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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2018

Dramas de uma vaidosa

Isto de comprar roupa on-line seria uma maravilha se existisse algum consenso nos tamanhos e - pasme-se! - até dentro dos tamanhos de uma mesma marca. Na Zara, tanto sou L, como XL, como M... e tem vezes em que nem o XL me entra nas margaridas. Visto que eu não mudo, o defeito só pode estar neles. É impossível acertar.  De marca para marca, então, é mais difícil do que acertar na roleta russa. É mesmo à vontade do freguês.  Vai daí, conta-se pelos dedos das mãos o número de vezes em que comprei roupa on-line. É um massacre tentar acertar e eu não tenho tempo nem paciência para trocas e baldrocas. 

Dúvidas, só dúvidas...

Nesta fase maravilhosa ( not!) em que o meu pequeno se encontra, o meu coração divide-se entre querer passear com ele, voltar a levá-lo ao Porto, para poder andar no Parque da Cidade e comprar umas roupas para ele... e o sofrimento antecipado pela perspectiva de ter de aguentar a gritaria no carro, os contorcionismos para lhe mudar a fralda em fraldários geralmente desadequados e as birras de cansaço ao fim de umas horas.

Factor "C"

Será que as pessoas que entram em determinados cargos ou que sobem dentro das empresas devido à famosa cunha (e não por mérito) não sentem vergonha por toda a gente o saber? É que toda a gente sabe.  Não se sentem mal? Não sentem que se devem esforçar mil vezes mais, para provar que afinal até merecem? Pelos vistos, não. Mas deviam. Claro que isto só é verdadeiramente errado quando nos referimos a empresas públicas. No privado, o patrão mete quem quiser... Mas é tão feio ver quando alguém sobe rapidamente na carreira só porque é amigo ou conhecido, deixando para trás pessoas igualmente (ou mais) competentes, mas que não têm a estrelinha da sorte...

Invejite aguda

A propósito da entrevista da Cristina Ferreira à SIC... Começo por referir que não sou mesmo nada fã do estilo da Cristina Ferreira. Não gosto da gritaria, das risadas contínuas e do facto de ter um registo de fazer graça com tudo - como era apanágio da dupla que fazia com o Manuel Luís Goucha. Vai daí, não devo ter visto o programa deles mais do que uma dezena de vezes, sendo que o fiz apenas quando o entrevistado ou o tema me despertavam muito interesse. Aquele programa de final de tarde, com o Pedro Teixeira, era outra coisa que não conseguia ver. Não sou de riso fácil, vá. Posto isto, sou muito fã dela como profissional. Independentemente do estilo, é uma mulher que se fez a si própria. Começou tímida, junto a um dos maiores nomes da televisão nacional, foi subindo, fez-se grande e agora ganhou asas para um voo solitário. Não me aquece nem me arrefece se está na SIC ou na TVI, até porque trabalho durante os programas matinais e, mesmo se estivesse em casa, não a ia ve

8 anos

A 25 de setembro faz oito anos que conheci o meu homem. Naquela fase, eu não queria namorar. Ele não queria namorar. A ideia era irmos "namorando". Vai daí, quando o conheci, foi tudo tão simples, tão fácil, tão "sem pressões". Primeiro encontro, ida à Meo (sim, não tive problemas em levá-lo à Meo, porque queria arranjar um cartão). Jantar básico no Mcdonalds.  Tudo muito relaxado. Sem aquele objectivo de agradar ao outro... Mas eis que me apaixonei por aquele homem de tshirt cinzenta com caveiras - tshirt que ele ainda tem, mas que agora serve de pijama. Três encontros aconteceram antes do primeiro beijo. Um ano e três meses juntos antes de juntarmos escovas de dentes. Demoramos um ano e cinco meses a adoptar as nossas duas primeiras gatas - entretanto, mais duas gatas e um cão. Precisamos de seis anos e meio para sermos pais. Agora, prestes a chegar aos 8 anos de relação (foi mais ou menos por esta altura que nos conhecemos no amigo Facebo

Casacões

TRENCH EFEITO DE CAMURÇA 49,95 EUR CASACO COM BOTÕES 89,95 EUR SOBRETUDO CAPA COM CACHECOL 89,95 EUR SOBRETUDO COM TEXTURA 49,95 EUR No próximo mês, tenho de tratar do casaco oficial deste Outono/Inverno... há que explorar opções! Estes são todos da ZARA.

