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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2010

Controlo

Hoje um cliente, um homem de 30 anos e pai de uma filha, roubou o telemóvel à namorada para lhe ler as mensagens. Sentados no carro, ao meu lado, a terem uma discussão patética. Ela a exigir o telemóvel de volta e ele a dizer que queria saber o que ela estava a responder a lá sei quem... alegadamente uma amiga. Virei a cara e fingi que não era nada comigo. Que vergonha.

Post à gaja (mas daqueles mesmo, mesmo à gaja...)

Não tenho tido grande tempo para arranjar as unhas. Isso perturba-me. Fico irritadiça por ter de fazer em meia hora aquilo que geralmente me ocupa durante umas duas horas, por dia. AKA (also known as) retocar o verniz, tomar banho, esticar o cabelo, creme corporal... Uma chatice levantar às 7 da matina e chegar a casa às 9 da noite.
Já vos disse que não tenho tempo nem para me coçar? Até gosto. É o chamado entusiasmo inicial. Trabalho novo.

Vergonha é...

Ires a entrar no teu prédio, passares pelo café do rés-do-chão - que está cheio de pessoas cá fora, a ver e a falar de futebol - e, ao tirares as chaves de casa, deixares cair umas cuecas ao chão. Sim, eu ando com umas cuecas extra na bolsa, que isto uma pessoa nunca sabe quando vai precisar... Ao menos eram cuecas apresentáveis. Valha-me isso.

Needs

Este tempo frio dá cá uma vontade de uma pessoa se enroscar... de ficar aninhada na cama todo o dia, a sair debaixo dos cobertores só por uma necessidade extrema do género "ir à cozinha buscar novo pacote de bolachas". Então a dois... Isso é que era.

RESOLVIDO

CADELA DESAPARECIDA Cadela labradora, 9 meses, cor preta, desapareceu dia 26 de Setembro, de manhã, na zona de Argivai - Póvoa de Varzim. Oferece-se recompensa a quem encontrar. Tem um coleira prateada à volta do pescoço e é muito meiga.
Adoro esta imagem. Encontra uma necessidade e preenche-a. De preferência como na imagem. :) Things we forget
Não te precipites em nada. Certo, certíssimo. Things we forget

Ouvi dizer

A cidade está deserta, E alguém escreveu o teu nome em toda a parte: Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas. Em todo o lado essa palavra Repetida ao expoente da loucura! Ora amarga! Ora doce! Pra nos lembrar que o amor é uma doença, Quando nele julgamos ver a nossa cura!

Da partilha de tarefas

"Não me importo nada de ajudar a minha companheira nas tarefas da casa, se ela mo pedir". O problema, meu amigos, é que ela não tem de vos pedir coisa nenhum. É o raio da vossa obrigação. Se comem os dois, arrumam os dois. Se vivem os dois na casa, arrumam os dois. Simples.

Interessante seria...

Se a minha tese de mestrado tivesse como objectivo explicar o fascínio do cheiro. Valha-me Deus, amor de perdição mesmo... Recuso-me a lavar as mãos depois de tocar em quem quero. É tão íntimo.

Eu ainda não tinha lido o texto da Margarida Rebelo Pinto

Um excerto, que remata bem a parvoíce da senhora. Ser gira dá trabalho e requer alguma diplomacia. Que o digam as minhas amigas mais bonitas e boazonas que foram vendo a sua reputação ser sistematicamente denegrida por dois tipos de pessoas: os tipos que nunca as conseguiram levar para a cama e as gordas que teriam gostado de ter sido levadas para a cama por esses ou por outros. Uma mulher gira não pode falar alto nem dizer palavrões que lhe caem logo em cima. Já uma Gordinha pode dizer e fazer tudo o que lhe passar pela cabeça, porque conquistou um inexplicável estatuto de impunidade. Porquê? Porque não é vista como uma mulher? Porque todos têm pena dela? E, já agora, porque é que quando uma mulher está/é gorda nunca ninguém lhe diz, mas quando está/é magra, ninguém se coíbe de comentar:«Estás tão magra!?» E quanto às Gordinhas, o melhor é arranjarem um namorado. Ou uma dieta. Ou as duas coisas. Aqui . Gozar assim com as pessoas, só porque sim, é demasiado malvado. Que falt

