Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2009

Arrependes-te?

Se o arrependimento matasse... no que diz respeito aos assuntos del corazón já estava mortinha e enterrada. Não facilito as coisas, é verdade. Mas também, há tanta escolha que uma pessoa tem de ser exigente. Afastei uma ou duas pessoas que talvez pudessem ter sido importantes. O tempo o dirá. Às vezes pomos de lado o coração e optamos pela razão. Discutimos por insignificâncias. Há até quem escolha outras prioridades para a sua vida. E aquela pessoa que afastamos podia ter sido uma boa pessoa para nós. Arrependo-me de não ter terminado as minhas relações no momento devido. As duas. Arrastar relações sem futuro só vai magoar mais... o que veio a acontecer. Arrependo-me sempre um bocadinho - especialmente quando vejo notícias sobre o assunto - de não ter ido para veterinária . Modéstia à parte, coração para tal tenho. Só me falta é arte e engenho. Arrependimentos que queiram partilhar?

O dia em que ia perdendo o meu mais pequeno

O dia em que o meu Fred ia indo desta para melhor. Não me apetecia estar a escrever sobre isto - ainda estamos meios em choque - mas escrevo sobre tanta merd* sem importância que não podia deixar de escrever sobre isto. 12 horas, mãe pendura roupa na varanda. Figo, Tobias e Fred saem de casa um pedacinho. Vou até lá dentro, arrumo umas coisas e quando volto... "Mãe, onde está o Fred?". Tobias e Figo estavam na varanda, a apanhar sol. O Fred, de dez meses - o meu príncipe - tinha desaparecido. Salto a varanda, vou para o terraço e ponho-me a espreitar. A minha mãe traz a bola favorita dele e começa a abanar. Olho para o quintal das casas em frente. Aquele quintal tem um cão branco de porte grande que detesta gatos. Já matou um gato vadio amarelo. Espreito, espreito e vejo o meu Fred a andar no quintal. Cai-me tudo ao chão. Continuo a olhar para o meu gato e uns metros à frente vejo o cão branco. Entro em pânico. Chamo, chamo e ele nada. Nem para mim olha. Ele continua na sua i

Histórias para adormecer

As meninas do blog BedTime Stories fizeram-me um convite. Escolher um jeitoso para me adormecer (esta parte é da minha autoria). Ah... Não foi preciso pensar muito. Não queria um menino bonito. Não queria uma beleza óbvia. Queria mais que isso. Queria um homem que eu achasse atraente, com talento e com classe. Vá, o sorriso bonito e meio tímido também é coisa que me agrada. A minha escolha? Edward Norton. Obrigada pelo convite meninas. Foi um prazer. Ver as muitas (e boas :P) razões para a escolha em: http://www.bedetimestories.blogspot.com/

SMS

Sempre tive mais facilidade em mandar mensagens escritas do que para fazer telefonemas quando era para dizer alguma coisa de mal... Custa-me dizer algo que sei que vai prejudicar um relacionamento - mesmo que eu tenha razão. Custa-me discutir com alguém - mesmo que o faça algumas vezes. Prefiro escrever por mensagem. É menos íntimo. Talvez por isso seja mais simples. Quantas vezes, durante telefonemas, contive as lágrimas. Quantas vezes me fiz de forte quando só me apetecia gritar. Quantas vezes durante telefonemas, me deixei cair no chão, e tapei a boca para não se ouvirem os soluços. Dói expormo-nos assim. Dói mostrar as nossas fragilidades. Dói mostrar que gostamos quando não somos correspondidos. Mas dói especialmente sentir que o que estás a dizer – e, muitas vezes, a confessar – nada vai mudar. Fraca? Sim. Pouco directa? Também. Mas dói ouvir a voz. Dói notar a indiferença. Prefiro não ouvir, a ouvir algo que não quero. Prefiro ler. Leio e apago. A voz fica presa na nossa mente

