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I wish

 Faço anos daqui a um mês e, este ano, vou querer prendas muito práticas e objectivas. Algumas coisas preciso comprar, outras substituir, mas acho que vou deixar um pouco as vaidades de lado e optar por poupança real - porque são coisas que teria de comprar.



Alisador de Cabelo a vapor BELLISSIMA My Pro (Titânio - 170 °C - 230 °C )

Este ou outro qualquer, desde que seja bom e não me estrague (demasiado) o cabelo.

Uns auscultadores. Preferencialmente giros. Preferencialmente sem fios. Estes ainda por cima dobram-se, o que é muito prático para colocar na mala.







Um candeeiro de tecto novo para o meu quarto, que o que tenho é antigo e tapa imenso a luz.



A minha irmã comprou este candeeiro de mesa para o quarto do meu pequeno (em preto) e amei de paixão. Queria assim em tom cobre para o meu quarto. :)

Todos os candeeiros da Leroy Merlin / AKI.



Comentários

  1. Tenho um alisador de cabelo da Philips que já tem vários anos e continua impecável. Quando comprares opta por um que tenha boas placas porque há uns alisadores que são mais em conta mas depois estragam o cabelo...
    Gostei muito do candeeiro que a tua irmã te deu. Giro e original.

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    1. É mesmo muito bonito e óptimo porque, mesmo que o miúdo por azar o atire ao chão, não parte a lâmpada. Muahahah

      E comprou uma lâmpada LED que muda para 1001 cores... Com luz mais intensa ou mais fraca... Amo!!

      Agora pensei que era giro ter candeeiro de tecto e mesa de cabeceira a combinar. Era bem!

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    2. Também tenho um alisador da Phillips há vários anos (uns 8 anos, talvez). Na altura custou 25€, era bem mais barato do que os restantes do mercado, até estava com algum receio que fosse estragar-se em pouco tempo. Ainda cá está para as curvas. Claro que a própria utilização varia muito e faz com que se estraguem mais (ou menos) dependendo do uso. Eu uso muito poucas vezes, daí que tenha durado até agora (e espero que assim continue).

      Por comparação, tenho um ferro de encaracolar da ROWENTA, com várias peças diferentes, que uso muitas mais vezes (houve alturas que era mesmo diário!) e ainda está excelente. Foi bem mais caro também. Tem uns 13 anos, à vontade. É maravilhoso.

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    3. Faço anos amanhã e a única coisa que pedi foi uma máquina de fazer panquecas :) ahaha Gosto de coisas práticas. Também gosto sempre muito de receber livros (quando as pessoas sabem o que eu gosto de ler!).
      Este ano, o que me dava mesmo jeito, era dinheirinho para comprar uns candeeiros, umas latas de tinta, uns tapetes... Vida de adulto que muda de casa e tem que ter tudo aos pouquinhos :) Longe vão os tempos das prendas de roupa e bugigangas.

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    4. Eu ainda tenho um alisador que era da minha irmã, da Bellissima. Creio que funciona ainda... Já há uns tempos comprei um rafeiro da Kunft e foi dinheiro deitado fora. Para o cabelo, tem de ser bom.

      Máquina de panquecas ou waffles também me agradava! Nos últimos meses tenho comprado máquinas pequenas para a cozinha. Já comprei picadora, varinha mágica... No ano passado, no casamento, deram-me torradeira, fervedor a combinar, um grelhador fabuloso... E amo tudo!! Só me falta mesmo a tostadeira simples.

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    5. Tenho uma máquina de waffles do Lidl que é espetacular ( nunca nada fica agarrado, tem regulador e funciona muito bem). E foi baratinha.

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    6. Já lá vi. Adoro os electrodomésticos do Lidl!

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  2. Por acaso a minha mãe teve um alisador com vapor e devolveu-o à loja. O cabelo dela não se deu bem com o vapor e ficava com ainda mais volume.
    Tal como disseram acima, escolhe um alisador com boas placas. E que não seja muito fino pois quanto mais largas as placas, mais rápido esticas o cabelo.
    Eu já tive dois alisadores mas por acaso o segundo está quase parado porque no início do ano comprei uma escova alisadora e é o que uso no dia-a-dia. Não deixa o cabelo lisinho como com o alisador (ou se calhar deixa se estivermos tempo suficiente com a escova), mas estica o cabelo bem mais rápido, não me aquece tanto o cabelo, e deixa-o esticado de forma mais natural. Fica a dica também. :)

    Quanto aos auscultadores, porque não ponderas daqueles pequenos com bluethood, que se colocam no ouvido e se guardam numa caixinha que os recarrega? Não ocupam tanto espaço na carteira e também há de várias cores. :)

    Tété

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    1. Já tive escova de alisar e tenho demasiado cabelo para ser viável... Daí o alisador me parecer melhor. Acabei por dar a escova à minha mãe.

      Eu gosto mesmo deste auscultadores grandes. Acho o máximo! 🤭🤭💖💖

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    2. No outro dia andei a ver desses auscultadores maiores na staples. Estive de olhos nos da Sony mas eram carotes. Também havia em branco e rosa.
      Depois acabei por não comprar e trouxe desses pequenos que funcionam por Bluetooth.
      Estou a gostar, são mesmo muito práticos sem fios.

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  3. Eu tenho o alisador Wet&Dry da Rowenta e recomendo. Nos últimos tempos raramente o uso porque gosto muito mais de fazer ondas, mas é ótimo.

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  4. Respostas
    1. Se for gastadora do dinheiro dela ninguém tem nada que criticar. Não acha?
      As pessoas julgam que tem o direito de mandar na bolsa e na vida dos outros assim do nada... haja paciência!

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    2. Eu costumo receber prendas no meu aniversário... Talvez seja uma imensa ousadia da minha parte, mas costumo...

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    3. Não percebi este comentário. É que o post é bem claro e fala sobre as prendas que a S* gostava de receber pelos anos.
      E mesmo que fosse ela a comprar... desde que não seja com o meu dinheiro para mim está tudo bem! hehe

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    4. Não projecte as suas fragilidades nos outros. Queria gastar e não pode? Terapia faz milagres.