Tacto

Há quem seja muito visual. Eu sou muito de tocar. Poderia perder horas a passear os dedos pela pele... Fico contente da vida só com isto. (não a minha, obviamente, que essa não tem assim tanta piada)

Mensagens

A do Giz lançou o desafio. Dez coisas que quisesses dizer a dez pessoas neste momento. Ana - És a pessoa que mais amo neste mundo e arredores. Mãe - A pessoa que mais admiro na vida, apesar de achar que andas meia cega. Tio - Sem ti, a tua ajuda, o teu apoio, já nos teríamos ido abaixo. Falta ainda dizer que tenho um carinho incomparável por ti. C - Obrigada por me teres ensinado a amar, a respeitar... a confiar em mim. J - Tu sabes que foste, até aos dias de hoje, o grande amor da minha vida. E lamento que não saibamos lidar um com o outro sem nos pegarmos. Eu sei - e tu sabes - que algumas coisas não se esquecem. I - Espero que continues a fazer parte da família por muitos e bons anos. J - Agradeço-te o facto de me teres mostrado que as amigas podem ser bem cabras. Não me lembro de ser assim tão desiludida. Pai - Fiquei contente quando saíste de casa. Irmão - És um ingrato. Eu mesma - És bem burra, às vezes. E ficaria ainda tanto por dizer...

Dos lares

Não vou discutir, não vou perguntar motivos, não vou sequer tecer juízos de valor (apesar da minha opinião incluir obviamente um juízo de valor). Seria incapaz de colocar um familiar meu num lar de terceira idade. Quem tem dinheiro para pagar um lar (que não é nada baratinho...) tem também dinheiro para contratar uma pessoa para cuidar do familiar todo o dia. Sem ter de deixar de trabalhar, sem abdicar da sua vida - que deveria incluir também a vida de quem lhe é próximo. Todos temos a nossa vida... patati patatá... mas os nossos pais também dedicaram a sua vida a cuidar de nós. A pagar pela nossa educação, a fazer sacrifícios, a lixar-se muitas vezes. Posso ser radical, mas para mim é "Não" mesmo. Se algum dia o fizer, sei que vão ficar magoados comigo. Já me disseram que não querem... só me cabe respeitar. Nós somos três irmãos, muito mal seria se nenhum de nós se desse ao trabalho de cuidar de quem cuida de nós. Atenção que não me refiro a situações drásticas. Um idoso mu

Amores I

Sou apaixonada por tudo o que seja patchwork. Sabem, aqueles retalhos de vários tecidos a compor um só tecido final? Já decidi que para a minha cama hei-de comprar uma grande e volumosa colcha em patchwork. Vou ter também uma mantinha de sofá neste tipo de trabalho, para me cobrir os pés enquanto bebo uma caneca de café.

Amanhã

Não vou pensar por agora nisso. Vou passear, apanhar ar, sentar-me na beira de umas escadas a receber o calor do sol. Não quero preocupar-me, ficar a matutar. Amanhã talvez pense no assunto. De novo. Talvez lhe dedique o tempo que julgo que merece. Mas não hoje. Hoje não estou para isso, para pensar. Hoje quero apenas pensar em mim e no que eu sinto. Hoje estou demasiado egoísta para pensar em quem quer que seja. Hoje não me apetece procurar ninguém, não me apetece resolver problemas, não quero sequer fazer perguntas. Hoje ainda não. Não quero resolver problemas, não quero pedir desculpas, não vou tentar decifrar enigmas. Hoje ainda não quero definir o que tem de ser definido. Procurar o que tem de ser procurado. Deixo para Amanhã . O problema do Amanhã é que acaba por ser sempre adiado mais um dia... E quando damos por ela, fugiu-nos por entre os dedos... Temos o Hoje. Porque não aproveitá-lo? Inspirada pela mummy. Algures por aí.

