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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2009
Costumo queixar-me da solidão, do demasiado tempo que passo sozinha. Mas hoje, só hoje, deixem-me estar. Bom fim-de-semana *

"Não digas a ninguém..."

Quantos de nós já ouvimos a frase "Vou-te contar uma coisa, mas não digas a ninguém"? Pois, todos. Sou boa confidente. Sei ouvir. Sei ficar calada quando devo ficar calada. Sei guardar um segredo. E nem precisam de me dizer que é segredo, que eu sei avaliar pela gravidade da coisa. Guardo alguns bem... errrr... incómodos. E não abro a boca. Posso eventualmente partilhar alguns com a minha irmã, porque sei que ela também não diz nada a ninguém. Nunca passei pela embaraçosa situação de ver um segredo que só a nós foi confidenciado nas bocas do mundo. Sou discreta. Não costumo meter os pés pelas mãos e acho que sou uma pessoa na qual se pode confiar. Mas não sou xoininhas. Se tiver de criticar, critico. Não como e calo. Se alguém partilha uma inconfidência comigo, acho que me é concedido o direito de dar a minha opinião. E muita gente não gosta disso, prefere uma palmadinha nas costas. Não tenho jeito para paninhos quentes. Se estás a agir como uma badalhoca, dir-te-ei. E se tu
Pois parece que eu passo muito tempo a escrever sobre Amor aqui no blogue. E perguntam vocês: mas estás assim tão desesperada por amar alguém? Não, não estou. Até porque o tipo de Amor que eu quero encontrar é difícil e moroso de encontrar. Quero daqueles amores infindáveis, aqueles amores que nos fazem ficar juntos até velhinhos. Quero encontrar alguém que continue a achar o meu sorriso bonito mesmo quando eu for fanada e usar uma prótese. E quero amá-lo mesmo quando ele tiver a típica atitude de macho egoísta e se alapar no sofá enquanto eu cozinho. Quero que me ache bonita com rugas, de cabelos brancos e bata de andar em casa. E que ele me abrace depois de eu passar uma hora a fritar panados. E que me ature quando eu for (ainda mais) resmungona. Acredito em amores assim. E é um desses que quero. Por isso, relax, take it easy... Cada coisa a seu tempo.

Ainda te lembras...?

Ainda te lembras de quão bem sabe? Ainda te lembras das primeiras conversas, dos primeiros sorrisos, do primeiro roçar de dedos? Ainda te lembras do nervosinho antes de cada encontro? Das inconfidências partilhadas a medo? Ainda sabes entregar-te sem reservas, ou a vida já se encarregou de te mostrar que quem se apaixona é tolo?

Fotografias de casórios

Não gosto da parte das fotografias num casamento. Os noivos passam três horas a tirar fotografias, ora no meio do jardim, ora no baloiço, ora no quarto, ora na igreja, ora em tudo o que é lado. Tirando o casalinho, que está obviamente felicíssimo por ter dado o nó, para as outras pessoas a parte das fotografias deve ser extremamente chata. Pelo menos para mim é. Se calhar é porque nunca assisti ao casório de alguém que significasse grande coisa para mim. Se fosse da minha irmã, por exemplo, eu era capaz de andar tipo bola pinchona e saltitar de contentamento em tudo o que é fotografia. :P O cúmulo são aquelas fotografias de casórios que estão expostas nas montras dos fotógrafos. Na vossa terra eu não sei como é, mas em Viana parece que eles escolhem a dedo os casais mais feios e parolos para pôr nas montras. É vê-los de fato branco ou bege brilhante e a elas com aquele batôn vermelho a fazer lembrar a Cicciolina. Nada bonito. Eu não percebo muito de moda, é verdade. Mas fatos brilhante