Estou chocada

Com o Google Street View é possível estar ASSIM perto da minha janela. Até se vê a minha cortina rosinha com risca verde e rosa. Porto e Lisboa já têm disso. E eu começo a dar razão à Suiça, que quer que a funcionalidade Street View seja retirada do país porque invade demasiado a privacidade. Ai invade, invade... E não é normal captarem... isto. Não teria um WC perto?
Em 1991, Jaycee Dugard, de 11 anos, foi raptada por duas pessoas à porta da casa da mãe e do padrasto no Lago Tahoe. O padrasto tentou perseguir o carro, mas sem sucesso. Ontem, 18 anos depois, uma mulher entrou numa esquadra da polícia da Califórnia e identificou-se como Jaycee. Ficou presa durante dezoito anos na casa do raptor. Do raptor... e da esposa. Teve duas filhas dele... e também as crianças foram feitas reféns. Têm hoje 11 e 15 anos, as duas meninas. Nunca foram à escola. Nunca foram ao médico. Viveram ali, isoladas de tudo e de todos. Pergunta número 1: o que se passa na cabeça desta gente para raptar crianças e fazê-las reféns? Só pode ser doença. Pergunta número 2: E o raio da mulher não reparou? Ajudou? Fingiu que não sabia? Como é que se "vê" o nosso marido a engravidar por duas vezes uma criança e não se faz nada, não se denuncia? Vivemos num dia cada vez mais... nojento.

Coisas que marcam...

Paixões antigas. Há sempre algo que fica. Quanto mais não seja, a recordação. E tu... o que não consegues esquecer? E não me casem de novo. Muito gostam vocês de dizer que eu estou apaixonada e coisa e tal... Solteira. Carochinha.

Mudam-se os tempos...

Antigamente os homens é que tinham o poder de decisão numa relação. Eles é que eram os responsáveis por tudo. Era a eles que cabia o papel de convidar a menina para sair. Eram eles que sugeriam o lugar. Eram eles que escolhiam o filme no cinema. Eram eles a ter a iniciativa. As meninas limitavam-se a responder. Hoje em dia não... as mulheres estão muito mais desinibidas. Elas procuram. Elas seduzem. Elas vão à luta. Elas decidem o que querem, com quem querem, quando querem. A iniciativa não tem de partir de um só. Uma relação/uma curte/o-que quer-que-seja envolve duas pessoas. Logo são os dois a decidir. São os dois a agir. Cabe aos dois ter a iniciativa, demonstrar interesse. Já ninguém fica à espera que o outro dê o primeiro passo. As raparigas já convidam os homens para sair. Elas metem conversa. "Fazem-se a eles". Sem vergonhas, sem tabus, sem preconceitos. E concordo. Assim é que está bem. Quer dizer... Quase todas. Eu sou atadinha. Se há aspecto no qual eu sou treme

Now I'm just sitting on the dock of the bay

O que é teu... a ti virá. Até acredito na bela da frase. O que é nosso , acaba por ser sempre nosso, por mais voltas que a vida dê. O que é nosso pode fugir-nos, andar perdido, arranjar novo lar... Pode ser feliz no outro lar. Pode nem se lembrar que teve uma outra casa, um outro porto de abrigo. A vida nem sempre corre como queremos. O que não impede que as lembranças fiquem. Mas acaba por voltar. Porque é nosso . E quando é realmente nosso , volta. Pelo menos eu acredito que sim. A questão é... quanto estamos nós dispostos a aguentar? Adenda: Eu não espero por nada... nem por ninguém. Mas acredito que algumas coisas estão destinadas a acontecer. Entretanto, vou vivendo. :)

Quando estás carente...

Mais vale comer um mau chocolate... do que não comer chocolate nenhum. Não sei o que tenho... Ando com apetite para coisas doces. Posso sempre dizer que é da TPM. As gajas têm sempre esta desculpa (fantástica, por sinal) para comerem como texugas.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar... E os passarinho aí, é uma carriça. Parece frágil, não parece? Parece... E é.

Surprise Surprise!

