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A mostrar mensagens de março, 2010
Ser ponderada, calma, racional... e não nos magoarmos? Ou... Ser emocional, arriscar, ser intensa... e doer-te?
Irrita-me gente que não sabe o que quer. São como aquela chuva que não molha. São chuva... mas nem chuva são. Estão ali no meio, na indefinição. Por cada passo que dão em frente, recuam dois. Estão ali numa de empatas (até vos chamava um nome mais feio que incluiu "empatas" e o acto de fornicar - palavra de dicionário Priberam ). Ou querem ou não querem. Ou andam ou não andam. Como muita boa gente me diz: A fila anda!

Cores

Amiga - És uma sentimentalista :) Mas tens piada assim :) S* - Vejo amor em todo o lado. Amiga - Acho que se deixasses de ser assim deixavas de ser a S*. Oh e isso não é bonito? O teu mundo é tão mais bonito que os outros.

Da cusquice

" O cantor porto-riquenho Ricky Martin, 38 anos, admitiu que é homossexual num comunicado nesta segunda-feira no seu site oficial, onde afirma que a confissão faz parte de "um processo muito intenso, angustiante e doloroso, mas também libertador". A nota também pode ser lida na página do Twitter do cantor. O cantor, que em Agosto de 2008 anunciou ter se tornado pai dos gémeos Valentino e Matteo, gerados através de uma barriga de aluguer, acrescentou que os palcos são sua maior paixão e que espera que o público continue a apoiá-lo enquanto artista. " DN Olha-me só que grande novidade o Ricky nos decidiu dar. É que ninguém podia imaginar tal coisa. Daqui a pouco - assim na loucura - o Herman José também se assume. Também vai ser uma grande novidade.
Já não basta estar cheiinha de trabalho (férias da Páscoa... cadê elas?) e ainda temos a desgraça do mau tempo. Bem sei que há tempo para tudo... mas é Páscoa. Durante toda a minha infância Páscoa era já sinónimo de uma bonita Primavera. Comprava sempre uma roupa para o dia de Páscoa e garanto-vos que comprava sempre algo leve e primaveril. Em 2010, pelos vistos, devia ter comprado um casacão e uns cachecóis. Meu caro São Pedro, eu não comprei um vestido todo giro para não o poder usar. Tenho amor ao dinheiro. Sabes o que se chama a isso? Má vontade! É má vontade da tua parte.

Odiozinho de estimação

Correcção: Odiozão de estimação. Gente que enche o peito para dizer que era incapaz de fazer isto e a quilo ... E pimbas! Faz isto , faz aquilo e ainda arranja uma outra coisa pior para fazer. Este ódio dava pano para mangas... mas deixem-me estar calada. É que se meto a cassete, só a desligo quando terminar.
Olha que bela forma de passar o dia.
Sorry Is all that you can't say Years gone by and still Words don't come easily Like sorry Like sorry Forgive me Is all that you can't say Years gone by and still Words don't come easily Like forgive me Forgive me But you can say baby Baby can I hold you tonight Maybe if I'd told you the right words At the right time You'd be mine Tracy Chapman Amo de paixão.

(não ouvem um dramático som de violinos ao fundo?)

Hoje estou para lá de remelosa. Podia dizer que estou mimalha e que nem todos os mimos do mundo seriam suficientes. Que quero que me acordem com um "Bom dia princesa" e me adormeçam com um "Até amanhã amor", enquanto ajeitam os cobertores junto ao meu pescoço. Podia dizer que aqueles olhares cúmplices me aquecem o coração. Podia dizer que adoro dormir em conchinha. Que massagens (ainda que desajeitadas) do nosso mais-que-tudo são a melhor coisa do mundo. Que inventar alcunhas amaricadas é uma coisa fofa. Mas também é irritante e não suporto que falem à bebé. Poder, podia... mas não o digo. Deixem-me no meu cantinho que amanhã isto já me passou. Agradecida.

Podia...

Escrever um texto sobre a vitória do meu Benfica... Mas depois pensei que estar sempre a escrever sobre a mesma coisa é capaz de ser um bocado chato. Já repararam no fato coisinha-mais-fofa da águia?

