Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2020

3 anos!

Esta foi a nossa primeira selfie, logo a seguir ao parto. Teria uma meia-hora de vida.  Veio completar a minha vida de uma forma que nem sabia precisar. Não é a minha vida - porque continuo a gostar muito de ser mulher, profissional, filha, irmã, sobrinha, amiga. Mas é o melhor da minha vida. Aquele que me exaspera, me enerva e me esgota a paciência (que já não é grande coisa)... Mas que também me comove diariamente com aquel e "mamã..." apaixonado sempre que chego a casa. Tem a melhor gargalhada do mundo, é divertido, esperto como tudo, com os níveis de meiguice na medida certa. É o meu ratinho-ratão, o meu pequeno grande Rafael.

Cesta rota

Tirei a hora de almoço para recuar aos primeiros anos deste blogue. Antes, tinha aproveitado esta pausa (a minutos de terminar) para falar com uma colega-amiga. No meio da conversa, antes de ter vindo reler os meus textos iniciais, comentava com ela que, há mais de uma década, alguém me tinha dito que eu era "uma cesta rota". Que é como quem diz, "um livro aberto".  Ao reler os meus primeiros textos comprovo isso mesmo. Efectivamente, escrevia coisas que, hoje em dia, me fazem corar. Partilhava demasiado. Mas depois lembro-me... Há uma década isto era um blogue anónimo. Não havia fotografias, não existiam nomes, não havia uma realidade exposta. Agora é diferente.  Tenho pena. Nota-se que escrevia com outra verdade e, por isso mesmo, com outro entusiasmo. Um bom fim-de-semana.

Paixonetas televisivas

Quer dizer... Estive mais de dois meses em teletrabalho e quase nem vi séries. Nem li livros. Na verdade, deitava-me cansada e acordava mais cansada ainda. Limitava-me a "How to get away with murder" e pouco mais. Agora que voltei ao trabalho continuo a ver a temporada final daquela que é uma das minhas séries favoritas de sempre - a par de "Scandal" - ... Mas comecei a ver os "Tudors", que está a repetir num dos canais AXN. Vi em dois dias os oito episódios de "Valéria", na Netflix. Quem diria que eu me iria apaixonar por séries espanholas?? A Casa de Papel, As Telefonistas, Vis a Vis, Toy Boy, Velvet... vi todas e amo todas. "Valéria" é uma série mais leve, mas que me tem feito pensar imenso. Admito que é o meu mais recente crush televisivo. Incrível como podemos estar aparentemente bem, mas tudo mudar com apenas uma troca de olhares. Eu não sou muito dada a essas paixonetas repentinas, mas admito que aconteçam e que sej

(Quase) 3 anos

(sim, foi hoje à praia de cuecas, que o pai não levou a mochila dele e ele quis ir à água) No próximo sábado, 30 de Maio, o meu pequeno faz 3 anos. Já dei por mim a pensar que, apesar de toda a tristeza e incerteza, fomos abençoados por termos tido a possibilidade de passar tanto tempo juntos, nos últimos meses. Efectivamente, se fizer as contas, na vida dita "normal" acabo por estar muito pouco com o meu (nosso) filho. Uma hora de manhã, se tiver sorte, e duas horinhas ao final do dia. No meio de tarefas, de banhos, de jantares, de tudo e mais alguma coisa. Muitos dias terminavam e eu pensava "poça, estive efectivamente só dedicada a ele meia-hora". E isso é triste. Eu não sou a melhor mãe do mundo, mas detesto sentir que estou ausente porque a vida a isso obriga. Nos últimos dois-quase-três meses vivemos o extremo oposto. Sempre juntos, sempre a acordar juntos, a tomar o pequeno-almoço, o almoço, o lanche e o jantar a três. Foi desgastante e

Passeando por aí

E as saudades que eu tenho dos nossos pequenos passeios de fim-de-semana a qualquer terra vizinha?  Não é preciso ir longe. O centro histórico de Ponte de Lima é uma maravilha, especialmente com feira de artesanato. O Parque de Lazer do Castelinho, em Vila Nova de Cerveira, é um espectáculo para os miúdos. Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, atravessadas pelo rio, com esplanadas no meio de paisagens verdejantes, têm paisagens encantadoras.  E as saudades de ir ao Porto? Acho que não vou lá desde o Natal e nós arranjávamos motivo para ir quase todos os meses à cidade invicta.  Se quisermos atravessar a fronteira, temos Vigo, que é uma cidade mesmo bonita e com uma vida imensa. Desde que estivemos lá, num suposto fim-de-semana romântico que correu mal, em Outubro, que tenho horrores de vontade de voltar e levar o miúdo connosco.  Na verdade, tenho saudades de passear. Não sei se teremos coragem de o fazer tão rapidamente quanto isso... Sei que há muita gente já a fazê-lo

De FAT a FAD em apenas quatro dias

Orgulho-me de ter nascido e crescido numa família que, na medida do possível, vai acolhendo os animais que se cruzam no nosso caminho.  No passado Sábado a casa de família, onde vivem os meus tios, irmã e sobrinhos, acolheu este pequeno labrador. Chegou em modo FAT - Família de Acolhimento Temporário, com o compromisso de ficar uns dias ou umas semanas, enquanto a associação ganhava espaço para ele. Quatro dias depois, passou a FAD - Família de Acolhimento Definitivo.  E é assim que ficamos. Naquela casa vivem agora três cães, uma dúzia de gatos (entre os da casa e os da minha irmã). Depois, na casa da minha mãe temos seis gatos. Na minha casa temos duas gatas e um cão. Confirma-se: a loucura é contagiante.

