gosto....
ResponderEliminarConcordo com algumas coisas do texto mas tenho orgulho em ser MARGEM SUL!
ResponderEliminarMas sim, gosto do Norte... :)
*levanta o braço* nortenha!
ResponderEliminarE Viva a minha bela cidade de Viana.
Lisboa é mesmo só isso, uma cidade.Bonita, é um facto, mas isso não chega. Estive lá, ao todo, 4 anos. Nunca me senti integrada. Nunca me senti querida. Sempre me senti uma outsider. Não sou bem, bem do Norte (Aveiro conta? Sempre achei que sim, mas já nem sei). O que o Norte tem de especial são as pessoas e a forma como nos acolhem e nos fazem sentir em casa. Estou no Porto há dois meses e digo-te (e tu compreendes porque também conheces as pessoas) não há ninguém naquele curso de quem eu não goste, o que é impressionante. Por isso, sim, o Norte é mesmo diferente do resto, nem que seja por isso.
ResponderEliminarBom fim de semana*
É um texto sem dúvida bem escrito mas perigoso... convida ao separatismo e acaba por ser elitista, ao minimizar outras gentes, que têm as mesmos defeitos e as mesmas virtudes desta terra que é nossa.
ResponderEliminarBjs
Eu vivo na região mais invejada de todas em Portugal, onde a dor de cotovelo de não morar aqui é enorme, por isso tenho a mais bela paisagem em Portugal com mar e serra, e por muita hipocrasia que exista aqui onde vivo, mas tenho um GRANDE orgulho de viver na zona mais elitista de Portugal, o resto que se roa de inveja!
ResponderEliminarOnde vejo as mulheres mais bem tratadas e esbeltas e bonitas de Portugal
Adoro o norte mas.... temos pena!
Se vivesses aqui verias o porquê da atração por este lugar;)!
Eu vivo na região mais invejada de todas em Portugal, onde a dor de cotovelo de não morar aqui é enorme, por isso tenho a mais bela paisagem em Portugal com mar e serra, e por muita hipocrasia que exista aqui onde vivo, mas tenho um GRANDE orgulho de viver na zona mais elitista de Portugal, o resto que se roa de inveja!
ResponderEliminarOnde vejo as mulheres mais bem tratadas e esbeltas e bonitas de Portugal
Adoro o norte mas.... temos pena!
Se vivesses aqui verias o porquê da atração por este lugar;)!
Sempre que a “boa” vida o permite tiro uns dias para visitar o Norte, pessoas calorosas, petiscos muito, mesmo muito, bons e locais incríveis para passear.
ResponderEliminarLi apenas a 1ª frase e disse: "isto é o MEC". E era!
ResponderEliminarAmanhã leio o resto :)
Beijo
GONIO
Eu sou do Centro - no meio sempre a virtude. Mas tenho uma simpatia natural pelas gentes do Nuerte Carago, é gente impecábel! :P
ResponderEliminarNão concordo muito com o texto... O norte de Portugal é lindíssimo (e ele esqueceu-se de falar da Galiza, que faz parte do Norte). Tem gente 5 estrelas e tudo e tudo, mas, até no Norte, há pessoas que não sabem que Trás-os-Montes também é norte e não Beira Alta e muito menos Baixa, portanto, ele que não venha com tretas...
ResponderEliminarPessoalmente, assumo-me como portuguesa, muito portuguesa, mas não só do norte, onde vivo...
Não sou do Norte, mas que seria do Sul sem ele?...
ResponderEliminarNão conhecia este texto nem tenha pensado a sério sobre este assunto, mas adorei!
ResponderEliminar"As mulheres do Norte deveriam mandar neste país."
Bom fim de semana!
Olá!
ResponderEliminarO norte é bonito...tem a sua beleza como todo o nosso País:=(
E o MEC é um exagerado...
Beijocas
pois eu adoro o norte orgulho-me do meu sotaque trasmontano, de ter nascido na maravilhosa cidade do Porto.
ResponderEliminarTerra de gente rija e frontal.
Adoro a nossa comida e a nossa boa vontade.
Sou nortenha de gema todas as minhas costelas são nortenhas....
E apesar de viver em Lisboa hacerca de 2 anos continuo igual ao que sempre fui......
