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(não respira)

Hoje estou-me a safar. O herdeiro costuma acordar ainda mais cedo do que eu, mas hoje são 9h25m e ainda está no vale dos lençóis, mas a despertar.

Acordar. Passar um duche. Fazer o mínimo barulho possível para conseguir ligar os telemóveis à internet e o portátil para ver os e-mails antes que a cria acorde. 

Isto do teletrabalho com o pequeno em casa é sempre uma enorme emoção! Apura os sentidos, que estamos ocupados, mas sempre de orelha arrebitada. Torna-nos mais ágeis, para despacharmos tarefas mais rápido. E torna-nos pessoas de fé, que estamos sempre a rezar "só mais uns minutos, dá-me só mais uns minutos".

Boa sorte por aí, malta!

Comentários

  1. Bom, mas tens tempo para fazer posts. Do mal o menos.

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    1. Deite tudo cá para fora, desabafe, vai fazer-lhe bem.

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    2. Falam de boca cheia que a rapariga tem tempo para postar, mas depois vocês não deixam de ter tempo para vir aqui comentar em modo azedo.
      Vão dormir, criaturas pequenas...
      Não gostam do que a rapariga escreve, mas não largam a pata... curioso! 🤔🙄

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    3. Se uma pessoa precisa de se animar, basta vir ler as caixas de comentários cá do blogue.

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    4. S*, nunca te permitas entristecer com comentários menos positivos.
      Quem estiver mal que se mude.
      Pela minha observação quem muito nos critica sem motivos, por norma, sofre de dois males, tais como: inveja e frustração.

      O nosso tempo é precioso e quem perde tempo a espalhar maldade e negatividade... enfim, um dia aprendem a duras custas quando perceberem que recebem precisamente o que dão.

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  2. Este post é mais do mesmo, mas boa sorte por aí. Hoje tiveste sorte com o teu menino a dar um tempinho.

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  3. Não sei como tenas pachorra, sinceramente, para estes comentários cheios de toxicidade. As pessoas estão mesmo na merda. Usam o teu blogue para destilar frustração. A forma como expões as tuas fragilidades dá aos outros a ilusão de que és fraca. As pessoas gostam de sentir que o outro é fraco, pois isso fá-las sentir alívio, pelo facto de elas próprias cometerem erros, terem mágoas, frustrações. É assim que funciona o bullying, na verdade. Tu não és fraca, és humana, erras e acertas. Mas dás-lhes um espaço para se sentirem magnânimas. É uma experiência social vir a este blogue por isso. E quando desfilam aqui como as suas vidas são organizadas, as poupanças recheadas, os valores incorruptíveis, as certezas absolutas? É maravilhoso e risível ao mesmo tempo.

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    1. Risível, de facto. Eu não sou mesmo nada fraca, daí não me importar minimamente de expor fragilidades. Sou uma pessoa muito honesta nesse aspecto, não sinto necessidade de esconder angústias nem de exacerbar alegrias.

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    2. Ninguém disse que a S* era fraca.
      A S* pode, a qualquer momento, deixar de receber comentários anónimos.
      As pessoas só abusam quando nós deixamos.

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    3. Eu não afirmei que a S. é fraca, bem pelo contrário. Eu disse que as pessoas acham que ela é fraca por mostrar fragilidades e com base nessa perceção destilam veneno com ares de superioridade moral.

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    4. "E quando desfilam aqui como as suas vidas são organizadas, as poupanças recheadas, os valores incorruptíveis, as certezas absolutas? É maravilhoso e risível ao mesmo tempo."

      Não percebi o seu comentário, e confesso que me chateia um bocado quando as pessoas simplesmente escolhem não acreditar no que é dito em blogs e preferem achar que é tudo inventado. Até hoje não consigo compreender qual seria o objectivo de uma pessoa vir comentar em anonimo mentiras. Repare: uma coisa é alguem que tem um facebook/instagram em nome proprio inventar coisas para querer mostrar aos amigos/conhecidos que tem uma vida maravilhosa. Mas um anonimo faria isso porquê? O que ganhava com isso?

      Em primeiro lugar quando se comenta em anonimo os comentários baralham-se, nao sao sempre os mesmos, por isso quem está a ler pode tirar conclusoes precipitadas pois acha que está a ler tudo da mesma pessoa e não é assim. Ou seja, se o anonimo diz um dia que tem muito dinheiro, noutro dia que tem filhos marvilhosos e noutro dia que tem muita saude, se calhar sao 3 pessoas diferentes e não o mesmo.