Ver o lado positivo da quarentena #14

Poder manter o ar de tacho e não fazer conversa de circunstância com quem não te interessa quando se cruzam no meio da rua. Agora temos sempre a "desculpa" verídica de que "é melhor irmos andando, que não vale a pena correr riscos". Até logo... Que é como quem diz, "até nunca"!

Facto

Estamos naquela maravilhosa altura do ano em que queres usar calções e vestidos e, ao mesmo tempo, não queres exibir os presuntos pata branca que ainda não apanharam um raio de sol.  Que se lixe. Já sou trintona. Já posso munir-me com o discurso "já não tenho idade para me preocupar com o que os outros pensam, visto o que quero, mesmo sabendo que não me favorece particularmente". E é bem verdade. Cada vez mais.

Ipanema - Number 1 Fan

É por estas e por outras que ninguém me tira as minhas Ipanema dos pés. São acessíveis, se considerarmos que custam, em média, 30 euros, e duram três ou quatro anos (ou mais) na boa. No casamento/baptizado comprei dois pares de sandálias. As Geox, do casamento, que me custaram cerca de 120 euros. Tacão quadrado, altura nada de especial. Não, não são confortáveis. Não magoam, mas não são confortáveis. Mas as sandálias do baptizado, meus amores... Ai que desilusão. Comprei-as como sendo de pele (e são) para serem macias, são maravilhosas... Mas a tira por cima dos dedos parece que tem dentes de piranha, arranha-me e torna impossível andar bem com elas. Mas, pronto, ficam bem na fotografia. São lindas. Para andar, já só quero Ipanema. Tenho 31 anos, não estou para isto. Uma pessoa investe dinheiro em calçado supostamente bom, mas que aleija horrores! Se são tão bonitas? Não. Se são tão elegantes? Não. Mas creio que não há nada mais elegante e bonito do que andarmos bem, c

Voltar ao trabalho

Voltar ao trabalho foi uma sensação agridoce. É verdade que fico um pouco pesarosa por deixar marido e filh o "ao abandono", mas sei que se vão divertir a valer e que, provavelmente, vão passar horas a andar de bicicleta ou a jogar à bola. O marido tem paciência infinita para esta actividades. Maaaaas... Foi tão bom sair de casa e retomar um pouco da minha normalidade. Até optei pelas minhas sandálias de salto, mas já me arrependi porque ainda é hora de almoço e já tenho os pés doridos. Gosto mesmo de trabalhar e de poder voltar ao local onde sou feliz. Também só somos duas pessoas no gabinete, por isso é fácil manter a distância e os cuidados desejáveis. O marido dizia muitas vezes "estás insuportável, vê-se mesmo que precisas de ir trabalhar" e, de facto, para mim, assim era. Não me dou com o teletrabalho, preciso de rotinas, de silêncio, de concentração. E gosto de "desligar a ficha" nas pausas e no final do trabalho. Era algo que não

Hoje é Dia da Família. E eu tenho uma família do caraças.

Primeiro, a família que eu escolhi. Tenho um marido que me consome a alma e me esgota a paciência, mas que é o meu porto seguro e aquele que gosto de abraçar, mesmo nos dias menos bons. Faz-me rir com piadas sem graça, mas não apanha metade das minhas piadas. Tenho um filho que é "El Diablo" e m termos de feitio, mas que não podia ser mais perfeito. E eu nunca disse que queria um miúdo calmo, por isso... É lidar e amar! Depois, a família que me calhou na rifa. Às vezes, é que só filmado. Existe uma certa tendência para se dizer que "a S* fala muito alto" , mas depois vamos a ver e somos todos assim. Quer dizer, o meu sobrinho tem a alcunha de "megafone" e ainda só tem cinco anos. Os sobrinhos também gritam bem, pelo que devem seguir as pisadas do irmão e do primo. A sobrinha tem aquele ar de superioridade que acaba por se ajustar a todas as ladies da família. Falamos alto, somos barulhentos, discutimos imenso sobre patetices do dia-a-dia. Todas

Ver o lado positivo da quarentena #13

Deve ter sido o ponto alto desta quarentena (prestes a acabar): "Liquidação processada" como estado actual da declaração do IRS. Venha a mim o que a mim pertence. Estou de braços abertos para te receber. PS: Emiti declaração a 1 de Abril. Declarada certa desde 8 de Abril. PS 2: Já ouvi dizer que há gente que tem "liquidação processada" há mais de um mês e zero de dinheiro. Não me desanimem!

