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A mostrar mensagens de maio, 2019

Maravilhas da Maternidade

Ahhhh... Eu adorava ir ao supermercado. Adorava fazer compras, percorrer os corredores, comparar preços. Adorava passar ali meia horinha ou até uma hora (sou rápida!) a espreitar os produtos do bazar do Lidl ou a espreitar a secção de roupas e o quiosque do Continente.  Depois tive um filho. Ir ao supermercado agora é apenas um desafio mental completamente extenuante. Ele recusa estar no carrinho, mas também não aceita ir de mão dada. Ele quer comer, pede pão e pede sumos, mas depois atira o pacote de sumo ao chão ou esfrega com o pão nos plásticos sujos do carrinho. Ele quer espreitar os brinquedos, mas depois grita como um diabo se não pode trazer carrinhos novos para casa. Ele quer experimentar o foguetão, mas depois incorpora o capeta quando o tentamos tirar de lá. Eu adorava ir ao supermercado. Depois fui mãe.

Tenho Sorte!

No Sábado fui tomar café com as minhas primas, para lhes entregar o convite para o baptizado e casamento. Não estou regularmente com elas, mas passamos uma hora mesmo bem passada, conversámos imenso, rimos... E o desgraçado do meu homem, O Noivo, esteve praticamente a hora inteira a 'aturar' o nosso pequeno terrorista que, vendo o parque infantil a uma centena de metros, recusava ficar quieto.  O pequeno fez o circo, deu espectáculo, tudo de borla e sem pagar bilhete. Portou-se mal. O Noivo, mais conhecido por O Santo, passou aquele bocado a tentar 'domesticar' a cria, enquanto eu conversava com as minhas primas, explicava detalhes do casamento e afins. É unânime. Quase todas as mulheres me dizem "tens muita sorte, por ele ser um pai tão presente". Eu sei que tenho. Nos parques infantis, geralmente estão mães com filhos. Na piscina é igual, maioritariamente mulheres. Eu tive a sorte de arranjar um homem infinitamente paciente... O que permit

Vou viajar em trabalho e sofro com isso, mas não pelas Saudades

Pela segunda vez desde que mudei de emprego, vou viajar dentro do país em trabalho. Vou estar três dias e duas noites fora. Ao contrário de muitas mães, não sofro com as saudades. Encaro com perfeita naturalidade estas pequenas viagens e sei que o meu pequeno está tão bem (ou melhor!) entregue ao pai. Fico até contente com a ideia de poder fazer algo diferente, de poder dormir descansada e, quem sabe, beber um copo com uma colega! No entanto, não consigo evitar este aperto no coração e na alma. Em Dezembro, quando viajei quatro dias e três noites, só consegui relaxar quando escrevi uma carta ao meu bebé e outra ao amor da minha vida. Escrevi as duas cartas, mostrei ao senhor meu noivo onde as guardei e disse que era para as abrir se um dia me acontecesse alguma coisa.  Hoje estou exactamente com o mesmo sufoco. A viagem de carro deixa-me extremamente nervosa. Só confio cegamente na condução do meu homem e da minha mãe. A ideia de ter de passar três ou quatro horas num carro,

Eu não minto, eu omito...

Sendo eu a gestora financeira do nosso lar, sou a pessoa que tem a consciência mais plena de como vão as contas do mês. Sou eu que digo se dá para irmos passear ou se vamos mesmo ter de apertar mais uns furos no cinto. Uso o bom senso. Há meses com seguros, aniversários e despesas extra... E existem meses mais estáveis e fáceis de gerir.  Tenho a "sorte" de ter um homem muito pouco gastador. Antes comprava tabaco, mas como deixou de fumar há dois anos e meio, agora nem isso. Joga uns Totobolas, uns Placard, mais uns cafés... E é só. Nunca aquela alma se lembra de comprar algo para ele.  Com o filho, é tudo à grande e à francesa, mas para ele, nada. Até dá dó. Há gente assim, pouco materialista... Já eu...  Sempre que vejo que a coisa está mais relaxada financeiramente... Eu não minto, eu omito. Compro as coisas e faço-me de parva. Claro que o mais-que-tudo sabe que as compro, visto que partilhamos a conta... Ele sabe, mas nem comenta. É um santo.  Quand

Ainda do casamento

(Não é sobre o casamento, mas sobre o motivo que nos leva a casar) Depois de uns dias zangados, o abraço dele chega e fica tudo bem. Não é preciso mais nada, só o calor do abraço e a certeza de que encontramos sempre o sol escondido logo atrás das nuvens negras.

