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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2017

2 meses!

O Rafael celebra hoje 2 meses de vida. Nasceu três semanas antes do tempo, quando eu ainda nem sequer me sentia preparada para o conhecer. Nasceu e apoderou-se da nossa vida, de todos os segundos, minutos, horas e dias. Começa agora a interagir mais connosco. Já sorri e começa a querer rir quando brincamos com ele. Já tentou deitar a mão a algumas coisas. Está cada vez mais forte, ergue bem o pescoço e se o pusermos de barriga para baixo parece uma cobrinha a arrastar-se. Olha para tudo, sempre curioso, e gosta de ficar a olhar para nós de forma compenetrada. Tem dormido muito bem, muito calminho. Adora colo, mas tem uma mãe que gosta de o ter habituado a adormecer no berço. Por seu lado, tem um pai que tem sido o melhor de todos e que o enche de mimos e carinhos a toda a hora. É o meu pesseguinho. O meu ursinho. O meu bebé. O mais bonito do mundo e que me apaixona um bocadinho mais a cada dia que passa.

Dos avós

Ontem foi o Dia dos Avós e infelizmente eu já não tenho avós. Nem maternos nem paternos. O mais-que-tudo está na mesma situação, sem avós. Para compensar, o meu Rafinha tem os seus quatro avós de boa saúde.  Do lado do meu rapaz, os avós já estão reformados, mas vivem numa terra mais afastada. Do meu lado, quer a minha mãe quer o meu pai ainda trabalham e ainda têm uns bons dez anos de trabalho pela frente. É triste. Eu já não fui mãe nova, acho que 28 anos é uma idade perfeitamente razoável para se ser mãe (apesar de reconhecer que a maioria dos novos pais já estão nos trinta...). No entanto, o meu filho nunca vai poder ter aquilo que eu tive: uma avó sempre em casa. O lado materno da minha família viveu muitos anos junto. Eu cresci - até aos 12 anos - numa casa grande, com os meus pais, os meus irmãos, os meus tios e a minha avó materna. Nunca conheci o meu avô materno, mas toda a gente diz que eu sou muito parecida com ele no que toca ao feitio.  Crescer numa casa ond

Ahhh!

"Tens de dormir enquanto o bebé dorme", dizem-me as pessoas. Obrigadinha pela dica.  Nos entretantos vou contratar uma empregada doméstica para não termos de levar o cão à rua, aspirar, limpar o pó, lavar o chão, pôr roupa a lavar, estender roupa, recolher roupa, passar a ferro, ir ao supermercado, cozinhar, lavar a louça, mudar a areia das gatas. Aproveito e peço à empregada para me dar banho, para me secar o cabelo. Já agora, poderia ela ir à farmácia por nós, passar no centro de saúde a marcar consultas e fazer umas caminhadas (para não dar em louca dentro de casa).  Sim, podíamos dormir na hora que nos sobra... Mas convém conseguir ver alguns noticiários, pôr umas séries em dia e consultar as redes sociais. E estar com a família.  Se estivesse a trabalhar, não sei como seria. Uma pessoa deita-se sempre depois da meia-noite e nunca tem tempo para nada. 

Insta last days

O chapéu da Tuc Tuc já lhe serve. Fica lindão! Anjo protector e pérola com menino. É muita star quality... O vigilante Pirata controla o mano humano. As massagens começam por irritá-lo, mas acabam por adormecê-lo. Fontes de amor: oferecidas por uma amiga da mana, pelo meu cunhado, pelo meu companheiro, pela minha tia. As mais velhas, Blackie e evita. Bom fim-de-semana!

Da mente

Chester Bennington, um dos vocalistas dos Linkin Park, suicidou-se hoje. O post não é sobre este caso, pretende ser mais genérico. Uma das coisas que mais me incomoda quando se ouve falar de suicídios é a quantidade de pessoas que julga os outros sem conhecer os seus medos, as suas inseguranças, os seus traumas. Impressiona-me a maneira como parecem desvalorizar as doenças mentais e o poder que uma depressão (exemplificando) pode ter.  Até há uns anos eu também achava, de forma parva e injusta, que a depressão era coisa de "gente fraca". Não entendia que as pessoas estavam doentes. Não entendia que uma depressão é uma rede emaranhada que pode prender a pessoa até ao seu limite.  Hoje em dia tenho tanto medo e tanto respeito por estas questões. Felizmente não existe historial na minha família nem conheço casos próximos de suicídios... Mas sempre que ouço falar em suicídio tento calçar os sapatos dos outros. As vidas podem parecer perfeitas, mas todos nós temos me

Disto de ser Mãe

Apesar de ter levado a gravidez sempre em modo "boa onda", ia lendo bastante. Frequentei fóruns, li livros, artigos, notícias, participei num grupo privado no Facebook... E fui desenvolvendo aquela ideia de que "quando o meu filho nascer, vou sentir um amor sem fim" . Uma pessoa ouve dizer que é suposto ser assim. Que basta vermos o nosso filho para o amarmos daqui até à lua e da lua até aqui. Foi preciso uns bons dias depois do parto para aceitar que não somos todas iguais. O meu companheiro ficou absolutamente maravilhado com o nascimento do filho e tem sido o melhor Pai que pode ser. Já eu sinto que estou a crescer enquanto Mãe.  Quando ele nasceu tive uma crise de nervos, chorei que me fartei, pois tinham sido já 11 horas de parto, horas difíceis e nas quais acreditei que ia mesmo para cesariana. Foi uma alívio ter conseguido parto normal e chorei imenso. Os efeitos da epidural vieram logo a seguir: tanto sono, tanto cansaço, tanto enjoo... Na primeir