Christiane F. - Os filhos da droga

O livro que mais me tocou até hoje. Lembro-me que o li tinha aí uns 13 anos, demasiado nova para este tipo de história. Estava na estante da sala e achei a sinopse curiosa. Li de uma ponta à outra sem parar. Intenso, chocante e muito realista. Esta menina existiu/existe mesmo. Aos treze anos, na Alemanha, viciou-se em heroína. O livro explica a história de uma família sem bases, sem estrutura e completamente miserável. A miúda perdida, ali no meio, acabou por se ligar a clubes duvidosos. Daí a experimentar drogas foi um pulinho. E daí ao vício foi um salto rápido. Um ano depois a criança começou a prostituir-se para comprar a dose diária. Ela e o namorado, Detlef, um maluco ainda pior que ela. Os dois. A história de amor/ódio contada ao mais ínfimo pormenor. A prostituição, os abusos, a miséria estampada nas páginas do livro. Aquilo tudo causava-me uma mistura de repulsa e pena. Pena por ela, cuja vida não lhe deu nada de bom. Nojo de toda a situação envolvente, dos clientes, dos pais
Tem muito cuidado ao passar à frente do Estádio da Luz, do meu querido e adorado Benfica ... Da maneira que os dirigentes estão imparáveis, arriscas-te a ser contratado. É que isto é sempre a aviar! Não ganham nada (humpf), não vendem nada... Mas para comprar têm dinheiro. Outro mistério da vida. :P

Um caso para os X-Files

Porque raio há sempre bicha (ou fila, como queiram) nos WC femininos? Nos quartos-de-banho públicos para homem, está sempre tudo vago. Um ou dois à espera, quanto muito. Mas no das mulheres tem sempre, sempre, sempre (sagradinho!) uma fila de para aí dez gajas à espera. Será que os gajos têm uma bexiga maior? Ou seremos nós mulheres que adoramos ir para tudo o que é bicha? Não entendo. Não é por culpa minha de certeza, que eu até sou bem rápida na coisa. Faço o que tenho a fazer, olho-me ao espelho, ajeito o cabelo, arranjo a camisola e está feito. Ainda ontem, no rio, não é que o raio dos WC tinham uma bicha de para aí dez metros? Ainda por cima tudo porco, tudo nojento. Não sei qual é a ideia de atirarem os papéis para o chão, até fazerem um montinho do tamanho do Evereste. E não percebo como conseguem molhar o chão todo. Pelo menos eu fico sempre a pensar se aquilo é água ou... bem, vocês sabem.
Como diz o meu irmão... "Não gostas da fruta? Abre outra lata." E cada um interprete da forma que quiser.

Ninho de ratos

Alguma alminha caridosa me explique o "porquê" de tantos jovens decidirem ter rastas no cabelo? No Verão é vê-los a desfilar com a bela da rasta, que a mim só me lembra um ninho de ratos mal-cheirosos. Se alguma pessoa que ler este texto as tiver, não se sinta ofendida. Pelo contrário, faça o favor de me explicar qual é a intenção de ter estas calhandras na cabeça? É feio. É pouco higiénico. Dá um ar de quem não toma banho há três-quinze-dias. Não se pode pentear. Não se pode fazer festinhas. E, volto a dizer, não é bonito! Faz parte do estilo hippie, é? É que eu achava que ser hippie era uma filosofia de vida, uma forma de encarar o mundo mais "peace and love". Pelos vistos é não lavar o cabelo. Se os homens ficam feios com estas coisas na cabeça, as mulheres ficam... argh... Não aprecio. O cabelo é a moldura do rosto, deve ser cuidado, estimado, bem tratado. Aquilo fica duro e sujo. Bem sei que há quem lave, mas mesmo assim parece-me um ninho de ratos. Se alguém

Planos domingueiros

Eu sei que não interessa nem ao menino Jesus, Mas vou fazer um piquenique. E estirar-me assim na relva. E na areia. Enfardar um gelado, que ando com apetites. Aproveitem. E se não quiserem/puderem aproveitar, não se preocupem. Eu aproveito por vocês. Sara, a pastora alemã da família. Chanfrada de todo.