Aventuras de um casamento #6

Há coisas para as quais eu sou muito prática. A escolha de lembranças foi uma delas.  Não queria, de todo, uma prenda "inútil". Não queria um prenda demasiado pessoal, como uma fotografia do casal, por achar que muito poucas pessoas iriam efectivamente exibir a nossa fotografia no seu lar - e para meterem numa gaveta, não vale a pena.  Os cactos e suculentas são uma das modas do momento e esta empresa foi uma sugestão da minha irmã. Ainda não encomendei, mas já tenho o design definido com a responsável, só falta mesmo  fazer uma visita ao espaço e escolher o tipo de plantinha.  Coisa mais fofa... Algo deste género... Vou também fazer saquinhos de guloseimas para os miúdos... E para os graúdos também, que suponho que toda a gente goste!

Mãe é Mãe? E Pai é Pai.

Uma das frases que sempre ouvimos é "Mãe é Mãe". Hoje em dia sou cada vez mais defensora do "Mãe é Mãe e Pai é Pai".  Não considero, mesmo, que a Mãe tenha de ser mais "especial". Aqui em casa, temos um super Pai, imbatível... E temos um Mãe que dá o melhor de si, mas que tem plena noção de que em vários aspectos fica um pouco aquém - deveria ser mais paciente, mais calma, mais brincalhona, mais ternurenta. Já o pai supera-se em tudo. E por que motivo dei por mim a escrever sobre isto? Porque na sexta-feira tive de ir às urgências pediátricas com o meu filhote, que começou com o que parecia uma virose, mas afinal tinha/tem uma infecção na garganta. E escrevi que apenas era permitida a entrada de um acompanhante por criança, tendo entrado o Pai com o pequeno. Tive alguns comentários a questionar o motivo pelo qual não tinha entrado a Mãe com o filho... Mau... Mas por que razão deveria ter entrado a Mãe e ficado o Pai cá fora, à espera? Po

Uma pessoa achava que sabia o que era o cansaço...

Mas depois o Imperador traz uma virose da creche (foi dois dias à creche, depois de quase dez dias sem ir e trouxe logo prenda!) e deixa-te completamente K.O.. Já não basta o menino não parar de chorar, vomitar tudo o que come, ficar apático, 'surdo e medo', sem responder, sem comer, só a beber e a dormir... Ainda tinha de me oferecer a virose, deixar-me num estado permanente de enjoo e com umas dores imensas no corpo. Nunca corri uma maratona, mas deve ser mais ou menos isto que o corpo sofre. Ou quase, vá. 

É tudo uma questão de hábito

Eu, que sempre adorei sopa, legumes e saladas, dei por mim a comer muito pouco de tudo isso. Tendo um companheiro 'alérgico' a essas coisas, acabava por nunca fazer para mim. O futuro marido resolveu começar a cuidar-se há cerca de um mês e agora é uma maravilha... Comemos saladas todos os dias. Todos. Sopa ainda não consegui que ele comesse, mas no tempo quente também não me cai tão bem... Mas é uma alegria agora fazer o jantar em 5 minutos, apenas preparando uma salada.  Ou então faço um salteado de legumes para mim e salada para ele (lá está, também ainda não engole os legumes!). Acaba por ser tão mais simples e rápido preparar uma refeição... E há coisas tão deliciosas, embora saudáveis. Claro que ele é um sacaninha e perdeu logo 8 quilos em duas semanas. Eu ando há quatro meses para perder seis quilos.  Vamos indo e vamos vendo. Por agora, vamos muito bem!