Douro acima, Douro abaixo

A vista durante o trajecto Na Régua Rebuçados da Régua A paisagem é qualquer coisa de espectacular, disso não há dúvida. Não fosse o calor infernal e a coisa teria sido perfeita. Longas viagens de comboio não fazem o meu género mas, acompanhada da família, só podia ter sido bom. O Pocinho, convenhamos, não tem grande coisa para ver, a não ser a bonita paisagem do rio. Já a Régua é amorosa, gostei imenso.

Wonderland

And if you want love We'll make it Swim in a deep sea Of blankets Take all your big plans And break 'em This is bound to be awhile Your body is a wonderland Your body is a wonder (I'll use my hands) Your body is a wonderland John Mayer - Your body is a wonderland. Ele canta assim. E eu adoro. Se já publiquei isto antes... é normal.

Pouca terra Pouca terra

Vou passar a noite à vila. Numa casa onde se ouvem os grilos à noite, se aturam as moscas a zumbir mas, apesar de tudo, se está muito bem. Porque é minha casa, o lugar onde fui criada. Amanhã saio às 7 da matina para uma viagem de comboio até ao Pocinho, distrito da Guarda. Ver a paisagem, parar na Régua, passear por lá. É capaz de ser bom. Desanuviar.

O que foi que aconteceu

Aconteceu Eu não estava à tua espera E tu não me procuravas Nem sabias quem eu era Eu estava ali só porque tinha que estar E tu chegaste porque tinhas que chegar Olhei para ti O mundo inteiro parou Nesse instante a minha vida A minha vida mudou Tudo era para ser eterno E tu para sempre meu Onde foi que nos perdemos? O que foi que aconteceu? Ana Moura

Os preconceitos

Descobri que também sou preconceituosa. Isto porque uma pessoa meteu conversa comigo pela bela ferramenta que é o Facebook. Uma abordagem educada, simples. No entanto eu fixei no look skinhead dele, bem como nas evidências de que não o era só de aspecto. Na ideologia política que ele defende e eu repudio. É mais forte que eu.

Conceição Lino

A Conceição Lino nunca devia ter deixado o jornalismo. A mulher é boa profissional, de facto. Mas, por mais que se esforce, não me parece que tenha grande futuro como profissional do entretenimento. É pesada. Tem um ar pesado. Parece-me que é demasiado séria para um programa da tarde. E os sorrisos são forçados. É tudo forçado. Não se pode pegar numa jornalista credível e tentar fazer dela uma bonequinha que apresenta programas [não é uma crítica, atenção]. Falta-lhe o essencial. Empatia com o público. Na minha modesta opinião, claro está.

Dos Homens e do Amor

Tenho uma teoria. Que pode ser estúpida, pode não ser percebida, mas é a minha e vale o que vale. Os homens não sabem lidar com desgostos amorosos tão bem como as mulheres. Talvez por serem homens e por serem "obrigados" a esconder a tristeza, a dor, a raiva e o ciúme. Talvez porque não seja permitido socialmente aos homens mostrarem que sofrem por uma mulher. Talvez porque tenham de camuflar os sentimentos, escondê-los por debaixo de uma capa de indiferença. Talvez porque não seja "aceitável" que um homem estrebuche, chore e se deprima como uma mulher quando se sente magoada. Já vi muitas mulheres sofrerem por desgostos de amor. Mas só encontrei, até hoje, homens realmente traumatizados por terem sofrido nas mãos de quem amavam. Por muito que queiramos que eles se entreguem de novo, parece que é uma tarefa ingrata. E é tão difícil ajudá-los a recuperar... Mostrar-lhes que podem confiar de novo, sem reservas. Ingrato. Digo eu, que durante quatro anos tentei recupera

Mourinho

Mas acham mesmo que o Mourinho saía do Real Madrid, a ganhar milhões e onde tem hipóteses de ganhar títulos para vir treinar a selecção ? Ainda por cima uma selecção sem Figo, Pauleta, Rui Costa, Simão e todos os outros que durante anos deram fama e credibilidade à equipa. Onde a única estrela é o Ronaldo (ah, e as suas namoradas). E mesmo que ele possa conjugar os dois trabalhos, qual é a vantagem para ele em treinar a selecção? Ganhem juízo. Como ele já o afirmou, vai ser treinador da selecção quando ele quiser. Que é como quem diz, quando já estiver bom para a idade da reforma e quiser treinar a selecção por puro prazer.
Sabem aquela do "longe da vista, longe do coração" ? Verdade. Obviamente há casos e casos. Depende sempre da intensidade dos laços que unem as pessoas.