Vamos indo, vamos vendo

Sempre fui daquelas pessoas que não davam um passo sem saber se o terreno que se avizinhava era firme. Olhava para trás, olhava para a frente, estudava bem a situação. Só quando pudesse garantir que era terreno seguro ousava avançar. Sou medricas [ como o da fotografia :') ] . Não gosto cá de coisas esquisitas e complicadas. Gosto do simples, do claro e do facilmente interpretável. Detesto esperar. Não gosto de indefinições . E agora dou por mim a deixar andar... A dar passos em frente sem pensar muito nisso. "Deixa ver o que vem a seguir"... Não tenho pensado muito sobre as coisas. Sinto mais.

...

Estás no supermercado, a passear-te pelos corredores, e páras em frente à estante que tem saquinhos de sementes. Olhas para o saquinho e, pelo desenho, a planta parece-me bonita. Parece-te que vale a pena o investimento. Levas a tua nova semente para casa. Tens carinho por aquela semente. Decides cuidar dela com todo o afinco. Regas a semente, tratas da terra, colocas o vaso num sítio arejado. Tens gosto em fazer crescer aquela planta. Quando começa a desenvolver-se, arrancas as folhas velhas e vais ajeitando as novas. Vai crescendo, crescendo, e torna-se uma linda planta. Ficas feliz por teres cuidado com carinho daquela semente. Cresceu. Depois há aquelas plantas arbustos. Coitadas, não dás nada por elas. Não te parece promissor. Não lhe ligas nenhuma. Deixas a planta arbusto crescer sozinha. Afinal, é só um arbusto. Não cuidas dela. Mas a verdade é que o mundo pode ser muito contraditório... A planta bonita era muito frágil. Tinha o caule demasiado fino. Aquela planta de que tratast
Tenho a sensação de que ninguém corresponde às minhas expectativas. Problema meu, óbvio. A perfeição não existe e já devia ter percebido isso. E a verdade é que já percebi. Mas mesmo assim não deixo de exigir perfeição. E reclamo mais do que devo. Não admira que seja ruim de aturar.

As novas namoradas dos nossos ex-namorados

Toda a gente sabe que as mulheres podem ser maldosas. Podemos dizer mal da vizinha, da colega de trabalho, do senhor da mercearia... Mas as principais vítimas da má-língua feminina parecem ser as novas namoradas dos nossos ex-namorados. Tenho colegas assim. E não pensem que é da idade porque infelizmente há muita mulher mais velha a fazer a mesma coisa. A nova namorada pode não lhes ter feito mal nenhum, mas dizem mal dela. Se é magra, é um pau de virar tripas. Se é gorda, é um texugo. Se é simpática, é porque é falsa. Se é antipática, é arrogante. Se fala muito, é chata. Se não abre a boca, tem a mania que é superior. A nova namorada do nosso ex mais-que-tudo até pode ser gira e boa todos os dias. As mulheres encontram-lhe sempre defeitos. Ou tem os braços demasiado magros, ou é muito alta, ou tem cabelo preto "e ele sempre gostou de loiras" (sim, eu ouvi esta). Ou é porque a rapariga se veste assim ou porque se veste assado. Se usa calças largas é maria-macho. Se usa mini-