Os últimos dois anos

Estive a limpar a minha caixa de email. Aquela que mais uso, aquela para onde envio tudo aquilo que é importante. Estive a organizar tudo por pastas. Organizar o que ainda me interessa e o que já não tem importância. Estive a rever histórias. A rever pessoas. A rever emoções. Tenho uma mania de gravar as conversas importantes. Guardo-as na pasta Rascunhos para poder ler sempre que quero - ou sempre que preciso. Ninguém me pode acusar de falta de memória. Estive a lê-las. Choraminguei. Lembrei-me da forma como conheci algumas pessoas. Lembrei-me da forma como me despedi de outras. Coisas das quais já não me lembrava. Conversas que recordei com carinho. Conversas que me irritaram pois o tempo fez-me perceber que não espelhavam a realidade. Conversas que me irritam hoje, porque são recentes. Conversas que ainda me vão irritar, se perceber que nada de puro foi nelas dito. Mais de 800 recordações foram eliminadas. Custou-me, como me custa sempre separar-me das coisas.

Guess who's back?

"Eleições em Itália sem gaffe sexista de Silvio Berlusconi seria o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. Na campanha das regionais de domingo e segunda, o primeiro- -ministro italiano foi fiel à tradição e lançou uma diatribe contra uma candidata de esquerda, recebendo resposta à altura. A vítima foi Mercedes Bresso, candidata do Partido Democrata à presidência do Piemonte (norte). "Sabem porque é que a senhora Bresso está sempre de mau humor?", perguntou Berlusconi, dirigindo-se a eleitores, antes de lançar farpa de rara elegância: "Porque de manhã, quando se levanta e olha o espelho, para se maquilhar, vê a sua cara." [que delicadeza de homem...] Bresso respondeu ontem. Numa das citações, explicou que precisa de menos maquilhagem do que Berlusconi. Noutro comentário, citado pelo jornal La Repubblica, a candidata da esquerda reagiu com sentido de humor e comparou-se com o primeiro-ministro, admitindo que estava "com melhor aspecto do que ele, mesmo sem

Da espera

Tenho de admitir: a senhora repete-se muitas vezes. O livro vale mesmo por alguns excertos que são maravilhosos. Como este: "Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a deseja-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver. " "Diário da tua ausência", MRP
"Talvez seja uma mulher fora do meu tempo porque continuo a esperar das relações amorosas um espírito de compromisso e de continuidade que já não reconheço nos outros". "Diário da tua ausência", MRP Não se espantem se virem muitas citações nos próximos dias. Estou a adorar o livro. Revejo-me nele. Esse mérito ninguém lhe tira.

Odiozinho de estimação

Gente que me pede dinheiro na rua - dos chatos. Não tenho nada contra quem pede dinheiro na rua. Nada contra os velhotes cuja reforma é miserável, contra as crianças, contra os homens a quem falta uma perna. Nada contra. Tudo contra aquelas gente que me pede dinheiro para ajudar instituições... instituições essas que muitas das vezes nem existem. É que são do mais descarado que há! Eu devo ter ar de gaja rica. E devo ter ar de pessoa fofa e querida que dá dinheiro a toda a hora. É sagradinho... todas as semanas vêm pedir-me dinheiro. E eu não sei dizer que Não. Fico toda encaralhada e acabo por dar dinheiro se insistirem comigo. É que tenho vergonha de dizer que Não, como se não me preocupasse com a desgraça alheia. A minha irmã é boa a livrar-se deles - põe o seu ar mais trombudo e eles entendem que Não é Não. Pelos vistos eu não sou lá muito convicente. Homem na casa dos 30, com muito mau aspecto e obviamente ex-toxicodependente aborda-me na rua. Ele - Estamos a pedir dinheiro para o
Um bocadinho de egoísmo nunca fez mal a ninguém.

Conselhos de amiga:

O próximo é sempre melhor. Foi bom ler isso. Ainda mais acreditar nisso. Porque eu acredito mesmo - o que só indica que ou sou crente ou sou parva.

"How do I love thee? Let me count the ways..."