Há uns dias li sobre este assunto num blogue e lembrei-me de publicar este texto, que já tem um bom tempo. Nos tempos em que eu era uma gaja comprometida - e não encalhada - entenda-se. Os homens têm uma mania um bocado parva. Irritante, leia-se. Eles acham que nós gostamos de visitas surpresas. Aparecer em nossa casa sem avisar, sem dizer nada. Nós ficamos contentes por ver os nossos mais-que-tudo, claro. Ficamos felicíssimas com o vosso gesto atencioso e até vos achamos queridinhos. Mas ao mesmo tempo, ficamos com um ódiozinho em relação à vossa pessoa. É que nós não estamos sempre giras. Não estamos sempre arranjadas e bem vestidas. No recanto do nosso lar, podemos não ter as unhas bem pintadas e o cabelo bem esticado. A beleza demora o seu tempo a ser conseguida. Eu, por exemplo, gosto de ser avisada com umas três horinhas de antecedência. É o tempo necessário para tomar banho, esticar o cabelo, tratar da depilação (também não está sempre tudo impecável, sabiam?)... pintar as unha

Bullshit

Ouvi a Carla Matadinho dizer naquele programa da Sic... "Nunca gostei de expor a minha vida." Ora essa, ninguém pensou tal coisa. Tu nem "apareceste" no mundo dos "conhecidos" depois de ter sido publicado na internet um filmezito teu... em plena aventura sexual com o namorado. Tu nem foste Miss Playboy. Podes aparecer à vontadinha e fazeres 1001 filmes pornográficos caseiros. É lá contigo. Mas há coisas que te ficam mal dizer. Não gostas de aparecer. Nós sabemos. Vi as fotografias. Oh meu Deus. Não sei como consegue andar de cabeça erguida, a moça. AND THE WINNER IS... Tenho soltado gargalhadas com os vossos comentários. Mas há um que tenho de destacar... É do Miguel. "art.soul, fazer amor é outra coisa. Aquilo era a sexo mesmo! Ou fazes amor com um vibrador? Nada contra, mas chamar aquilo de "fazer amor"..." Miguel, o senhor não seja preconceituoso. Há formas de amar muito diferentes. :P
Mesmo que não sejamos correspondidos, gostar de alguém faz-nos mais sensíveis. Mais alegres. Mais humanos. Sou uma pessoa bem mais bonita quando gosto. ADENDA: Este texto não implica que eu goste de alguém. E que não seja correspondida. É uma conclusão a que fui chegando... Vocês são muito casamenteiros. E gostar de quem não gosta de não dá porra de alegria nenhuma. Magoa. Dói. Mas gostar de alguém torna-me - a mim, não obrigatoriamente aos outros - uma pessoa mais sensível aos "problemas" alheios. Deve ser porque me dá para a choraminguice. Choro muito, quando gosto. Choro porque gosto. Choro de felicidade. Choro de tristeza. Choro de tudo, basicamente. :P

Raio de mania dos americanos...

Os Estados Unidos têm sempre de meter o bedelho onde não são chamados. São um país enorme, com milhões de pessoas, vários problemas mas mesmo assim insistem em meter o foice em seara alheia. Ontem foi libertado Al-Megrahi, que tinha sido condenado em 2001 a prisão perpétua, por ter feito explodir um avião em 1988 sobre a cidade escocesa de Lockerbie. Matou as 259 pessoas que iam a bordo e 11 que estavam em terra (devem ter apanhado com peças do avião, suponho). O governo escocês libertou-o ontem... porque tem cancro em fase terminal. Não concordo, matou centenas de pessoas. Mas é uma atitude nobre e muito humana do governo escocês. Entendo que tenho optado por deixar o (cabrão) do homem ir morrer à Líbia. A história podia ter ficado por aqui... Mas não! Barack Obama defende que o líbio não deve ser recebido como herói quando chegar à Líbia e diz que deve ficar em prisão domiciliária. Diz ainda que a libertação do homem foi "um erro". E eu pergunto-me: que caraças têm os

Fêmea... ? Macho...?

