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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2010

Facto II

As mulheres gostam tanto de pornografia como os homens. Li ontem na blogosfera qualquer coisa sobre o assunto. Lembrei-me depois daqueles estudos que dizem que as mulheres preferem erotismo a pornografia óbvia. Mas qual é a vossa, oh investigadores? Acreditam mesmo que uma mulher ia responder, sem vergonhas, que gosta de ver truca truca? Não ia. Dizem então que gostam de erotismo, que é uma coisa mais romântica e suave. Do grupo de mulheres que conheço, a larga maioria diz que não vê pornografia porque não entende a piada da coisa. Ora bem, até podia fazer uma dissertação sobre a piada da coisa, mas acho melhor darem uma vista de olhos por um qualquer site de vídeos porno. Podem não gostar de ver, podem não achar excitante, mas há que admitir que a coisa é boa para uma pessoa se tornar mais imaginativa.

Chagas

Não suporto homens que vitimizam a toda a hora e que se emocionam mais que eu. Pode parecer antiquado, mas gosto de ter ao meu lado alguém que me transmita segurança. Alguém que me proteja. Não quero uma maria madalena que passe a vida a queixar-se. Eu sou romântica e dada à meiguice, logo para me enervarem é preciso serem mesmo umas chagas.

Facto

A minha vida anda a precisar de emoção. E de alegria, já agora. (vou só ali trabalhar para ter alguma emoção)

Do esforço

Irrita-me que alguém se esforce e os outros não reconheçam o esforço. E não me refiro só a mim - mas também a mim. É inadmissível e altamente enervante que uma pessoa abdique de coisas para si, de tempos livres, disto ou daquilo e as outras pessoas não o reconheçam. Que percam o seu tempinho a olhar para o seu umbigo e não percebam que à sua frente está alguém que também se esforça, que também abdica, que também se lixa. Vamos lá ver se hoje a disposição melhora. Bom fim-de-semana. :)

Palavra do dia

Fascínio. Fascínio pelas conversas que se prolongam pela noite dentro. Pelos sorrisos roubados. Pelos animais. Pela palavra "família". Fascínio pelos olhares intensos. Pelos vestidos floridos. Unhas pintadas de cores fortes. Cabelos cuidados. Fascínio por uvas, cerejas e melancia. Pelo amor. Por um bom perfume. Por malas e bijuteria. Por passeios à beira mar e almoços em esplanadas. Por lingerie bonita. Por calções e chinelos de dedo. Fascínio por cores. Pelo toque. Pelo arrepiar da pele. Fascínio por caminhadas à noite. Por lasanha e bacalhau à brás. Pelos poucos mas bons amigos que tenho. Fascinada pelo facto de estar a escrever isto através do telemóvel. Fascínio por livros e cinema. Por sestas depois do almoco. Por abraços apertados. Beijos. Pelas pequenas coisas que se tornam nas grandes coisas da minha vida.

Better man

Talkin' to herself, there's no one else who needs to know... She tells herself, oh... Memories back when she was bold and strong And waiting for the world to come along... Swears she knew it, now she swears he's gone She lies and says she's in love with him, can't find a better man... She dreams in color, she dreams in red, can't find a better man... She lies and says she still loves him, can't find a better man... She dreams in color, she dreams in red, can't find a better man... Can't find a better man Can't find a better man

Sondagem

E que tal se a blogosfera marcasse um jantar nortenho? Eram homenzinhos e mulherzinhas para alinhar? Ah... Não digam que "Sim" se não têm intenções de realmente aparecer. Também se dispensa que digam que "Sim" e depois se cortem com um "já tenho coisas combinadas". Sair com os amigos saem todos os dias, não sejam enjoadinhos. Se for com o macho ou a fêmea dos vossos sonhos, perdoo-vos. Estou só a analisar a viabilidade da coisa. Eu alinhava... E ainda levava o meu colar com um gato, para ser facilmente identificada. Onde? No Porto carago!
Na rádio passa um anúncio publicitário que deve ter sido criado por algum retardado mental. É da Fashion 4 you, ou coisa do género. Pois que é assim... O homem supostamente avista uma senhora jeitosa e diz-lhe: "Mas que vestido mais lindo, que original. É a mulher mais elegante que eu já vi. Aceita um café?" [a senhora tem um vestido personalizado, que é o que a marca oferece] Ao que a madame responde... "Joãooooo... Sou eu, a tua namorada!" num tom calmo e até satisfeito. Mas quem era a parvalhona que ficava contente e calma pelo facto do namorado ter acabado de convidar "outra" para um café?

A ponte

Estou numa das margens do rio. A minha margem é tranquila e serena... Está coberta de relva verde e de flores coloridas. Sente-se uma brisa suave e o ar é fresco. É um local aprazível, certamente. Pode não ser do agrado de toda a gente, mas é unanimemente um sítio convidativo. Na minha margem não existem labirintos complicados nem areias movediças. É um local seguro. Estás na tua margem. A tua margem é difícil de perceber. Não está longe de mim, mas não consigo percebê-la bem. Creio que é meio sombria. Imperceptível e sombria. A tua relva secou, e no lugar desta crescem ervas daninhas. As ervas têm a sua beleza, mas iriam destruir as minhas flores. Vejo algumas nuvens cinzentas carregadinhas de chuva. Tem dias em que me apetece atravessar a ponte entre as nossas margens. Levar alguma das minhas flores até à tua margem estragada, na esperança de que o teu mundo ganhe um pouco mais de cor. Outros dias tenho medo. Talvez as tuas ervas daninhas fizessem as minhas flores morrer. Sei que q
Pardon por não ser uma lady delicada. Sim, sou um bocado brejeira, digo piadas sexuais e gozo imenso com a minha linda pessoa. E gosto!