How do I love thee? Let me count the ways. I love thee to the depth and breadth and height My soul can reach, when feeling out of sight For the ends of Being and ideal Grace. I love thee to the level of everyday's Most quiet need, by sun and candle-light. I love thee freely, as men strive for Right; I love thee purely, as they turn from Praise. I love thee with a passion put to use In my old griefs, and with my childhood's faith. I love thee with a love I seemed to lose With my lost saints, --- I love thee with the breath, Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose, I shall but love thee better after death. By Elizabeth Barrett Browning Perguntem-me mil vezes qual o meu poema favorito. Responder-vos-ei mil vezes "é este".
Quando estou num daqueles dias em que amaldiçoo a minha suposta incompletude, faço um esforço para rever mentalmente toda a sorte que tenho. Passeio de manhã. Aturar uma cadela que só sabe fazer sólidos e líquidos ( guess what ...). Almoço com uma das melhores amigas. Conversas, confidências, risos. Vai ser um bom dia.

As escolhas da S*

Imitação foleira das "Escolhas de Marcelo". Como eu sou uma pessoa - graças a Deus - com muito tempo livre, tenho optado por requisitar de duas em duas semanas dois livros da biblioteca municipal. Obriga-me a ler, distrai-me e permite-me "viajar" até outros mundos. "Diário da tua ausência" , Margarida Rebelo Pinto. Nunca li nada da senhora mas, não sei porquê, acho que vou gostar. Leve, suave, simples. Já li alguns excertos deste livro e achei-os verdadeiramente encantadores. O livro perfeito para ler sentadinha na relva do Parque da Cidade. "A outra Rainha", Philippa Gregory. Esta senhora tem uma panca por romances históricos. É a autora do bestseller "Duas irmãs, um rei". Um bocadinho de história nunca fez mal a ninguém. Este aqui fala sobre Maria Stuart, provavelmente a rainha mais marcante da história da Escócia. Traição, lealdade, política e paixão num só livro. Ansiosa por ler.
You had me You lost me You're wasted You cost me I don't want you here messing with my mind I've realized in time that my eyes are not blind I've seen it before I'm taking back my life Joss Stone - You had me Pois diz que vai ser isto.
Sou tão pouco racional que até assusta. Ai que isto de pensar com o coração é muito lindo... Mas quem se lixa é sempre o mexilhão. Adoro esta expressão.

O Paulo Bento roubou-me a primeira gargalhada do dia

(numa conferência, dizendo que a culpa nem sempre é dos treinadores... um treinador não tem culpa, por exemplo, que um jogador engorde) "Então ele é que come e a culpa é dos outros?" Pois claro que a culpa é dos outros. Acabei de comer duas fatiazinhas de pão de forma com tulicreme - aquele chocolate muito light. Mas a culpa não é minha. É da minha mãe, a treinadora de serviço. E quando o meu rabo (ou a barriga, ou as coxas...) ganhar mais uns centímetros, a culpa será da mãe.
Acho os programas televisivos do Dia do Pai tremendamente deprimentes. Especialmente se convidarem a Ana Malhoa para fazer um dueto para lá de piroso com o paizinho José Malhoa. Ai que lindo estes programas em que fingem ter uma ligação fantástica ao Pai que visitam uma vez ao mês. Fico realmente tocada. Ando a escrever demasiado.
Entre a raiva e a doçura de gostar. Dois pesos de uma balança. Tem dias que pende para a raiva. Outros dias pende para a doçura. É tão bom quando pende para a doçura...
De pijama, agarrada ao pacote das bolachas de chocolate e com saudades... Sou mesmo parecida.

E o prémio de post mais estúpido vai para...

