Estou numa das margens do rio.
A minha margem é tranquila e serena... Está coberta de relva verde e de flores coloridas. Sente-se uma brisa suave e o ar é fresco. É um local aprazível, certamente. Pode não ser do agrado de toda a gente, mas é unanimemente um sítio convidativo. Na minha margem não existem labirintos complicados nem areias movediças. É um local seguro.
Estás na tua margem.
A tua margem é difícil de perceber. Não está longe de mim, mas não consigo percebê-la bem. Creio que é meio sombria. Imperceptível e sombria. A tua relva secou, e no lugar desta crescem ervas daninhas. As ervas têm a sua beleza, mas iriam destruir as minhas flores. Vejo algumas nuvens cinzentas carregadinhas de chuva.
Tem dias em que me apetece atravessar a ponte entre as nossas margens. Levar alguma das minhas flores até à tua margem estragada, na esperança de que o teu mundo ganhe um pouco mais de cor. Outros dias tenho medo. Talvez as tuas ervas daninhas fizessem as minhas flores morrer. Sei que queres atravessar a ponte mas receio que tragas as tuas nuvens escuras até mim. Não quero que a chuva das tuas nuvens estrague as minhas flores.
Temo que não reconheças a beleza da minha margem. Tenho medo que arranques as minhas flores com as tuas mãos e que pises a minha relva com os teus pés. Tenho medo que leves parte da minha beleza contigo quando te fores embora.
A ponte está lá. Resta-nos decidir se a queremos atravessar.
A minha margem é tranquila e serena... Está coberta de relva verde e de flores coloridas. Sente-se uma brisa suave e o ar é fresco. É um local aprazível, certamente. Pode não ser do agrado de toda a gente, mas é unanimemente um sítio convidativo. Na minha margem não existem labirintos complicados nem areias movediças. É um local seguro.
Estás na tua margem.
A tua margem é difícil de perceber. Não está longe de mim, mas não consigo percebê-la bem. Creio que é meio sombria. Imperceptível e sombria. A tua relva secou, e no lugar desta crescem ervas daninhas. As ervas têm a sua beleza, mas iriam destruir as minhas flores. Vejo algumas nuvens cinzentas carregadinhas de chuva.
Tem dias em que me apetece atravessar a ponte entre as nossas margens. Levar alguma das minhas flores até à tua margem estragada, na esperança de que o teu mundo ganhe um pouco mais de cor. Outros dias tenho medo. Talvez as tuas ervas daninhas fizessem as minhas flores morrer. Sei que queres atravessar a ponte mas receio que tragas as tuas nuvens escuras até mim. Não quero que a chuva das tuas nuvens estrague as minhas flores.
Temo que não reconheças a beleza da minha margem. Tenho medo que arranques as minhas flores com as tuas mãos e que pises a minha relva com os teus pés. Tenho medo que leves parte da minha beleza contigo quando te fores embora.
A ponte está lá. Resta-nos decidir se a queremos atravessar.
Nota: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Não existem duas margens. Existe somente a minha.
Está descansada que eu descalço-me para não te ..der a relva e não sou nenhum cão. Não ando praí a alçar a perna e a mijar nos vasos de flores.
ResponderEliminarPor outro lado, se estás mesmo com vontade de atravessares a ponte, é bom que o faças depressa, porque o cabrão do Sócas vai pôr portagens em tudo quanto é SCUT e ponte, até ao final de Junho.
Esse rio é esquisito. Só com uma margem, deve deitar por fora todo o ano. Eheheheh
Já telefonei para a bófia... a Nora Roberts vai pagar por te ter raptado... não te aflijas...
ResponderEliminarEste texto está fantástico...
ResponderEliminarRealmente, a Nora Roberts e a Daniela Steel, que se acautelem, porque têm concorrência ;-)
Beijo*
Érré, és mesmo maldoso. Mas vou tomar isso como um elogio, que não me importava de ganhar carcanhol a escrever remelosices.
ResponderEliminarFresco, finalmente encontro algum comentador mais fresco que tu. :P
não há dinheiro no mundo que pague a azeiteirice que é debitada naqueles livros... =D
ResponderEliminarÉrré, só para ti...
ResponderEliminar"Is this love that I'm feeling
Is this the love that I've been searching for
Is this love or am I dreaming
This must be love
'Cos it's really got a hold on me
A hold on me
I can't stop the feeling
I've been this way before
But, with you I've found the key
To open any door
I can feel my love for you
Growing stronger day by day
An' I can't wait to see you again
So I can hold you in my arms "
meu leitor mais querido!
Nos faz refletir.
ResponderEliminarNovo endereço do meu blog:
http://naofalealto.blogspot.com/
;DD
Nunca voltes ao lugar
ResponderEliminarOnde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado...
As Regras Da Sensatez
Rui Veloso
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso
Voltei eu aqui, onde tenho sido tão feliz, para concluir que me tomas por um iogurte estragado.
É verdade que tem feito algum calor e eu tenho andado muito tempo fora do frigorífico, mas se o sol quando nasce é para todos, porque é que só eu é que estou menos fresco?
Deixa que tu, com esse vestido da avozinha, dificilmente passarias numa inspecção da ASAE.
Eheheheh
Olha que tu és muito maldoso!
ResponderEliminarPois sou!
ResponderEliminarMau tempo no canal.
ResponderEliminarNão deixes murchar a flor!