Rir da nossa própria desgraça

[Em conversas cibernéticas. Amiga mostra-se comovida com um filme que acabava de ver] Amiga - Fiquei emocionada, senti-me tocada. S* - Ah... Então tenho de ver isso. É que, infelizmente, já não me sinto tocada há algum tempo.

If love is a game... let's play.

Adoro quando me interesso por alguém. A partilha inicial, a cumplicidade que vai surgindo de forma natural. O apalpar terreno lentamente, ainda a medo, tentando perceber se a outra pessoa está tão interessada como nós. O frio na barriga e o calor no coração. Gosto dos encontros iniciais, em que nos avaliamos mutuamente de forma discreta. Aqueles encontros repletos de nervosismo, em que analisamos minuciosamente todos os gestos e nos deliciamos com todas as palavras. Adoro a sedução inicial que, se tudo correr bem, há-de prolongar-se ao longo do tempo.
As minhas sapatilhas são as mais bonitas do mundo. Têm três anos e ainda estão aí para as curvas. São de criança? Hum, é capaz, é. Não me importo. Vou só ali até à Foz lagartar. Ou então vou apanhar com uma chuva fresquinha. Já volto.

Eu só não falo dos Globos...

Primeiro, porque não vi. Tinha mais que fazer. Por exemplo, tinha de comer rissóis, queijo, presunto, gelado, bolo de aniversário... Muita coisa, portanto. Segundo, porque acho esta mania dos tugas ridícula. Gostam de se armar em grandes, em vedetas, em "tcharan". Portugal é um país teso. A população é tesa. É tudo teso. Por isso em vez de andarem a gastar dinheiro num programa patético apresentado por uma senhora que tem menos piada que eu... é um total desperdício. Globos de Ouro da SIC apenas servem para a blogosfera comentar os vestidos. E mesmo esses - os vestidos - são pobres. E os que não são pobres são uma imitação foleira da Sarah Jessica Parker e do seu famoso "O Sexo e a Cidade". Até eu, que nunca usei um vestido comprido na vida - shame on me - conseguia escolher uma coisa mais bonita que a maioria das madames supostamente peritas no assunto. O bom gosto é coisa que não se compra. Deixem-se de grandezas. Não tentem agir como se fossem ricos. Não tenho n

BILF

Ai o que eu já me ri com isto . BILF - Bloggers I'd love to fuck. A coisinha mais divertida dos últimos tempos na blogosfera. Ou porque me estimulam a mente, ou porque reconheço que são fisicamente dignos de baba, ou porque a escrita me cativa, ou simplesmente só porque me interessam. A minha lista é tãooooo extensa. Assumo, assumo.

Do mestrado

Existem trabalhos... e depois existe O trabalho. Aquele que vale 80% da nota. Daquela cadeira que tem o peso de 3 cadeiras ditas normais. Aquele trabalho que tens de fazer para uma das cadeiras mais complicadas, certamente para o professor mais exigente que já tiveste. O professor mais irónico e corrosivo que já alguma vez conheceste. Gosto bastante dele, apesar de reconhecer que é mauzinho. Depois tens a Marta. A Marta é a tua parceira de trabalhos há pelo menos 3 anos. Os nossos ritmos de trabalho encaixam bem. Eu funciono como a agenda dela - que a coitada tem problemas de memória. E ela funciona como a minha concretização. Um adaptado "S* quer, o homem pode, a Marta faz". Ontem demos por terminado o tal trabalho para a cadeira do tal professor. Não sei que nota vamos ter, não sei que críticas vai o professor fazer, mas sei que acho que temos um trabalho do caraças. Mesmo que seja só eu a achar, já fico contente. À Marta, o meu obrigada.

Mãe

A minha mãe não é só minha mãe. É o meu pai também - tenho o azar de ter um péssimo pai mas ela nunca permitiu que sentisse a sua falta. É melhor amiga e confidente. É Gémeos, intempestuosa, mas é cão que ladra e não morde. É alguém que se priva de tudo e mais alguma coisa para garantir que os filhos têm um futuro bom. Priva-se até de algumas coisas quando os estupores (como carinhosamente lhes chama) dos gatos ficam doentes. É aquela que nos enche de beijos a toda a hora. A que reconhece logo quando estamos mal. É a única que ainda me chama Carriça. Faz hoje 50 anos. E felizmente, a família - aquela que realmente interessa - está mais unida que nunca. Dificuldades existem e acho que todos os dias parecem ser maiores. Mas estamos juntos. É o que interessa. Parabéns mummy. Nota: Bolo desenhado para a minha mãe, ainda na pastelaria. A ovelha mãe agarrada ao computador, um dos seus vícios. As duas ovelhas bebés com o lacinho e a outra ovelha - o meu irmão - a seu lado.