Vi no blogue The Chocolate and the City e não resisti a partilhar. Os palavrões não são só palavras. São palavras que constam no dicionário. Pelo menos constam no Priberam . Vejamos: caralho (origem controversa) s. m. 1. Cal. Pénis. interj. 2. Cal. Expressão designativa de admiração, surpresa, espanto, indignação, etc. Expressão designativa de admiração? Muito bom. Como achei divertido... Tomem lá mais. pívia (origem obscura) Origem obscura.... woooooow! s. f. 1. Cal. Masturbação masculina. Last but not least... foder - Conjugar (latim futuo, -ere , ter relações sexuais com uma mulher) v. tr. e intr. 1. Cal. Ter relações sexuais. v. tr. e pron. 2. Cal. Deixar ou ficar em mau estado, destruído ou prejudicado. Cal. foda-se : expressão designativa de admiração, surpresa, espanto, indignação, etc. Sinónimo Geral: fornicar Escusam de se armar em sensíveis. Já sei que sou uma g

Impedido de doar sangue por ser gay

"Aos 28 anos, André Correia contava com um invejável currículo de doador de sangue: uma década de dádivas. Até ao momento em que esbarrou num questionário do Serviço de Hematologia, onde lhe era questionado se alguma vez tinha tido relações com outro homem. Um 'sim' à questão levou o hospital, a 10 de Fevereiro de 2010, a declarar o estudante de medicina "impedido de dar sangue definitivamente". Mas, nove dias depois desta declaração do director do Santo António, Manuel Campos, no outro lado da cidade, no Instituto Português do Sangue, André foi aceite como doador, não tendo ali sido considerada relevante a sua orientação sexual. (...) Segundo o responsável pelo área de hematologia, André doou sangue há um ano "porque não declarou expressamente ser homossexual". Defende Manuel Campos que, ao declarar "ter tido relações homossexuais", o jovem ficou excluído a partir dessa data "pelos motivos que são sobejamente conhecidos de eliminação da

Os Cromos

Certinho, direitinho. Temos sempre um cromo de serviço no nosso grupo de amigos. Geralmente é alguém que só diz parvoíces. E que se acha engraçadinho. Adora falar, chamar a atenção... até ao ponto de já não o podermos ouvir. O incrível é que os cromos geralmente não percebem que são cromos. E os outros lá os aturam porque, no fundo, os cromos não são más pessoas. São somente parvinhos. Sei exactamente qual é o meu. É aquele cromo raro, o mais difícil de encontrar. Mas está na minha caderneta. Original daqui .
"Mais do que tudo, gostava quando o abraçava, a sua cabeça descansava agradavelmente mesmo debaixo do queixo dele, onde ela podia sentir-lhe a respiração soprando-lhe ligeiramente no cabelo e acariciando-lhe a cabeça". A ler "PS: I love you". Calmamente. Muito calmamente. De vez em quando algumas linhas tocam-me de forma mais forte. Páro. Dou uma volta pela loja. Ponho o meu ar mais sofrido e suspiro como se não houvesse amanhã. Masoquista? Não. Como alguém me disse, "eterna romântica". Devia ter umas aulas de expressão dramática. Sou mesmo boa nisto. :P

All time favorite

"I know what is right and this is so wrong Alone in my bed, better off on my own The TV is on but the colors are gone And lately you've been painting my world blue..." Esta música tem uma certa tendência a fazer-me choramingar. Mas perdoo-lhe. Continua a ser uma das minhas favoritas de sempre.
Para mim as coisas ou são brancas ou são pretas. Ou gosto ou não gosto. Enervam-me os cinzentos, as indecisões, o quero-mas-não-quero. O que vale é que, de vez em quando, lá surge um arco-íris para animar a vida.

Coisas que se aprendem:

Quando não há vontade, qualquer desculpa é uma boa desculpa. Humpf.

Um dia...

Claro que este tinha de vir parar às minhas mãos. Sorriso parvo.

Perdoar

A maioria das pessoas que conheço diz, alto e bom som, que nunca perdoaria uma traição. Jura a pés juntos que era incapaz de voltar a estar com quem lhe fizesse tal coisa. Ora bem, eu também era uma dessas pessoas. Também me considerava demasiado orgulhosa para sequer pensar em perdoar (Perdoar. Esquecer é outra coisa... nunca se esquece). E perdoei. E não me sinto minimamente arrependida de o ter feito. Porque mostrei, a mim mesma, um outro lado de mim que julgava não ter. Mais calmo, mais tolerante. Não considero que devesse ter perdoado, mas também não me arrependo de o ter feito. Saber dar uma segunda oportunidade não deve ser motivo de vergonha. Por isso não me arrependo, apesar da relação não ter resultado. Não, não incentivo ninguém a perdoar... até porque quem te faz uma geralmente faz-te duas. Mas erros todos os humanos cometem. E não devemos nunca ter vergonha de perdoar. No entanto, por incrível que pareça, sempre que ouvi dizer "talvez perdoasse" as palavras vier
Faz alguma coisa que te assuste. No bom sentido. Algo que te provoque as afamadas borboletas. Algo que faça a vida valer a pena. Sem te importar com as consequências - tens tempo para pensar nisso depois. Tens tempo para te arrepender depois. Entretanto, vive.

