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Tenho Sorte!

No Sábado fui tomar café com as minhas primas, para lhes entregar o convite para o baptizado e casamento.

Não estou regularmente com elas, mas passamos uma hora mesmo bem passada, conversámos imenso, rimos... E o desgraçado do meu homem, O Noivo, esteve praticamente a hora inteira a 'aturar' o nosso pequeno terrorista que, vendo o parque infantil a uma centena de metros, recusava ficar quieto. 

O pequeno fez o circo, deu espectáculo, tudo de borla e sem pagar bilhete. Portou-se mal. O Noivo, mais conhecido por O Santo, passou aquele bocado a tentar 'domesticar' a cria, enquanto eu conversava com as minhas primas, explicava detalhes do casamento e afins.

É unânime. Quase todas as mulheres me dizem "tens muita sorte, por ele ser um pai tão presente". Eu sei que tenho. Nos parques infantis, geralmente estão mães com filhos. Na piscina é igual, maioritariamente mulheres.

Eu tive a sorte de arranjar um homem infinitamente paciente... O que permite a minha preguiça em muitas situações, admito. Eu tive sorte, mas ele não teve tanta sorte assim. 👀👀👀


Prevendo já eventuais críticas sobre o meu egoísmo... Se acho que sou egoísta? Às vezes, em situações pontuais. Fora isso, tento retribuir e, por exemplo, opto sempre por ser eu a fazer determinadas tarefas domésticas e já nem digo nada ao meu companheiro, por saber que ele precisa descansar. Trato do jantar, arrumo a louça, trato da roupa... Faço-o e deixo-o ficar na sala, com o pequeno, a brincar ou a relaxar no sofá. Sou egoísta em algumas coisas, mas também lhe permito algum egoísmo em várias outras coisas. Estamos equilibrados, diria eu, e as coisas funcionam bem assim.

Comentários

  1. Se ele não se sentisse bem com alguma atitude tua, achas que ele te dizia? Se sim, então tudo bem. Pessoalmente, não gostaria de viver com alguém assim mas se ele não se importa, que continuem assim.

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    1. Claro que dizia. E diz, muitas vezes. Muitas vezes diz que ele é que fica sempre com o menino nestas situações... Mas depois eu recordo que todos os dias sou eu a ir buscar o menino à creche e a ficar uma ou uma hora e meia com ele ao fim do dia, enquanto o marido ainda trabalha... E recordo todas as coisas que só eu faço. E ele acaba por perceber. Não podemos só olhar para o nosso umbigo. Eu sou a primeira a admitir que o marido é muito mais paciente com o menino... Mas também sei a que tem calhado a maioria das tarefas de casa... A mim.

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  2. Só nao percebi uma coisa. Porque ficou o teu filho com o pai a ver o parque ao longe e nao foram simplesmente para lá? Se a conversa era so entre ti e as tuas primas eles ficaram la com voces porque?....

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    1. Ele foi ao parque. Mas ia e voltava. Estávamos a convidar para uma cerimónia, não era suposto o noivo desaparecer o tempo todo. Foi ao parque, foi à relva... Ia e vinha.

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  3. Só diria "sem cobrar bilhete" em vez de "sem pagar bilhete" 😛
    Não importa como distribuem as tarefas, desde que ambos se sintam respeitados e equilibrados... ☺️

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  4. Tens sorte com o Pai do teu filho mas numa situação do género, é perfeitamente normal a atitude dele.
    Em relação aos parques, tenho um em frente a casa e vejo muitas mulheres com crianças, mas acredito que também vejo muitos homens, desde mais novos a mais velhos.

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  5. Desculpa, é só mesmo uma correção de português: se estás a falar no passado, tens de fazer a acentuação dos verbos. Deverias escrever "passámos" e "conversámos"... se não colocas acento, estás a usar os verbos no presente. Este é um erro muito comum...

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    1. Tem toda a razão. E eu sei. Mas, na prática, muitas vezes não aplico.

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    2. Na verdade, o acento no pretérito perfeito é facultativo depois do acordo ortográfico.