      Depois, ninguem tem uma vida perfeita, mas é normal só explicarmos o que é bom. No meu caso sou das que comenta aqui da "vida organizada e poupança recheada" e já fui varias vezes ofendida que estava a mentir e não percebo porquê. As pessoas sentem-se melhores em achar que é tudo mentira e que não é possivel nesse area da vida alguem estar melhor que elas? Mas não, a minha vida não é perfeita. Só para dar alguns exemplos, não tenho qualquer relação com a familia do lado do meu pai (que me abandonou quando era criança), a minha mae mora sozinha com uma grande depressão, os meus sogros são pessoas muito complicadas que mal querem saber do filho unico por isso a nivel familiar quase não tenho ninguem. E tenho alguns problemas de saude a nivel da mobilidade que me limitam a minha vida, não posso ir por exemplo dançar com a S* está agora a fazer. Agora repare: faz algum sentido num post que a S* fala em ir dançar eu responder "quem me dera mas eu nao posso porque tenho a doença X que me impede de fazer movimentos rapidos como é necessário na dança"...isso não ia acrescentar nada, acho eu, era só ridiculo. Já num post em que a S* fala sobre poupanças/gastos eu tenho de facto vários conselhos, experiencias que posso partilhar.

      Resumindo: não acho que as pessoas inventam, acho que naturalmente só falam da parte da vida que corre bem.

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    5. Anónima das 10h10, concordo. As pessoas gostam de falar do que corre bem. Eu já escrevi muito - talvez demasiado - de mim aqui no blogue. Hoje em dia não o faço tanto porque perdi o anonimato e já não faz tanto sentido. Algumas coisas dão mesmo vontade de escrever... Mas opto por me preservar ou preservar os visados.

      Estou numa fase bastante feliz, até. Mas não me apetece muito falar disso, por agora. :) Então vou falando destas pequenas angústias, de vaidades, de coisas que não me inibem. Acho que é uma auto-preservação consciente.

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    6. Anónima das 10:10, concordo plenamente consigo.
      Também sou uma das que gosta de ter uma "vida organiza e poupança recheada" :) mas quando tento dar as minhas dicas e mostrar o que funcionou comigo sou logo atacada. E digo-o sempre de forma educada e sem apontar dedos. É que há formas e formas de se falar e há aqui alguns comentários a roçar a má educação e super agressivos (e nem sequer estou a falar daqueles comentários do tipo 'só compras lixo', 'és feia', és gorda', 'és foleira', etc., que, sinceramente, na minha opinião, nem deveriam ver a luz do dia)
      Quando partilho a minha visão não é para me gabar ou ostentar, é mesmo para tentar ajudar o máximo de pessoas possíveis e que estejam receptivas a isso. Não sou, de todo, evangelizadora. Cada um sabe da sua vida. Quem quiser aproveitar, aproveita, senão é deixar andar. Mas como não ataco ninguém também não gosto de ser atacada. Acho que hoje em dia as pessoas levam tudo como uma afronta pessoal, e não é, de todo, o meu objectivo. Continuo a cá vir porque já tive troca de dicas bastante interessante e gosto muito da partilha que há em alguns posts. É claro que não tenho a vida perfeita, mas acho que isso já toda a gente sabe que ninguém tem.

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    7. A questão não é se as pessoas mentem ou não. Provavelmente, não mentem. A questão é o tom pedante e paternalista com que tentam dar lições de vida, como se estivessem num patamar de sabedoria superior. Como se a sua experiência fosse universal. É essa atitude de superioridade moral que é muito risível, sinceramente.

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    8. Eu por acaso gosto sempre de ler dicas de outras pessoas principalmente de poupança, aprendi imenso e continuo a aprender com esta caixa de comentários, mas é preciso alguma abertura e olhar para o que estamos a fazer mal e aceitar, o que acho é que muita gente está mal, algumas porque não querem mudar alguns hábitos e não aceitam nada.
      Aprendi mais com a caixa de comentários deste blog a respeito de poupança do que com muitos dos blogs de poupança que vou lendo.

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    9. Tal como disse anteriormente, partilho o que funciona comigo, não é experiência universal, nem o digo em tom paternalista ou de supremacia. Se servir para outras pessoas óptimo, se não que sigam as suas vidinhas. Acho que toda a gente tem espírito crítico para perceber o que poderá ou não funcionar com elas. Apenas gosto de partilhar porque já aprendi muito com dicas de outras pessoas. E estou sempre aberta a novas partilhas/conhecimentos. Sei que nem toda a gente é assim e convivo muito bem com isso.
      Mas, já agora, desculpe-me a franqueza, prefiro comentários que possam acrescentar alguma coisa do que aqueles que são só de escárnio e mal-dizer e mesquinhos.