Quando a morte parece chegar cedo de mais

É sempre lamentável quando alguém morra. Tenha 1 ou 100 anos. Mas às vezes parece que a morte chega cedo de mais e isso assusta-me. Não conhecia o Francisco de lugar nenhum, apenas gostava dos Madredeus, era apaixonada pela beleza das músicas deles. Nem sequer sabia o nome dele, admito, mas recordo-me da cara dele em alguns vídeos que vi. E saber que de um momento para o outro podemos descobrir uma coisinha que nos pode roubar a vida. Um sinal, um caroço, qualquer coisa que não era suposto estar ali... Assusta-me. Assusta-me a fragilidade do ser humano. A incerteza da vida.

Apreciações

Esta tarde fui a uma entrevista. Nada de muito interessante, mas serve. Vamos ao que interessa: digamos que o senhor que me entrevistou tinha o seu charme. Eu apreciei. No fim, pergunta-me ele... "Vou querer voltar a reunir-me consigo. Posso ligar-lhe?" O meu eu-mais.diabólico quis responder-lhe "É quando tu quiseres... mas avisa com antecedência para eu tomar banho, arranjar o cabelo, retocar as unhas...". .. No entanto, coloquei o meu ar mais sério e respondi um "Claro", seguido de um sorriso discreto. É por estas e por outras que a vida às vezes é aborrecida. Não se pode dizer o que se quer. É por causa de patrões assim que uma pessoa ouve falar daqueles casos de gente apanhada no bem-bom no trabalho...
Não é maravilhoso estarmos a meio de Setembro e ainda termos um sol radioso? Gosto do Outono, gosto do Inverno, mas estes últimos dias de sol sabem pela vida. Apetece sair de casa mais vezes. Tantas quanto possível.

Se gostei do primeiro...

O segundo arrebatou-me. Final fantástico. Deixou-me com um daqueles sorriso parvos no rosto. Tive de parar diversas vezes a meio do filme porque - eu sei que sou esquisita - fico embaraçada de ver as cenas românticas. Eu sei, é um mal que se abateu sobre mim. Mas incomoda-me. Só sei que quero um Amor assim.

Evoluções

Há dias tão bons, tão sossegados, tão cheios de paz que não poderia estar mais satisfeita. Comigo mesma, por estar tranquila. Por me sentir empolgada com a tese e com a perspectiva de investir ainda mais e seguir para doutoramento. Pelo almoço, que foi perfeito. Pelas horas passadas no Cais de Gaia, durante a tarde, a comer gelado e a ler o livro. Pelo facto de querer trabalhar - quero mesmo - seja no que for. Tenho duas entrevistas para coisas nada relacionadas com a minha área, esta semana. A ver vamos. Quero tomar as rédeas da minha vida. Ando ansiosa por isso. :)

Ponha-se a moda na minha senhora (ou não)

Pelo que tenho lido,vão ser uma das tendências deste Inverno. Eu até acho graça às botas acima do joelho. Gosto de as ver nas modelos, entenda-se. Do alto do meu 1.65, tenho sérias dúvidas de que me fiquem bem. Eram capazes de me cobrir quase a perna toda. lol Também tenho cá uma ideia de que é preciso estar muito elegantemente vestida para que assentem bem. Caso contrário, somos capazes de ficar parecidas com as meninas que atacam ali na Trindade (ou no Intendente).

Porto

Amanhã vou até lá, de novo. Reunir com a orientadora de tese, a ver se começo a trabalhar - estou motivada! Passear, ver as vistas, matar saudades, passar a hora do almoço com uma certa pessoa, sentar-me à beira mar a ler o livro... Perspectivas de um bom dia. PS 1: Se alguém não tiver mais nada que fazer durante a tarde e a noite, é só avisar. PS 2: A bela da fotografia é minha.

