Abraça a tua família e nada te faltará. Acho que podia ser o meu resumo das últimas semanas.
Em tempos de agravamento da pandemia, cortei os encontros com as amigas e suponho que só volte a ver os colegas de mestrado no Natal se a situação melhorar entretanto. Vai daí, o foco tem sido mesmo a família.
A minha irmã, que é o meu suporte, o meu braço direito (e, muitas vezes, o esquerdo), a minha pessoa favorita em todo o mundo, ex aequo com o meu filho.
A minha mãe e a sua comida de conforto, que me convida para jantar com muita mais regularidade do que era habitual. Uma mãe que mais parece irmã, a quem confidencio tudo e mais alguma coisa, que me dá nas orelhas, mas sempre me apoia.
Os meus tios, segundos pais, com aquela discrição tranquila de quem não precisa dizer muito para se fazer sentir.
O meu cunhado, que é o verdadeiro faz-tudo da família, que nos faz rir com todos os disparates que faz, mas que a todos acode e ajuda.
Os três sobrinhos, que dão uma trabalheira desgraçada aos pais, mas enchem a casa com gargalhadas. Claro destaque para o Miguel, o miúdo mais amoroso, que declara o seu amor a todos e a toda a hora. Uma paciência infinita para o seu primo Rafa e para os irmãos bebés.
O meu irmão, sempre sereno, com quem não construí a mesma afinidade, mas a quem amo da mesma forma. A bicharada toda a unir-nos.
Não sou de abraços. Mas sempre me sinto aconchegada por todos.
Que bom S*.
ResponderEliminarQue continuem sempre assim unidos.
O carinho, os abraços, o aconchego familiar faz milagres.
Também sou assim e com a minha mãe então, idem. É a minha melhor amiga, falámos quase todos os dias ao telefone e não há reservas entre nós.
...era precisamente nesse ponto que eu queria chegar quando numa publicação anterior referi que tu tinhas uma base de apoio (ao contrário de tanta gente) nesta fase pós-divórcio.
Houve um comentário de alguém que não entendeu o meu ponto de vista na altura... mas acho que agora deu para entender, creio eu!
Tem um dia feliz.
Beijinho
Concordo! Ainda bem que tens tanta gente próxima. Eu também só tenho estado com o meu marido, filha e pais e basta-me (considerando também que passo o da a trabalhar eheh). Sabe-me bem estar na nossa "bolha" e estar mais por casa nestes dias, só saímos para passeios ao ar livre para a miúda correr um bocado e explorar a natureza.
ResponderEliminar"Encosta-te a mim,
ResponderEliminarNós já vivemos cem mil anos
Encosta-te a mim,
Talvez eu esteja a exagerar
Encosta-te a mim,
Dá cabo dos teus desenganos
Não queiras ver quem eu não sou,
Deixa-me chegar..."
Até eu, que não aprecio Jorge Palma, reconheço o encanto dessa. :)
EliminarA tua irmã teve gêmeos? :)
ResponderEliminarTeve :) Já devem ter 2 anos ou perto disso.
EliminarFizeram dois anos há duas semanas...
EliminarS. achei este texto muito bonito... Estou grávida de 32 sa. Uma gravidez cheia de medos, confesso... Mas palavras como as tuas dão sentido a tudo. Espero estar a construir uma família unida como a tua... E sobretudo espero que um dia o meu filho tenha uma relação com a irmã como tu tens como a tua. Que palavras bonitas. E que amor tão bonito esse o vosso. ❤️ Família é sem dúvida, o mais importante de tudo.
ResponderEliminarGisela, tudo de bom para si e para o seu bebé.
Eliminarhttps://eco.sapo.pt/2020/11/08/dois-em-tres-contagios-surgem-em-contexto-familiar-e-coabitacao/
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