Deception - No limite da Ilusão

Vi uma pequena crítica sobre o filme na "Sábado" desta semana e tratei logo de o arranjar. "Estás livre esta noite? Uma pergunta bastante simples mas a que um homem pode responder de forma a mudar a sua vida para sempre. Jonathan McQuarry é esse homem. Um auditor de empresas à deriva no mar da elite de poder nova-iorquino. Um encontro fortuito com Wyatt Bose, um carismático advogado leva Jonathan a conhecer um mundo que existe apenas para os privilegiados, um mundo de "intimidade sem laços’" como o descreve uma das suas primeiras conquistas, um mundo através do qual ele descobre um lado de si que não sabia existir… Mas um affair com uma atraente e misteriosa estranha, que Jonathan conhece apenas como "S", a sua inicial, irá expô-lo a um outro mundo que ele jamais imaginou existir – um mundo de traição e morte." Sapo Um argumento muito interessante ligado a um trio de actores que eu aprecio. Fantástico. Adorei. Além disso, vá, admito algumas seme

Olá Colin

Digam "Olá" ao Colin meninas. Só porque vocês pediram com jeitinho. :P Para nosso azar, o vídeo dá maior atenção à senhora Nicole Narain - assim agrada a todos. O gato figurante no início é qualquer coisa de muito engraçado. Link. Menores de idade ou gente sensível a pornografia explícita não abram o raio do link, se faz favor.

Se eu pudesse escolher...

(e no seguimento do post anterior, que é aquilo que pretendo evitar) Escolhia o Colin Farrell. Tem pinta, tem atitude e ar de mau (introduzir aqui smile a babar). É do meu total agrado. E perguntam vocês... total? Sim, sim, total. Posso afirmá-lo convictamente pois existe por aí um filme com o senhor e uma menina no truca-truca (adoro esta expressão). O homem tem qualidades, sou obrigada a reconhecer. Se as meninas pedirem muito, disponibilizo-vos o link - que eu não sou invejosa! :P Nota: Tenho plena noção de que o post é estúpido, não se apoquentem.

Conselhos (aproveitem que são de borla)

Toda a mulher sabe que apreciar as pernas e o rabo de um homem é tarefa bastante interessante. Mas... Homens deste nosso país, rapazes em particular: Quem vos disse que este género de calças vos ficava bem, enganou-vos. Essa mania de andarem com calças todas coladinhas ao pacote (citando a Katyzinha), todas apertadas nas pernas e a realçar o que não deve ser particularmente realçado... Não. Não tenho nada a ver com o que cada um veste, mas fica mal. E... perdoem... fica efeminado.
Imagem Primavera/Verão 2010. Em jeito catálogo. :P

Ida ao médico

Aqui no trabalho temos uma ligação a um consultório médico. Lá fui eu fazer um check-up rápido. O médico deve ter ganho o prémio de Mr. Simpatia. Começou logo por resmungar comigo por não ter percebido em que local específico é que era para pousar o frasquinho com a urina (imagem bonita, eu sei). Subi para a balança e de seguida fui fazer um electrocardiograma. Perante a minha estranheza com as palavras rudes dele pergunta-me se nunca fiz aquele exame. Olhei para a minha barriga e para a vísivel marca da operação ao coração. Achei que só podia estar a gozar com a minha cara e ignorei. Pois diz que tenho uma infecção urinária. E pela cara dele não deve ser coisa bonita. Qualquer coisa como "Arre que você tem tudo. Tem infecção, sangue na urina, linfócitos e proteínas" . Se alguém me souber explicar qual é a crise com os linfócitos e as proteínas, agradecia. De qualquer forma, já tratei de marcar nova consulta no médico. Desta vez com a minha médica. Essa ao menos é simpática.

Mentir ou não mentir, eis a questão

"Uma pesquisa encomendada pelo Museu da Ciência, em Londres, que analisou depoimentos de três mil britânicos concluiu que os homens têm maior propensão a dizer mentiras e sentem-se menos culpados em mentir do que as mulheres. O estudo indicou que cada homem britânico mente em média três vezes por dia, o que equivale a 1.092 mentiras por ano. Já as mulheres parecem mais honestas: em média mentem duas vezes por dia, ou 728 vezes por ano. (...) Perguntados sobre o tipo de mentira que contam com mais frequência, os homens entrevistados disseram que a mais comum é dizer que não beberam muito. Entre as mulheres, a mentira mais comum é a clássica "está tudo bem", usada com frequência para esconder seus sentimentos. [As mulheres fazem isso? A sério?] Existe uma mentira aceitável? A maioria, 82%, acha que sim. Por exemplo, mentir para proteger alguém é perfeitamente aceitável para 71% dos entrevistados. E 57% disseram que mentiriam a respeito de um presente de que não gostaram p
Se eu contasse a conversa perfeitamente ridícula e absurda que tive ontem à noite. De cada vez que me lembro dá-me vontade de rir. Há coisas que nunca mudam - e pessoas que nunca mudam. E vai-se a ver, no caso até tem a sua graça. Ironias da vida.