Leitura da semana

"Quando Nell Channing chega à acolhedora Ilha das Três Irmãs, acredita que finalmente encontrou um refúgio do seu marido violento... e da vida horrível que levara nos últimos anos. Mas mesmo nesse lugar calmo e distante, Nell nunca se sente inteiramente à vontade. Escondendo cuidadosamente a sua verdadeira identidade, aceita um lugar como cozinheira num café e começa a explorar os seus sentimentos pelo simpático xerife da ilha. Mas há uma parte de si que ela nunca lhe poderá revelar, pois tem de guardar alguns segredos se quer manter o passado longe de si. Uma palavra a mais... e a sua nova vida tão cuidadosamente montada pode despedaçar-se. E quando Nell começa a questionar-se se alguma vez será capaz de se libertar do seu medo, apercebe-se de que a ilha sofre de uma terrível maldição que só pode ser desfeita pelas descendentes das Três Irmãs: as bruxas que se instalaram na ilha em 1692. Então, com a ajuda de outras duas mulheres talentosa

As Mulheres e o Sexo

Este vídeo tem sido muito comentado nas redes sociais. Muito bem feito, digo eu. A ensinar umas coisinhas, digo eu também. Serviço público, meus caros. Já agora... Como São Bernardos? Sadly, that's the truth. Por isso é que eu é mais gatos, são mais cuidadosos.

Sou tão fácil de satisfazer

Ir até à Póvoa de Varzim. Comer um frango de churrasco que, apesar de bom, tem metade do tamanho dos frangos na minha terra (é de mim, ou são mirrados?). Ir ao Casino e ver os outros perder dinheiro (e ainda bem que eu tenho amor ao meu) . Passear pelas ruas, comprar waffles e voltar a comer. Oh pra mim tão mais feliz! Por acaso era uma bela porcaria, mas no momento da fotografia ainda ignorava o facto.
Estou aqui, estou-me a controlar para não ir ao Continente comprar estes dois. Fariam de mim uma pessoa tão mais feliz, tão mais satisfeita, tão mais... redonda? Estou com carências. TPM. Dá-me para ter fome a toda a hora. Para ficar gulosa. Para chorar por tudo e por nada. Ah e tal dizem que uma pessoa fica mais animadinha no que toca a intimidades mas, honestamente, que raio tenho eu dizer sobre isso de momento? Nada.

Coisas que eu não percebo...

A teoria do beijo/amasso/queca da despedida. Ai quero terminar com o meu parceiro... mas vou enrolar-me com ele antes, para que fique com uma boa recordação minha e para me despedir em grande. Isto nem é uma falta de respeito. É uma falta de tudo. Meus amigos, claro que estamos a falar dos casos em que a primeira pessoa quer deixar a segunda pessoa, mas a segunda pessoa ainda não o sabe. Se, depois de terminada a relação, ambos quiserem celebrar o amor perdido (coisa linda), eu até acho muito bem. Ao menos termina-se em grande.

Shame

Queiroz fora. Oh que chato, nunca fui com a cara do homem e os resultados, convenhamos, não foram os melhores... apesar de eu achar que a culpa é mais dos jogadores que andam a passear-se no campo. Aquele Ronaldo, então, é o maior flop da selecção. Mas já li que querem meter o Paulo Bento no lugar. Se a ritmo normal já não ganham nada, a jogar com tranquilidade não sei se a coisa melhora... Acho um piadão ao Paulo Bento, acho-o fófinho ...

Quem é amiga, quem é?

Um regalo para os olhos das ladies, mesmo para as que não percebem patavina de inglês. Meu favorito? Sempre achei especial graça ao Ethan Hawke, desde que vi "Lord of War". Eu sei, eu sei, gosto de escolher diferente. Só faltava ali o Colin Farrell. You know... bad boys turn me on.