Para quem anda a acompanhar os Mundiais de Atletismo em Berlim, ontem deu-se uma corrida fantástica. Foi a final dos 800 metros femininos. Caster Semenya, menina de 18 anos na fotografia, ganhou com extrema facilidade. Fez a corrida em 1 minuto e 55 segundos. Ganhou com dois segundos de diferença às mais directas opositoras. Ganhou... mas pelos vistos a Federação Internacional de Atletismo veio dizer que duvida que ela seja mulher. Tem ar de macho, dizem. Dizem que a jovem de 18 anos tem corpo e rosto masculinos e uma força pouco comum. Correu mais rápido e pimbas, é acusada de ser macho. Ou então hermafrodita, uma mistura de ambos os sexos. Olhando para a fotografia da senhora, eu também acho que tem feições pouco femininas. Mas não fico surpreendida. Elas a mim parecem-me todas gajos. Mais musculadas que o Rambo e, coitadas, a maioria não deve muito à beleza. Até tenho uma certa pena da rapariga. Ter o mundo inteiro a dizer que és um homem não deve ser bonito. Mas a lady em causa já

Definitivamente... sou mais de direita

Li no "I"... O cérebro divide-se em duas realidades distintas. Temos o hemisfério esquerdo - lógico, linear e sequencial. E temos o hemisfério direito - intuitivo, emocional, criativo, capaz de sonhar para além do horizonte. É. Devo ter o hemisfério direito mais desenvolvido. É o hemisfério dos sentimentos e das emoções. Não sou uma pessoa muito racional. Não consigo fingir emoções nem sou expert a controlar sentimentos. Mas as experiências ensinaram-me a mudar um bocadinho. Já consigo dizer "não", mesmo que a vontade seja dizer "sim". Consigo calar se a vontade for falar. Mas sou apologista das emoções reais. Essas eu nunca evito. E hoje acordei surpreendentemente bem. Segredos meus...
Quando como um bolo, viro-o ao contrário. Como a parte mais seca no início... e deixo o melhor para o fim. Quando como bife com batatas fritas e ovo estrelado, só como o ovo no fim da refeição. Sim, gosto de deixar o melhor para o final. Parte do prazer está na espera, na vontade. Prefiro deixar para o final aquilo que me dá mais gozo. Sei que no final vou gostar ainda mais. O pior... é que encho a barriga com coisas que não sabem lá grande coisa. E quando vou a comer o que realmente gosto, já estou cheia. E não, não estamos só a falar de bolos e de ovos estrelados. Mas, já que falamos, marchava já um bife. PS: Uma pessoa faz uma metáfora e vocês, cambada de esfomeados, só falam em comida. Deviam ser como eu, que como uma folhinha de alface e fico satisfeita... Cof cof cof. :P

Momentos

Falta-te o ar. Falta-te a vontade de respirar. Soluças. Tentas, uma vez e outra. Tentas mais uma vez. Não consegues. Queres chorar, mas as lágrimas teimam em não sair. Queres falar, tentas dizer algo. Nem um palavra. Estás muda. Silêncio. Breves segundos que parecem horas. Gritas um pouco. As lágrimas começam. Choras desalmadamente. Minuto após minuto, hora após hora. Ainda não consegues respirar normalmente. Medo. Medo da dor, medo que a dor não passe. Sentes um aperto no peito. Recordas tudo aquilo que te magoa. Novo aperto no coração. Nova crise de choro. Respira. Volta a respirar. Pouco a pouco a respiração vai voltando ao normal. Adormeces. Adormeces a chorar... mas adormeces. Há momentos que não queremos repetir...