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    10. Anonimo das 14:52

      Eu sigo o blog da S* há pelo menos 8 anos e lembro-me de várias conversas sobre o tema. Honestamente concordo com o anonimo das 13: 30. Não vejo ninguem a ter superioridade moral, vejo pessoas a partilhar ideias e sugestões. Eu ja aproveitei essas conversas para aprender alguma coisa e aplicar à minha vida. Agora tambem lhe digo, as vezes que já vi a conversa descambar é precisamente quando as outras pessoas não acreditam e afirmam que é tudo mentira e depois claro têm resposta adequada. Acho que muita gente tem uma grande dificuldade em se colocar no lugar do outro, em perceber que o que funciona para uns não funciona para outros, e lá porque a situação X eu não consiga aplicar à minha vida, não significa que o outro não a consiga aplicar com sucesso.

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    11. É sempre bom trocar ideias com outras pessoas.
      Na partilha saudável aprendemos sempre alguma coisa, todos.

      Só acho um exagero que algumas pessoas não consigam aceitar opiniões e visões contrárias às suas e àquilo que acreditam.
      Em tudo na vida deve existir respeito e saber aceitar o que é diferente de nós ou da nossa vida.

      Às vezes as pessoas, aqui no blog mostram-se um pouco arrogantes e se for preciso falam de tudo, menos do tema do post.
      Ou vem cá só para denegrir os outros e chatear... e isso sim é aborrecido e desnecessário.

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    12. Eu sou mais uma que já aprendeu mais aqui sobre poupanças do que noutros sítios. E nalguns casos, ler aqui sobre o tema levou-me a ir pesquisar e aprender mais. Culturalmente, não se fala de dinheiro. Não sabemos quanto cada um recebe nem exactamente em que gasta ou quanto poupa. Não há uma verdadeira educação financeira na nossa cultura. Por isso é bom ver esse tema ser discutido aqui. :)
      Mas pessoalmente sinto que se há quem partilhe (e ensine) de uma forma muito calma, também já senti que havia quem achasse que todas as suas regras de poupanças e modo de vida se aplicariam facilmente a todos os casos ou até dedos apontados (quem não se lembra da bela discussão de “se tivessem poupado na infância o dinheiro que davam no Natal e na Páscoa como eu, teriam uma boa poupança”, que nalguns casos será absolutamente verdade quando noutros é apenas descabido por não haver prendas em dinheiro, por exemplo). Por isso sim, acho que há os dois tipos de pessoas. Mas que já aprendi coisas por aqui, já sim senhora. :)

      Tété.

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    13. Também já aprendi muito com vários conselhos que me deram aqui no blogue. Muitos dos quais se tornaram irrealistas agora que estou divorciada e tenho exactamente as mesmas despesas de casa, contas, carro, mas apenas com um salário. Mas estipulei X por mês para mim. Já faz parte das minhas organizações financeiras. Se o X já não é gasto em lanches e almoços, gasto numa mala ou numas sapatilhas. Se podia poupar? Podia. Mas o objectivo da poupança já é outro... Este dinheiro usado para a mala, por exemplo, está nas despesas pessoais. E também acho saudável poder ter X para "desfrutar" durante o mês. Antes podia desfrutar dando um passeio, indo ao cinema (há anos que não vou), tendo almoços ou jantares... Agora não tenho disso, por isso acabo por ficar com a verba disponível para vaidades. Tenho sido até muito sensata nas despesas - que remédio, agora tenho mesmo de o ser.

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    14. A vida muda S* e temos mesmo de nos adaptar. Muitas das coisas que aprendi ou através de coisas que aqui disseram eram simplesmente inviáveis até agora. Primeiro porque estava desempregada, depois por outras razões que não interessa falar aqui. Agora sim, estou capaz de aplicar o que fui aprendendo. E vou aplicando, até ao momento em que a vida poderá mudar novamente e não ser novamente possível. :) Se bastasse seguir apenas umas determinadas regras, sem que houvesse variáveis, éramos todos ricos. :)
      Também não acho (a não ser que haja necessidade disso) que se deva poupar cada cêntimo todos os meses e não nos darmos alguns prazeres, nem que seja beber um café fora por mês. Depois quanto cada um gastas estes prazeres, já é consigo. 🤷🏻‍♀️

      Tété

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    15. Eu gosto de falar de dinheiro e investimentos e é como aqui já referiram, na sociedade em geral não se fala, entre amigos não se fala e, em alguns meios, há até uma certa tendência em descartar a importância das mulheres terem acesso a estes conhecimentos ( sobre bolsas de investimento, ações, etc).