Se joga menina! (mesmo que seja para bater com a cara no chão)

Eu vou com tudo. Sem nada a perder. Espalho o baralho na mesa e mostro todas as cartas. Os trunfos e as cartas foleiras. Entro logo com tudo. Sem subterfúgios. Admito. Admito que ando com vontade de uma daquelas paixões arrebatadoras. De encontros ainda a medo. Quero o nervosismo inicial e o entusiasmo em excesso. Atiro-me de peito aberto e espeto com a cara no chão? Que se lixe. Como diz a M., ao menos aproveitei tudo o que tinha para aproveitar. E o calor, esse sacana... É ele o culpado.

Vírus no blogue

O meu blogue deve ter um qualquer vírus. Sempre que o abro, abre-me uma janela com uma publicidade qualquer. Casinos, compras online, perda de peso (snif snif). Alguém sabe como curar o pobre do blogue? É que se acontece isso, deve acontecer o mesmo a quem me visita. É chato.

Uma questão de mentalidade

Tenho uma mente muito aberta. Falo com a gente mais esquisita, com as opções de vida mais fora do normal e respeito tudo, aceito tudo, sem me chocar. Sempre gostei de me informar, pelo que escapei aos preconceitos mais banais e não acreditei nos mitos mais estúpidos. Não tenho problemas com raças, religiões, ideologias, profissões, idades e sexos. Irritam-me sobremaneira pessoas preconceituosas... até porque geralmente os preconceitos indiciam falta de informação e, pior, falta de vontade em se informar. Oh pra mim a armar-me. Sou muito liberal em termos de mentalidade. E gosto!

Copo meio cheio, Copo meio vazio

Sempre fui uma pessoa que está ali no meio. Não sou particularmente entusiasmada e motivada. Não sou particularmente sonhadora. Não procuro o inacessível nem sonho com o impossível. Sempre vivi bem ali no meio, a contentar-me com o que tinha. Acho que é o problema de muita gente (incluindo o meu) - contentam-se com o bom. Apreciam o satisfatório, sem nunca sequer pensar que há coisas muito melhores do que aquelas que têm. Em tudo. No trabalho, no dinheiro, na felicidade... no Amor. Neste momento quero o Muito Bom. O excelente. O fantástico. E não admito menos que isso.

Ai

Qual Brad Pitt qual quê. Tenho uma paixãozinha pelo António Pedro Cerdeira. Acho o homem um charme. Depois tem outra coisa... Acho-o parecido com aquele que foi, até hoje, a minha grande paixão. Não há uma única vez em que não veja o homem na televisão e não pense que realmente são parecidos. O sorriso, o cabelo, o corpo esguio. Ai.

Do carcanhol

Ou dinheiro, como queiram chamar-lhe. Não admira que o meu salário (sou mal paga, diga-se de passagem) não chegue para nada. Junho ainda não começou e eu já tenho uma lista de coisas que quero comprar. Temos coisas que quero e coisas que preciso. Preciso comprar uns óculos (snif snif... já me estou a ver a ficar tesa...). Preciso de um secador para o cabelo. Querer, quero muita coisa. Mas não me parece que vá ter. Também preciso de um telemóvel novo, que o meu já está a dar o pifo. Mas lamentavelmente não tenho dinheiro para comprar um da mesma qualidade deste aqui - que tem dois anos e meio. Posto isto, quero ver se ele se aguenta mais uns tempos. Está-se mesmo a ver que é suposto não comer durante o mês inteiro. Sou eu a única que sofre deste mal?

Ressabianço

Não posso com gente ressabiada. Ai o que me irrita, o esforço que eu faço para ficar calada... No fundo o ressabianço deve-se ao facto de sabermos que aquela pessoa é superior a nós - seja a que nível for. Uma chatice notar que alguém é superior a nós. Uma chatice mesmo. Não notam que os demais percebem que aquilo é dor de cotovelo? É que eu noto. Macacos me mordam se um dia não digo bem alto aquilo que penso.
Não posso ler um homem que saiba escrever: apaixono-me logo. Escrever bem, de forma bonita mas não floreada, sem erros ortográficos. Apela-me logo ao coração. Paixões que em poucos dias me passam... Fico ali deliciada a lê-lo, como que enfeitiçada. Na maior parte das vezes nem sequer converso com a pessoa, limito-me a absorver as suas palavras. Claro que são paixões fugazes, tolas, inofensivas e totalmente platónicas... Mas sabem tão bem.
Após 5 dias de desconfiança, o meu gato aproximou-se de mim. Deitei-me na cama, perto dele. Começou a ronronar. Caminhou até mim com aquelas pernas pequenitas e aquele jeito desajeitado de bebé. Ronronou e voltou a ronronar. Encostou o narizinho ao meu e roçou o pêlo dele pela minha cara. Em linguagem de gato, isto é uma demonstração de amor. Deixou o cheiro dele na minha pele. E eu tive de chorar. Só quem ama animais pode entender um amor assim.

Cookie (mas não é de comer)

O meu gato não é remeloso, só tem os olhos um bocadinho (coisa pouca, pouquinha) sujos. Apresento-vos o Cookie. Provisoriamente tem este nome parvo. Mais tarde há-de surgir ideia melhor. É macho, muito macho. Come bem e já sabe ir à areia. Não gosta lá muito é de pessoas. Nem de fotografias. Sugestões de nome?

