Em jeito de conclusão do post anterior, nisto da educação, como na amamentação e tudo o que envolva crianças e bebés...
Meus amigos, esqueçam os pretos. Esqueçam os brancos. Existe toda uma paleta de cores.
Cada vez estou mais certa de que que não existem certos e errados. Cada um faz o melhor que pode.
Mas foi preciso virem cá uns quantos mostrar que nada é tão linear como dizias no teu primeiro post...
ResponderEliminarNão é verdade. Leia de novo o post.
EliminarA S* é tão diferente que até o filho chama de rei e de imperador.
EliminarImaginem o que será daqui a uns anos.
Mais valia estar calada .
Não sei o que ganham com este tio de comentários sem fundamento e só porque sim.
EliminarTodos somos únicos, ou seja, iguais mas distintos.
Mais Amor e este Mundo seria outro, menos poluído.
Voltar a ler o post onde basicamente dizes que quem educa os seus filhos de forma diferente daquela que foste educada e que pretendes educar estão errados?
EliminarAnónimo das 11h25, não estará confundida??
Eliminar""Posso ser eu que estou muito errada, mas avalio a minha infância e percebo quão diferente era... (...)
Posso ser eu que estou errada, mas acho tudo muito estranho. Pretendo, mesmo, a partir dos 5 ou 6 anos, (a não ser que o meu coração mude de ideias!) incentivar o meu filho a fazer a sua cama - mesmo que a faça mal. "
Leia de novo.
Dizer "posso estar errada" não invalida o juízo de valor que fazes a seguir de quem faz diferente.
EliminarO post é estranho porque tu relembras a tua infância de uma forma distorcida. Não podes dizer que foste uma criança independente quando estiveste sempre acompanhada pela tua irmã. Na escola, em casa, na rua, na horta...
ResponderEliminarÉ muito diferente estar realmente sozinho e não ter com quem contar. Se tu caísses a um poço, ela iria dar o alerta e procurar ajuda. Se não tivesses ninguém contigo, podiam passar-se dias até alguém encontrar-te, se é que encontravam.
Mesmo o vosso caminho de autocarro não tem nada de extraordinário: entravam à porta de casa, saiam à porta da escola. Apenas lá dentro iam "sozinhas" e, caso alguém vos importunasse, bastava dar um berro que alguém vos haveria de defender.
Até quando foste estudar para o Porto, foste com ela. Na tua casa de família, sempre viveste com muita gente. Quando regressaste, não tardaste muitos até ires viver com o teu namorado.
Não digas que foste super autónoma e despachada quando nunca tiveste realmente de o ser. Nunca viveste sozinha, nunca viajaste sozinha.
Julgo que o que ela quis dizer é de fácil compreensão.
EliminarIsto é, houve uma infância feliz com muitas brincadeiras ao ar livre, com a irmã e/ou amiguinhos da altura.
Ou seja, hoje eu dia mesmo que os putos estejam aqui ou acolá, com irmãos ou amigos acabam por não ter a liberdade que outrora muitos de nos usufruímos.
Hoje os tempos são outros, as notícias são também de fácil acesso e os pais muitas vezes ainda acrescentam mais filmes mentais à realidade.
Mesmo pelos comentários vemos pessoas com tendência a complicar o básico.
Depois querem miúdos fáceis? Isto vai de geração em geração. Como é de conhecimento geral as crianças, por norma, tendem a “copiar” o comportamento dos pais ou responsáveis.
Exactamente, se há alguém aqui que nunca foi autónoma e independente foi a S* que faz a vida dela colada com a irmã, mãe , tios, etc e nunca sequer viveu em familia sozinha e independente, e depois é só ridiculo querer que uma criança de 6 ou 7 ou 8 anos seja autónoma e ir para a escolapor exemplo no meio das vilas e cidades de hoje. É só ridiculo e sem noção da realidade, mas como se tem vindo a ler em todas as teorias ds S* quando ela chega lá e passa pelas coisas depois o caso muda de figura.
EliminarAtualmente as coisas sao realmente muito diferentes, bem mais perigosas.
EliminarAnónimo das 10h07, sim, sim, você é que sabe. Boa quinta-feira!
EliminarCada qual faz o melhor que sabe e pode.
ResponderEliminarNem 8 nem 80, nem liberdade total nem protecção excessiva.
Cuidados, atenção e mimos lembrando que trouxemos ao Mundo ou Ser que tem e terá as suas características, lembrando que os filhos bebés um dia serão adultos, se possível, equilibrados.
Estamos a discutir sobre Pessoas que cuidam de outras pessoas.
Ou seja, ninguém é nem tem necessidade de querer ser (e criar) robôs.
Equilíbrio é a palavra!
Mas a S* também não tinha liberdade.
ResponderEliminarNem para o autocarro ia sozinha e viagens fazia-as com a irmã! Ficava a 200 metros da paragem e quando tinha que esperar uns impressionantes 30 minutos iam para um café ..
Lamento mas não vejo liberdade nenhuma ali 🤷♀️ vejo muita protecção e muitos olhinhos metidos nelas e garantias que andavam sempre juntas (e não acho que isso seja mau, só acho que não é ter liberdade ou responsabilidade nenhuma).