Birras

Lá terá de ser... De vez em quando é preciso escrever sobre assuntos sérios. Asha Phillips, psicoterapeuta, escreveu um livro para dizer que os pais têm de saber dizer "Não" aos filhos. Têm de saber impôr limites. E a propósito deste assunto, ouvi um pai dizer que tem medo de dizer que "não" aos filhos. Disse que tem receio de dizer "não" à sua filha de 17 anos, pois receia que ela decida pirar-se de casa ou coisa do género. Chocou-me. Deve ser horrível ter medo que a filha fuja de casa por pura birra ou teimosice. Eu acho que os limites devem ser impostos desde que os miúdos são pequenos. Têm de perceber que quem manda são os pais. Têm de ser habituados a fazer o que os pais lhes mandam. Asha Phillips diz que uma criança tem de saber qual o seu lugar. Diz também que a família não é uma democracia pois os filhos não têm os mesmos direitos e deveres que os pais. Que a responsabilidade final é sempre dos adultos e que, por isso, cabe aos pais mandar. Acho be
Sou aquele género de pessoa que tem tendência a ficar chorona quando está sozinha. Chorona mesmo. Baba e ranho. Quero a minha mãe. A minha irmã. Os meus gatos. Humpf. Elas a aproveitar o Verão e eu na redacção.

Humor minhoto

Eu disse que ia publicar... Sabem com quem é que eu aprendi a ser meia bronca? Com a família. O humor minhoto é muito refinado. Post não aconselhado a pessoas sensíveis. Ok, foram avisados por isso não se armem em froufrous. Sabem aquele anúncio publicitário da Activia e coisas do género? Pois bem, o meu tio conhece. E quando vê o anúncio, comenta... "Tens o trânsito intestinal desregulado? Deixa lá, eu mando já lá um sinaleiro..." :P E sabem aquele anúncio da rádio, da peça de teatro "Monólogos da Vagina"? É extremamente irritante. Não consigo achar piada à coisa. Nem eu, nem a minha mãe. "A minha vagina está furiosa... a minha vagina está zangada... a minha vagina tem vontade de falar..." Resposta da mãe: "Se está com vontade de falar... Mete-lhe um microfone". Vou ali esconder-me e já volto.

Chamar os bois pelos nomes

Sou totalmente a favor de chamar os bois pelos nomes. Chamar às coisas o nome correcto. Não gosto de eufemismos e de falsas delicadezas. "De cor". Irrita-me essa mania de dizer que os pretos são "de cor". De cor somos todos nós. Branco também é cor. E "preto" não é ofensivo. Ainda há uns dias ouvi um preto na televisão dizer que gostava que lhe chamassem preto, porque é isso que ele é. Acho ridículo perceber que algumas pessoas ficam meio embaraçadas e sem saber muito bem que palavra utilizar. E para não ofender, dizem que os pretos são "de cor" ou "negros". Um conselho: usem a palavra mais simples, a mais clara, aquela que vos vem logo à cabeça. É a melhor. Invisual. É aquela palavra que me irrita mesmo de tão parva que é. Cegos é a palavra correcta. Correcta e totalmente desprovida de maldade. Não gosto de ouvir dizer "invisual", acho que é uma palavra que se utiliza apenas para não dizer "cego". E cego não é mau n

Foto do dia

Numa qualquer praia de Gaia. Uma qualquer mesmo, que eu nem sei onde estava. Quem me disse que as praias de Gaia eram boas enganou-me bem. Mais vento que em Viana. E olhem que em Viana a coisa é brava!

Bedshaped...

