Faz hoje um ano que adoptamos o nosso cão Pirata. Não vou mentir: foi um ano de muita felicidade mas também de muita frustração. Dei por mim a dizer diversas vezes que "se soubesse o que sei hoje, não o tinha adoptado". E olhem que eu sempre tive animais. Mas este dá uma trabalheira do caraças. Um ano depois, ainda não aprendeu que o xixi e o cocó são sempre para se fazer na rua e, de vez em quando, aromatiza-me o lar. Rói tudo o que pode. Telemóveis, carregadores de telemóveis, fios do airbag do meu carro, óculos, livros, coisas variadas. Ultimamente, desenvolveu uma fixação por almofadas e fronhas de almofadas. Desde sempre, e sempre que pode, rói mantas, tapetes, colchas, lençóis. Nunca pára quieto, apesar de ser o cão que mais passeia, de todos os cães que conheço (e não são poucos...). Temos de o levar à rua várias vezes ao dia, muito tempo de cada vez, e ele nunca fica satisfeito. É o cão com mais apetite de todo o sempre. Come a ração, mas delira com a