Epa se isso é ser independente, eu que viajei da Suíça a Portugal e vice-versa por 2 vezes sozinha com o meu irmão 7 anos mais novo (eu tinha 14 anos era o cúmulo da independência 🙄🙄)! E andei sozinha com ele de avião também no mesmo percurso (e ninguém entra após a zona de embarque para acompanhar ).
E tomava conta dele nas férias escolares desde que era bebé. Comecei a cozinhar pelos 8 anos (comida completa) e além de tomar conta do meu irmão tinha de arrumar a casa também durante as férias...
E não é por ter feito tudo isso que acho que antigamente é que era e actualmente é tudo mau. Bem pelo contrário, acho que se cada vez temos mortalidade infantil inferior e menos problemas na sociedade é porque ela está a evoluir e, na minha opinião, cada vez evolui para melhor. Infelizmente continuamos a ter problemas e dificilmente teremos uma utopia.
Muitas vezes parece-me que as pessoas metem um filtro de saudosismo e de romanticismo quando se recordam do passado e esquecem de analisar a realidade pelo que ela realmente era.
Vai desculpar-me, mas o que é que você sabe da liberdade que eu tinha? Eu nem sequer falei muito do meu caso. SIM, eu ia à rua sozinha a partir de certa idade... SIM, eu ficava sozinha em casa com a minha irmã por curtos períodos de tempo. SIM, esperava pela minha mãe, ao final do dia, à porta da escola ou num café alguns metros ao lado. Se ficava realmente sozinha? Ora pois não, porque a minha irmã não desaparecia por um golpe de magia.
EliminarQuanto ao resto, está a divagar e a tirar conclusões sobre realidades que não conhece, pelo que nem vale a pena estar a explicar tudo, porque nitidamente já fez a sua análise com base em realidades que desconhece.
S* vais-me desculpar mas nada disso é nada de especial. Pelo que relatas eu tive muito mais responsabilidades (ficava sozinha as 6.45h desde os 7 anos, fazia o pequeno almoço, tinha que ver as horas a que tinha de ir para a escola, andava uns 500metros para a paragem - sozinha ou com outras crianças que estivessem lá por acaso - entrava sozinha e ia para a escola sozinha. A paragem de autocarro ficava depois a cerca de 1 km da escola...)
EliminarPor volta dos 8 anos fomos para uma casa mais próxima da escola, tudo o resto manteve-se. A responsabilidade de acordar, preparar a roupa, vestir-me, fazer e tomar o pequeno almoço era eu que fazia. Chegar à escola a tempo e horas era a minha obrigação.
Depois na hora de almoço (a escola não tinha cantina) e lá ia eu sozinha para casa e tinha que fazer o meu almoço ou preparar para qd o meu pai chegasse. ..
E depois ao fim da tarde tinha algum tempo estipulado para brincar na rua com os amigos (que era eu que controlava), tinha de chegar a casa e fazer os trabalhos de casa pq os meus pais chegavam muito depois...
E isto é só a ponta do icebergue.
E não tenho a mania que era o suprassumo da independência, liberdade e responsabilidade...
E repara, muitas coisas que fiz foi porque tinha que ser. Muitas delas não me sentia preparada... Como ficar com um bebé de 1 ano durante as férias de Verão para os meus pais pouparem dinheiro.
EliminarE não era por falta de condições financeiras para pagar!
Isto entre muitas outras coisas jamais repetia com os meus filhos até porque considero que os meus pais foram negligentes em muitos aspectos e se tudo correu bem não foi porque eu era uma criança fantástica, foi por pura sorte. Sim eles gostam de nós mas não deixaram de ser negligentes e inconsequentes.
E levou a que eu me tornasse numa pessoa com muitas questões relacionadas com a ansiedade. Porque a responsabilidade que meteram nos meus ombros foi excessiva. A pessoa que eu mais amava no mundo era o meu irmão e eu sentia que o tinha que proteger de tudo e passei a pensar em potenciais riscos para poder intervir antes.
Por exemplo na viagem de autocarro, sabes em quantas estações de serviço parámos ? A que horas dá madrugada? Como tinha de garantir a segurança de nós os 2? Como fazia para comermos, ir à casa de banho e ao mesmo tempo garantir a segurança dos 2? Isto em países onde nem a língua sabia?
E quando emigrei e ia de autocarro para a escola e calhou um dia em que nenhuma cara conhecida estava na estação e eu entrei no autocarro errado. O número certo mas lado da estrada errado e não sabia dizer mais nada em alemão do que "ja" e "nein"?
Mas desenrasquei-me e continuo a não me considerar o suprassumo da coisa ou a criticar os outros pais por pensarem dar educações diferentes aos seus filhos.
Vai desculpar, anónima, mas está a misturar uma "responsabilidade normal e aceitável" com um caso extremo e nada aconselhável, como foi o seu. Lamento que tenha tido todo esse peso nos ombros, mas não pode usar o seu exemplo como "exemplo" porque, felizmente, não é o habitual... Nem deveria sê-lo nunca.
EliminarPara a pessoa que referiu que há cada vez menos problemas na sociedade... Só pode ser uma anedota!
EliminarVeja as notícias diárias e reflita acerca das violações, espancamentos, violência doméstica, actos bárbaros com crianças, etc.
Sinal de que algo vai mal...
Todos (Todos!) os dias ouço notícias destas.
Antigamente era muito pior. Estatisticamente estamos cada vez mais seguros e com menos violência. Antigamente não havia era tantas notícias.
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