Dicas avulso

Primeira noite de cólicas do Rafinha. Primeira noite em que a vizinha do lado achou por bem tocar à campainha para nos dar conselhos sobre eventuais cólicas ou otites. Uma querida, mas talvez desnecessário. Mãe que é mãe tem de perceber que todaaaa a gente sabe o que é melhor para o seu filho. Toda a gente sabe.  Por falar nisso... dicas e sugestões eu aceito de bom grado, mas a conversa da "fome" é coisa que me enerva. Toda a gente sabe que ele tem sempre fome - sempre. É a sugestão mais fácil, certo? Se chora, é porque tem fome. Se abre a boca, é porque tem fome - não pode apenas querer chuchar. Se está agitado, também será por fome.  Já estou na fase em que reviro os olhos e viro costas. Eu e o meu filho entendemo-nos muito bem. 

Bah!

Eu fui enganada com a ideia de que os bebés dormem muito nos primeiros meses de vida. O meu Rafael esteve ontem 7 horas inteirinhas acordado e hoje já vai nas 6 horas seguidas.  Se ao menos dormisse bem de noite, para compensar, eu nem me queixava... Mas continuamos com as duas refeições nocturnas e a partir das 7 da matina ninguém dorme mais.  O que nos vale é que depois vemos este olhinhos e esquecemos tudo. Bom, o sono não esquecemos... esquecemos quase tudo!

Instaweek

Dias de sol com cestas e Ipanema. Sandálias coração, da Grendha. Começamos a passada semana no cabeleireiro. Uau, o Pirata 2 cá de casa. ;) Nos últimos dias tem andado bem mais irrequieto... nem a chupeta, nem a bola musical da Chicco o acalmam. O cão anda tão cansado, senhores... Biberão ao colo do pai. Silvestre babado. :D Presentes! Querida leitora - mesmo simpática! - entregou-me esta mantinha feita por ela. Adorei, vai dar imenso jeito no tempo mais frio. Pernocas cada vez mais gorduchas. Boa semana!

Tranquilo!

Dom Rafael entra hoje nas 6 semanas de vida e a pasta de fotografias dele já está quase nos 1000 registos. Esta mãe é maluca, é o que é. Consegue tirar dezenas de fotografias com o bebé na mesma posição. 

O tempo que voa

A brincar, a brincar, já estou há quase 3 meses sem trabalhar. Quem diria que ia aguentar tanto... As saudades que eu tenho da agitação diária... Bom, agora também tenho agitação diária, mas é de um tipo mais chorão, rabugento e irresistível! Ainda me faltam uns meses de licença de maternidade pela frente e finalmente começo a "desligar" do trabalho. :)

Coisas de mãe #1

Fico cansada só de rever mentalmente tudo aquilo que é preciso fazer antes de sair de casa. Fazer stock de leite, tomar banho, arranjar-me a correr, tratar do menino, mudar a fralda, vesti-lo, dar de mamar, pôr na posição da cadeirinha, pôr a arrotar, esperar que não se cuspa todo, trazer o carrinho, verificar se tem mudas/fraldas no carrinho, pôr o biberão na lancheira, ir buscar o carro à garagem, pô-lo na cadeira do carro...  Não admira que uma pessoa pense duas ou três vezes antes de resolver ir dar um passeio. Os passeios cansam.

Ahhh!

Quando pensavas que andavas cansada, o teu filho entra em modo "pico de crescimento" e quer mamar durante 2 horas seguidas. Ou 4 horas seguidas, como ontem. E volta a acordar três vezes por noite. Senhor, dá-me forças!

Um mês!

O primeiro mês foi uma aventura. Tão cansativo, tão stressante e tão compensador. Incrível o que se pode aprender sobre bebés - e sobre o nosso bebé - em apenas algumas semanas.  O nosso menino é um bebé calmo, que gosta de colo e que não chora sem motivo - até ver. Pode fazer alguns barulhos de protesto, mas não é menino para chorar sem motivo.  Hoje, pela primeira vez, passou uma noite inteira sem mamar. Inteirinha. Desde a meia-noite até às 9 da manhã. Claro que já estava acordado desde as 7 horas, mas enquanto não pediu, não mamou. O pai ficou a ouvi-lo e eu fui descansar para o futuro quarto do bebé. Há uns dias pedia para mamar de duas em duas horas, certamente num pico de crescimento, pelo que agradeço a todos os santinhos o facto de parecer estar a aguentar (bem) mais horas sem mamar. Já deve estar praticamente nos 55 centímetros (53.5 cm medidos há dez dias...) e com mais um quilo desde que nasceu. Temos muita sorte. É um amor de bebé. O nosso amor.