      Sinto até que entre amigos parece existir um taboo nestes assuntos. Falo abertamente com alguns amigos mas sinto que outros consideram que é um tema pessoal e privado, como se estivéssemos a discutir pormenores sexuais.

      Cada um tem o direito a lidar com estes assuntos à sua maneira mas eu acho que todos beneficiavamos com uma postura mais aberta e uma maior literacia financeira, quer em termos sociais como também a nível de finanças pessoais...

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    16. Isto tudo para dizer que gosto da forma como se discute e se dá pormenores "práticos" que podemos aplicar na nossa vida.

      Obviamente que só segue quem quer mas o conhecimento está ali...

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    17. Anonima das 15:10

      Eu acho que uma coisa é falar de forma generica, ou coisa é contar a nossa vida. Ou seja, podemos falar sobre investimentos em acções mas outra coisa é dizer o salario. Mas às vezes é dificil falar num sem falar no outro. E faze-lo ser parecer arrogante e ofensivo. Dou-lhe o meu exemplo: não pedi emprestimo para a casa porque tinha poupanças para isso. Mas se um amigo me pergunta "olha la, que banco recomendas para fazer o credito habitação?" fica esquisito eu responder que não sei porque como não pedi credito, nunca investiguei sobre isso. Eu não ando por aí a gabar-me que nao pedi emprestimo, mas às vezes fazem perguntas que eu tenho de explicar que não tenho credito, e do outro lado fazem logo má cara, como se eu estivesse a gabar-me ou a mentir, ou porque de certeza que foram os pais que pagaram , ou ha alguma explicação logica qualquer que nao seja porque tenho um bom salario e poupo. Alias, mais caricato é que tenho um colega de trabalho que tambem nao pediu emprestimo e ele so me contou a mim e disse logo "nao contes a ninguem, prefiro evitar o assunto, porque sabes como é a reacção das pessoas.

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    18. Tete, eu lembro-me dessa conversa, mas repara as pessoas às vezes vivem em mundos completamente diferentes. Ainda agora respondi num comentário a um post abaixo em que se fala de malas, porque um determinado anonimo acha que o preço das malas é irrelevante para a sua qualidade.....pois, porque ele fala de malas entre os 100€ e os 2000€, obvio que aí não há grande diferença. Mas na minha realidade as malas custam entre 5€ a 100€ e aí realmente há bastante diferença.

      Eu vejo um programa no TLC (90 days to Wed) que mostra estrangeiros que vão para os EUA para casar com americanos. E em alguns casos há um choque cultural brutal, porque as diferenças são muitas e as pessoas nem têm noção disso.

      Nessas conversas aqui li sobre realidades que para mim eram completamente impensaveis culturalmente. Por ex, eu nao sou rica mas vejo o instagram do CR7 e sei perfeitamente onde eles gastam o dinheiro, ou seja, não é a minha realidade mas conheço-a. Mas nestas conversas no blog da S* descobri realidades que eu nunca sequer sonhei que pudessem existir na classe media-baixa, por ex, lembro-me de pessoas a explicar que quando começaram a trabalhar tiveram de dar o salario aos pais para pagar as despesas da casa, o que eu nunca conheci ninguem assim, na minha realidade há 2 tipos de jovens que moram com os pais: os que estoiram tudo em luxos (nunca me hei-de esquecer de uma colega que no primeiro emprgo com o primeiro salario foi comprar uma mala de 500€) e outros (como eu...) que aproveitava o facto de ter poucas despesas para poupar a maior parte do salario para o futuro.

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    19. Anónima das 22h15

      Mas eu reconheço que existem realidades diferentes. :) Algumas que conheço e outras nem por isso. Acho que vamos conhecendo as diferentes realidades há medida que crescemos.
      Por exemplo, conheço quem tenha recebido na sua infância grandes somas de dinheiro nos avós que iam directamente para uma conta. Essa pessoa chegou aos 18 anos com um valor brutal na conta. E ainda lhe ofereceram um carro novo nessa altura. E nada contra, ainda bem para ele. :D Mas não seria esquisito se ele viesse para um blogue acusar os outros de não terem um bom pé de meia porque não pouparam o dinheiro dos avós ou até acusar os avós dos outros de falta de bom senso por não terem depositado fortunas nas contas dos netos? Uma coisa é partilhar as suas realidades (que eu adoro e me têm permitido aprender imenso aqui), outra é assumir que a realidade dos outros é igual à nossa. :)