Sensações

Goosebumps. Arrepios. Pele de galinha. Tecnicamente, é a resposta involuntária do corpo ao frio ou às experiências emocionais fortes. Só me arrepia quem mexe comigo... Não no corpo, mas na alma. Um pequeno toque. Uma meiguice. Um olhar. Um sorriso. Uma palavra. Um pensamento. Uma recordação. Um desejo. Um pequeno nada e o corpo responde da maneira mais suave possível .
Perco muito tempo em discussões idiotas que não levam a lado nenhum. Perco muito tempo a chatear e a deixar que me chateiem. Se existiram alturas em que não fui tão feliz, foi em grande parte por parte minha. Discuti muito. Resmunguei muito. E esforcei-me pouco para que as coisas resultassem. Exijo demasiado. Passo a vida a reclamar porque quero tudo à minha maneira. Quero tudo perfeito, tudo a meu jeito. A vida não gira em meu torno, nem tudo acontece da maneira que eu quero, quando eu quero e como quero. E enquanto passo o tempo a resmungar para que tudo corra como eu quero, desperdiço momentos em que poderia ser mais completa. Exijo explicações, pior que tudo, acho que pressiono demasiado quem me rodeia. Gosto de saber com o que posso contar, sempre. E torno-me chata, enfadonha, irritante. Sei disso. E se...? Raio de pergunta.

Home

Sorna. Mimos de família. Rio. Morenar. Passear. Gatos. Parece-me bem. E assumo que me estava a custar abrir o blogue e ver o assunto do post anterior em evidência. Péssima ideia.
Eu até nem sou uma pessoa sensível... Mas ontem li sobre esta senhora numa revista (Visão ou Sábado, não sei ao certo). Fiquei de queixo caído. Tive de vir investigar na internet. Oh-meu-Deus. Oh-meu-Deus! A senhora Charlotte Roche é alemã, actriz e escritora. E não bate bem da bola. Pelos vistos, é um sucesso de vendas lá na Alemanha. E oh, que alegria, chegou a Portugal. ÉPOCA – O que a levou a escrever sobre “zonas úmidas”? Charlotte Roche– Eu queria escrever um livro bem honesto sobre o corpo feminino. E foi muito divertido pensar em todos os tabus que envolvem as mulheres: em relação à higiene, a ser sexy e ter um corpo sem pelos. Por isso, criei uma mulher doente, com hemorroidas. O corpo dela dói, ela vai ao banheiro, menstrua, se masturba. Isso dá uma dimensão mais humana ao corpo feminino. A protagonista, Helen, diz que “pessoas obcecadas por higiene a deixam louca”. Isso é o que você pensa? Charlotte – Sim, eu acho que isso está indo longe demais. Não entendo por que queremo

Nao queria soar cliché, mas...

"Life is like a box of chocolates. You never know what you're gonna get." Imprevisível. Sempre imprevisível. É seres feliz quando menos o esperas. E lixares-te quando estás à espera de ser feliz.Vistas bem as coisas, é aí que reside a piada. E também não queria ser remelosa, mas obrigada pelas conversas. Pelas parvoíces, futilidades e banalidades que me têm feito bem. Obrigadinha oh tu, fraldisqueiro. ;)
Não esqueço os pormenores. Principalmente os pormenores. Cada pessoa tem os seus detalhes, as suas pequenas coisas que a tornam única. Detalhes, coisinhas que parecem insignificantes. Aquele sorriso, aquele jeito, aquelas manias, aqueles tiques. Até aquelas coisas que nos parecem irritantes são inesquecíveis (principalmente essas). Até as coisas irritantezinhas se tornam queridas-e-fofas quando vindas de alguém de quem gostamos. Pelo menos enquanto gostamos... quando deixamos de gostar tornam-se simplesmente odiosas. :P Coisinhas insignificantes que nos roubam um sorriso. ... Eu diria que existem pormenores m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s.
Acho que a maioria das pessoas são mais felizes no Verão. O Verão é leve, fresco, tem bom tempo. Tem praia, sol e aquela brisa marítima fresquinha. Tem almoços nas esplanadas, lanches e laranjadas com muito gelo. Tem havaianas, calções curtos e vestidos floridos. Tem flores no cabelo, bolsas coloridas e colares divertidos. Tem limonada, saladas (de atum, preferencialmente) e sardinhadas com a família. Tem passeios à beira-mar, piqueniques no campo. Tem pequenos-almoços no terraço ou na varanda. Tem descontracção, ritmo e muita mais emoção. Tem risos, sorrisos, brincadeiras na água. Tem voleibol na praia e passeios de bicicleta ao final da tarde. Tem a pele morena e aquele cheiro a protector solar que eu adoro. Tem o acabar de tomar banho e sentirmo-nos sujos passados cinco minutos. Faz parte. Tem as noites sem dormir por causa do calor. Já tinha saudades. Tem perfumes frescos e flores vistosas. Tem melancia, cerejas, morangos e mangas. Nah, não gramo muito praia. Fora isso, é impossíve