Ódiozinho de Estimação

Eu sou meiga. Não sou melosa. Gosto de gente meiga. Não gosto de gente melosa. Mimos e festinhas a mais enjoa, minha gente. Tanto beijo, tanto abraço, tanta palavra ternurenta, tanta promessa de amor... Enjoa. E falar "à bebé cutxi cutxi" é para lá de parvo. Não quero que me tratem como um bebé, podem tratar-me como uma mulher que eu agradeço. Ou se arranja outra lapa igual, ou o parceiro acaba por se cansar. Para não dizer que para as outras pessoas ter de lidar com casais melosos é extremamente irritante.

Claro que não resistimos

Acabo de ser informada que o Preto e o Farrusco foram entregues a uma loja de animais, para adopção. Segundo a senhora, este fim de semana já devem arranjar dono. Fiquei com ciúmes, admito. O Yellow e o White já estão com os meus tios. O cinza? O cinza é NOSSO caraças. :D

Regras para proximidades sem compromisso

Andava eu a navegar por páginas ditas de Mulheres e encontrei uma coisa para lá de interessante (cof cof cof) sobre as setes regras do sexo casual. Muito engraçado, de facto. Para ver aqui . Regra 1: As emoções estão proibidas Com esta lixei-me logo mas não desisti e continuei a ler. Regra 2: Sem compromissos Já tinha entendido a mensagem. Mas é difícil... Regra 3: Por vezes, superficial é bom "Se o sexo é fantástico, porquê arruinar um relacionamento ao tentar transformá-lo numa amizade ou num relacionamento sério." Ok. Não batam mais no ceguinho. Regra 4: Seja uma treinadora sensata "A quarta regra do sexo casual: se reparar que a sua vida consiste numa série de relacionamentos que vêm e vão, que começam e acabam – não sendo, portanto, relacionamentos sérios – pode considerar o seu amante como um jogador suplente. " What? Regra 5: Discrição acima de tudo Resumindo, come e cala! Regra 6: Consciência pesada deve ser escassa Regra 7: Tem uma secção de lingerie

A propósito do Papa

Sou católica. Fui baptizada, fui à catequese, fiz a comunhão. É certo que não acredito em metade daquelas histórias, mas sou católica. Acredito em Jesus, na palavra de Deus e em muitas outras coisas. Não acredito que a Igreja tenha o direito de se meter na vida das outras pessoas. Não acredito que Deus não aceite o casamento gay. Não vou à missa, porque acho chato. Fui durante anos suficientes para tomar por garantido que o padre diz sempre as mesmas coisas. Rezo. Rezo à minha maneira. Sei a Avé Maria e o Pai Nosso mas rezo coisas mais informais. "Converso" com Deus à minha maneira. São coisas minhas, mas igualmente válidas. Posto isto, sou católica. Mas estou-me completamente a marimbar para o Papa. Dorme no meio de dinheiro, tem uma retrete de ouro e, posso estar a ser injusta, mas não me parece que faça coisa alguma pela humanidade. Reforça a fé, dizem alguns. A fé está dentro de nós e não depende de terceiros. Digo eu.
Ando tão tranquila. Não me apetece discutir com ninguém. Não me apetece queixar - mesmo tendo razões de queixa. Mesmo sabendo que devia chatear-me, não me apetece. Ando tão em paz. Tão... segura?

A saga continua

Esta manhã tínhamos a certeza absoluta que já não havia mais gato naquele carro. Tiramos partes ao carro, inspeccionamos minuciosamente... Nada. Mas mesmo assim decidimos levar o carro para a porta de casa, de forma a poder estar "em cima do acontecimento". Durante a meia dúzia de metros percorrida um gato mia. Sacana pah! Liga-se aos bombeiros... não é nada com eles. Liga-se ao Canil e vêm dois homens tratar do assunto. Metem a mão e sacam de lá um gato preto. Inacreditável! Actualizando as contas: Temos 5 gatos bebés em casa. Os meus tios já aceitaram ficar com o branco e com o amarelo (o meu tio tem tara por amarelos). Sobram um preto, um farrusco e um em tons de cinzento. Coisas mais fofas. Só nomes originais: White, Yellow, Black, Cinzento e Farrusco. Se pudesse ficava com o Farrusco. É o meu favorito, admito. Tem um mau feitio do caraças. :P Sinto-me orgulhosa.
Vocês não se façam de esquisitos. Se alguém quiser um dos meninos é só dizer. Temos cinzento, farrusco, amarelo e branco. Só não sei é o sexo. Mas dou de bom gosto a quem provar merecer.

Isto só a mim...

Sabem aquelas coisas que vocês acham impossíveis de acontecer? Pois acaba de acontecer. Apanhei segundo gato e vim trazê-lo a casa. Quando voltamos ao carro vemos uma mãe gata a dar de mamar a dois gatinhos - um cinza e um branco. Aquele local deve ser a maternidade felina, só pode. Desatam a fugir, claro, e os cabrãozolas dos gatos pequenos metem-se dentro do motor. OUTRA NINHADA dentro do meu motor. Apanho o cinzento. Fizemos barulho e pensamos nós que o branco saíra. Pegamos no carro para o mudar de sítio (leia-se, andar dez metros) e o branco salta do carro. Tive um fanico. Admito que tive um ataque de caspa. Lá conseguimos evitar que o bicho morresse esborrachado. Posto isto, sei que tenho um gato preto enfiado dentro do carro. Vamos deixar comida e água no carro, nas esperança de que ele saia cá para fora. E tenho quatro gatinhos fechados no quarto-de-banho. Antes que digam que tirei os gatinhos à mãe... Já têm mais de um mês, a avaliar pelo tamanho. Estou a falar de um parque de