Não há sítio onde me sinta mais confortável. Não há sítio mais relaxante, mais anti-stress. A nossa cama é certamente dos lugares onde nos sentimos melhor. É o lugar onde descansamos após um dia infernal. O lugar onde nos encostamos à pessoa que amamos. O lugar onde podemos simplesmente aninhar e pensar na vida. Eu adoro dormir, é um facto. E tenho uma verdadeira adoração pela minha cama. É aquele sítio para onde vou quando preciso de pensar, de descansar ou simplesmente estar. É tranquilizante. E a minha cama já viu tanto... Já me viu sorrir, chorar, desesperar, ser feliz, amar e ser amada. Não há lugar mais íntimo para mim. As camas dos hóteis podem ser melhores, maiores e mais confortáveis. Podem ser king-size . Podem ter lençóis lavados todos os dias e almofadas com penas de pato (ui...). Mas não tem o nosso cheiro, a nossa história, as nossas recordações... PS: As almofadas não são minhas. Mas bem que podiam ser...
Sou uma gaja mesmo simplória . Até no paladar. Não gosto daqueles chocolates froufrous, todos xpto , com licores, recheios, pralinés, amêndoas lá sei de onde e chocolates vindos dos quatro cantos do mundo. Tive um namorado que todas as semanas me trazia Godiva (que para quem não sabe, é uma marca muito froufrou de chocolates). Eu sorria, agradecia... E detestava aquilo. Demasiado rebuscado, com licores e umas porcarias que eu nem sabia o que eram. Não, nunca lhe disse. Coitadinho, comprava com tanto gosto! Era isso e Lindt (menos froufrou), que também não aprecio. Na Páscoa trazia-me coelhos de chocolate Lindt, quando eu preferia muito mais o ovo gigante da Kinder. Quem acabava por comer aquilo era a minha mãe, que tem um gosto mais refinado. Eu fico tão feliz e satisfeita com Nestlé. Ou Milka. Ou M&M's. Twix. Lion. Mas a minha perdição é Toblerone. Se eu apanhasse um desses à frente nao sobrava nem um triângulo para contar a história.

Ódiozinho de estimação número 4

Gente que come... come... come... e não engorda! Rais parta! Enquanto que nós, comuns mortais, fazemos um esforço diário para não engordar, estas criaturas têm óptimos metabolismos. Podem comer que nem vacas, que continuam magérrimas. Nunca fui magra. Nem nunca vou ser. Não me preocupo muito com o meu peso, apesar de gritar aos 7 ventos "ai que estou a fazer dieta". Não me lembro de ter feito dieta durante mais de uma semana. Mas se me perguntarem, eu digo que faço. Ao menos na teoria, eu estou de dieta. Mas isso não importa nada. O que importa é que há gente (assumam-se!!) que passam o dia a enfardar chocolates e gelados e mesmo assim não engordam. E depois ainda têm o desplante de dizer que estão a fazer dieta. Para quê? Para irem voados se vier uma rajada de vento? Nah... Não é ódio. É mesmo inveja. Assumo que sou invejosa. É que custa! Ainda hoje estava no estágio e senti desejos de comer cajus com sal. São tão bons... e têm tantas calorias. Humpf. E antes que venha algué

Começo a achar demasiado...

Desde Janeiro já caíram 8 aviões. Morreram mais de 600 pessoas. Parece que não há mês em que não caia uma avião. Decididamente estou assustada. Nunca vi tal coisa. Em vez dos avanços da tecnologia ajudarem, parece que estamos cada vez piores. Eu sei que a maior parte dos aviões que cairam eram de companhias mais pequenas, com piores condições. Mas recordemos o que amarou no Rio Hudson. E recordemos o da Air France que caiu no Atlântico e matou 228 pessoas. Há duas semanas, cai o avião nas Ilhas Comores e mata 153 pessoas. Hoje (e ainda estamos a meio do mês...) cai um no Irão e mata 150 seres humanos. OK que eu não costumo andar de avião... OK que este Verão a minha maior viagem vai ser entre a minha casa e a TSF... Mas mesmo se pudesse, acho que não ia. Nada joga a nosso favor. Se vamos de avião, corremos o risco do sacaninha cair a meio da viagem. Se não morremos durante a viagem chegamos ao nosso destino e pimbas... Somos atingidos pela Gripe A. Vá, vamos fazer um esforcinho e "

É de família...

Que acontece quando se juntam três gajas? No caso, mãe e filhas? Hum... hum? Nós não somos fraldisqueiras, nada disso. Mas há uns meses, esta bela imagem (bela é pouco...) estava na montra da maioria das perfumarias. Ao passarmos por lá a minha mãe dizia qualquer coisa do género: "E depois não querem que hajam acidentes na estrada. Com distracções destas..." Oh Estradas de Portugal, ou qualquer entidade responsável pela segurança rodoviária... Proíbam as lojas de pôr imagens destas na montra. É perigoso. O Josh Holloway é bastante intimidante e é normal que o volante fuja das mãos. Os machos também se devem queixar. Ver isto enquanto se conduz é motivo suficiente para se espetarem no poste mais próximo. Cláudia Vieira descascada para a Triumph.