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    5. Não querida. Não queria gastar. Tenho mais que suficiente. Vocês é que não. Pelintras

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    6. ja tenho muitos anos nistos dos blogs mas continuo a surpreender-me com a estupidez humana. qual o interesse ou a mais-valia de vir para o blog de outra pessoa chamar-lhe gastadadora e pelintra? sem nenhuma argumentação, sem nenhum conselho, apenas para insultar? a serio? não consegue melhor que isso?

      e para que conste eu sou super-poupada, sou das que faço sempre comentarios nos posts sobre gastos e poupanças, mas uma coisa é dar uma opiniao educada e com conteudo, outra coisa é insultar. e já agora face ao historico dos gastos da S*, este post, com estes item mais praticos até é dos menos criticaveis.

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    7. Este tipo de comentário na realidade só revela algo sobre quem o faz.

      Eu discordo da S* em algumas coisas e temos hábitos de consumo muito diferentes, no entanto, uma coisa é discordar, comentar com outras pessoas que aqui estão e trocar ideias ( como já foi feito em alguns posts) e outra muito diferente é atacar ou ser maldoso.

      Enquanto a S* não lhe pedir dinheiro para pagar as contas acho que não tem nada a ver como ela gasta o dinheiro.
      O resto do julgamento e tentativa de parecer superior só lhe dá um ar rasca e foleiro.

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    8. Além de problemas reprimidos, claramente sobre as finanças de terceiros, tem uma bola de cristal para saber quanto é que os outros têm nas suas contas 🙄 mas a sério, se tem mesmo mais dinheiro que toda a gente, um terapeuta cobra entre 60€ a 90€ por semana por uma sessão de psicoterapia. É um investimento que nem todos podem dar-se ao luxo. Aconselho vivamente. Mas lá está, só quem tem mesmo dinheiro é que pode. Quem não pode, normalmente vomita os seus problemas nas caixas de comentários.

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    9. O surpreendente é que isto são PRENDAS... não sou eu a gastar o dinheiro. :D Os meus tios costumam dar-me X euros e eu penso no que comprar com esse dinheiro. Este ano a minha prioridade será realmente os candeeiros para o meu quarto, porque é algo que me faz falta e que queria comprar há já uns anos... E acabava por me esquecer. A minha mãe também costuma dar parte em dinheiro e parte em prenda... este ano já lhe pedi que me fizesse um casaco, porque ela fez um maravilhoso para ela e eu fiquei encantada com a ideia.

      Mas mesmo que eu estourasse o salário todo em coisas para mim... É meu. Graças a Deus, nunca pedi nada a ninguém. Sustento-me, com mais ou menos esforço.

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    10. S* claro que são presentes e não és tu que estás a gastar esse dinheiro, mesmo que quisesses queimar notas ninguém tinha nada a ver com isso, mas parece que é só alguém que quis vir aqui chamar os outros de pelintras porque não tem nada melhor para fazer. Sei lá, cultivar-se, ler um livro, trabalhar, preparar o jantar, ou ir jantar fora a um restaurante com estrela Michelin, com todo aquele dinheiro que diz ter e que mais ninguém tem. Aliás deve certamente figurar nas capas da Forbes, como a pessoa mais bem sucedida lá da terrinha.

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    11. Sou a anónima do dia 11 das 21:37 e adoro falar sobre literacia financeira e finanças pessoais e não me considero apenas poupada (que apesar de redutor já não é nada mau) mas também uma investidora. Sou das que participa intensamente nos posts sobre dicas de poupanças aqui do blog. Por isso é com uma grande gargalhada que li a resposta desta anónima ao comentário que fez. Há aquele ditado que diz que "Quando Pedro fala sobre o Paulo, fico a saber mais do Pedro do que do Paulo" e que assenta aqui como uma luva!
      Infelizmente as boas maneiras e formação não se podem comprar... Mas talvez terapia conseguisse resolver, pelo menos parte, dessa frustração, como uma anónima sugeriu.

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  5. Olá S* Porque não fazes um alisamento? Se for bom e bem feito, além de te deixar o cabelo liso ainda fica super hidratado e sedoso. Também fui anos e anos cliente das pranchas mas danificaram-me o cabelo todo além do trabalhão que davam todos os dias de manhã. Agora faço alisamento e é só lavar o cabelo, secar normalmente e já está :) E dura uns bons meses!

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    1. Fiz um no início do ano. Mas, oito meses depois, já está a precisar de renovação... :) é uma hipótese, sim!

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  6. Eu acho estranho e diferente uma mulher adulta, casada e com um filho ainda fazer listas de compras de prendas para a família lhe oferecer nos aniversários ou Natal. Ainda estar à espera de receber dinheiro ou determinado tipo de prendas. Quando somos adolescentes isso faz todo o sentido para mim - ainda agora o meu irmão de 13 anos pediu à família chegada dinheiro no aniversário em vez de prendas porque quer poupar para algumas coisas que quer ser ele a comprar e porque sabe que são demasiado caras para lhe oferecerem.

    No teu caso parece que fazes mesmo questão de receber essas prendas ou que estás à espera desse dinheiro para ires comprar malas, casacos, vestidos, etc...

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    1. O seu problema é estar a comentar sobre algo que desconhece. Quem me lê há alguns anos já SABE que no aniversário e no Natal a minha mãe e os meus tios me dão dinheiro. E eu compro o que quero. A lista é uma mera brincadeira, pois serei eu a comprar o que entendo. E depois, no dia do aniversário, abro à frente de toda a família, é um momento que todos apreciamos e nos diverte.

      Por isso, Sim, estou à espera que se repita. E sim, a minha família gosta que eu compre algo e depois lhes mostre. É assim na minha família e isso não tem nada a ver com a idade, ser casada ou ter filhos. A minha mãe também exibe as coisas que lhe compramos, bem como os meus tios. E perguntamos sempre o que gostariam de receber porque preferimos ir ao encontro das vontades do aniversariante ou do presenteado.

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    2. Porque toda a gente sabe que ser adulto, casado e com filhos é sinónimo de deixar de ter desejos de consumo ou de receber prendas. Menos.

      Toda a gente gosta de receber prendas. Toda a gente acaba por receber, seja em que altura for. É super normal as pessoas terem uma "lista de coisas que gostavam de ter" para o caso de os familiares/amigos perguntarem o que gostariam de receber nos anos/Natal.