Things we forget

Este blogue é fantástico. Porque há coisas que nós esquecemos... que não deveriam ser esquecidas. Things we forget . Que é como quem diz, mantém as tuas exigências altas. Não te contentes com pouco se mereces muito. Não te contentes com qualquer porcariazita se mereces uma coisa de elevada qualidade. Não deixes que te convençam de que não mereces só porque erraste uma vez ou outra. Não faças algo de que te podes arrepender só porque os outros poderão descobrir. O pior de tudo será mesmo a voz da tua consciência. Essa sacaninha não se cala. Acho que me tinha esquecido disto. Ainda bem que estou a tempo de corrigir o erro.

Defeitos que não são defeitos

Está na moda dizer que se tem mau feitio e que se é muito teimoso. É um daqueles defeitos que não são defeitos - são antes um traço de personalidade. Por isso toda a gente adora dizer que tem mau feitio. Ou que é teimosa. Ninguém dá crédito a tal coisa. Teimosa... ora deixa lá ver... não tenho mais nada para dizer, então digo que sou teimosa. Até fica bem, é sinal que sou obstinada e luto por aquilo que quero. Não vamos confundir o "teimoso-bom" com o " teimoso-insuportável tenho a mania que sei tudo e ignoro as opiniões alheias". Porque eu posso ter teimoso mas sou obviamente do tipo bom... ou não. Mau feitio? Mas afinal que raio significa ter mau feitio? Ter mau feitio não é chatear o vosso namorado porque ele faz as coisas de uma forma diferente daquela que vocês gostariam. Não é ser chata. Não é ser pedante. Não é dar ares de arrogância. É bem pior que isso. Ninguém tem bom feitio hoje e mau feitio amanhã. Mas todas as pessoas têm variações de humor... acho qu
Sweetheart. Inspira-vos?
As coincidências podem ser uma coisa assustadora. Saudades de quando tudo era claro. Saudades de saber com o que podia contar. O que vale é que está sol... A foto é minha. Sou uma artista.

Da (talvez) insensibilidade

Não sei lidar com os problemas dos outros. Não tenho jeito para lidar com a dor dos outros. Nem com a minha. Mas com a dos outros ainda menos. Não consigo - e odeio não conseguir - dar uma ou duas palavras de conforto. Não consigo abraçar as pessoas. Não consigo pôr um ar sofrido. Incomoda-me. Não sou de gestos falsos de afeição. Se não me sinto confortável com a pessoa, não a abraço. Mesmo que saiba que o devia fazer, para confortar a pessoa. Por isso me incomoda que pessoas que pouco me dizem me abracem. Não sei lidar com isso. Não consigo lidar com as confidências. Não tenho perfil para ficar sentada a ver a pessoa sofrer à minha frente. Talvez seja egoísta, mas não consigo. Assim como não consigo dizer as frases feitas "vai correr tudo bem" e "a vida continua". Soa forçado. Porque é forçado. Dá-me para o nervosismo. O sofrimento dos outros deixa-me nervosa.
A maior parte das pessoas que eu conheço devem sofrer de uma espécie de bipolaridade. Ora gostam ora dizem mal. Um dia abraçam-te, no outro espetam-te uma faca nas costas. Um dia são a Miss/o Mister Simpatia. No outro dia ignoram-te. Um dia adoram-te, no outro insultam-te. Gostam de se armar em boas pessoas mas sofrem de futilidade em estado grave. Dizem preocupar-se com os outros, mas os seus problemas é que são sempre o pior deste mundo. Isto do século XXI deve ser um vírus. Só gente chanfrada.