O resgate dos soldados Ryan

OK meus amigos, isto é assunto sério. Esta tarde ia a chegar ao carro e vi quatro gatos bebés aí com um mês de vida junto a uma das rodas dianteiras. Mal me vêem desatam a correr. Ia-me a meter no carro e pensei "se calhar é melhor ver onde se meteram os sacaninhas para não lhes passar por cima". Ajoelho-me, olho para todos os lados e nada de gatos. Começo a ouvir uns barulhos vindos do capote. Lá entro no carro. Demoro meia-hora a descobrir a alavanca de erguer o capote. Depois de muito trabalho, ergo o raio da coisa. Vejo quatro gatos pendurados nas peças a olharem para mim. Sorte a minha, claro. Nem tive esperteza suficiente para erguer aquele ferro que deixa o capote levantado. Apanho um a um, num total de três e enfio-os dentro do carro. O quarto pisgou-se. Vou ao carro para os pôr fora e "Cadê os gatos?". Vejo um pretinho e o sacana foge por um buraco junto aos pedais. Conclusão, meteram-se na parte da frente do carro, onde tem o painel de instrumentos. Não
Gosto de quando as pessoas nos inspiram confiança logo assim ao princípio. Existem aquelas amizades que surgem com o tempo e aquelas que nascem logo ao primeiro contacto. As conversas que fluem naturalmente, a partilha mútua, a falta de rodeios. Empatia natural, parece-me.

Oh my (f*cking) God

Estava deitada na cama a ver televisão. Vejo a cadela saltar para a cama em euforia. Trazia algo na boca. Um papel? Lixo? Comida? Isso, meus amigos, é para principiantes. Era um preservativo . Usado. Usado não na minha pessoa (piadinha... get it?) . Na minha cama. É a tara dos baldes de lixos. Não deve ser o único cão com esta tara.
Não sei o que se passa comigo, mas ando com desejos de doces e coisas boas. Cadbury com frutos já marchou. Pães de leite com queijo é um ver se te avias. Diz que o jantar é lasanha. Este tempo nojento também não ajuda nadinha. Fica-se deitada na cama a tarde toda, a ler e a bebericar café. Hum, a bem dizer não se passa nada. Sou sempre assim. Gosto de comer. Machos, podem contar comigo para comer convosco. Não correm o risco de me levar a jantar e ouvir-me dizer "que saladas é que têm?". Não, definitivamente não correm esse risco. Pois queria milagres, queria...

Oinc oinc

Isso dos corta-interesse é tudo muito bonito, mas já se sabe que a vida gosta de se armar em irónica e faz-nos sempre apaixonar pelo género de homem que dizemos não apreciar. Ai gostas de gente educada? Toma lá com um bronco. Gostas de homens comunicativos? Ofereço-te um tímido. Gostas de iniciativa? Mas interessa-te por um mosca morta para veres o que é bom. E uma pessoa apaixona-se. E não se importa com os defeitos, com os chamados corta-interesse. Mas o que eu não tolero mesmo é gente porca. Ao contrário de muitas mulheres que dizem não apreciar homens que se cuidam em demasiado, eu aprecio. E não me refiro cá a depilações, que nesse campo não sou esquisita. Gosto de perfumes, gosto de cremes, gosto de unhas bem tratadas e de cabelos bem cuidados. E não consigo tolerar de outra forma. Afinal, só exijo aquilo que dou.
Já levei as camisolas quentes para Viana du Chateaux . Já levei os meus lençóis térmicos - e os que ficaram a minha mana roubou para ela. Já levei os pijamas quentinhos, as pantufas peludas e os cobertores da serra da estrela. Resumindo, tenho frio.
Para mudar os comportamentos temos primeiro de mudar as atitudes. Em mudança.

Eu queria que este blogue fosse uma coisa séria

Mas é impossível não falar disto. Acabo de tomar conhecimento que a cadela Rosa está numa nova fase da sua vida - a fase da descoberta. Só tem 4 meses. Começam cada vez mais cedo... Bem, sempre me satisfaz reparar que a menina é bastante dedicada aos preliminares. Diria mesmo que está muito entusiasmada - o que é sempre bom sinal. Também me apraz reparar que para fazer O Amor ela escolhe "Heaven" , do Brian Adams. Deveras romântico. Já está no Youtube. Aqui.
Partilho casa com uma imitação do Hitler. No feminino, que ainda é coisa para ser mais lixada. Ai se eu não fosse uma pessoa paciente e - tem dias! - calma...
Não gosto de esquecer as coisas. Nem o bom nem o mau. Gosto de me lembrar exactamente de tudo o que me fizeram. Do bom e do mau. Do que me fez feliz e do que me fez chorar. Com o tempo, quando existe um corte, acabamos por ver só o lado mau. Mas o bom também existiu, também foi forte, também nos fez feliz. Gosto de me sentar na cama e fazer uma revisão de tudo aquilo que vivi com certa pessoa. O tempo, o distanciamento, permite-nos ver tudo com outros olhos. Mais lúcidos. Menos apaixonados.
De cada vez que me divirto a ver as minhas fotos mais antigas concluo que a idade me tem feito bem. Estou com um ar mais apresentável.