      Tété

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    20. Anonima das 20h13

      Tem razão no que diz mas acho que esse pré-julgamento que se faz é exactamente por falta de educação financeira e desconhecimento de outras realidades. E nalguns casos por inveja. :)
      E se acontece nas pequenas coisas, então nas maiores piores ainda. Tenho contacto com uma pessoa que gasta o ordenado todo de uma espantosa, quanto mais rápido melhor e nem sequer é em mimos para si. Resultado: há uns tempos viu-me com um acessório novo (tem bom ar mas comprei bem barato na Amazon) e não resistiu a comentar “Ena, alguém te deu uma bela prenda de Natal...”. Nem lhe passou pela cabeça que eu pudesse ter comprado para mim (ou até mesmo que o valor não seja nada daquilo que está a pensar). E se isto acontecesse com um simples acessório, imagino com uma casa. :) O facto de não ser a nossa realidade e não conhecermos outra assim, leva-nos a nao compreender. Eu assumo que não conheço pessoalmente ninguém que tenha uma casa paga fruto unicamente da poupança do seu salário. O único caso que conheço já tinha como base de partida uma boa soma poupada pelos pais para si. E será sempre este caso que me virá como referência quando alguém me disser que comprou casa sem crédito por ser a realidade que eu conheço. :)

      Tété

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    21. Tete, mas depois a questão tambem é o que significa "os pais pouparem para os filhos".

      Eu quando comecei a trabalhar usava o meu salario para pagar transportes, roupa, dentista, telemovel, cabeleireiro, saidas para jantar, etc, ou seja as "minhas" despesas. Mas morava em casa dos pais, e portanto nao pagava renda, nem agua, nem luz, nem tv ou net, etc. Portanto do meu salario na altura de 1000€ liquidos so gastava uns 300€-400€, daí que poupava bastante. Eu considero esta poupança que fiz fruto do meu salario. Mas pelos vistos há pessoas que consideram que é ajuda dos pais pois para elas é normal que um filho dê parte do seu salario aos pais para ajudar nas despesas de casa.

      Se for desse ponto de vista, entao considerando que eu tinha aos 18 anos cerca de 10.000€ de prendas acumuladas (batizado, primeira comunhao, profissao de fe, crisma, natal, anos e pascoa, tudo ia para o banco os meus pais nao gastava 1€ do que me era dado), mais uns 13.000€ em premios escolares da universidade e secundario (mas aqui considero que era fruto do meu esforço), e poupei cerca de 50.000€ nos anos em que trabalhava e morava com os meus pais (o meu salario obviamente foi tambem aumentado ao longo dos anos para poder atingir este valor), entao sim, quando casei com o marido já tinha uma boa base para poder poupar o restante para o valor da casa. Mas pronto, eu considero que foi fruto do meu esforço e da minha poupança, pois as pessoas que via à minha volta da minha idade estavam mais interessadas em juntar dinheiro para um bom carro, ou para estoirar em viagens ou em compras.

      Mas já vi que há entao pessoas que acham que isto é tudo ajuda dos pais, o que eu não concordo, mas vão ser sempre pontos de vista diferentes. Porque se formos a ver por aí então tudo é ajuda dos nossos pais: eu ganhei imensos premios escolares e era aluna de topo porque a minha mae me dava tempo para estudar, porque eu podia passar fins de semana inteiros agarrada aos livros, e ela é que cozinhava e limpava a casa para eu poder estar 100% disponivel para estudar. Mas há pessoas que têm de ajudar os pais nas tarefas domesticas, ou porque os pais têm um negocio (restaurante, mercearia) que têm de ir la ajudar e obvio que nao tendo a mesma disponibilidade para o estudo, é mais dificil obter boas notas. Mas há pessoas que tendo as mesmas condições que eu tinha queriam ir ver tv, sair, estar com os amigos e não iam estudar. Entao o meu sucesso academico e consequente recompensa financeira deve-se ao meu esforço ou a ajuda dos pais? :-)

      Não há definições claras acho eu. A minha perspectiva de que é do meu esforço deve-se simplesmente a eu olhar para o lado e ver pessoas com as mesmas condições/oportunidades que não o fizeram.