Racionalização das emoções

"O ponto de vista feminino tem sido muito mais difícil de expressar que o masculino. Se assim me posso exprimir, o ponto de vista feminino não passa pela racionalização por que o intelecto do homem faz passar os seus sentimentos. A mulher pensa emocionalmente; a sua visão baseia-se na intuição. Por exemplo, ela pode ter um sentimento em relação a qualquer coisa que nem sequer é capaz de articular. Anais Nin, em "Fala Uma Mulher"" É. É melhor nem falar, para não estragar.
Assim se calam todas as mulheres de um restaurante. Não sendo fã, mexe comigo. Ouvir com melhor qualidade aqui .

Pedido

Enrosca-me nos teus braços. Deixa-me encostar a minha cabeça no teu peito. Ouvir o teu coração bater, perto de mim ( e por mim). Deixa-me ouvir-te respirar. Faz-me suspirar pela proximidade. Conta-me histórias. Conta-me as tuas histórias. Quero saber tudo sobre ti. Os teus gostos, os teus ódios. O "porquê" de seres como és. Quero perceber-te. Quero conhecer o teu lado lunar e aprender a gostar de ti e dos teus defeitos. Partilha-te comigo. Permite-me gostar de ti. Porque sabes que eu saberei gostar de ti. Talvez até goste em demasia. Talvez. Só saberei se puder tentar. Protege-me. Enxuga-me as lágrimas quando ficar triste (não serão poucas as vezes). Dá-me um sorriso quando mais precisar dele. Entra no meu mundo. Torna-te parte do meu mundo. Quero que o que é importante para mim o seja também para ti. Porque amar (para mim) é isso. Fazer do que é importante para o Outro algo que também é importante para nós. Cativa-me.

Sexo: Afinal o que é que elas querem?

"31% das mulheres entrevistadas afirmam já ter tido sexo ocasional só para provocar ciúmes, 53% admitem ter seduzido o namorado de uma amiga por uma questão de competição (valha-me nossa senhora...) e 84% optaram por ter relações sexuais sem vontade, apenas para evitar discussões com o parceiro. "O estereótipo tende a ser que as mulheres fazem sexo por amor e os homens fazem-no por prazer", explicam Meston e Buss. "Na realidade, as motivações sexuais das mulheres são muito mais complexas". Esqueçam os eternos amores bem ao género do filme "Casablanca" e compreendam a mensagem do livro: "As mulheres nem sempre são emocionais. Muito menos puras, ou transparentes, no que diz respeito ao sexo". Divididas entre as motivações emocionais, físicas ou materiais, o livro revela razões para todos gostos: as altruístas ("dormi com ele porque sentia pena"), as terapêuticas ("tirava-me as dores de cabeça"), as espirituais ("quer

Da (suposta) inocência das crianças

"Meio acordado, em choque, o país enfrenta a dura verdade - que amiúde nega - de que as crianças, os pré-adolescentes, os adolescentes não são anjinhos, desprovidos da dimensão mais negra do ser-se humano. Enfrenta, a medo, que a crueza e a crueldade serão tão naturais no animal humano como a compaixão e a empatia. E que numa criança tudo isto está em evidência de forma mais intensa, porque a auto-regulação aprende-se com o tempo, com a vida, com os exemplos. Com a Educação, enfim. Então, o que falhou aqui? Em Mirandela, e no Mundo inteiro onde haja um recreio com crianças?" Texto que merece ser lido. Jornal de Notícias. No 10º ano mudei de turma. Eu e a minha irmã. Nós não faziamos mal a ninguém, mas ouvíamos gracinhas e provocações vindas lá sei de onde. E injustificadas. Um dia implicavam com uma coisa, outro dia com outra. Solução? Mudei de turma. A directora de turma fez um discurso quando reparou na nossa opção. Culpou-os por terem levado duas "boas raparigas"
Se queres que te levem a sério, tens de agir com seriedade. Há coisas que fazemos que nada nos acrescentam. É eliminar.