Tudo ao molho e fé em Deus

Ontem à noite ficamos a ver o concerto junto a um grupo de selvagens. Eram três ou quatro energúmenos cujo divertimento era apalpar tudo o que era mulher. À frente deles estava um casalinho abraçado mas nem assim se sentiram intimidados e toca de apalpar a rapariga. "A educação é tudo", gritou um senhor bastante bebido no Domingo durante o lindo jogo Porto-Benfica. E eu concordo.
Se gosto de ti, Se gostas de mim, Se isto não chega tens o Mundo ao contrário. Como costumo dizer, prioridades mal definidas. Lindo lindo. :)

Agendo este post para dizer...

Por esta hora vou a caminho do Queimódromo ouvir Xutos e Pontapés. Estou com amigos. Certamente estou a divertir-me. No entanto, tenho a certeza de que não me sais da cabeça nem por um minuto. Agora vou-me esconder e fingir que não escrevi nada disto.

Amnésia

As pessoas esquecem-se. Incrível como parecem esquecer-se facilmente que também já estiveram mal. Impressionante como parecem sofrer de uma amnésia selectiva. Esquecem-se que também já sofreram, já erraram, já voltaram a errar mil e uma vezes. É tão fácil julgar os outros quando já estamos bem, não é? Esquecem-se é que também já estiveram mal e, quando sofremos, não há nada mais incómodo do que ver o nosso sofrimento desvalorizado. Nota: Não façam de mim a sofredora da blogosfera, que ando porreira.

If you...

If you like me, tell me If you miss me, show it If you love me, prove it. Palavras levam-nas o vento... Mas enquanto vão e não vão, quero senti-las. Gostei desta página no Facebook.
Pediram esclarecimentos, logo eu dou. Até achei que fosse bastante evidente, mas eu gosto das coisas bem direitinhas. O balanço final do café? Vai à tua vida que eu vou à minha.

Mas estão a falar de quê, mesmo?

Jornal de Notícias Ah, sobre os confrontos na Grécia. Sim, certo... Mas está ali um rapazinho sem camisola, não sei se já repararam. As calças ficam-lhe bem. O saltinho dá-lhe um porte atlético. Ah é um rebelde que está a fazer asneiras? É capaz, é. A pedra que tem na mão não deve ser para fazer festinhas. Mas acho que ficou bem na fotografia. Sabem como é que se chama a isto, em jornalismo? Ruído. Ruído é tudo aquilo que impede que a mensagem seja bem percebida. Ora bem, isto distrai-me. Logo, é ruído. Acho que voltei à idade da parvalheira.

Sweet revenge 2 (after coffee)

Sei que vocês andam ansiosos por saber como correu. Lamento, não foi nada de espectacular. Não houve fogo de artifício nem se ouviram os violinos. Café misturado com conversa. Aprovado. Após tentativa de aproximação por parte do macho, S* dispara um discurso digno de Primeira-Ministra sobre o facto de procurar uma relação e não uma diversão. Soou convincente. (atenção que foi nesta altura que ele subiu uma data de pontos na minha consideração) Ele sorri . "Entendo perfeitamente. Dá-me só um abraço, então." Abracei. E senti a coisa, não abracei só por abraçar. Bonito de se ver. "És uma miúda fixe ". Apeteceu-me dizer: Ya man, tu também és um porreiraço do caraças! Yo! Mas não. Limitei-me a sorrir e entrei em casa.

Resistir à tentação

Vão sair com aquele homem que vocês acham para lá de interessante mas acham que ainda é cedo para aprofundar conhecimentos? Vão sair com aquele fulano fascinante, apetece-vos aprofundar a questão mas, por um qualquer motivo, sentem que não o devem fazer? Eu tenho a solução*. Não se depilem. É tiro e queda. Comigo funciona na perfeição. É que nem permito aproximações. Podem achar fútil, parvo ou dizer que não estar depilada não impede nada. Isso já eu sei... Mas na fase do engate, impede sim senhor. Pelo menos a mim. Por cada passo que ele dá em frente eu dou dois atrás. * Solução apresentada à minha pessoa pela minha amiga Ju. Sou apenas o mensageiro.

Sweet revenge

Lembram-se do fulano que insinuou com distinta lata que eu estava anafadinha? - Acabo de chegar a casa. Apetece-te algum programa nocturno? :) - Podemos tomar café , claro*! Ainda me estou a rir da minha genialidade. * Notem a importância do "claro" e o entusiasmo do ponto de exclamação. Mas havia dúvidas de que a proposta era essa? Claro que não!
Os homens têm um jeito espectacular para dar prendas (ou presentes, conforme prefiram). E não me refiro a apenas um homem. Todas as prendas que me deram até hoje vinham acompanhadas por uma maneira desajeitada de oferecer, como se tivessem vergonha de demonstrar carinho. Excepção aberta ao meu primeiro namorado, que parecia um miúdo de 5 anos aos saltos de contentamento na expectativa de ver o meu sorriso de aprovação. Lembro-me de uma vez, perfeitamente inesquecível. S* abre a porta de sua casa. Ele entra, dá-me um beijo e tira um embrulho detrás das costas. "Toma", disse meio à bruta. E passa por mim, sobe as escadas e eu fico com o embrulho na mão. Altamente romântico, de facto.