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    22. Huuum, pois, não sei o que pensam os outros, para mim "pais(ou outros familiares) pouparem para os filhos" é colocarem dinheiro numa conta em nome do filho ou pouparem com o intuito de lhe darem esse dinheiro mais tarde. Por exemplo, eu tenho uma conta em nome da minha filha onde ponho algum dinheiro que um dia mais tarde ela irá usufruir. Este dinheiro não será fruto do seu esforço ou trabalho porque em nada participa para a sua existência. Nem se poderá dizer que faz o esforço de não o gastar porque a verdade é que não tem acesso a ele. Sei que há pais com o mesmo tipo de conta e na qual põem e tiram dinheiro caso a criança queira comprar algo com o "seu dinheiro" (por exemplo, uma bicicleta). Não é o caso aqui.

      Trabalhar e viver em casa dos pais é para mim apenas uma vantagem que permite poupar mais. Mas não vejo isso como uma ajuda dos pais. Ou melhor, reconheço a ajuda que os pais estão a dar, criando estas condições, mas isso não significa que os filhos não vão estourar o ordenado todo, por isso esse esforço de poupança é dos filhos. A parte de ajudar nas despesas de casa acho que depende da situação económica da família e da dinâmica familiar. Duas famílias exactamente iguais financeiramente podem ter dinâmicas muitos diferentes e num dos casos o filho dar uma parte aos pais e noutro caso não dar, e ninguém está errado ou certo. São dinâmicas.

      No seu caso, acho que houve muita poupança, esforço e juízo :), mas admito que os 10000 euros de prenda entrariam na gaveta de "poupança da família para o seu futuro", pois foi dinheiro de oferta ao longo dos anos. A não ser que lhe fosse dada a opção de o gastar (que nunca foi opção nas parcas prendas em dinheiro que recebia na infância; ia tudo para o banco) e tenha optado por não o fazer. Lá está, avaliamos a situação dos outros pelas realidades que conhecemos. E nas realidades que conheço, o dinheiro de prenda na infância não podia ser gastos. :)

      Para ser sincera, não conheço pessoas na mesma situação da anónima. O caso que conheço sei que não foi do salário que veio o maior bolo mas sim de anos e anos de poupança que os pais fizeram e que depois a pessoa usou para comprar uma casa. Aqui, para mim, o grande esforço veio dos pais, não da pessoa por simplesmente não ter pegado no dinheiro e não o ter ido gastar na noite.

      Acho que no fundo era isto que eu dizia em cima: há tantas realidades diferentes que seria apenas ridículo eu apontar o dedo à anónima dizendo que fala de barriga cheia porque os pais pouparam para si durante anos (julgando-a pela realidade da pessoa que conheço) como a anónima me apontar o dedo dizendo, julgando-me pela sua realidade, que se eu tivesse poupado todo o dinheiro das prendas na infância (que poupei e acredite que era muito menos que 10000€ :D) e poupado bem do meu ordenado (quando vivia noutra cidade sozinha) tinha criado as mesmas condições. :)

      Talvez tenha razão e mesmo em coisas simples como "ajuda dos pais" acha definições diferentes. Como não falo muito de dinheiro com os outros, nunca reparei. :)

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    23. "mas admito que os 10000 euros de prenda entrariam na gaveta de "poupança da família para o seu futuro", pois foi dinheiro de oferta ao longo dos anos. A não ser que lhe fosse dada a opção de o gastar (que nunca foi opção nas parcas prendas em dinheiro que recebia na infância; ia tudo para o banco) e tenha optado por não o fazer."

      das pessoas que conheço o normal era pegarem no dinheiro e comprarem uma prenda. Ou seja, se a avó dava 50€ no Natal dizia-me que era para eu comprar uma coisa que gostasse. as minhas primas se calhar iam comprar umas calças de marca, ou os primos juntavam para comprar uma bicleta mais XPTO. eu dizia sempre à minha mae para por no banco, mesmo os valores pequenos. Por ex, lembro-me de na altura da festa da aldeia os avós davam umas moedas e diziam que era para irmos comprar uns gelados, ou umas farturas, e eu era rarissimo comprar, preferia juntar essas moedas no mealheiro. Agora por outro lado, isto era uma questao de educação: quando foi o meu batizado, obvio que eu nao tomei qualquer decisao, foram os meus pais, mas quando teria uns 8, 9 anos, foi-me explicado que tinha uma conta nos CTT com certificados de aforro, das prendas passadas, e la vinha o extracto de 3 em 3 meses e eu via o valor a aumentar (pois os juros lá acumulam) e foi-me dada a educação que era melhor poupar sempre para o futuro (para um carro, uma casa, sei la) que obvio que fui influenciada por essa ideia. Os meus pais sempre nos educaram que ter um emprestimo pessoal era algo complicado, que se devia evitar ao maximo e se devia poupar para o que se queria ter. Ja a minha irma nao foi sempre assim, colocava algum no banco mas quando chegou a adolescente começou a querer gastar parte das prendas em pequenos luxos (ex: comprar maquilhagem de marca que para a minha mae era impensavel comprar-lhe). E pronto, a minha mae sempre deixou, o dinheiro era dela. Acho que quem ficava um bocado triste com a minha poupança era a minha avó, preferia que eu comprasse uma camisola boa ou algo do genero para poder de facto ver o dinheiro dela aplicado :-)