Sábado à noite

Gosto da simplicidade da minha vida. Café, torradas (com muito mau aspecto, por sinal) e dois livros que se adivinham maravilhosos. Sim, eu cometi o 8º pecado capital de nunca ter lido "O Principezinho". Mas estou prestes a pedir redenção. Se a vida podia ser mais maravilhosa? Claro que podia! Mas gosto dela assim mesmo.

Não gosto de iscas mas insisto em comê-las

"Volta e meia vou a um restaurante lá para os lados de Cascais e o dono do restaurante, sempre que me vê lá, vai ter comigo à mesa e dispara-me o seguinte: "Epá, ouvi-o hoje outra vez no Tubo de Ensaio. Eu acho aquilo muita forte pá, não consigo rir". Ponto. Deseja-me uma boa refeição, faz-me um sorriso e eu faço o mesmo, aceno com a cabeça e sorrio também. Recomeço a comer as entradas. Agora surge uma questão: Eu não gosto de iscas. Gostava quando era mais novo mas depois deixei de gostar, quando percebi que não era bifes com um sabor estranho mas sim fígados de um valente gado bovino. Ora, se eu optar por ir todos os dias a este restaurante, pedir iscas, e depois for ter com o dono para lhe dizer: "Epá, comi hoje outra vez estas iscas de cebolada. Eu acho aquilo muita mau pá, fico mal disposto". Se eu fizer isto sou considerado uma parvo de alta patente, certo? Certo. Razão? Simples: O menú tem várias opções, eu não gosto de iscas, e insisto em comer esse pra
Já vos disse que me enervam as pessoas que se preocupam demasiado com o que os outros pensam/dizem delas? E as que vivem em função disso? Falam de ti? So what? Faz-te comichões? Não dormes de noite? E as pessoas que passam a vida a falar dos outros. "A pessoa X não vale nada, mas eu passo a vida a falar dela". Acho triste. E há muitas outras coisas que acho tristes, mas não vou enumerar a lista porque passava aqui o dia todo. Imbecilidade? Só sei lidar com a minha.

"Ai a badalhoca... Vou ali rezar o terço e olhar para os santinhos"

"Carla Bruni usou um vestido de corpo inteiro na recepção oficial ao presidente russo, em Paris. Um modelo tão justo, que deixou transparecer a ausência de sutiã e as linhas da ex-modelo. (...) O vestido, escolhido para um jantar oficial, no Palácio do Eliseu, com o casal Medvedev, esposa e presidente da Rússia, tem sido mais falado que as decisões conjuntas assentes entre os dois homens de Estado." JN Estou chocada, estou. Mas não é por ter visto os contornos da Carla Bruni. Estou chocada com o facto das pessoas não terem mais nada que fazer do que andar a comentar se a primeira dama francesa usa soutien! Gentinha desocupada, valha-me Deus. A mulher esbanja charme. Com soutien, sem soutien, de vestido azul, de verde às bolinhas amarelas... Está sempre bem. E convenhamos, estão a fazer um escândalo por tão pouco...? Nota: Eu acho que a senhora tem um corpinho fantástico e não lhe fazem falta mais mamas. Sem ofensa.

Ódiozinho de Estimação

Qualquer pessoa que me conheça minimamente sabe que eu sou muito informal. Regra geral, estou-me marimbando para a minha postura. Estou como quero e digo o que me apetece. Mas há alturas para tudo. Ódiozinho de estimação...? Falta de chá. E o que é a falta de chá, perguntam os caros leitores desconhecedores de tal expressão? É a falta de boas maneiras. Falta de bases de uma boa educação. É não saber adequar o nosso comportamento às diferentes situações. Pode-se ser inteligente, pode-se ter dinheiro, podem-se comprar roupas xpto... chá é que não se pode comprar. Ou se tem, ou não se tem. Ou somos bem educados ou não somos bem educados. Ter chá é falar baixo em público. Especialmente em situações mais formais. É não querer monopolizar a conversa com um "Eu acho, eu penso, eu digo" irritante. Sentarmo-nos como deve ser. Qualquer menina sabe que tem de se sentar de perna junta ou cruzar as pernas. Quando nos abaixamos para apanhar algo que caiu ao chão, fazemo-lo de perna junta,