      Os meus pais, marido e sogros perguntam-me sempre o que preciso/quero. Qual o mal de ter uma lista de coisas para eles se poderem guiar? A diferença é que não existe mesmo uma lista física como neste caso da S. porque ela tem um blog onde a pode escrever e eu não. Digo sempre o que preciso ou gostava de ter e eles escolhem dar ou não. A minha avó dá dinheiro, a minha madrinha também. Às vezes os meus pais dão dinheiro, eu compro o que quero e depois digo "Olha a prenda que vocês me deram!" na brincadeira.

      Não se levem tão a sério só porque já não são adolescentes. Continuamos a ser pessoas, com desejos, gostos, interesses, mesmo depois de casados e com filhos, ok?

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    3. Tenho 34 anos, casada , sem filhos e faço lista de prendas. o meu marido de 41 anos tambem. a minha mae de 60 anos, divorciada e com duas filhas adultas tambem.
      não sabia que o estado civil, os filhos e a idade definiam quando se podia fazer listas ou não.....

      na minha familia a logica é: no Natal e nos anos damos sempre prendas uns aos outros. não significa que eu não tenha dinheiro para comprar coisas para mim, que esteja à espera dessa altura para comprar, nada disso. Mas sei la, Natal sem prendas para mim não é Natal, é algo essencial, faz parte das nossas tradições, da nossa convivencia. Não pelo valor das coisas mas pelo acto da troca. Por ex, ate na empresa fazemos o jogo do amigo secreto para se oferecer uma prenda no almoço de Natal a um colega. Estranho para mim é ter Natal sem prendas. Na sua familia não se dá prendas de todo, ou so dao às crianças?

      Ora, sabendo que as pessoas vão dar prenda, achamos mais facil cada um fazer uma lista daquilo que gosta, do que a outra pessoa ter de estar a adivinhar. assim garantimos que se acerta sempre. Mas eu nao faço como a S*, ninguem me da dinheiro para eu comprar a minha propria prenda, pessoalmente acho que se perde a graça da surpresa e do objectivo que é a outra pessoa estar a comprar e a escolher. por isso se eu faço uma lista generica com 10 items, nunca sei qual me vao oferecer, nem item exacto (ou seja, eu nao colocaria uma mala exacta que queria receber, mas sim por ex que queria uma mala castanha de tamanho medio; obvio que depois o modelo/marca é a pessoa que escolhe).

      Quanto a dar dinheiro de facto era algo que recebia mais em criança/jovem, mas mesmo em adulta isso às vezes acontece por uma razao muito simples: tenho um tio que faz questao de dar o mesmo valor exacto às sobrinhas, e se por ex a minha prenda custou-lhe 25€ e a da minha irma 35€ então da-me adicionalmente uma nota de 10€....manias dele.

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    4. Ou então está à espera que as marcas lhe ofereçam. Ou, sabe-se lá, isto são posts patrocinados...

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    5. Anónimo das 10h18, que pensamento rocambolesco.

      Anónimo das 8h45, tal e qual por aqui. Os tios dão dinheiro, a mãe dá dinheiro... Já a minha irmã compra-me sempre algo secreto e eu para ela... Mas geralmente até perguntamos uma à outra se há algo em concreto que quiséssemos ou precisássemos.

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    6. Anónimo das 20h28

      É fácil entender se compreendermos que há dinâmicas familiares diferentes. Ainda no outro dia uma amiga me perguntou se aos 36 anos os meus pais ainda me davam uma prenda no meu aniversário ou se era algo que tinha deixado de existir. Respondi que não só dão como mantemos a tradição de acordar mais cedo todos juntos nesse dia para falarmos logo de manhã, mesmo estando num país diferente.
      Na minha família, não se pede dinheiro como prenda, seja qual for a idade. Mas isto não faz com que acho estranho que noutras famílias assim aconteça.
      E eu também faço listas. São ideias orientadoras para quem quem oferecer algo mas não sabe bem o quê. E isto não tira a surpresa das prendas porque nunca sei se alguém vai mesmo oferecer algo da lista ou algo diferente. :)

      S*, um beijinho para esta nova fase. Que cada dia seja sempre melhor que o anterior.

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    7. Teté, tal e qual. Aqui existe a tradição do pequeno almoço no aniversário da mãe e no Dia da Mãe. E obviamente almoço ou jantar com a família.

      Mas há telefonema sagrado à meia noite para a mãe, tios, irmãos, cunhado... E adoro que assim seja. São pequenos mimos.

      Um beijo e obrigada!

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    8. A caixa de comentários deste blogue é pródiga em casos de estudo. Há pessoas que são mesmo limitadas. Neste post, uma pessoa acha que temos que ser todos poupados caso contrário somos pelintras, e outra acha que a idade e o estado civil são factores determinantes no que respeita a presentes. Tens uns seguidores mesmo muito estranhos.

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    9. É para me fazerem rir. Agradeço!

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  7. É impressão minha ou a Sónia e as "leitoras" deste blog são todas umas consumistas de primeira? Tirando aquela ali em cima, obcecada com poupanças e investimentos que até deve calcular as calorias que ingere e converter em euros. Nem 8 nem 80.

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    1. Sim. É requisito. Não quero cá gente que não muda o roupeiro há dois anos.

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    2. Ahahahahaha, bolas, pronto, adeus S*, vou-me embora. :P

      Eu também gostava de conseguir avaliar as pessoas assim tão facilmente, dar-me-ia imenso jeito na vida. Infelizmente não consigo ler que alguém comprou qualquer coisa e achar que a pessoa é extremamente consumista.

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  8. Tete, so uma curiosidade:

    "Na minha família, não se pede dinheiro como prenda, seja qual for a idade"
    não sei se percebi bem o que querias dizer com isto. nunca vi ninguém a pedir dinheiro. quando se faz listas de prendas coloca-se prendas efectivas, objectos. E depois quem dá é que pode decidir dar um item da lista, um item diferente, ou dar dinheiro. Mas nunca vi ninguém colocar dinheiro como parte de uma lista. Quando eu era mais pequena os meus avós davam-me dinheiro e os tios também porque era com o objectivo de o poder colocar numa conta poupança ou para complementar uma prenda, por ex, se o meu tio me oferecia um livro de 20€ mas queria dar-me no total 50€, então dava o livro e uma nota de 30€. Mas nunca lhes pedi efectivamente dinheiro, nem obviamente os meus pais, acho isso deselegante.

