Sou uma mãe mega relaxada, o que tem o seu lado positivo e o seu (eventual) lado mais negativo. Já o pai é muito protector do nosso pequeno. Neste ponto, acabamos por não concordar muito.
Eu gosto de ver crianças livres. Livres, brincalhonas e risonhas.
Eu tive uma infância muito desregrada no que às brincadeiras dizia respeito. Brinquei imenso na horta da família, em cima de pedras, no meio dos bicharosos rastejantes. Se era totalmente aconselhável? Talvez não. Mas foi tão bom. Fartei-me de cair, "rachei" a cabeça, cortei a perna, fiz mil e uma pisaduras... E adorei cada momento.
Talvez por isso, quero mesmo que o meu filho cresça livre, a brincar, a cair, a fazer nódoas negras, a sofrer pequenos arranhões. Sei que faz parte e sei que não vem daí qualquer mal ao mundo. Já o pai... É extremamente zeloso e cuidadoso.
Alcançar o equilíbrio não está a ser propriamente fácil, porque o pai anda sempre atrás do menino e eu gosto que ele ande solto e livre como um passarinho - mas à nossa beira, claro.
Não quero uma criança metida numa redoma... Mas também não o queria ver magoado mais a sério.
É uma faca de dois legumes, como diria o Jaime Pacheco... Mas continuo a achar que a oportunidade de fazer, de praticar, de sentir e de experienciar é mesmo a coisa mais bonita que podemos dar aos nossos filhos.
estou totalmente de acordo. Fui criada assim, tentei criar assim os meus dois filhos. Há lá infâncias mais felizes? Eu adorei a minha :)
ResponderEliminarEu cresci assim e o balanço é positivo e com o meu filho é igual :) Beijos.
ResponderEliminarTão boas as memórias que ficam dessas infâncias livres. ;) beijinhos
ResponderEliminarComo o slogan do Skip: "É bom sujar-se". :)
ResponderEliminarÉ saudável esse contacto com a natureza, a descoberta e a aventura do mundo que o rodeia. Mas devidamente acompanhado (à distância e só intervindo em caso de necessidade).
Eu acho que os pais (refiro mesmo aos homens) de hoje são mega protetores.
ResponderEliminarInfância feliz, também cresci tal e qual conforme descreves e são esses momentos livres e felizes que ficam na memória, tal como já falámos em outro post anterior, recente.
ResponderEliminarS*, não sei se um dia vou conseguir ser como tu, mas acho que a tua visão é que está certa!
ResponderEliminarOs acidentes acontecem a todos, o importante é estarem lá para alertarem para os perigos e para o ajudarem a levantar ;)
Desde que estejam por perto nao vejo problemas. Dizem que conselho se fosse bom nao se dava, vendia-se, mas nao deixe seu filho sozinho "por ai", parques e afins ou ate mesmo do lado de fora, ao redor da casa de familia. Ha mal la fora que muita gente nao para e pensa sobre. Criancas raptadas e abusadas em oportunidades como estas nao faltam.
ResponderEliminarAi que eu sou tão cool, digo umas coisas tão fora da caixa.
ResponderEliminarOpá menos.
EliminarSerá que esta perspectiva ajuda o marido a relativizar?
ResponderEliminarhttps://observador.pt/especiais/entrevista-as-criancas-precisam-de-ficar-de-cabeca-para-baixo-e-andar-a-roda-para-terem-equilibr