      Os meus pais nunca foram de pôr de lado dinheiro para os filhos como refere, nem sequer me davam mesada. Pagavam/compravam o que eu precisava, mas não me davam dinheiro. No Natal e nos anos eles davam-me sempre prenda mesmo, por isso acho que nao me importava de guardar de lado o dinheiro dos tios e dos avós, pois eu ja recebia um bom presente (em objecto) dos meus pais e umas quantas prendas de pessoas menos chegadas. Os meus pais entendiam que dentro das possibilidades deviam pagar aos filhos: estudos (eu pude fazer a universidade em que eles me pagaram propinas e as outras despesas), casamento (pagaram-me o vestido, veu, sapatos, maquilhagem, cabeleireiro, e o brunch em casa deles de manha, o resto do casamento fui eu), carro (quando comecei a trabalhar deram-me um carro baratinho em 2ªmao que me serviu ainda durante 6 anos até eu me casar e comprar um carro novo), terreno na aldeia para construir (no meu caso nao quiz porque o unico terreno é bem pequeno e no meio da aldeia e preferi com o marido comprar um terreno maior na cidade para fazermos a casa que queriamos).

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    24. Lá está, dinâmicas familiares diferentes. :) Até penso que esse assunto já foi aqui discutido por a S* efectivamente comprar coisas com o dinheiro que lhe dão nos anos e no Natal. Ao longo da minha infância, as prendas em dinheiro foram mesmo muito poucas, não é hábito de família dar dinheiro a crianças. Nem a minha madrinha sequer alguma vez me deu dinheiro, por exemplo, são sempre prendas físicas. Ou seja, no meu caso, não existe isso de "prendas em dinheiro de Natal, aniversários, baptismo, crisma, etc...". Eu lembro-me de ter recebido numa ou noutra situação 500 escudos (2,5€) e que iam logo para o banco, também os poupava, mas como imagina ao chegar aos 18 anos (não me foi dado acesso antes) não tinha propriamente uma fortuna na conta. :) Não o fui logo gastar, guardei-o mas não seria grande ajuda para a compra de algo maior. :)
      Já em adulta, acontece o mesmo que na família da S*: é dado dinheiro para comprar uma prenda. É raro, muito raro mesmo, mas já aconteceu e seria uma "afronta" não o usar. Exactamente porque o objectivo é ter uma prenda física e só é dado dinheiro em casos excepcionais onde não foi possível ir arranjar uma prenda. Não haveria dramas nem cortes familiares se aquele dinheiro fosse para o banco :), mas sabemos que o objectivo não é esse e dá-se o prazer à pessoa que ofereceu de saber que foi usado para comprar X. Já chegou a acontecer até o dinheiro chegar antes da comemoração para se ter a certeza que vai haver a prenda física comprada para o dia de anos ou Natal. :)


      Concordo em absoluto consigo que a maneira como somos educados financeiramente nos molda até certo ponto. Mas mesmo aí, depende das dinâmicas familiares, e por exemplo, eu recebia semanada e mesada e a educação foi muito mais virada para a gestão da mesma, de sobrar sempre qualquer coisa no fim em vez de gastar tudo, gerir para dar para a semana toda ou mês todo, etc, muito mais do que poupar dinheiro extra oferecido por não haver realmente essa situação na minha vida. :)

      Entendo o seu ponto de vista quanto aos 10000€. Não consigo isolar completamente a ideia da "ajuda familiar" pelos valores que recebia (por muito que poupasse tudo, o resultado teria sido bem diferente se as prendas fossem de um valor muito menor) mas reconheço que houve muito esforço da sua parte para os poupar e não gastar. E sim, nesse caso, não se pode dizer que os conseguiu porque a família os poupou para si. :)

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    25. "por a S* efectivamente comprar coisas com o dinheiro que lhe dão nos anos e no Natal."

      mas isso parece-me que é diferente. dao-lhe o dinheiro para ser ela a escolher o que quer mas parece-me que é mesmo com o objectivo directo de comprar algo e mostrar o que comprou. ou seja, como diz, seria uma afronta se ela nao comprasse. no meu caso era mais uma questão do genero "toma la este dinheiro e compra uma coisa gira para ti SE quiseres".