    É um pouco como nos casamentos: a maior parte das pessoas dá dinheiro porque é costume, alguns dao prenda, e às vezes os noivos fazem lista de prendas, mas nunca vi noivos pedir na lista de prendas que queriam dinheiro.

    Ja agora, como era com os teus padrinhos na Pascoa? Davam-te prenda? É que na minha zona é normal o padrinho/madrinha darem um folar (aquele bolo típico da Pascoa) e/ou amêndoas mas depois davam sempre dinheiro, não conheço quem recebesse mesmo um objecto de prenda.

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    1. Na Páscoa os meus tios dão amêndoas, ovos, chocolates, seja o que for... E dinheiro. Quando era mais nova davam a roupa nova de usar na Páscoa, ahahah. E tínhamos também folar!

      Até à adolescência também me compravam prendas, mas depois começaram a perguntar se não era mais fácil dar dinheiro e eu escolher... E concordei, claro. Mas posso dar dicas ou sugestões de presentes.

      Para este aniversário, já disse à minha mãe que queria que ela me fizesse um casaco. E é o que fará. Mas também gosta de comprar mimos no Natal, extra "a nota"... Ou um pijama, um roupão, uma pulseira... Algo que complemente o dinheiro.

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    2. Hihi, a minha frase "na minha família não se pede dinheiro como prenda, seja qual for a idade" era um comentário à anónima inicial que disse que o irmão de 13 anos pediu dinheiro no aniversário em vez de prendas. :) Na minha família, isso seria simplesmente esquisito. :) Não digo que não haja quem dê dinheiro, já aconteceu, mas não é porque me tornei adulta, casada ou com uma filha. Por exemplo, o meu avô deu-me dinheiro há 2 anos no Natal. Tem quase 90 anos e pouca pachorra para andar em lojas a comprar presentes. :) Mas muitas vezes até são os meus pais que compram as prendas que os meus avós oferecem aos netos e bisnetos porque a tradição é mesmo essa: prendas. E o dinheiro recebido tem como finalidade comprar uma prenda, como na família da S*. :)

      Eu sou um dos casos que já aqui foi referido noutros posts que não chegou à maioridade com uma conta recheada no banco com o dinheiro das prendas de Natal e da páscoa bem guardados. Porque raramente havia prendas em dinheiro e quando havia eram no máximo 500€ (2,5€ :D). A minha madrinha nunca me deu dinheiro, nem no casamento. Oferece sempre prendas. :)

      Quanto aos casamentos, também nunca vi pedir dinheiro só por pedir, mas já vi pedirem dinheiro para pagarem a lua-de-mel por exemplo. Sei que há casos em que os noivos abrem uma conta numa agência de viagens e as pessoas vão lá deixar o valor que querem mas naquele caso nem sei bem se foi assim.

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  9. Força S! Como dizes, é preciso coragem para dar o passo que deste. Estava nessa situação (diferente porque não era casada nem tinha filhos) com o meu primeiro namoro, com quem estive dos 16 aos 22 anos. Também não estava nada "mal", não havia um motivo específico... Mas não era aquela coisa que queria para mim! Pensava que deveria haver mais, tinha de haver algo que me fizesse mais viva/feliz. Passado uns meses de acabar, conheci o meu actual marido, com quem estou há 10 anos. No início da separação é lixado, imagino que para ti ainda mais (não era uma relação da adolescência e juventude e têm um filho), mas se era isso que sentias tiveste a coragem de fazer a coisa certa. O futuro será melhor, com outra pessoa ao teu lado, ou sozinha, isso não importa. Força!

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  10. Não sei se tem alguma coisa a ver, mas já soube de vários casos de divórcios nesta altura da pandemia! Mesmo famosos, tipo Carolina Deslandes, Vanessa Martins, Mia Rose... E também alguns (mesmo antes) de casais que estavam juntos há muitos anos, casam e depois divorciam-se logo. Posso perguntar porque decidem oficializar a relação ao fim de tantos anos sem esse passo se depois num futuro próximo a decisão é acabar?

    Anyway, as maiores felicidades nesta nova fase! Pelo que contas tens uma família muito unida e próxima, pelo que estarás apoiada, bem como tens o teu filho e isso é o mais importante. Nunca será fácil e o início será o pior, mas vai passar!

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    1. Não falarei sobre esse assunto, pelo menos para já. E nada teve a ver com a pandemia. Obrigada

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    2. Quando me refiro á pandemia quero dizer o facto de as famílias terem tido de passar mais tempo juntas e terem que conviver mais tempo com aquilo que não gostavam uns nos outros, levado á saturação!

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    3. anonimo das 11:09
      eu pessoalmente acho que se o facto de estarem mais juntos leva à saturação entao é algo que já estava mal antes e as pessoas estavam so a ignorar, e a desvalorizar por nao ser tao frequente, e isso só por si já é bastante mau.

      o primeiro mes da pandemia foi um dos piores que ja tive com o meu marido, gritamos, chorei eu muito, foi um stresse brutal. porque estavamos em teletrabalho e no meu caso a carga de trabalho da empresa aumentou (sou responsavel pela area de higiene e segurança por isso imaginam) e ficamos fechados em casa a ter de cozinhar todas as refeições e a fazer todas as tarefas domesticas, o que para nós que estavam habituados a ter empregada e a comer sempre na cantina da empresa e em restaurantes, foi um filme. Tivemos de nos adaptar, de dividir as tarefas, de aceitar que algumas coisas iam ficar por fazer e pronto, 2 meses depois ja estava tudo bem entre nós. Mas nunca me passou pela cabeça nesse periodo em desistir do casamento, pois sempre considerei que era uma nova situação que iamos resolver.
      agora aquela malta que se chateou na pandemia por estar mais junto, claramente já deviam ter problemas serios antes.

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    4. Anónimo, concordo que nesses casos os problemas já eram de antes, mas se mantivessem a vida habitual de só se verem de manhã e ao final da tarde, terem mais atividades fora de casa e com amigos/família, se calhar deixavam andar e não vinham ao de cima essas divisões.