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    3. Aa pessoas do norte dizem mesmo sem acentuação... Por isso escrevem km falam, mesmo quando não era "válido" o acordo ortográfico. É um erro mt comum da própria pronúncia local

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    4. Essa visão prescritivista da língua é algo parva. Se uma região inteira fala assim não é erro, é pronúncia

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  6. Embora seja eu que tenho maior tendência a sair com a Mini-Tété e levá-la ao parque, temos entre nós uma espécie de acordo nunca combinado mas que sempre foi assim: quando estamos com os meus amigos, é o Jack quem dá mais atenção à Mini-Tété e trata dela para que eu possa pôr a conversa em dia descansada, quando ele está com os amigos dele calha-me a mim esse papel. Para nós funciona bem assim e acho justo. :)

    Tété

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  7. Que engraçado, depois de ler o post comecei a pensar mais nisso, e cá em Lisboa, vejo mesmo muitos homens sozinhos com os filhos (nos parques em que costumo passar a caminho do trabalho, no meu ginásio onde há natação para crianças, no supermercado, à porta das escolas...). Não reparei o suficiente para dizer que sejam mais homens do que mulheres, mas seguramente não vejo mais mulheres do que homens nessa situação. Acho que, pelo menos aqui, é bastante equilibrado!
    Na minha opinião, não é (ou não devia ser) uma questão de sorte ter um homem que cuida bem do filho, é simplesmente o que tem de ser. Se há um pai e uma mãe, é para ambos cuidarem, ponto. Na minha cidade e círculo próximo, é isso que vejo, sendo natural e esperado por todas as mães e pais, e esse tipo de comparações ou comentários não são um assunto.
    Mar

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    1. Por acaso em nossa casa funcionamos assim mesmo. O miúdo todos os dias quer ir ao parque quando regressa da escola, e como eu vou levá-lo e o pai vai buscá-lo é sempre com o pai que vai :) Se eu for buscá-lo vai comigo e ao fim-de-semana vamos todos, mas durante a semana é mesmo o pai. E não é assim tão infrequente :)

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    2. Aqui nos parques vejo bem mais as mães... mas pode ser mera coincidência. A verdade é que, entre as minhas colegas, ouço as senhoras dizer que têm de ir buscar os filhos e fico sempre com a ideia que são mais as mães a fazer essas tarefas. Mas pode ter sido mera coincidência!!

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    3. S*, no Norte, há muitos maridos emigrados com as mulheres cá e infelizmente muitas mulheres desempregadas. Isso nota-se nestas 'cenas' sociais.

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  8. Vou fazer uma questão que me martela o pensamento sempre que leio posts teus relacionados com a questão da maternidade e como é obvio só publicas e respondes se te apetecer:

    Quando decidiram ser pais foi uma vontade em igual medida ou tu cedeste porque era um sonho do teu companheiro?

    Pergunto isto porque apesar de ser natural que todas as mães sintam necessidade de se afastar por alguns momentos, o que dás a entender é que por ti tu até vivias bem com o facto de deixares nas mãos de outros o teu filho e tu teres apenas um papel de visita. Pode ser apenas uma ideia que dás ou eu que entendo mal, mas é muito essa a sensação com que fico quando descreves estas situações.

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    1. Está mesmo a entender mal. Tendo em conta que lutamos dois anos e meio para ser pais, era disparate não querermos muito o mesmo.

      No entanto, o meu homem vive muito para o filho e eu não. Eu gosto de ser mãe, mas também eu, amiga, filha, irmã, sobrinha, profissional. E estou numa fase muito enérgica e entusiasmante da minha vida. Não consigo mesmo ser só mãe. O que não significa que não adore ser mãe!

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    2. "apesar de ser natural que todas as mães sintam necessidade de se afastar por alguns momentos, o que dás a entender é que por ti tu até vivias bem com o facto de deixares nas mãos de outros o teu filho e tu teres apenas um papel de visita. "

      porra, nem 8 nem 80. So porque a S* não é daquelas maes obcecadas que querem estar 24h por dia com os filhos, isso nao quer dizer que queira ser uma visita (!!!).
      eu nao tenho filhos, mas comparando com um casamento: eu amo o meu marido, mas gosto de ter o meu tempo pessoal, de ele ir ao futebol e eu ir visitar a minha avo, de fazermos alguns dias de ferias separadas (no ano passado fiz uma road trip de 6 dias com a minha mae e no emprego a pergunta foi "entao ele deixou-te" what?!!?). É por isso que o amo menos que aqueles casais que sao tipo siameses que querem estar sempre juntos?
      Por outro lado eu também nao compreendo aquela malta que tem casamentos à distancia por muitos anos (tipo professores que estão em cidades diferentes e so se vêm ao fim de semana), para mim isso não dava a longo prazo, alguem tinha de desistir do emprego e arranjar-se outra solução.

      Não confundam maior ou menor necessidade de espaço pessoal com falta de amor.