Incondicionalmente

Sempre achei que a conversa de "quem ama perdoa" fosse típico de gente fraca. Gente com falta de amor próprio. Que amar alguém não implicava ser cega, surda e muda. Sempre achei que nunca iria admitir que me mentissem. Que gozassem comigo. Que me rebaixassem. Até que amei incondicionalmente. Estupidamente, para dizer a verdade. Cegamente. Apesar de tudo e de todos me dizerem que estava a agir mal, eu agia. Movida apenas pelo sentimento. E arrependi-me amargamente, claro está. A cegueira que é amar alguém nunca é boa. Fiz figuras. Humilhei-me. Mas não me arrependo. Soube o que é amar alguém. Isso não pode ser mau. Tenho os meus defeitos. Muitos. Demasiados, quando estou com a telha. Mas hoje quem está em primeiro lugar sou eu. Eu e as minhas vontades. E que bem que sabe...!

Retarded

Qual homem qual quê! Tobias, Fred e Figo, da esquerda para a direita. Todos diferentes. Todos apaixonantes. É só por eles eu faço aquela vozinha irritante de quem fala com uma coisinha muito fofinha. Sim, falo à bebé. Fico parecida com aquelas criaturas irritantes que fazem "cutchi cutchi " nas bochechas das crianças. São eles, que me fazem dizer coisas como "oh amor da minha vida", "luz dos meus olhos", "paixão da mamã". Nem me reconheço. Uso palavras terminadas em "inho" tipo "fofinho", "amorzinho", "Fredzinho" e tudo mais. Eles têm alcunhas. São os Ai Jesus aqui de casa. Sim, ajo como uma verdadeira atrasadinha mental. So what?

Hipocrisias

Ouvi nas notícias que o Papa resolveu falar da transferência do nosso adorado Cristiano Ronaldo. Pelos visto sua santidade afirmou que é mau gastar-se tanto dinheiro com um jogador em tempo de crise. Concordo. O Bento XVI tem toda a razão. E eu, como rapariga perspicaz, dou-lhe um conselho... Venda a sua cagadeira de ouro e vá alimentar crianças nos países subdesenvolvidos. Ou então pegue nos milhões que todos os anos os fiéis dão à igreja e faça alguma coisa de útil. Construir igrejas e andar a passear-se pelo mundo pode ser bonito... Mas não enche a barriga a ninguém. Quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras ao ar.
Nunca tive jeito com as palavras. Nunca fui prendada com a arte de bem escrever. Quer dizer, escrevo bem. Não escrevo é bonito. A mãe escreve poesia. A mana escreve poesia. E eu, gaja das letras, não escrevo. Humpf. Nunca tive o dom de saber expressar os meus sentimentos. Fico acanhada. Fico nervosa. Não sei mesmo como fazê-lo. Não tenho jeito para frases românticas ou para bilhetinhos de amor. Não escrevo cartas bonitas. Não mando mensagens remelosas. Por outro lado... Os meus olhos exprimem muito bem o que sinto.

(Suspiro profundo...)