      Eu também tive bastantes discussões com o meu marido. Ambos em teletrabalho desde março (ainda estamos), com uma filha de 1 ano em casa (ainda está e daqui a uns meses já faz mas é 2 anos, só aí irá para a creche), esta gestão familiar/profissional num apartamento, os meus pais população de risco (e o meu pai com uma depressão pelo meio), a preocupação com a saúde e com as notícias tão negativas... Passámos por momentos de grande stress e tensão e acabávamos por descarregar um no outro e nas pequenas chatices do dia a dia. Acabávamos a discutir por coisas ridículas e a escalar isso de formas que normalmente não faríamos. Acredito que se não tivéssemos uma relação sólida e percebessemos que isso surgia do contexto em que estávamos, se calhar pensávamos em terminar, como aconteceu com muitas pessoas.

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  11. Força!
    Nunca saberemos o que nos espera no futuro se não nos arriscarmos a deixar o passado.

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  12. Força S*, quando a pandemia passar mete-te num avião e vai viajar! Não deixes que nunca ninguém te “corte as asas”.

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  13. Já tinha percebido através do Instagram que as coisas não estavam bem.
    Só queria deixar uma mensagem de força e coragem porque não é vergonha nenhuma mudar para ser feliz.
    Se já não te enchia as medidas, então tomaste a decisão certa.
    Os meus pais estiveram casados quase 20 anos e sinceramente lembro-me de passar a minha infância a desejar que não estivessem casados porque nem um nem outro estava feliz.
    Por favor nunca tenhas vergonha de escolher o que é melhor para ti.
    Beijinhos e força.

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  14. Olá, S*. Já te sigo há imensos anos e muito raramente comentei o teu blog. Já tinha percebido por algumas publicações do Facebook que as coisas não estariam muito bem, mas deste o primeiro passo para isso. É preciso muita coragem e força. Apoia-te na tua linda família e no teu filho e bola para a frente, que o melhor está para vir!

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  15. Passei pelo mesmo há pouco mais de um ano. É preciso coragem sim. Muita. Imensa. Porque dói muito, sentimos dúvidas, vazios, inconsistências... mesmo estando cientes do que queremos.
    Não te deixes abalar. Leva tempo, mas na vida tudo se compõe. É cair e levantar.

    E sim o maior compromisso é para connosco e ser o melhor exemplo para os nosso s filhos.

    Beijinho e (tudo vai) fica(r) bem.

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  16. Nunca comentei mas queria deixar um beijinho e mensagem de apoio. Nao deve ser facil mas para a frente é que é o caminho.

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  17. Força S*, passei pelo mesmo...8 anos de namoro, 3 de casamento e ... dei um pontapé em tudo....Como alguém me disse: "vida só temos esta..." e temos que ser felizes com a nossa vida seja acompanhados ou sozinhos. Espero que tenhas o apoio da família que eu nem isso tive (era o marido perfeito e adorado por todos) e passei por tudo sozinha. Os meus pais durante um ano quase mal me falavam, mas eu estava feliz e de bem comigo própria e com a vida.
    Beijinhos

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    1. Eu peço desculpa mas não consigo de todo compreender estas situações.
      Quando conhecemos uma pessoa nova, obviamente não a conhecemos em profundidade e por isso é normal passado semanas, meses, as coisas terminarem porque afinal não era bem aquilo, ou não era bem amor. Ou quando as pessoas vão morar juntas e "descobrem" outros traços do comportamento do outro que não conheciam. Mas pessoas que estão juntas há muitos anos, moram juntas, têm filhos, o que se passa? Não há qualquer novidade aqui, qual o motivo? Acordam um dia e deixaram de amar aquela pessoa?

      Uma coisa são razoes objectivas: apaixonaram-se por outra pessoa, ou o outro traiu, ou afinal era um psicopata e de um dia para o outro começou a agredir fisicamente, sei la. E aí obvio que compreendo a separação.
      Mas o separar só porque sim, só porque um dia se acordou e deixou de se amar quem está ali ao lado parece-me muito estranho mesmo.

      Os meus pais divorciaram-se porque o meu pai se apaixonou por outra pessoa e saiu de casa e abandonou tudo. Os meus tios separaram-se porque na realidade nunca se amaram, estavam juntos desdes os 18 anos num casamento na altura quase arranjado e aquilo descambou em discussoes violentas, agressoes fisicas, e a dada altura ambos tiveram a noção de que nao podiam continuar assim.
      Por isso eu sei o que é ter divorcios proximos na familia.
      Mas a malta da nossa geração, que tem a oportunidade de namoros longos, de morar junto antes de casar, que supostamente quando está com alguem é mesmo porque quer e há amor para isso, como é que acordam um dia e já não querem mais?

      E respondendo mais directo ao seu comentário, sou-lhe sincera, se fosse comigo, na minha familia, não digo que deixava de falar para a pessoa, mas de certeza que ia estranhar e achar que não era correcto se não houvesse motivo claro e objectivo para abandonar o marido.

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    2. Não tem de haver motivo. O motivo pode apenas ser não estarem no mesmo patamar emocional, deixarem de ter os meus sonhos, os mesmos desejos e ambições.

      Pode não compreender, mas acontece. Não tem de ser falta de amor.

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    3. Anónimo14 de outubro de 2020 às 16:51,

      Não tem de haver um motivo claro e objetivo, nem é nenhum "abandono".
      As pessoas não acordam um dia e decidem que já não amam, mas pode acontecer com o tempo. Era o que faltava ser preciso acontecer uma desgraça para terminar uma relação.

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    4. Anónimo das 16h51

      É engraçado como perante o mesmo tema, há tantos pontos de vista diferentes. Eu por exemplo acho que se um casal se divorcia porque um dos elementos se apaixonou por outra pessoa então é porque aquela relação já não estava bem, já não havia amor, já não nos sentíamos bem e apaixonados com quem estamos. E se assim é, então porque é que o casamento ainda existia? Ou seja, faz-me mais sentido que duas pessoas acordem um dia e percebam que o que sentem já não é o mesmo (porque mudamos com o tempo, eu já não sou a miúda de 20 anos por quem o meu marido se apaixonou nem ele é o mesmo 15 anos depois) ou que mesmo existindo amor percebem que querem coisas diferentes da vida (porque lá está, as pessoas mudam, os objectivos também, os sonhos também, os projectos também) do que deixar as coisas chegarem a um ponto em que há espaço para outra pessoa entrar na relação ou começar a haver violência e discussões constantes.
      Eu conheço uma casal que se separou porque um dia o filho perguntou ao pai porque é que ele tinha deixado de sorrir. E o pai, homem alegre por natureza, percebeu naquele momento que tinha deixado de ser feliz naquele casamento. Apenas isto. Nada estava errado, não havia outra pessoa, mas eles já não se faziam felizes um ao outro.