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    3. Anónimo das 15h25, tendo em conta que o meu filho está prestes a fazer 2 anos e que se contam pelos dedos das duas mãos em que o deixamos com alguém para fazer alguma actividade, nem vale a pena comentar o "apenas um papel de visita". Mas se morro de saudades durante o dia, em que ele está na creche? Não. Ele adoro a escolinha, adora as educadoras, vem sempre todo contente... e eu trabalho, estou com a família ao almoço, faço umas tarefas ao fim do dia ou vou algumas vezes tomar um café depois do expediente... Não sou uma mãe saudosista. Amo o meu filho, mas não vivo para ele. Vivo para ser feliz e ele é uma grande parte dessa felicidade.

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    4. Pura curiosidade (que não tens de responder se assim entenderes, claro): dado terem posturas tão diferentes, entendem-se bem nesse ponto? Isto é, para o noivo não há problema por deixares o Rafael mais tempo na escola em vez de o ires logo buscar? :) Ou não há para ti quando abdicam de programas a dois porque ele quer o Rafael convosco? :)

      De resto acho que depende realmente da nossa personalidade e também do tipo de mãe que temos em mente ser. Eu não sinto saudades quando não tenho a Mini-Tété comigo durante os dias ou algumas horas ao fim-de-semana, se contar os minutos para a ir buscar é por preocupação se ela está bem, mas se não arranjar maneira de todos os dias estar um bocado com ela, a dedicar-lhe 100% atenção, a ensinar algo, a brincar a algo (sem estar a fazer outras tarefas ao mesmo tempo) não me sinto grande coisa como mãe. O Jack já não sente esta necessidade tão diariamente e não é por isso que se sente ou que é mau pai. Depende mesmo de cada um e das suas próprias ideias do tipo de mãe/pai que se quer ser (ou se pode ser nalguns casos).

      Tété

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    5. Tété, na verdade, não concordamos muito com a visão um do outro, mas temos de aceitar e respeitar.

      Se ele entende a minha maneira de ser? Nem sempre. Há dias em que não gosta, em que diz que eu devia fazer assim ou assado. Mas eu respeito a minha maneira de ser e luto por não ceder a essa pressão. Por outro lado, eu acho que ele é hiper protector. Acabamos de vir da avaliação da creche e a própria educadora lhe disse que ele tem de ser mais assertivo e menos protector. Temos é de tentar equilibrar e lutar pelo meio termo.

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    6. Ui, uma mulher que não anula todas as vertentes do seu ser apenas porque pariu!! Que choque, deviam-lhe tirar o útero só porque a sua identidade agora não se resume apenas a ser mãe

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  9. Já leio há alguns anos e só há uma coisa que não compreendo muito bem. Se tens um santo, se tens tanta sorte com o marido enquanto companheiro e pai, porque é que dizes tantas vezes que te zangas com ele por tudo e por nada, que azucrinas a vida (palavras tuas, recentes), que descarregas, que andas muitas vezes mal humurada. Pessoalmente, mais do que reconheceres esse valor através de muitos posts de reconhecimento, acho deverias se calhar tentar fazer um maior esforço, ou um esforço mais efetivo (que não sei se fazes já) no sentido de mudar. Parece, por vezes, do que se transmite, que ele te facilita tanto a vida, mas tu nem sempre "facilitas" a dele, tornando-te menos "resmungona" e chata quando não há muita razão que o justifique. Esse seria o verdadeiro reconhecimento da sorte, ao mesmo tempo que se cuida de uma relação a longo prazo. Tentar mudar o que temos de menos bom. Além de que essa postura, entra em directa contradição com o que tanto dizes ser: bem disposta, pacífica, sempre alegre e com um sorriso. É que não me parece fazer sentido! Ou só o serás para os outros, para o resto do mundo? Pensa nisso.
    Não sei se é assim ou não, mas são conclusões que se retiram do que vais repetidamente escrevendo ao longo dos tempos, ou, pelo menos, impressões com que se ficam. Bjos

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    1. Cara leitora, tem toda a razão. Eu sou alegre, pacífica, divertida e bem disposta. Mas descarrego muito no meu companheiro. Fico irritada, gosto das coisas feitas da minha maneira e stress o com o ritmo dele. Porquê? Não sei. Infelizmente sofro de um descontrolo hormonal. Não é sensato nem justo, porque o meu homem é magnífico, mas infelizmente as coisas são como são. Mas tentarei ver, sim, o que se passa.