Heaven

Como boa burra que sou, acabei de apagar o contéudo deste post. O que importa é que adoro a música. Deixa-me alegre, feliz e muito risonha. Faz-me bem. "Baby you're all that I want When you're lying here in my arms I'm finding it hard to believe We're in heaven And love is all that I need And I found it there in your heart It isn't too hard to see We're in heaven "

Comportamentos anti-sociais

Há coisas que não se entendem. Não sei se é maldade ou se são momentos de pura loucura. O que é certo é que pelos vistos anda para aí gente a ter comportamentos anti-sociais. Este gente, que não está boa da cabeça, pelos vistos anda a tentar contaminar os outros com o vírus da gripe A. A mãe de uma criança contaminada, por exemplo, decidiu ir a um centro de saúde com a intenção explícita de ir infectar as outras pessoas. Entendo que deva ter ficado revoltada pois provavelmente alguém infectou a sua criança. Mas ir infectar pessoas inocentes que nada têm a ver com o assunto parece-me... feio. Depois há adultos que não respeitam o uso das máscaras. Vão ao hospital, é-lhes diagnosticado o vírus e os médicos dizem "ponha a máscara". Mas recusam-se! É de trepar as paredes! Ninguém tem culpa da má sorte que lhes calhou. Além disso, como as autoridades estão fartas de alertar, é melhor ser contaminado agora do que na fase pandémica. Depois ainda se ouve falar daqueles casos tão tris

Vírus na caixa de email

Os senhores que criam aqueles vírus para enviar para as caixas de correio electrónico bem que podiam ser mais espertos e menos evidentes . Primeiro, são sempre brazucas. Eu não tenho nada contra os brazucas, mas considerando que eu só conheço UM brasileiro, acho um bocado estranho receber todos os dias emails a dizer "Oi? Como está você querida?". Estou bem, obrigadinha. Mas tu vais directamente para a caixa de lixo. Segundo, todos os dias querem que eu veja fotos de alguém a ter sexo. Arre, eu não sou assim tão pervertida. E não me interessa assim tanto ver casalinhos apanhados no meio das dunas ou ver a Paris Hilton "sem calcinhas" (termo muito usado cá em Portugal, óbvio). Quando eu quiser, vou ali ao Youporn. Escusam de me enviar videozinhos deprimentes que ainda por cima trazem vírus de oferta. E também não caio nessa do "olha as fotos que tiramos ontem à noite". Sou lúcida o suficiente para me lembrar que não tirei fotografias nenhumas. Só é mais ch
Nao gosto que falem a menos de um metro de mim. Torna-se incómodo. Demasiada proximidade. Demasiada intimidade. A menos de um metro de mim fala quem eu quero e permito... não qualquer pessoa. E há gente que insiste em colar-se quase à nossa cara para falar. É desagradável. Ainda por cima não podemos olhar para o lado, iria dar muito nas vistas. Nestes casos geralmente, enquanto falo e gesticulo, dou um passo para trás. Mas esta gente não percebe a indirecta e volta a vir colar-se a mim. Ouço bem, vejo bem (pelo menos de lentes...), escusam de se colar às minhas fuças. Nao gosto que falem a menos de um metro de mim. É a minha barreira de segurança.

"You say it best when you say nothing at all..."

As palavras são importantes. São fortes. São intensas. Mas nem sempre são necessárias. Os silêncios são óptimos e há momentos em que não é preciso dizer absolutamente nada... Quem precisa de palavras quando se tem... sorrisos? ... cheiros? ... toques? ... carinhos? ... gestos? ... abraços? ... confidências? ... acções? ... olhares? Há palavras que não precisam ser ditas. Quem precisa de palavras quando o sentimento é tão presente que quase se pode tocar? E se assim não é... é assim que devia ser.