Das pressões

A Manuela Moura Guedes foi esta tarde à Comissão de Ética dizer que sentiu pressões quando apresentava o Jornal de Sexta. Pressões do PS e do Governo. Vai daí o Socas decidiu mandar desmentir a mulher. Acho de uma falta de "tomates" incrível o José Carlos Araújo (apresentador do jornal da noite da TVI) ter acabado de ler uma Nota da Direcção a antiga colega. Claro que foi obrigado, mas não deixa de ser pouco leal. Como é possível que todos se calem? Como é possível que se destrua a carreira daqueles que têm coragem de se queixar? E não me refiro somente à Manuela Moura Guedes. Acho feio tanta submissão. Disse ele - em nome dos jornalistas da TVI - que nunca se sentiram constrangidos nem alvo de pressões. Yeah right. Nós sabemos disso.

Das mudanças

Quando me lembro do tanto que sofri há um ano atrás, surpreende-me o bem que estou agora E na altura achava que não ia mais conseguir ser feliz. Chorava desalmadamente todo o santo dia. Qualquer coisinha era pretexto para eu chorar. Ficava em casa, todo o dia, a dormitar. Quando não dormia, também não vivia. Lembro-me que perdi o sorriso. Andava apática, mosca morta, sem fazer coisa nenhuma. Depois tinha a minha família e os verdadeiros amigos que me diziam as frases clichés. "O tempo cura tudo". E eu achava que não, que comigo ia ser diferente, que ia ser infeliz para o resto da minha vida. Mas pouco tempo depois acordei para a vida. Comecei a sair. A conhecer pessoas. A conviver. A sorrir. A ser feliz. Quando me lembro do tanto que sofri há um ano atrás, surpreende-me o bem que estou agora.

Coisas que até uma gata preta percebe

Genial. Do Expresso.

Shutter Island - o day after

Ou horas after, como queiram, já que saí da sala de cinema às três e meia da matina. O filme é bom, desperta-nos, não sentia um pingo de sono. Fiquei vidrada do início ao fim (só desviava o olhar para roubar à irmã o pacote das pipocas) . O Leonardo Dicaprio, como eu já esperava, está cada vez melhor. Não me venham com tretas que não gostam do Dicaprio. Só podem estar a falar do Dicaprio do " Titanic ". O Dicaprio do "Diamante de Sangue" , do " The Departed - Entre Inimigos ", do " Aviador" , "Revolutionary Road" , "Apanha-me se puderes" é excelente. Adoro o homem e todos os filmes em que entra têm sido fantásticos! Martin Scorsese é dos poucos realizadores que realmente me cativa. Desde "The Departed" que é impossível não gostar dele. Gostei de tudo. Dos actores, da história, da forma de filmar, das imagens fortes. Tudo bom, sem críticas. A história em si... enervante. A certa altura já nem conseguia perceber se

Existem empresas e Empresas...

Na Levi's do Norteshopping parece ser política da loja só contratar pessoal de primeira qualidade. Valha-me Nossa Senhora, mas os rapazinhos são todos um regalo para a vista. E temos para todos os gostos. Loiros, morenos, olhos claros, olhos escuros, mais altos, mais baixos, mais magros, mais rechonchudos. Eram cinco, cinco. E cada um melhor que o outro. Ah, também estavam lá duas raparigas, mas nessas não reparei. Ide lá ver minhas queridas, ide. Sobre o filme falo a seguir. Achei este assunto de importância extrema para o mulherio. Ou não. :P Nota: Consegui bater o meu próprio recorde de estupidez num só post. Mas dêem-me um desconto, eu ando bem disposta.
Mulher é um bicho mesmo conflituoso... É a minha conclusão depois da habitual ronda pela blogosfera. O que me vale é esta minha capacidade de só perceber as coisas quando elas já vão na ponte (que é como quem diz, já terminaram). Love you all. ;) Vou ali ao cinema ver o "Shutter Island" e atacar no balde das pipocas. Já volto.
O espaço entre os meus dedos é onde os teus encaixam na perfeição. Ai que bonitinho para começar a semana. Agora só me falta encontrar quem me dê a mão. Coisa pouca, portanto. :P