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Da espera

Tenho de admitir: a senhora repete-se muitas vezes. O livro vale mesmo por alguns excertos que são maravilhosos. Como este:

"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a deseja-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."


"Diário da tua ausência", MRP

Comentários

  1. tens razao, a repetição é uns dos defeitos, apesar de nao ler muito as suas obras eu acho que é uma autora com um trabalho fenomenal...parabens pelo excerto, foi bem escolhido e é adequado para nos fazer pensar em nos proprios.

    (seguidor) :)

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  2. Ela repete-se mas tem razão em tudo o que diz... O livro não é mau, mas não é nada do outro mundo. Leitura fácil ;) Gostei ***

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  3. AINDA ONTEM FALAMOS NISSO..
    REPETE-SE E NÃO É POUCO:):)

    SUUUUUUUrrisinhos:)

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  4. Uau....alguém conseguiu traduzir o Amor para palavras (não totalmente, mas muito perto).

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  5. Pois repete! E tu ainda só leste um livro... Seja como for, ela não é burra! É só uma escritora light! Mas também tem umas palavras bonitas.

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  6. Quero ler esse :X
    Ja' li o dia em que te esqueci

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  7. ""Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos."
    Então é melhor esperar sentada, porque se ela não vem ter connosco, vai ser uma espera até à eternidade lolol.
    Essa tipa é fruto do cruzamento entre o Marcelo Rebelo de Sousa e o João Pinto? lol

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  8. MRP não é genial mas para além de Diário da tua ausência, tem um outro livro com excertos dignos de nota "O Dia em que te esqueci" : "quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz; regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado"

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