      A unica vez que me lembro de se dar mesmo para algo foi há meia duzia de anos, no caso de uma pessoa de familia, com algumas dificuldades economicas nessa altura, precisar mesmo de trocar de oculos e achamos que seria parvo estarmos a oferecer nesse Natal prendas em objectos tipo decoração, ou roupa, ou brincos, quando ela precisava mesmo de algo mais util e que era na verdade uma questao de saude. Entao todos contribuiram com o que iriam gastar numa prenda, fizemos um postal de natal com uma imagem de uns oculos, assinamos todos e colocamos tambem as notas no envelope. E pronto, nesse ano ela da familia recebeu isso e obvio que a nossa expectativa era que ela fosse mesmo comprar os oculos com o dinheiro (que foi o que ela fez).

      " eu recebia semanada e mesada e a educação foi muito mais virada para a gestão da mesma"
      ahahah. lembro-me perfeitamente de com uns 12 anos estar a tentar argumentar isto com os meus pais, que já era madura e que ia saber gerir o dinheiro, porque os outros miudos da minha idade já tinham mesada para gerir e eu nao. mas eles foram irredutiveis, que gerir dinheiro mensalmente faria eu mais tarde com o meu salario, que enquanto criança/adolescente so teria de explicar o que precisava de comprar e eles davam-me o dinheiro exacto.

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  4. Que engraçado, nunca tinha ouvido a expressão 'passar um duche'. É comum dizerem aí assim?
    Eu costumo usar a expressão 'tomar um duche' mas também já ouvi o 'passar uma água'.

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    1. Suponho que use ambas e ainda outras. Passar um duche, tomar um duche, passar uma água... Tudo a mesma coisa. :D

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    2. Na minha terra (sou da zona de Coimbra), são coisas diferentes :-)
      Tomar um duche é mesmo tomar banho a serio, lavar corpo, cabelo, por mascara etc. Passar uma agua é só literalmente passar o corpo rapidamente por agua.

      Por ex: no verão à noite antes de deitar "tomo um duche" completo com os cuidados todos e se calhar demoro 20min, mas de manha quando me levanto para ir trabalhar, se calhar suei um pouco durante a noite e ontem vou so "passar uma agua", ou seja, vou ao chuveiro, passo so o corpo por agua rapidamente, um pouco de gel de banho, e nem 5min demoro.

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    3. Sim, consigo entender. Para mim, passar uma água é mesmo um duche rápido... tomar banho é quando lavo o cabelo e me demoro mais (dia sim, dia não)... mas sou incapaz de estar 20 minutos no banho. Quando passo água, são 3 minutos... mas mesmo com o lavar do cabelo, nunca demoro mais que o dobro desse tempo... :P Tomo muitos banhos, estava tramada se me demorasse!

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    4. Não demoro muito tempo no banho. Diria no máximo uns 10 minutos. Aproveitando a água quente (agora do inverno), lavando-me bem, metendo champô e máscara. Por isso, não entendo o que fazem as pessoas para demorar uns 20 minutos no banho.

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    5. "não entendo o que fazem as pessoas para demorar uns 20 minutos no banho"

      eu sei que nao se deve fazer que é desperdicio, mas é tao bom no inverno com frio estar ali com a agua quente a correr pelo corpo abaixo, que pronto, passso la mais um bocadinho do que o que é estritamente necessário.

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    6. Eu sou mais uma das pessoas que demora, mais do que seria suposto, no duche.
      Adoro tomar duche e não sou propriamente a pessoa mais rápida.
      Tenho andado a policiar-me nesse sentido, até porque não estamos em fase de desperdício de água, mas custa-me um pouco, confesso.
      Sabe tão bem a água quentinha de manhã e/ou à noite. 🚿

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    7. Coimbrinha (mas com país de outras regiões) uso o “vou tomar banho” (para banho completo, corpo e cabelo) e o « vou passar-me por água » para um duche rápido, onde só lavo o corpo com gel de duche mas não lavo o cabelo. :)

      Tété

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    8. Pais* (foi o corrector do telemóvel que fez asneira)

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  5. Os meus filhos não dão hipótese. Acordam sempre antes das 8 h.
    Hoje não está a ser um dia fácil.
    Pouco produtivo, compenso aos fins-de-semana.
    Melhores dias virão. Haja saúde!

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