Emprenhar pelos ouvidos

Umas das coisas que a idade me foi ensinando (e já são quase 30 anos, senhores!) é a não dar ouvidos a tudo o que me dizem. Gosto sempre de confiar no meu juízo. Na minha avaliação. No meu testemunho. Claro que, se sei (de certeza absoluta), que alguém fez algo de muito errado, não consigo evitar ficar de pé atrás com essa pessoa. Por vezes, corto logo contacto, nem dou hipótese.  No entanto, custa ir percebendo como seria tão fácil "emprenhar pelos ouvidos" e perder a oportunidade de criar boas relações com pessoas que, afinal, nem eram tão más assim. Aliás, até se revelam bastante boas. Boas para mim, para os outros, boas no geral. Gosto tanto destas surpresas positivas. Independentemente daquilo que a vida me reserve e de eventuais surpresas negativas que possa ter, há pessoas às quais terei de ser sempre grata. Porque, em determinado momento, me ajudaram, me deram a mão, me deram uma oportunidade. Podem não ser pessoas sempre boas, podem não ser sempre

Porquêeeee?

Por que motivo entro eu nas lojas se não posso comprar? Ou se não dá jeito comprar este mês? Neste caso, até tenho desculpa. Fui levada pela minha tia a uma loja cá da cidade que tem praticamente toda a nova coleção da Ruga para este Outono / Inverno. A Ruga é portuguesa, tem uma qualidade indiscutível, é cheia de cor e é mesmo a minha cara. Já experimentei. Já tenho as minhas peças de eleição. (a mais bonita... ) Agora só tenho de amealhar para as poder comprar. Cada uma mais bonita que a outra! E duram, duram, duram...

Insta last WEEKS

Semanas de poucos registos, mas muitas emoções. Passeando as minhas cestas. Lenços à vianesa. As escolhas para esta semana de férias. Almoço em família, numa pizzaria, com o meu pequeno. Que mais poderia eu pedir? Aquela cumplicidade. Senhor Pirata e madame Bina, ontem. Leituras preguiçosas. Bom resto de semana!

Setembro

Sempre gostei do mês de Setembro. Tem um sabor a recomeço. A novidades. A novas oportunidades. Quando era criança, o mês de Setembro era o mês de preparar o regresso às aulas. Encadernava os cadernos de capa preta com cuidado e carinho. Forrava os livros com papel plastificado. Escolhia uma mochila bonita, material sempre novo. Era bom recomeçar. Era bom imaginar o que estava ainda por acontecer. Com a vida adulta, este recomeço que Setembro me traz não existe mais, mas ainda o sinto.  Sendo assim, recomecei aqui no blogue. Uma nova imagem, um novo desafio. Gosto tanto de blogues, já escrevo por aqui há praticamente uma década. Por mais difícil que me seja, entre a correria do dia-a-dia, actualizar esta página, pretendo mantê-la. É parte de mim e regista uma boa parte da minha história. Sejam bem-vindos. Vamos recomeçar.

Mãe Urso, não Galinha

Depois de 15 meses de maternidade, já elegi a coisa que mais me incomoda. Não, não são os 1001 conselhos que recebemos de toda a gente e mais alguma. Não, não são as ironias e as críticas implícitas sobre a forma como educamos ou "deseducamos" o nosso filho. Aquilo que realmente me incomoda é a pressão. Aquela pressão sempre presente para se ser uma Mãe Galinha. Parece que todas temos de ser mães extremosas. Parece que todas temos de sentir aquele amor avassalador a partir do momento em que nos pousam o nosso filho nos braços. Creio até que é suposto passarmos a respirar o nosso bebé 24 horas por dia. Com a entrada na creche, devemos sofrer, ficar ansiosas e até lacrimejar. Eu não sou assim. Não tenho perfil de mãe Galinha. Há uns tempos li algures um texto com o qual me identifiquei na perfeição. Descobri que sou uma Mãe Urso. Uma mãe que ensina, que vigia, que cria ferramentas... Mas que gosta de ver o seu filhote a fazer sozinho. No entanto, ser Mãe Urso par