      Caso um dia eu me separe do meu marido ou ele de mim, espero que o único motivo seja porque queremos ser mais felizes do que por um de nós se ter apaixonado ou termos passado a ser violentos um com o outro. Isso sim deixar-me-ia muito triste.

      Um ponto de vista diferente. :)

      Tété

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    5. Tete,

      "porque mudamos com o tempo, eu já não sou a miúda de 20 anos por quem o meu marido se apaixonou nem ele é o mesmo 15 anos depois"
      acho que são coisas diferentes. ali acima está um comentário de quem se sentiu diferente entre os 16 e os 22 anos e o namoro ja não fazia sentido. com 16 anos somos miúdos, nem sabemos bem o que queremos da vida, ainda há muito para amadurecer e mudar. concordo perfeitamente. mas entre os 30 e os 40 há assim tanta diferença? eu pessoalmente sinto que fui mudando e amadurecendo a pessoa que sou ate sei la aos 23/24 anos, mas de la para ca não me sinto diferente, nada em mim mudou. E se comparar com o meu marido que já o conheci aos 26 anos e agora tem 41 anos, bem , não vejo qualquer diferença nele.

      "que mesmo existindo amor percebem que querem coisas diferentes da vida (porque lá está, as pessoas mudam, os objectivos também, os sonhos também, os projectos também)"
      vamos la acima pegar noutro exemplo, alguém que namorou 8 anos e depois esteve casada 3 anos. supomos para exemplo extremo, que começou a namorar aos 18 e casou portanto aos 26 anos. claro que entre os 18 e os 26 haverá alguma diferença. mas então aos 26 anos quando se decide casar não sabe já quais são os seus projectos de vida, os objectivos, o que quer? e dos 26 aos 29 mudou tanto que já não está alinhada com o marido?

      dando o meu exemplo concreto: para mim era impensável morar num apartamento, sou miúda de aldeia, quero a minha casa, jardim e quintal, espaço privado para mim. quando casei fomos morar para um apartamento arrendado sempre com a noção que era temporário e começamos logo a procurar terreno para comprar e construir a nossa casa. claro que antes de casar falamos nisto, alinhamos ideias, e para mim não ia resultar o casamento com alguém que quisesse estar enfiado num prédio. esta opinião tinha-a antes de casar e tenho agora e o marido tem exactamente a mesma ideia. então o que poderia mudar agora? ele um dia acorda e descobre que está farto da moradia e afinal o sonho dele é vender tudo e voltar para um apartamento e entramos em conflito por causa disso?

      "mesmo existindo amor percebem que querem coisas diferentes da vida "
      Aqui neste caso concreto confesso mesmo a minha perplexidade, mas se calhar sou mesmo eu que sou muito básica/limitada/ de rotinas, sei la, não me vejo a mudar em nada os pressupostos de vida que tinha quando aos 27 anos decidi casar, nem agora com 35 anos nem aos 40/50, etc.


      "Um ponto de vista diferente. :)"
      gosto muito de trocar ideias contigo precisamente por isto, consegues ter opiniões completamente diferentes das minhas mas continuares sempre a ser cordial e a argumentar racionalmente :-)

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    6. Anónimo das 16:51h, não é um dia acordam e já não gostam um do outro...os anos passam, a vida muda e muito e as pessoas também mudam muito. Acontecem muitas coisas na vida do casal desde o namoro/casamento, muitas mudanças ao longo dos anos e às vezes chega-se a um ponto em que simplesmente chega, já não queremos mais viver assim, daquela maneira, com aquela pessoa.

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    7. Anónimo15 de outubro de 2020 às 10:10,

      Eu mudei muito entre os 24 e os 29, por exemplo. Hoje, para mim, viajar é uma prioridade, quando antes não era. Descobri que não gosto de rotina, que gosto de fazer sempre um plano diferente aos fins de semana, etc. Se tivesse aos 24 começado uma relação com alguém mais pacato e caso ele se tivesse mantido assim, talvez fosse razão para terminar a relação agora. Também há muitas pessoas que chegam a uma certa idade e querem mudar da cidade para o campo, de uma vida citadina para uma mais pacata, e o parceiro pode não querer.

      Mas não é só isso que faz com que as relações terminem sem que exista um motivo como traições ou violência... ao longo dos anos as pessoas podem afastar-se, as pequenas discussões podem cansar a relação, as pessoas podem sentir falta de estarem apaixonadas e querer novas experiências. E acho tudo isto válido.

      Eu, pessoalmente, não entro numa relação a achar que vai ser para a vida. Vai ser enquanto for bom. E, na minha visão das coisas, uma relação que ao final de 10 anos termina sem que tenha havido um grande problema não é uma relação falhada, é uma relação que tomou o seu curso, teve o seu tempo, chegou ao fim e pode até recordada com carinho.

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    8. Anónimo das 10h10

      Mas as pessoas (e as relações) não são todas iguais. :) Eu comecei a namorar com o Jack com 20 anos e não parei de mudar aos 23 ou 24 anos porque mesmo depois disso fui vivendo coisas que me fizeram mudar a maneira como via o mundo, me fizeram mudar os meus sonhos, me fizeram mudar os planos que tinha. :) Da mesma forma que não me choca que alguém não mude imenso depois de ser adulto, também acho normal que haja quem mude.
      Por exemplo, a minha perspectiva sobre certos assuntos mudou depois de ser mãe e há um ponto que até já encontrei mais pessoas que sentiram o mesmo que eu: antes de ser mãe, achava que viver no máximo a uma hora do emprego era aceitável. Depois de ser mãe não quero um emprego a uma hora de distância de casa. Porque quero estar com a minha filha. Porque aprendi com a idade que quero fazer mais dos meus dias do que estar nos transportes ou dentro do carro duas horas por dia.
      Aos 23/24 anos via-me perfeitamente a fazer investigação, com bolsas, durante vários anos. Aos 36 anos não pretendo isso para a minha vida porque entretanto percebi o que isso implica.

