Ser mãe é lindo, é fabuloso, é um sonho, é o melhor da vida. Passando à frente as cenas amorosas, a maternidade também pode ter o seu lado lunar. Inicia-se assim uma nova rubrica, com o menos fabuloso desta fase encantadora da vida... De repente, todaaaaa a gente sabe o que é melhor para ti. Toda a gente sabe o que deves fazer e o que não deves fazer. Foi preciso esperar 28 anos e quase cinco anos de independência para descobrires que, afinal, não és senhora de ti. Tu já não tens voto na matéria. De repente, toda a gente me diz como me vestir. O mais-que-tudo é o maior chato de todos (e o melhor de todos, também) porque passa a vida a dizer-me para usar um cachecol, para pôr um gorro, para usar luvas. Não quer que eu beba café, nem chá, nem Ice Tea, nem me deixa comer camarões (mas eu como na mesma e bebo na mesma, quando me apetece mesmo). Mas também ralha quando eu digo que não me apetece comer, porque ele ainda é do tempo em que "agora tens de comer por dois...