(relax, take it easy)

A minha mãe acha que eu não gosto de arrumar a cozinha. Deve achá-lo porque olha para mim e me vê com a maior cara de enterro, a olhar para a louça, sem abrir a boca. Logo eu, que pelos vistos tenho a obrigação de estar sempre a sorrir. De vez em quando ela diz-me para ir para o quarto achando que, sei lá, estou numa crise existencial qualquer e não quero lavar a louça. Mas eu não me importo de lavar a louça. Estraga-me as unhas, é certo, mas isso é porque eu não gosto daquelas luvinhas. O que me incomoda mesmo é que, na hora de arrumar, uma certa pessoa se vá sentar no sofá da sala, a ver televisão. E ela nada, nem se queixa. Eu também já nem me queixo, que já vi que não adianta. Não nasci para ser criada de ninguém. Muito menos de alguém que não me é nada.

Da foice em seara alheia

Na blogosfera, como na vida real, não gosto de meter a minha foice em seara alheia. Claro que tenho a minha opinião. Claro que acho que algumas coisas são demasiado íntimas para se contarem no blogue. Acho ainda que algumas pessoas vivem demasiado do virtual. Mas também não deixo de abanar a cabeça, em jeito de crítica, quando leio alguns textos. As pessoas gostam tanto de criticar, valha-nos Deus. Metem-se tanto nas opções dos outros, na vida dos outros, na forma de viver dos outros, nos blogues dos outros... Uma coisa é ser crítica. Outra coisa - completamente diferente - é ser maldosa. Isso, felizmente, eu não sou.
O que eu me rio ao receber sms das amigas a perguntar por novidades. Não falham, estão sempre em cima do acontecimento. Isto é coisa de gaja, não é?
Alguns momentos são demasiado bonitos para serem descritos. Mesmo que eu tente explicar, ninguém ia entender. Nem perceber o que senti. O que percebi estar a sentir. Eu sei lá, foi especial. Guardo-os para mim.
Por sugestão da Dora , tive de arranjar este filme, bem como a sua continuação. "Jesse e Celine são os amantes que se conhecem num comboio enquanto atravessam a Europa, apaixonam-se e exploram Viena nas poucas horas que lhes restam juntos. As pessoas, os locais, o fascínio da cidade tornam-se um itinerário improvisado com o amor como destino final. Pelo caminho eles partilham as suas esperanças, sonhos, preocupações, alegrais e paixão. Um dia que ficará gravado para sempre nas suas memórias... e de uma inesquecível história de amor. " Foi o Sapo que disse. Amores frutos do acaso. Conhecer uma pessoa e reparar que é a pessoa certa para estar connosco. Não posso ver estas coisas. Fazem-me mal ao coração...

Das amizades

O mais incrível de tudo na blogosfera é que os meus melhores amigos de hoje (que infelizmente, daqui a uns tempos nunca se sabe se também decidiram desaparecer) conheceram-me através do blogue. A Sara, que é uma mulher muito parecida comigo, que eu admiro e adoro. O F., que tem a mania que eu não gosto dele, mas gosto. O R., com quem perdi alguns laços, mas preservo o respeito e o carinho. A Ana e a Teresa, com quem senti uma empatia enorme. A Teresa em particular, por ser uma pessoa muito parecida comigo. É bonito, não é? Pronto, assumo aqui e agora que gosto de vocês todos. E que me sinto à vontade com todos, sabendo poder confiar em cada um.

Dos detalhes

When you talked earlier about after a few years how a couple would begin to hate each other by anticipating their reactions or getting tired of their mannerisms -I think it would be the opposite for me. I think I can really fall in love when I know everything about someone -the way he's going to part his hair, which shirt he's going to wear that day, knowing the exact story he'd tell in a given situation. I'm sure that's when I know I'm really in love. Celine, "Before Sunrise" (ainda não vi o filme todo, só partes, para espicaçar a curiosidade)
Acabam de me dizer que tenho ar de santinha. Não sei se ria, não sei se chore. Muito bom. Querias protagonismo? Ora aí o tens.

Ai...