E se não vou visitar o norte pelo menos uma vez por mês fico meia doida....
Faz-me falta.....
Beijo e viva as mulheres do norte lolll
O sul estará mais desertificado, à conta de muita Imigração para o norte. Muito do que é, é-o com a ajuda dessas gentes!
ResponderEliminarMas diz-me, quando em Portugal se pensa em férias para relaxe, sossego, paz, tranquilidade, para onde nos dirigimos todos? - Talvez para a confusão do Alentejo...
Devíamos unir-nos, e engrandecer o espaço Portugal, dentro fronteiras.
Mas acaba sempre por ser tão mais fácil apelar a uma divisão quando se está do lado dos "mais fortes"...
"Canta-canta, amigo canta,
Vem cantar esta canção;
Tu, sozinho, não és nada,
Juntos... Temos o Mundo na mão!"
Coimbra para sempre, hehehe.
Beijicas, S*.
Eu conheço o país relativamente bem, gosto muito das gentes e das paisagens do norte, do mesmo modo que adoro a calma do Alentejo, ou as praias do Algarve e nunca senti necessidade de gritar aos quatro ventos que "sou do sul" para me afirmar como gente ou como português.
ResponderEliminarE alguém acredita que o patego citadino do Miguel Esteves Cardoso conhece metade do que afirma neste texto?
Saberá ele para que lado fica o norte?
É no que dá estes "intelectuais" da treta começarem a falar do que não sabem...
O Amor é fodido. Especialmente quando dele nascem abortos com orelhas de Dumbo e tiques de marialva de trazer por casa.
Como se diz na minha terra: mais valia que o paizinho "a metesse" numa abóbora.
Eu sou alfacinha de gema :D
ResponderEliminartens uma coisinha no meu blog pra ti :P
Bjinhos^^
O gosto é todo meu, Sra. Dona S*.
ResponderEliminarE como primeira "comentadeira" no meu palheiro, vou reservar-lhe um lugar cativo.
Tou contigo e não abro, S*! Não sou do Norte, mas é como se fosse: o Minho é um fenómeno, como tal, sem explicação. O MEC só não fala dos minhotos, homens de muita garra, muita raça ;-)))) Brilhante escolha, bjs
ResponderEliminarEu sou madeirense :)
ResponderEliminarMAS Adoro o Norte.
Concordo com muito do que está aqui escrito.. mas há "coisinhas" que não são bem verdade (a meu ver, claro)
Mais algarvia do que eu não há ;-) e nem nasci cá mas não troco isto por nada. Bijous
ResponderEliminarAté me fez ter vontade de ser do "Nuorte" carago!
ResponderEliminarTudo o que é extremismo não é positivo. Só quem não conhece o país verdadeiramente pode diminuí-lo ao norte.
ResponderEliminarO MEC é dado a exageros, este é só mais um. Também não lhe reconheço qualquer autoridade superior aos demais a ter uma opinião.
É isso mesmo, só mais uma opinião, da qual eu, pessoalmente, discordo. E, pasme-se, adoro o norte do país. E o sul e o centro e as ilhas.
E, ousadia, adoro Lisboa.
Banedita
Gostei, porque sou minhota com muito orgulho. Mas não sou muito de extremismos e reconheço os encantos de Coimbra e do Alentejo, e até das terras frias do interior. Cada terra tem o seu encanto*
ResponderEliminarO especial do Norte são as PESSOAS.
ResponderEliminarNas paisagens o país é todo lindo porque apesar de pequenino tem muita variedade de cenário, mar e serra, verde,amarelo e vermelho.
Agora as PESSOAS são as do Norte. Eu se fosse à guerra só levava a meu lado um nortenho, especialmente um transmontano.
Eu sou do Norte com muito orgulho, mas sou sulista sem dúvida. No Norte as pessoas são muito... diferentes, prefiro os lisboetas sem dúvida!
ResponderEliminarE não estivesse o melhor clube do mundo na parte sulista de Portugal!
Biba o Benfica carago!
Cheguei ao teu blog hoje, li de uma assentada os posts dos últimos meses, identifiquei-me com muitos deles... E depois, assim ao calhas vim parar a este post e achei-o lindo!
ResponderEliminarMulheres do Norte, são isto, sim!
:)