Drama de Verão

Bate três vezes na madeira e diz "isola". Espero bem que não. Espero mesmo bem que não. Mas ai se os dois doentes internados com gripe A, em estado grave, morrem... O Ministério da Saúde já assumiu que correm risco de vida, a situação é grave. Nem quero imaginar o fandango que as televisões iam fazer se morressem. Se sem mortes, já temos de levar com Gripe A todo o santo dia, imagina morrendo alguém. Morre gente todos os dias, das mais diversas formas. Óbvio que ninguém deseja que os doentes morram, mas se acontecer faz parte da vida. Todos nascemos e todos morremos. E alguém vai ter ser o primeiro. Um de nós vai ter de ser a primeira vítima portuguesa do vírus. Faz parte. Mas os órgãos de comunicação social andam aborrecidos no Verão. Não têm muito para noticiar. Precisam de um entretenimento. Desta vez, a sorte calhou à Gripe A. Era a tragédia, o drama, o horror. A catástrofe nacional.
Não sei como raio as meninas adoram andar todas de calças de cintura baixa. Comprei umas do género. Baixas. Não são confortáveis. Não te podes sentar sem ficar com as cuecas de fora. De cada vez que te levantas, tens de puxar as calças para cima. Este tipo de calças não favorece a maioria das mulheres. Geralmente as meninas têm cintura... não é gordura extra, é chicha natural. Ou escolhes umas calças baixas que não te apertem minimamente, ou o resultado é meio inestético. Só podes usar com tops mais compridos, caso contrário ficas com os pneuzinhos extra de fora. E depois de comer o problema agrava-se bastante. Sim, eu tenho pneuzinhos, mas não digam a ninguém. A moda é gira. Mas não deve ser seguida por todos. Pelo menos não por mim. Vou fazer um esforço para me adaptar... :)

Pierre Louÿs

O francês Pierre Louys é dos escritores mais perturbadores que já li. Meio nojento, é verdade. O homem falava de sexo como se estivesse a falar de uma coisa qualquer. Não, não é isso que me choca. O que me choca é que o senhor gostava de misturar crianças e adultos nos seus jogos sexuais. Quando peguei no primeiro livro dele a reacção foi "mas que porcaria é esta?". "Tal mãe, tal filhas". Um livro pornográfico e (supostamente) sensual. Nojento, por vezes. Agradável, página sim página não. Difícil de gostar. Usa e abusa dos palavrões, das descrições, faz por chocar o leitor. Atenção, chocante mas bem escrito. Como dizem os críticos literários este livro tem um misto de sensualidade e nojice. O autor joga com a repulsa e o desejo do leitor. Este livro conta a história de 4 meninas/mulheres. Todas prostitutas. A mãe, Teresa, de 36 anos. A pequena Mauricette de 14 anos. A mais nova, Lili com apenas 10 anos. E Charlotte de 20 anos. O narrador vai descrevendo o envolvimen

Segui o conselho que me deram na noite passada...

Não pensei. Escrevi. Escrevi sobre tudo aquilo que me passou pela cabeça durante as seis horas que passei na redacção. Escrevi muito. Sorri com as minhas divagações. Escrevi mais um pouco. Enervei-me. Bufei. Barafustei baixinho. Choraminguei (dia em que eu não choramingue, não é dia). Sentei-me na sala de entrada, tirei um café. Respirei fundo. Peguei em mim, sentei-me ao computador e voltei a escrever. Obrigada a quem me deu o conselho. Fez-me bem. Alivia e faz-nos ficar mais lúcidos. Acabei de ler tudo (enrubesci, confesso). Chego à conclusão que sou mesmo parva. E não jogo com o baralho todo.
Vê-se logo que é fêmea... :D Pantufa Negra, do Expresso. Para ver aqui.
Um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. "When a Man Loves a Woman ", uma história linda. A senhora gostava de beber, vá... era mesmo bêbada. O casamento ia indo por água a baixo. A filha do casal estava arrasada. Ele aturou, aturou, aturou. E claro, o típico final feliz. A juntar ao filme, uma música fantástica. Pena não ser a versão do Michael Bolton, mas também é bonita. OK, prometi deixar-me de lamechices. Mas só a partir de agora.
É este o principal motivo para não gostar de fazer madrugadas: Sobra-me demasiado tempo para pensar . Merda.