Save room for my love Save room for a moment to be with me Save room for my love, save a little Save a little for me Won't you save a little? Save a little for me... Make time to live a little Don't let this moment slip by tonight You never know what you are missing until you try I'll keep you satisfied If you stay, won't you stay? Stay... Gosto de fingir desinteresse. Incomoda-me admitir quando me estou a apaixonar. Mas hoje assumo a minha paixão assolapada por este senhor. Até me dá uma coisinha má sempre que o ouço cantar. Um voz que... ai jesus. Casava-me já. John Legend, Save Room
Conclusão do dia: Há muito português com falta de água em casa. Não devem tomar banho. E também há muito português (especialmente machos) com falta de roupa. Só isso justifica o facto de eu quase morrer nos 3 minutinhos em que estou dentro do metro. Ok que estamos em tempo de poupança. Mas escusam de poupar na higiene. Não é coisa agradável. Porcos pah.
Sempre fui pessoa de baixos voos. Não sonho alto. Não fantasio com o impossível. Prefiro ser terra a terra, manter os pés no chão. Não crio ilusões. Não sonho acordada. Sempre tive consciência do meu valor e das minhas limitações. Acho que sempre fui assim. É feitio. Quando fiz os exames do 12º ano, para entrar na faculdade, todos me correram muito bem. Saí da sala a pensar tirar um dezassete ou dezoito. Mas depois, ao fazer as contas, nunca apontava para mais de treze. Gosto de apontar para baixo. Assim nunca me desiludo. Existem pessoas muito ambiciosas, que almejam chegar aqui e acolá. Eu sou pacífica e demasiado pasmona. Acho que me contento com pouco. Se por um lado ser realista é bom, por outro impede-nos de sonhar. Impede-nos de tentar ir mais além. Sou demasiado negativista e tenho noção de que isso me prejudica. Não sou pessoa de fazer promessas. Nem a mim mesma.

Pedras no caminho...

A vida é um enigma que se vai decifrando pedaço a pedaço, dia a dia, momento a momento. É um conjunto de opções, de escolhas, soluções. E de sentimentos. Principalmente de sentimentos. Ao longo da nossa história, encontramos muitas pedras no caminho. Pedras que não estavam nos nossos planos. Pedras que nos fazem parar a caminhada ou voltar para trás. Se formos audazes, corremos e saltamos por cima delas. Noutros momentos, é preciso atravessar para a outra margem. É preciso ir por outros caminhos, por outras estradas. Ter coragem para atravessar para a outra margem não é fácil. Nem todos conseguem fazê-lo. A meio da travessia para a outra margem podemos escorregar e cair. Levantarmo-nos pode ser muito difícil. A outra margem é um terreno desconhecido. Não sabemos de que é feito. Não sabemos se a terra é sólida ou se é um lugar pantanoso. Muitos de nós temem o desconhecido e têm medo de arriscar. Têm medo de caminhar em direcção a um lugar que não conhecem. Mas para usufruir da vida em t

O meu espaço...

O desafio está lançado e eu aceitei. A par da cama, este é o espaço da minha casa onde passo a maior parte do meu tempo. Na minha secretária está o portátil, claro. O belo do código, à espera de ser lido há vários meses. A planta, linda. :) Na parte do teclado, que não utilizo, papéis e mais papéis. Mas tudo organizadinho, que eu sou uma rapariga com a mania da arrumação. E tu... Que segredos guardas na tua secretária?

Atendimento personalizado

Não gosto de ser mal atendida. Não gosto de ir a um sítio e gastar o meu (pouco, pouquinho...) dinheiro e ainda por cima tratarem-me como um fardo de palha. Se é para gastar e é, ao menos que me apoiem na decisão. Que sejam simpáticos para mim. Ontem fomos ver as lojas, eu mais a mana. Gaja que é gaja gosta de andar na passeata a ver o que vai e o que há de bonito para comprar. Nas lojas temos os empregados normais e temos mais duas variantes: os chatos e os pedantes. Os chatos são facilmente reconhecidos. São aqueles que se colam a nós como lapas logo que colocamos um pézinho dentro da loja. Vêm perguntar-nos se precisamos de ajuda ou se queremos algum conselho. Não, obrigada, sei escolher sozinha. Acho que as únicas criaturas que dão conversa a estas meninas (sim, invariavelmente são meninas...) são os homens. Primeiro motivo: porque são gajas, e eles naturalmente são simpáticos para elas. Segundo motivo: porque os homens são os únicos incapazes de conhecer os gostos de uma mulher. P

Há gente que sabe umas coisinhas...