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    2. S* eu também tinah um descontrolo hormunal brutal, quand chegava á TPM só me apetecia atirar com coisas, gritar, uma coisa absurda, tudo era motivo para discutir. Até que percebi que algo não estava bem e tentei pensar desde quando estava assim e encontrar uma razão. Mudei de pílula e não acreditas a mudança que foi. TPM por vezes com alguma irritabilidade, mas nada de especial ou que cause discussões.

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    3. Anónimo, pretendo ir a um endocrinologista agora em Junho. Obrigada!!

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  10. Choca-me quando o Machismo vem de e é exigido por Mulheres. Ainda bem que tens tantas leitoras escravizadas a viver no século XV e que gostam! UAU! Para mim, e não o digo por apreciar-te como Pessoa, parece-me que és a mãe mais real que eu conheço. Que não se anulou com a maternidade, que não passou a ser 100% e somente mãe, esquecendo que é mulher, que é um ser humano e que tem sonhos, desejos e egoismos, sim! Quem aqui nunca foi egoista ou envejoso... please, bitch! Ser mãe é um trabalho a tempo inteiro não remunerado, super exigente, desgastante... e tu tiveste a sensatez e capacidade de separar as águas. Para mim afirmares que não morres de saudades do Rafa durante o dia, não me demonstra que sejas uma bruxa, mas sim uma mulher com vida e equilibrada. Mantenham-se assim!

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    1. Por acaso nesta situação não acho que seja um caso de machismo. O post é sobre a paciência e vontade que o pai tem de estar a tomar conta e na brincadeira com o filho, ao passo que outros pais não têm (ou mesmo mães, como a S*). Acho que é mais um post sobre vontade, e divisão de tarefas (até porque a S* diz que o menino fica mais a cargo do pai nestas situações mas por outro lado cabe-lhe a ela as tarefas domésticas, coisa que há já muitas mulheres que não aceitariam).
      E, defendendo agora o meu ponto de vista ;), ser mãe a tempo inteiro, ser mãe que conta os minutos para sair do trabalho para ir buscar os filhos, ser mãe que não é capaz de deixar os filhos com mais ninguém, não é ser mãe menos real do que uma mãe que trabalha e que não sente necessidade de ir logo buscar o filho à escola. Eu identifico-me com a S* na parte das saudades, também não as sinto quando a Mini-Tété está na escola ou com os avós, mas por exemplo já tenho outra visão sobre o tempo que as crianças passam na escola, o que não tem nada a ver com saudades, egoísmo, desejos ou vida (porque se fosse só por mim e pela minha vontade também me saberia bem ir fazer coisas para mim quando saio do trabalho :)). O próprio pai do Rafael não partilha a mesma visão que a S*, vive mais para o filho e isso não faz dele um pai menos real. :)

      Tété

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    2. Tété, totalmente de acordo. O pai vive absolutamente em função do filho e nem quer ir tomar um café de 15 minutos só com a mulher (eu!) para poder ir logo a correr buscar o filho. Eu não entendo bem, mas aceito totalmente e respeito. Claro que gostaria de ter mais tempo a dois, como casal, mas tenho de respeitar que o pai é diferente de mim. Já eu amo o meu filho, mas também amo o meu tempo e as minhas coisas. Hoje os sogros vão buscar o pequeno, depois o pequeno vai à piscina com o pai... e eu vou aproveitar e comprar a prenda da minha mãe, que faz anos amanhã. E vai-me saber bem entrar numas lojas sozinha, estar 1 hora a passear sem grandes responsabilidades... Chegando a casa, há tarefas para fazer, por isso aquela hora vai-me saber mesmo bem.

      Somos diferentes. mas ambos somos os melhores pais que podemos fazer. Só temos de respeitar as nossas diferenças. :)

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    3. Ah, mas eu também aproveito quando os avós vão buscar a neta. Às vezes até só a vou buscar depois do jantar. Também me sabe bem e sei que ela fica bem. Aos fins-de-semana fica tardes inteiras, sem problemas. Mas não o faço várias vezes por semana ou todos os fins-de-semana porque me sentiria a falhar quanto àquele "bocadinho as duas dedicado a ela". :)
      O que não consigo fazer é, para ter tempo para mim, deixá-la mais tempo na escola do que aquilo que acho que chega para a idade dela. Mas é como dizes, somos todos pais e mães mesmo que diferentes.

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  11. Se vocês se entendem dessa forma ninguém tem nada a ver com a vossa divisão de tarefas, cada um faz como acha melhor.

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  12. Se há uma divisão equilibrada, acho que é justo. Desde que assim se entendam. Eu gosto de tempo para mim, para nós. Mas adoro estar com os meus filhos. E quanto a trabalhar... mil vezes os filhos :P

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