      Eu já passei por momentos da vida adulta em que no espaço de um ano (ou mesmo meses) aprendi grandes lições que me levaram a mudar de ideias para o futuro, a ter outras prioridades, a querer seguir outros caminhos. Por isso, se cada membro do casal passar por isto, acho possível que um dia acordem e percebam que as pessoas em que se tornaram já não têm os mesmo sonhos ou maneiras de ser compatíveis. :)

      Acho piada ao seu exemplo porque eu nunca quis viver numa moradia e o meu marido nunca quis viver num apartamento. E casámos! :D

      Por exemplo, eu nunca quis viver no estrangeiro. Nunca. Jamais. E eis que a pessoa com quem quero casar está...no estrangeiro. Eu podia ter mantido as minhas ideias e adeus namoro. Mas mudei o rumo da minha vida e emigrei. Mas se por exemplo tivesse (que não tinha) o projecto de construir uma moradia ao lado da moradia dos meus pais (que não existe) e viver lá com um futuro marido e filhos, esse projecto deixava de fazer sentido por exemplo. E surgem então novos projectos e novos sonhos. E isto pode acontecer em qualquer idade, estejamos solteiros ou casados.


      Não é limitada nem básica. Mal seria de nós se estivéssemos sempre a mudar de ideias e projectos de vida como quem muda de camisa. Há coisas nas quais as minhas ideias também se mantêm firmes e hirtas. Mas provavelmente tem conseguido levar os seus projectos avante, sem necessidade de grandes mudanças ou desvios que a façam passar a ver as coisas de outra forma. E isso não tem nada de mal, atenção. :D
      Nalgumas coisas também serei (seremos todos) assim.

      Também gosto destas trocas de argumentos saudáveis (até porque não sou muito boa argumentadora e isto permite-me ir treinando). :) É a prova como conseguimos ter ideias tão opostas com a autora do blogue ou entre comentadores sem insultos ou dedos apontados à mistura. :)

      Tété


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    9. Há coisas que para mim foram imutáveis desde criança ( como querer ter filhos) e outras coisas que mudaram.

      Tenho 31 anos e estou com o meu marido desde os 17 anos. Obviamente somos os 2 completamente diferentes daquilo que éramos nessa idade.
      Calhou crescermos e evoluirmos no mesmo sentido. Tivemos obviamente que trabalhar para encontrar sempre um compromisso e um ponto em comum mas ( verdade seja dita) também tivemos sorte em querer o mesmo da vida.

      Mas, se porventura me separasse do meu marido, alguém com as características que ele tinha há 14 anos provavelmente não me diria nada.

      À parte: também achei piada ao apartamento vs moradia numa aldeia. Quando era adolescente um dos meus objetivos era viver na cidade do Porto e ter uma vida citadina.
      O pior sítio para viver para o meu marido era centro de cidade de grandes dimensões... No entanto ele sonhava com uma moradia geminada numa cidade com uma população inferior.
      Actualmente vivemos numa moradia entre duas cidades ( mas cuja localização é basicamente equivalente a uma aldeia/ pequena vila) e tenho um terreno bem grande com pomar que, nem sequer era uma hipótese para um de nós no início do nosso relacionamento e que agora é o que ambos queremos.

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  18. Estou a passar por algo semelhante mas mais 'leve' no sentido de ser 'apenas' um namoro de 7 anos sem filhos e as coisas se resolverem mais facilmente. Já há algum tempo que sentia que a relação tinha de evoluir e há uns 3 anos tivemos uma conversa sincera sobre os planos futuros e quando me apercebi que não estávamos no mesmo timing quis terminar a relação mas ele insistiu para continuarmos e que apenas precisava um pouco de tempo porque ainda não se sentia preparado (ele sempre foi muuuuiiito ponderado mas 4 anos já é bastante tempo, não?). Acedi mas passado esse tempo cheguei à conclusão da qual já tinha chegado há 3 anos, estava numa relação sem futuro. Sei muito bem o que quero, quando quero e como quero e não vou hipotecar mais tempo com alguém que tem receio de tudo e mais alguma coisa sem qualquer motivo para isso. Para mim mais importante que casar ou ter filhos é ter ao lado um companheiro de vida com quem possa partilhar tudo, inclusive projectos e sonhos em comum mesmo que nunca os atinjamos. E, infelizmente, não sentia isso. É triste porque vês todos os teus planos e sonhos irem por água abaixo. Amo-o muito e a nossa relação era feita de total confiança um no outro, sentia uma enorme tranquilidade ao lado dele. Mas eu preciso de mais. Mas por outro lado também sinto que ele precisa de ajuda, talvez fazer terapia o ajudasse já que tem alguns traumas de infância/adolescência e acho que é isso que o impede de prosseguir. Mas essa atitude tem de partir dele, ele é que tem de resolver os seu traumas! Ele já mencionou isso mas diz que agora também já não vale a pena, que já perdeu tudo o que tinha. Ele, mesmo com várias conversas, nunca pensou que a nossa relação tivesse este desfecho e acredita que possamos voltar. Já deixei bem claro que não há volta a dar mas tenho vários momentos de dúvida... ele é mesmo uma pessoa impecável mas tem aquele lado traumático que o 'congela' de viver a vida dele e eu não quero passar os resto da vida a 'arrastar' ninguém, quero alguém que ande comigo lado a lado!

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    1. Só o amor não chega. Infelizmente percebi isso mesmo. O amor não é suficiente quando não existe consenso nos objectivos, nos planos, nas formas de ver e sentir a vida.

      Fico feliz por si. De verdade.

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  19. Bom, é sempre delicado poder falar sobre uma questão, que marca sem dúvida alguma a vida de uma pessoa. Para o bem e/ou para o mal. Não perceber isto, é não perceber ou não querer saber nada da vida. As opiniões que todos aqui dão, são as melhores. E sim, cada um deve falar sobre o que passou, contar a sua experiência, porque, não servindo de conforto, porque não serve, mas para perceber que não somos/fomos os únicos a passar por isso. Isto é que vale. Nada mais.

    Também já passei por isto. E fui até ao ponto de perceber que do outro lado, já não estava alguém com o mesmo sentido de vida, com o mesmo caminho. E desisti, parti para outra. E parti, não com a ideia de que era eu que estaria certo, porque apesar de acreditar naquilo que estava a fazer, não faz de mim o dono da razão/certeza, mas porque a "bagagem que trazia", assim o justificava. Hoje, passados 5 anos, só posso dizer que foi o melhor que fiz. Podia não ter sido, é certo, mas foi.