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos, presentes não são promessas. E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la , e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa - por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas pois pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que paciência
Conclusão da semana: As mulheres são um bicho muito complicado. Tanto querem, como não querem. Tanto gostam, como não gostam. Tanto falam, como não falam. Tanto preferem branco, como no momento a seguir querem antes preto. Get used to it. Que é como quem diz, "aguenta e não chora".

Somos famosos... Pelos piores motivos

O mundo ignora o nosso país à beira mar plantado. Ninguém dá por nós. Muitos países nem sequer sabem que Portugal existe. Outros pensam que somos colónia espanhola. Se forem mesmo espertos, dizem que somos parte integrante da França. Mas é só termos um ministro a fazer corninhos na Assembleia de República e pimbas, passamos para a primeira capa da imprensa estrangeira. Ele é Espanha , ele é Brasil , todos ficaram fascinados com os cornos do ministro. É um bocado insultuoso que só se refira o nosso país para falar do parolo do Cristiano Ronaldo e das suas mil e quinhentas mulheres ou de um ministro... que faz cornos da Assembleia. Deprimente mesmo. Coisas do Diabo, não é Manuel Pinho?

Ninguém merece...

Quer dizer, até pode haver quem mereça! Eu não. Ninguém merece estar a trabalhar com um tempo destes. Não mereço estar fechada numa redação, todos os dias, a olhar para um computador. Ninguém merece saber que está calor lá fora, um sol radioso... E estar a morrer de calor na redacção. E saber que o meu Verão vai ser assim, a trabalhar. O que vale é que apesar de eu fazer pouco e de não me sentir útil, gosto disto. Gosto de ver os outros a trabalhar, a fazer telefonemas, a escrever notícias. Gostava mais se pudesse fazê-lo também. Mas é a TSF. Impossível não me sentir sortuda.

Monte dos Vendavais

"Monte dos Vendavais" ou "O Morro dos Ventos Uivantes" é o livro que está na minha estante, à espera de ser lido há já uns meses. Sei que a história é bonita. Disseram-me que a escrita é meia fastidiosa, mas encantadora. Mas mais que isso, é esta música que me motiva. Esta mulher tem uma voz arrepiante. Retrata em poucos minutos toda a história do livro, o que me entusiasma. "Out on the winding, windy moors We'd roll and fall in green. You had a temper like my jealousy Too hot, too greedy. How could you leave me, When I needed to possess you? I hated you. but I loved you, too. Bad dreams in the night You told me I was going to lose the fight, Leave behind my wuthering, wuthering Wuthering Heights. Heathcliff, it's me, I’m Cathy, I've come home and I´m so cold, let me in your window Heathcliff, it's me, I’m Cathy, I've come home and I´m so cold, let me in your window. Ooh, it gets dark! It gets lonely, On the other side from you. I pine a lot

Ódiozinho de estimação número 3

Gente que cospe para o chão. Fico possessa. Acho uma falta de educação atroz. Um nojo mesmo. E os sons que os senhores acham por bem fazer a acompanhar o belo do escarro? Argh. O meu estômago contorce-se. É que ainda por cima há homens que devem pensar que quanto mais barulho fizerem, mais másculos são. Então é ouvi-los a puxar com convicção toda a porcaria cá para fora. Custava alguma coisa pegar num lenço de papel e atirar para lá aquela porcaria? Não, não custava. É feio e desnecessário. Quando vão à minha frente, ainda é pior. Tenho de olhar para o chão e procurar a nojice para não correr o risco de a pisar. Pior, pior, só mesmo as mulheres que acham de bom tom cuspir para o chão. Que falta de brio! Dá um mau aspecto terrível e ainda por cima suja os chãos da nossa terrinha. Haja educação, se faz favor.