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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2020

A felicidade nos pequenos momentos

Uma das coisas que a vida e as suas chatices me ensinaram foi a tentar aproveitar os pequenos momentos de felicidade. Ontem conversava com uma colega, que lamentava já não sentir picos de adrenalina nem aquela maravilhosa sensação de deslumbramento. É verdade que os melhores momentos que vivo são os momentos em que posso viajar, o que não tem acontecido com a frequência desejada. Eu mudei de emprego, entretanto o marido mudou de emprego e quando entramos num novo trabalho temos sempre aquele entrave que é não ter todos os dias de férias disponíveis... E geralmente temos de escolher férias depois do resto da equipa, o que nem sempre permite dias de lazer na altura que mais jeito nos daria. Bom, tudo isto para dizer que, por causa de diversas circunstâncias que nos foram limitando nesta capacidade de viajar/fazer e conhecer coisas novas, aprendi a ficar feliz com as pequenas coisas. Consigo mesmo ficar entusiasmada com a simples ideia de ir jantar sozinha com o marido ou fazer u

(Pausa para consumismo)

Uma pessoa pode estar em "modo poupança", mas chega esta altura do ano e é extremamente necessário reservar as sandálias Ipanema e Grendha para esta Primavera/Verão. São necessidades básicas, têm de ser saciadas. 😁😋😍 Este ano vou ter de investir em calções e calças quando mudar o tempo, porque felizmente muitas das minhas roupas me estão largas... Mas calçado é aquela coisa que quero confortável e, por isso, há já alguns anos que só compro disto. Opto por comprar logo no início da colecção (lançada geralmente em Março), para poder escolher os modelos que mais gosto. Ainda não sei se vêm todas para cá a casa, mas estas meninas estão reservadas em meu nome. Para os fins-de-semana, porque são demasiado "praia" para o trabalho. É uma cor que nunca escolho, mas que sei que fica bem com tudo. As rosas e as azuis. Encomendadas na Eclipse Shiny Gifts , na Póvoa de Varzim.  O grupo privado é a melhor opção para estar sempre a par das novid

E depois foste Mãe...

E de vez em quando mordes a língua e passas a gostar de coisas que anteriormente odiavas. (Ainda) Não aprecio o Carnaval, mas adoro mascarar o meu pequeno. O incrível Hulk chegou e arrasou!

Não consigo nem posso compreender

Estamos em 2020 e hoje vi um casal de avós a transportar as duas netas (assumi que eram netas) de 2 ou 3 anos soltas no banco de trás. Desconhecimento? Ou vitimas do síndrome "as desgraças só acontecem aos outros"? É que mesmo que os avós não estivessem informados, obviamente que os pais das meninas sabem que os avós não têm cadeirinhas (que não tinham). 

Não entendo!

Poucas coisas me fazem tanta confusão como a falta de "entrega" profissional. Refiro-me a vestir a camisola, a ter real preocupação pela empresa que servimos diariamente. Não digo isto do alto do meu emprego jeitosinho, que adoro. Eu já tive trabalhos que não apreciei. Já fui lojista, hospedeira de eventos, já andei a apresentar produtos em supermercados. Não tive só trabalhos que realmente gosto. No entanto, nunca consegui estar-me a borrifar para a função que desempenho. Lamento, mas não compreendo quem se está "a cagar" para o trabalho que tem. Não entendo quem passa os dias sem fazer nenhum, mas que adora fazer-se de cansado. Não consigo perceber como é que se acha assim uma coisa tãoooo escandalosa fazer horas extra (poucas, imaginemos 2 horas por mês!), quando estas são pagas ou se convertem em bancos de horas.  Dar o nosso melhor. Esforçar-nos. "Ai, mas o meu patrão não me respeita". Compreendo. Existem casos realmente maus (eu já o

(Ainda) Do Casamento

Quando comecei a escolher o vestido, as sandálias e os acessórios do casamento, o pensamento foi só um: sentir-me bem na minha pele Não queria, de todo, peças para usar apenas uma vez na vida. O vestido é de noiva, claro, mas já pensei em mudar-lhe o tule branco e fazer dele um vestido de festa, cortado pelo joelho. Os brincos foram emprestados pela minha irmã - foram os que ela comprou para o casamento dela. Como adoro pérolas, foram mesmo a escolha ideal. As pulseiras escolhei na Tous e foram um amor à primeira vista. Já usei algumas vezes e garanto que vou usá-las até à exaustão quando o tempo melhorar (no Inverno, uso poucas vezes pulseiras). As sandálias foram outra opção, creio eu, inteligente - são prateadas, é verdade, e eu sou menina de dourados, mas acredito que irei calçá-las em contexto laboral com alguma frequência. A maquilhagem escolhida foi tão natural que nem reparo nela nas fotografias - fico mais bonita, claro, mas sou "eu". Acho que foi mesmo

Voltar ao início

Depois de quase 9 anos e meio de relação, não vamos fingir que são tudo rosas. Ultimamente, temos até de admitir que têm sido mais os dias maus do que os dias bons. As chatices do dia-a-dia, os remorsos, os ressentimentos, os problemas a que somos alheios mas que nos afectam... Não é fácil de gerir e mentiria se não admitisse que já pensamos  "será que vale a pena?". Da minha parte, apesar dos momentos menos bons, continuo com a nítida percepção de que é um bom homem, com bons princípios, e que dificilmente encontraria companheiro que encaixasse tão bem em mim (que eu sou osso duro de roer, no que toca ao convívio caseiro). Vale sempre a pena, porque não perdemos esta capacidade de nos reencontrar e voltar ao início. Enquanto soubermos olhar um para o outro e reconhecer o valor um do outro, vale mesmo muito a pena.

Para a posteridade

Hoje vou buscar o álbum digital das fotografias do baptizado e do casamento. Os dois álbuns físicos chegam dentro de dias, mas estou mesmo ansiosa por receber todas as fotografias, porque acho sempre que vou perceber muito mais daquilo do que o fotógrafo e que vou encontrar fotografias mais bonitas do que as que ele escolheu - até porque ele não se interessa se eu fiquei com braços gordos (que tenho) numa imagem ou se fiquei demasiado sorridente (acontece... fico a parecer a prima do cavalo) noutro registo. Vai daí, farei a minha escolha e imprimirei as fotografias que seleccionar (extra álbuns. Na semana passada, quando fui aprovar os álbuns para serem impressos, bateu-me uma certa melancolia porque, apesar de ter tudo corrido mesmo cinco estrelas, duas coisas teria evitado/prevenido: Primeiro e mais importante: Alguém me deveria ter dito que não era suposto o noivo virar-se mal eu iniciasse o desfile de entrada na cerimónia (foi o que lhe indicaram). Ai Jesus, vocês não imag

(oh happy days)

Pequeno todo badalhoco, com as mãos cheias de terra, calças de ganga todas sujas, por entre relva, lama, restos de folhas e lixos variados. Já andou de bicicleta, já foi ao parque, já brincou no quintal dos tios-avós. Cara com rastos de comida, de bolo de cenoura e de terra.  A precisar com urgência do segundo banho do dia. A crescer saudável, livre e sorridente. Que ande sempre assim, imundo de momentos felizes.