O meu próximo plano é instalar um escritório / quarto de brincar / camas dos animais no terceiro quarto cá de casa. Tenho lá um roupeiro montado que posso desmontar e arrumar. A secretária que está na sala será enviada para este "escritório" improvisado, porque na sala não está a fazer nada e só ocupa espaço.
O pequeno já tem quase três anos e meio. Está na altura ideal de tentar que comece a brincar noutro espaço, para deixar a sala mais livre dos seus 1090343 brinquedos. Na verdade, não me importo nada que brinque na sala, só não quero ter lá a banca de ferramentas, os camiões e tudo mais exposto. Tem um móvel de gavetas do IKEA, já chega e sobra.
Preciso de novos porta-retratos, de quadros para colocar fotografias novas, aproveitando os furos já existentes nas paredes. Também já "contratei" o Mestre Biscateiro (AKA meu cunhado) para me vir resolver umas questões pendentes, mas a agenda dele é preenchida face às inúmeras solicitações. Dos candeeiros novos do meu quarto vou tratar este mês de Novembro. Preciso de um escadote pequeno, para as eventualidades.
Tenho uma lista infindável de tarefas para fazer antes de conseguir pôr a casa ao meu gosto, mas grão a grão...
Acho que tenho de arranjar estes quadros d'"A Loja do Gato Preto".
Desde a minha separação que ando com a casa em obras/remodelações :-/
ResponderEliminarÉ uma ocupação mas gostava de já ter tudo arrumado e decorado como quero. O tempo e o dinheiro são curtos :) por isso vai sendo aos poucos.
Boas alterações
É irreversível? Definitivamente? Quando me separei, nunca pensei que me iria arrepender tanto da decisão que tinha tomado, numa base muito parecida com a tua: não era infeliz mas queria mais qualquer coisa, queria uma felicidade que achava que o casamento me iria dar. E que não deu. O problema não era a outra pessoa, eram as minhas expectativas. Foi uma lição de vida que tomei, vale sempre a pena lutar por aquilo que acreditamos, principalmente quando isso mexe, e de forma tão profunda, com a vida de tanta gente.
ResponderEliminarTivemos separados durante dois anos, houve outras pessoas pelo meio, quer de mim quer dela, para depois percebermos que era de nós dois (aliás, 3) que sentíamos falta. Quando há amor toda a luta vale a pena, desistir é comodismo e cobardia, Se ainda há amor, toda a luta vale a pena.
Boa sorte,
Pedro.
Pedro, quando se toma esta decisão, é porque acreditamos que é definitivo. :) Eu sinto que o é.
EliminarPedro, conheces pessoalmente a Sónia e a relação que ela mantinha? É que se não, não faz muito sentido estares com tantas certezas sobre os motivos da sua separação.
EliminarAcho que o senhor Pedro estava a dar o seu exemplo, não a opinar sobre o meu caso. Os meus motivos são apenas meus. Boa semana para todos!
EliminarSim, S* fazes bem em não te alongares muito sobre esse assunto. Tal como sobre a guarda do teu filho. São assuntos muito privados e só a ti te dizem respeito.
EliminarA decisão, por agora, está tomada. Se eventualmente mudares a tua decisão, mais uma vez, só a ti te dirá respeito.
Força nesta nova fase.
S*, mas so para voces os dois faz sentido continuar num T3? Não pensas em mudar de casa, reduzir o espaço? Estás numa casa arrendada, certo? Por isso consegues mudar mais facilmente. A mim o que mais mais assusta numa eventual separação é saber que sozinha não consigo pagar a prestação do emprestimo desta casa e ele tambem não, por isso se nos divorciassemos teriamos de vender a casa e cada um ir arrendar algo mais pequeno e em conta. É muito dificil quando se sabe que não se consegue ter uma vida financeiramente independente sozinha, por isso se houve falar em casais que estão juntos na mesma casa apesar de ter terminado a relação pois infelizmente não conseguem ir morar sozinhos.