Querido, você...

Acho ridículo, patético e sei lá mais o quê ver casalinhos a tratar-se por Você. É pouco íntimo, é frio e incómodo. Não faz o mínimo sentido. Um namorado/noivo/marido/qualquer-coisa-do-género deve ser das pessoas que nos estão mais próximas. Das pessoas com quem partilhamos mais coisas e com quem estamos durante mais tempo. Por isso não entendo essa necessidade de ser formal. Irritante também são aquelas senhoras já mais velhas que tratam o marido pelo apelido. O marido não se chama Pedro, Rui ou João. Nops. Chama-se Sousa, Silva ou Cardoso. Trés chic. E não sei se é só a mim que acontece... Mas sempre que ouço um casal jovem a tratar-se com tanta formalidade só me apetece perguntar... "Ouçam lá, quando dão uma queca também se tratam por você?" É que se tratam, deve ser muito divertido. :P

Acendam uma velinha por mim...

Esta semana estou a fazer madrugadas. Da meia-noite às seis da manhã. E logo eu, que gosto tanto da minha cama e das minhas almofadas. Logo eu que fico na cama nove/dez horas por dia e mesmo assim queixo-me do sono. Tenho os olhos a arder. Hoje não quero. Hoje não tenho cabeça. Não, hoje não.

Laços

Os laços afectivos que unem as pessoas são variados. Existem laços fortes, com nós bem dados. São aqueles tipos de laços que por mais que tentes desatar, não consegues. São demasiado espessos e fortes. E depois existem aqueles laços (que nem são dignos desse nome) frágeis, fraquinhos e sem qualquer tipo de resistência. Há primeira puxadela, rebentam. Um dos meus laços rebentou. Não vale a pena tentar remediar a situação. Rebentou.

Era bom...

Às vezes apetecia-me ter um blogue anónimo. Secreto. Cuja existência só eu conhecesse. Onde não tivesse de me preocupar se alguém que me conhece vai ler. Onde pudesse ser completamente sincera. Onde falasse do meu lado bom... e do meu lado lunar (chamemos-lhe assim). Não que neste blogue minta, nada disso. Simplesmente evito falar de certos assuntos mais íntimos, mais meus. Um sítio onde pudesse escrever as coisas que não tenho coragem de dizer na "vida real". Gostava. E já estive mais longe disso.

Tendências...

Porque raio as pessoas têm mais facilidade em lembrar-se do mau do que do bom? Porque é que se limitam a esmiuçar os defeitos das outras pessoas, em vez de relembrar as qualidades? Admito que sou assim. Se uma pessoa faz uma porcaria qualquer que me chateia, fico fixada naquilo e parece que as qualidades desaparecem todas. Fico ali a remoer no defeito e ponho de lado as (talvez) imensas qualidades. É tremendamente injusto. A vizinha do lado que pisca o olho ao teu namorado não é uma "badalhoca". Quer dizer, pode até ser, mas não é só isso. A colega de emprego que insiste em não ajudar os colegas, não é somente uma mete-nojo. E aquele rapazinho que parece um anjinho, pode ter esqueletos guardados no armário. Ninguém é totalmente mau nem totalmente bom, já se sabe. Por isso, vá lá, toca a tentar recordar o que de positivo cada um tem. É que do mau, todos se lembram. Mas do bom, todos parecem esquecer-se.
"De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada na areia Mas logo os teus olhos disseram que não, E o sol penetrou no meu coração Mas logo os teus olhos disseram que não, E o sol penetrou no meu coração..." Avalio a importância que dou às pessoas pela importância que as pessoas me dão. Egoísta? Certo. Injusta? Também. Para receber deve-se dar? Concordo em absoluto. Mas não é defeito, é feitio. E a musiquinha, está aqui porque é linda e me arrepia por completo.