Era aqui!

Era aqui. Só não digo o quê *. Imaginem aquilo à noite, com a luz da Lua a iluminar a cama. Ai. Gamado totalmente à descarada da Neni . *Vocês não são totós e podem adivinhar.

Verdade

Now, I'm just gonna sit at the dock of the bay Watching our tide roll away Sitting on the dock of the bay Wasting time... Otis Redding - (Sitting on) The dock of the bay

Da cusquice

Vá, batam, insultem, critiquem... Mas adooro sentar-me numa esplanada a ver a fauna passar. E a comentar a falta de gostinho, credo cruzes canhoto. É um defeito de família, deve estar nos genes. Obviamente que eu não sou um poço de beleza e muito menos um poço de elegância... mas graças a Deus tenho espelho em casa. Há muita gente que não tem, parece-me. Esta moda das calças de cintura baixa é a coisa mais fatela que já se viu. Fica bem a meia dúzia de mulheres e faz as restantes parecerem umas lorpas (eu incluído, pois tá claro). Sair à rua como se fosse atacar ali na Trindade ou na beira da estrada também devia ser proibido. Aos homens, cabelo empastado em gel já não se usa desde o tempo do arroz de quinze. Andar de terço ao pescoço, versão Cristiano Ronaldo, não vos fica bem. Ah e... escusam de se pôr de tronco nu a caminhar pela cidade... não está assim tanto calor. Claro que deve haver quem comente a minha falta de gosto... há sempre alguém que não gosta. Mas como diria uma coleg
Vocês podem não se aperceber do facto, mas desde ontem que tomei uma decisão. Tomei várias, até. Dar-me menos. Permitir menos. Amar-me mais. Respeitar-me mais. Keep the best, ignore the rest.

Não sabia que o Porto era a selva

"Os dois comboios que transportam adeptos do Benfica para assistirem ao jogo com o F.C. Porto já chegaram a Campanhã, onde já estavam muitos outros adeptos à espera para se juntarem ao grupo. À saída dos comboios, foram imediatamente acolhidos pela Polícia e ladeados por elementos do Corpo de Intervenção. (...) Não houve incidentes. (...) Ontem, sábado, a equipa do Benfica chegou ao Porto escoltada pela polícia, que se mantém de prevenção junto ao hotel onde a equipa descansa nos momentos que antecedem a partida de logo à noite. Os primeiros incidentes ocorreram ainda antes da chegada da equipa, quando o autocarro em que seguiam foi apedrejado na A1, na zona de Vila Nova de Gaia." JN Mas que raio? Aqui no Porto vive gente ou vivem bichos? Isto é exagero ou é mesmo necessário? Nem vou usar o meu lindo cachecol, não vão os bichos decidir atacar-me. Por bichos entenda-se toda a espécie de homem que não tem mais de dois neurónios e faz do futebol a questão mais importante da sua

Da vida

Acaba de me entrar uma senhora velhota aqui na loja. 77 anos, disse-me. Perguntou-me o preço de uma saia. Pediu-me para ver uma blusa e queixou-se por ser bastante decotada. Começou a falar. Os olhos azuis humedeceram. Teve cancro. Há 11 anos tirou um peito. Mostrou-mo sem lho pedir. Falou-me do apoio do marido, do facto de ter dito ao médico "se for preciso, tire os dois, que eu quero aqui a minha mulher durante muitos anos". "Na noite em que descobri um caroço de azeitona no peito ficamos os dois abraçados na cama, a chorar toda a noite". :') Disse-me que perdera a mãe aos catorze anos, da mesma doença. Mostrou-me orgulhosa a cabelo branquinho comprido, que nunca mais quis cortar depois da radioterapia e da quimioterapia a terem deixado careca. Ficou a falar comigo quase meia hora. "Desculpe menina, mas às vezes uma pessoa precisa desabafar. Faz-me bem a mim e faz-lhe bem a si, que fica consciente do problema. Não custa nada procurar algum sinal da doen

Livro da semana

Philippa Gregory, pois claro. A mulher tem um fascínio pelos Tudor e eu começo a entendê-la. "No Inverno de 1553, a jovem Hannah, uma judia de 14 anos, e o pai fogem para Londres perseguidos pela Inquisição Espanhola. Fixam-se nesta cidade e abrem uma livraria onde Hannah conhece o Lord Robert Dudley, um aristocrata influente. Dudley apercebe-se de que Hannah tem o dom de ver o futuro e leva-a para a corte para ser o bobo e espiar as irmãs, rivais e pretendentes ao trono, Mary Tudor e Elizabeth. Contratada como bobo, mas a trabalhar como espia, prometida em casamento a um judeu, mas apaixonada por Lord Robert Dudley, ameaçada pelas leis contra a heresia, traição e feitiçaria, Hannah tem que escolher entre a vida segura e tranquila de uma pessoa comum, ou a vida no centro das perigosas intrigas da família real. " Já vos disse que me apaixonei pelos romances históricos? A mulher é estupenda a contar histórias. Até fiquei ansiosa por conhecer o final d' "A Outra Rainha