Insta Last Weeks

Não tenho feito o meu Instaweek porque as última s "weeks" têm sido caseiras, repetitivas, sem novidades. Mas é hora de recuperar as semanas perdidas e deixar algumas das minhas fotografias de Instagram favoritas. O resto, já sabem, é aqui:  https://www.instagram.com/asminhaspequenascoisas/ Tenho uma certa pena de ter algumas pessoas da vida real e do trabalho no Instagram que originalmente era do blogue e que acabou por se tornar pessoal, porque às vezes me inibo de fazer algumas publicações... Mas, bom, é o que é! No Domingo de ramos os meus maravilhosos três afilhados ofereceram-me esta fotografia dos quatro foliões. Também me ofereceram uns brincos e um lenço de prender o cabelo, mas este é o registo mais especial. O meu bolo de cenoura delicioso, receita da Bimby. Desaparece em três tempos! Até a canalha aprova. Prenda do Dia da Mãe. As sandálias... O cão já é uma rica prenda há quase sete anos. O meu menino e os seus puzzles. Neste caso são

18 de Maio

Segunda-feira, dia 18, é o meu dia R - Dia do regresso ao local de trabalho. Sinto-me entusiasmada, tenho saudades das colegas, do ambiente, da amizade misturada com profissionalismo. Mas deixo em casa o marido e o filho e sinto-me igualmente nervosa, porque não quero ser eu a trazer nada ruim para o nosso lar. Terei os cuidados possíveis, não posso pensar nos "ses". Há mínimos indispensáveis, já se sabe. Já marquei verniz gel para mãos e pés para esta sexta-feira. Vai correr tudo bem. Já era tempo de voltar.

Vaidades para o Lar

Ando sempre descalça. Seja Verão ou Inverno, gosto de andar em casa com o pé nu no chão. Algumas vezes não o faço para não incentivar o pequeno (que vem logo calçar-me, porque está sempre a ouvir a lengalenga do "não andes descalço" ), mas é um hábito que tenho desde criança. Gosto de me sentar em almofadas, pelo que estou muito tentada a arranjar um colchão de chão para a nossa sala. Seria um boa ideia para leituras na varanda, para o miúdo brincar ou para me sentar a brincar com ele (já não vou para nova!). O modelável ainda me parece mais porreiro, porque não ocupa espaço e se arruma muito bem. Só tenho medo que não fique assim tão 'juntinho' como se vê nada imagem, quando aberto. Estes três são da La Redoute . Quem tem e aconselha?

Just breathe (das minhas músicas favoritas)

Mãe a trabalhar, pai e filho a aproveitarem ar puro, sem pessoas à vista. Estes bocadinhos ao ar livre fazem realmente milagres. São tão milagrosos que esta noite dormiu mais de doze horas, das 22h00 às 10h30. Uma criança que estava fechada há 45 dias em casa voltou a sair e é impressionante como uma pouco de exercício lhe faz bem em tantos sentidos. Mais calmo, mais alegre, menos birrento, mais cansado e mais dorminhoco.

Quase 2 meses!

A brincar, a brincar, já vamos em quase 2 meses de teletrabalho. Tem corrido bem, mas é stressante, cansativo e muitas vezes é difícil de gerir.  Até há uns dias estava ansiosa para voltar ao meu local de trabalho. Sinto que a gestão do trabalho é muito complicada em casa e, por isso, preferia dedicar-me exclusivamente ao trabalho durante X horas por dia. No entanto, quando essa opção se tornou mais real, passei a ter medo de voltar.  Apesar de todas as dificuldades, ficar na nossa "bolha doméstica" é mesmo uma bênção. Esta semana já abrimos um pouco as portas, o marido vai começar a levar o miúdo a andar de bicicleta ou a jogar à bola enquanto estou a trabalhar (foram esta manhã) e também teremos de começar a ver a família.  Mas, por agora, continuamos muito cá dentro. Enquanto nos for permitido, assim será.

Pequeno grandalhão

Ontem foi dia de dar uma volta ao armário do pequeno e de separar tudo o que já não lhe serve para dar aos primos. Aproveitei e organizei roupa para a Primavera/Verão... Se de calçado até não está nada mal servido (umas sapatilhas, outras sapatilhas mais 'quentes', umas crocs herdadas, umas sandálias herdadas, umas sandálias novas), o resto é um desastre. Vá, também tem uns quatro ou cinco casacos finos que ainda lhe servem. Mas não tem cuecas. Estive a guardar as que já não servem e ficou com uma dúzia de boxers/cuecas. Meias, também já estão a desaparecer. Tshirts é o descalabro, tem umas quatro. Calções, dois que herdou do primo. Camisolas, vá, uma dezena... Calças também se contam pelos dedos das mãos. Também precisa de chapéus.  Este mês, depois de contas pagas e arrumadas, vamos ter de investir bastante em roupa para o pequeno grandalhão (nem três anos tem, mas já conta com 101 cm e 20 quilos). Chateia-me ter de comprar on-line tanta roupa, mas não me apetece and