    Casado 11 anos, com filhos, e toda uma incerteza pela frente. Percebi e aceitei os meus erros e tentei, comigo próprio, aprender com eles. Isto não é fácil, atenção, não basta dizer que sim. Mas, 5 anos depois, o que ganhei, foi toda uma certeza daquilo que quero, para o resto da minha vida, que espero que seja longa e cheia de saúde. E esta, foi uma das maiores conquistas da minha vida!

    Não sei que possa dizer à S*, e não é fácil dizer o quer que seja. Se calhar, fico-me pelo mais básico, mas que é para mim, o mais importante: a partir do momento, em que goste mais de si a 100%, mas gostar mesmo, tudo o resto, vem por acréscimo. Porque a partir do momento, em que efetivamente lutar por si, para si, para se orgulhar de si própria, para que qualquer pormenor e pequeno passo, seja feito a pensar em si e na sua felicidade, esse tudo o resto a que me referi, ainda a irá completar mais...!!!

    Bem sei, que está e ainda vai sentir muito mais, um turbilhão de sentimentos a percorre-la de cima a baixo, irá passar noites mal dormidas, irá estar a olhar para o abstrato largos minutos, pensar "o que vou fazer agora?", sentir uma tensão no pescoço e nas costas, faz parte. Mas não se assuste: tudo vai passar, seja fiel a si própria. Repito, seja fiel a si própria!

    Sinto-me orgulhoso das minhas decisões e grato, todos os dias, pela vida que tenho!

    S*, se um dia precisar de alguma coisa, avise. Tudo de bom, para si, para o pequeno e para o ex-marido!

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    1. Que comentário tão gentil. Ainda por cima de um senhor, o que nem é muito habitual por estes lados.

      Muito obrigada pelas palavras. Acredite que fazem muito sentido para mim. Eu digo, porque o sinto de coração, por amor a mim mesma. E é isso que pretendo. Um investimento maior em mim, no que me faz feliz, no que me preenche.

      Tudo de bom para si. Gostei muito de o ler.

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    2. Ah, e compre os phones JBL. Foi das melhores aquisições que fiz.

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  20. S* muita força e coragem! Dar esse passo libertador e tomar essa atitude não terá sido certamente de ânimo leve. Acredito que tenhas ponderado e pensado e fizeste aquilo que muitas não têm coragem: lutar pela felicidade individual e saber que merecem mais e melhor. Cada dia será um novo dia... tudo irá ficar bem. Faz e segue o que o teu coração pede...
    Força e não desanimes...

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  21. Fui deixada, do nada, pelo meu ex-noivo. Foi a melhor coisa que me podia ter feito. Tínhamos, supostamente, tudo para sermos felizes para o resto da vida, o apoio das nossas famílias e a antevisão de uma vida despreocupada lado a lado. Acabou comigo a semanas de casarmos. Não era aquilo que queria, e não me trocou... ficou sozinho (uma maravilha para a minha autoestima - o meu noivo preferiu ficar sozinho do que comigo). Custou-me horrores, revoltei-me muito mas recebi, na altura, o melhor conselho dos meus Pais "Preferias que não te tivesse dito a verdade e andassem pela vida "assim-assim"? Pior, preferias que te enganasse? Foi a maior prova de Amor". E hoje sei que sim! Cada um para seu lado, casados com outras pessoas e muito mais felizes. Tudo resolvido e com a serenidade trazida pela consideração! - não escolhemos o que sentimos nem podemos "obrigar" as pessoas a ficarem connosco!
    Se foste sincera nos teus sentimentos, não tens de temer!
    Muita sorte para os 3 e para a bicharada!!
    (e por falar em bicharada - ainda hoje "dividimos" o nosso cão! Tudo é possível quando há respeito, mesmo que partamos ou nos partam o coração!)
    Beijinhos!!

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    1. É isso mesmo. Que bonito ter havido esse respeito de desejar algo melhor para si e para o outro, sem chegar à fase das faltas de respeito. Fico feliz por si. Tinha um bom homem ao seu lado!

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  22. O amor vence tudo,,, e não venham com historias estou JUNTA há 26 anos, com um colega de secundária.. somos cúmplices, ele tem objetivos diferente dos meus.. a vida dele é estudar e a minha é simplesmente trabalhar com algumas formações mas nada fora de casa. Somos cúmplices em quase tudo, apoio sempre os seus projetos. Tive uma vantagem.. nunca vivi na mesma casa que ele,, cada um tem o seu espaço, na mesma cidade. estamos presentes quando queremos.. sem exigências.. Nunca casei porque sabia que o compromisso exigia muito mais.. Nunca dependi economicamente dele.. nunca precisei de lhe pedir algo.. Foi uma opção desde sempre. Um casamento implica cedências, Pelo que notei na tua relação eras uma empregada dele,, poucas tarefas dividias. Se levava o miúdo à escola era motivo de orgulho.. se metia a máquina de lavar.. era coisa de Grande homem.. Respeito e cumplicidade são essenciais para qualquer relação...Sempre me pareceu que ele "mandava",, Não lamente,,, uma vida nova te espera.. és jovem.. e qualquer homem te valoriza. o apoio da família e essencial nesta fase.. mas tens de ser TU a ultrapassar a situação... são apenas os sentimentos que têm valor.. mas os TEUS! Lamento que depois de tantos anos juntos.. findo um ano a situação seja esta,, não seria melhor ficares junta?? Os papéis que assinaste nada significam.. é apenas um contrato.. Desejo-lhe as maiores felicidades nesta fase.. e seja rápida a ultrapassar nenhum homem merece o nosso lamento, Não não foi um homem grande.. apenas alguém que não respeitou os sonhos, os ideais,,,As maiores felicidades, De coração.

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  23. Querida S* não sabia... sei o que sentes e imagino tudo o que estás a passar.
    vai sempre custar ficar sem ele mas luta por ti, cuida de ti e se puderes agarra-te a Deus! Ele pode fazer a verdadeira diferença na tua vida!
    Não te isoles nem feches o teu coração. Luta por ti e pelo teu menino!
    um grande abraço apertado!!
    e se precisares de mim estou de coração aberto para ti! ♥

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