Não sei quem foi o idiota que criou a depilação. Ficamos mais bonitas, pois ficamos. Mais suaves, está claro. Mas dói que se farta. E não me digam que é uma questão de hábito que isto já são muitos anos a virar frangos. É uma tortura. Se não apreciasse tanto sentir-me cuidada, enveredava pelo look Amazónia. Nota: Estou a falar da zona crítica. Com o resto posso eu bem.

Olhares

Amarro o beijo que se quer soltar Espero que me sintas para me entregar A cadeira, as costas, o cabelo e a cigarrilha A dança do teu ombro... E nesse instante em que o silêncio É o bater do coração Fecha-se a porta Pára o relógio As vizinhas recolhem Tu olhas-me... Tu olhas-me... Não é preciso dizer mais nada.

Friday night fever

Juntem-se quatro raparigas. Uma apaixonada (estupidamente apaixonada, sempre de sorriso no rosto) e a garantir que "é desta" , a L. Outra toda enérgica , a rir-se como uma perdida de estar a ser engatada por um homem com idade para ter juízo e vergonha na cara, a M. Outra mais séria, sempre mordaz nas respostas, a MF. Já eu, devo ser a esperançosa do grupo. Cusquices, obviamente. Boas conversas. Muitos risos. Já disse algumas vezes que adoro as minhas colegas de mestrado, não já?

Don't take me for granted

- Vou ao Porto, hoje. Se me vires, não estranhes. - Mas eu hoje não posso estar contigo pelas razões X e Y. - Eu também não disse que te queria ver. - Mas querias. (???) - Sabes que eu tenho outras coisas que me fazem vir ao Porto... não só tu. - Eu sei. :) Mas juntava-se o útil da viagem ao agradável do encontro. [é nesta altura que eu começo a irritar-me seriamente] - Bom fim-de-semana. É a isto que eu me refiro. E não, não queria estar contigo.

Das recordações

Hoje à noite tive saudades terríveis do meu primeiro namorado. Não do namorado em si, mas do amigo, do companheiro. Da maneira parva como ele me fazia rir, das macaquices que fazia, da ternura espelhada nos olhos dele sempre que olhava para mim. Já não conversámos há dois anos e meio, desde que terminei a relação. Porque ele não quis mais falar comigo - e eu tive de entender, sei que o fiz sofrer. Mas gostava honestamente de poder falar com ele, saber como vai a sua vida, como está o gato que adoptamos em conjunto. Admirava a boa disposição dele, a inteligência, a forma de pensar sempre rápida e perspicaz. O saber desenrascar-se, o espírito aventureiro, a meiguice imensa. Sabia que tinha nele um porto de abrigo, alguém que faria tudo por mim. A relação não deu certo porque de namorados passamos demasiado rápido a amigos. Era isso que nós éramos. Amigos. E hoje tenho imensas saudades do amigo que ele era.
E o bem que me sabe deitar-me na cama, encostar a cabeça à almofada em formato de coração cor-de-rosa (sim, tenho uma almofada assim) , colocar os headphones nos ouvidos e ficar a sonhar acordada?

Ele há modas...

A moda do "sexo seco" "Lembra-se da "tarraxinha e do "creu"? Pois bem, comparado com o "daggering" são verdadeiras brincadeiras de meninos. Em bares e festas privadas a moda pegou, com homens e mulheres a simularem movimentos sexuais enquanto dançam. Na grande maioria das vezes, a dança é violenta e as mulheres adotam uma posição submissa (humilhantemente submissa, diria eu). A própria expressão "daggering" revela muito: "dagger" significa punhal e, diria eu novamente, é mesmo à punhalada que o pénis intervém nesta dança. Além dos choques e quedas aparatosas, uma das lesões cada vez mais comuns é o tecido do pénis ereto romper-se com o embate violento no osso pélvico da parceira. Até a mim - que não tenho o dito cujo - me dói só de pensar no rasgão. " Roubado ao blogue "A vida de saltos altos", do Expresso Eu não sou tacanha mas... que porcaria é esta? Até dói só de olhar. Grandes tolos, ah? Acha
Novos conhecimentos. Diz que foi agradável. Para que conste, e para quem quer saber, correu bem. To be continued... :)