ResponderEliminarFico na minha casa. Assim o menino não muda do espaço que conhece e a mesma coisa para os animais. Se posso pagar, não vejo motivos para mudar. :)
EliminarAnónimo26 de outubro de 2020 às 22:06,
EliminarSem dúvida! Vivo nos subúrbios de Lisboa e seria muito difícil arrendar uma casa sozinha. E ganho bem mais que o salário mínimo, para quem pensa que só esses têm dificuldade. A minha relação está ótima, mas assusta-me saber que, caso acabe, terei de voltar para a casa dos meus pais ou dividir com estranhos. É um problema sobre o qual não se fala o suficiente.
Tenho uma pessoa na familia que ganha cerca de 1000€ liquidos na cidade do Porto, e queria ir morar sozinha e diz que não consegue. Porque para um T1 é tudo acima de 500€, depois com agua, luz, gas, etc, não sobra muito para as despesas do dia a dia. E todas as pessoas com quem ela se dá lhe dizem que tem de arranjar namorado (LOL) porque só com 2 pessoas é que se consegue pagar um apartamento. A mim, que sou de uma cidade pequena como a S* faz-me de facto muita confusão que uma pessoa em Lisboa/Porto não consiga morar sozinha, pois com os preços exorbitantes de rendas que há só com os namorados e quando acaba têm de voltar para casa dos pais.
EliminarAnonimo das 27 de outubro de 2020 às 11:50, não acho que seja so uma questão de dinheiro, tambem é uma questão de manutenção do espaço e saber se faz sentido. No meu caso, que construimos uma moradia grande, num terreno grande, temos sempre muitas tarefas para tratar no quintal, jardim, limpeza da casa. Sendo 2 dá perfeitamente para gerir, mas supondo que eu estava sozinha não me consigo imaginar a tomar conta desta casa só eu. Há tarefas que fisicamente ia ter muita dificuldade em fazer (ex: carregar a lenha, usar a motoroçadora para aparar as ervas, ir com a escada ao telhado limpar as caleiras), isto é uma casa para dois e não para um. Se me separasse provavelmente vendiamos a casa e eu ia arranjar algo para mim bem mais pequeno. E não é uma questão de dinheiro pois temos a casa paga e portanto qualquer um de nós com as poupanças que tem mais um pequeno emprestimo conseguia pagar outra metade da casa ao outro.
EliminarAnónima das 16:46, sim, claro, eu estava a falar da minha perspetiva, no meu caso a questão seria mesmo o dinheiro.
EliminarEu já vivi em mesmo muitas casas (+20) e em vários países ao longo da minha vida.
EliminarPara mim é mais importante estar num espaço que nos faça sentido/faça sentir bem e que responda às nossas necessidades e não propriamente estarmos num lugar que nos é familiar.
Eu não me imagino a continuar a viver na minha casa em caso de divórcio mas compreendo a ideia de continuidade e de dar o mesmo espaço a uma criança na fase de transição/habituação à nova realidade.
No entanto ( não me parece ser o caso da S* ) mas quem pretender mudar de casa ou o tiver que fazer por motivos laborais/económicos/etc tenho a dizer-vos que o meu filho já viveu em 4 casas desde que nasceu e isso nunca teve um impacto negativo. A mudança não tem que ser necessariamente negativa e muito daquilo que é a reacção das crianças é também um reflexo daquilo que os pais lhes transmitem.
Claro que há excepções mas se estiverem nessa situação tentem apresentar a mudança como uma oportunidade, algo diferente e bom, algo para explorar e até uma possibilidade de brincar com a decoração e vivenciarem uma experiência nova.
Antes de mudarmos tudo parece muito mais assustador do que é na maioria das vezes.
Não te quero desanimar S* mas as mudanças e remodelações nunca terminam !
ResponderEliminarQuando achamos que já está tudo como queríamos, batemos com o olhar num pormenor qualquer e pumba, lá recomeça tudo de novo ahahahah