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Mantra


Sempre que assisto a tragédias como esta que a Grécia está a viver (e que nós vivemos há poucos meses...) não posso deixar de sentir uma pontada de raiva de todos aqueles que insistem em sobreviver em vez de viver. 

A vida é mesmo tão curta. Perdemos tanto tempo a moer e a remoer, a planear e a sonhar, e teimamos em não aproveitar os pequenos momentos de felicidade.

Cada vez mais me convenço que não vale a pena andar a fazer grandes planos. O dinheiro é para gastar (com juízo), a vida é para desfrutar. Haja amor e saúde. O resto que se fod*.

Comentários

  1. Não concordo. A saúde e o amor são importantes mas também voláteis... E a falta de dinheiro só amplia as tragédias. Imagine a quantidade de famílias destroçadas e o quanto será difícil reerguerem-se se não tiverem sido previdentes (seguros vários, heranças, etc.). Confesso que esse "o dinheiro é para gastar" como se não houvesse amanhã (e talvez para nós não haja mas deixamos quase sempre dependentes: filhos, pais, empregados) arrepia-me...

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    1. Ai não concordo nada. Uma coisa é ser consciente e ter juízo com os gastos, não dando passos maiores que as pernas... Mas também não podemos viver para poupar.

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    2. Concordo perfeitamente com a S.
      O meu marido é autenticamente um tio patinhas. Não quer nunca gastar dinheiro em nada. Não quer ir de férias, prefere reforçar os certificados de aforro. Não quer jantar fora, lá estamos nós sempre de volta dos tachos. Lanchar fora? Uma miragem!! Levamos sempre lancheiras atrás. Se saímos e vamos até uma esplanada pede sempre o mesmo e nada mais: um café. Se a filha pede um gelado avisa "tenho em casa, depois comes", afinal até estavam com 50% no pingo doce. Corta o cabelo em casa para poupar o gasto no barbeiro. Os exemplos são imensos! Tá sempre a chorar o dinheiro que gasta.
      Quando estávamos só os dois, lidava com este temperamento facilmente. Agora que temos filhas, já não, é muito difícil aceitar esta atitude com tudo. As miúdas não podem brincar no soalho, porque risca e reparar é caro. Não podem ter marcadores porque podem riscar o sofá, que foi caro, claro! Não podem comer fora da mesa porque sujam o sofá. Se forem à praia têm de levitar da porta de casa ao duche senão os grãos de areia estragam o soalho. Não deixa a mais velha continuar na ipss porque na pública paga quase nada e que se lixe se não dorme e se tem menos atenção, "é a vida", diz ele. Não deixa as miúdas correr pela casa de pés molhados porque ... molham o soalho e depois pode levantar a madeira!
      Deus nosso senhor me dê paciência. Não está a ser fácil...
      Dinheiro é muito necessário, sim, mas não devemos entrar numa loucura de poupar e deixar de viver. E cá em casa este exagero está-nos a deixar em ruptura...

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    3. Isabel, não leve a mal, até fiquei agoniada. Tive uma colega cujo namorado era assim. Vieram passar três em Viana, na Romaria, e ele trouxe CINCO EUROS. Dizia que chegava e sobrava, tinham de ficar sempre por casa, já que ela era de cá. Nunca lhe pagava um café. Recusava despesas. E era engenheiro informático, ganhava bem e vivia com os pais. Ai que Agonia.

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    4. Este tema é muito interessante. Eu acredito que tudo está no meio termo.
      Vivi uma infância muito regrada em que todo o dinheiro e tempo era investido para construir uma vivenda enorme e para colocar o dinheiro no banco.
      Apesar de não me faltar nada de básico nunca existiram férias em família, jantares fora, atividades extra curriculares ou qualquer investimento na minha educação ou em qualquer lazer em família. Fui filha única para que não existissem mais gastos. O meu pai mantinha as coisas dele (máquina fotográfica, de filmar, etc) num armário fechado à chave. Na televisão dele e aparelhagem ninguém mexia. Tudo o que era material era sagrado.
      Acho que fiquei com um trauma grandinho. :D
      Hoje em dia, apesar de ter uma grande noção de poupança que sem dúvida veio dos meus pais, gasto sempre uma parte do dinheiro em lazer e sobretudo na educação e saúde dos meus filhos (vou a caminho do terceiro). Temos um apartamento pequeno e as crianças usam muita roupa em segunda mão mas o pai abdica de trabalhar mais para ter tempo, todos os dias, de brincar com elas e estar disponível para a família. Tento ter sempre algum dinheiro de parte (não conseguia dormir descansada se assim não fosse, mas não me coíbo nada de ir jantar fora de vez em quando e ir de férias se puder. Na minha opinião a vida é mesmo para viver e o dinheiro é para ser usado, quer como segurança, quer para um dia a dia agradável e digno.

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    5. Isabel, peço desculpa se estou a tirar conclusões precipitadas, mas não trabalha, pois não? Se não diria: "Querem um gelado? EU PAGO! O sofá estragou-se? EU COMPRO OUTRO! Hoje vamos jantar fora, É POR MINHA CONTA!" O seu marido pode ser o maior sovina do mundo mas, por alguma razão, parece-me que a Isabel não tem voto em matéria de economia doméstica...

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    6. Carla, tal e qual. Por motivos vários, também nunca tive férias em família, apesar de ter vivido uma infância muito feliz e termos, na altura, dinheiro mais que suficiente... Mas a verdade é que desfrutamos pouco. Agora quero poder desfrutar mais!

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    7. Isabel, eu tambem nao compreendi o seu comentario. Eu sou muito mais poupada q o meu marido, mas nao temos stresses: eu gasto do meu salario e ele gasta do dele. Por ex eu compro roupa na primark e ele na massimo dutti. Se o seu marido nao compra felafos ás suas filhas, porque nao compra a Isabel? Eu nao conseguia viver assim, a depender de um homem para as decisoes financeiras do dia a dia. Claro q ha coisas em conjunto em q temos de decidir os 2, tipo comprar casa, mas aquilo que descreve nao dava para mim....

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    8. Carla, os meus pais eram assim e ainda hoje a minha mae insiste com isso. Estou a construir uma casa com o meu marido o que claro gastou uma parte substancial das nossas poupanças, mas garantimos q sobrava o suficiente para trocar de carro no proximo ano e que continuamos na nossa vida normal, jantar fora e ferias. Definimos um valor maximo p a casa e nao o vamos iltrapassar. Mas ás vezes quando comento por ex q vou colocar bancada de granito x em vez do y que é mais caro, diz-me logo que se nao fosse jantar tantas vezes fora ja tinha dinheiro pata isso. Mas pronto, eu quero ter casa e ter algumas poupanças, mas quero continuar a viver e gozar o dia a dia. Ah, e fizemos uma casa superpequena, c'horror, com 190m2 de habitacao + 60m2 de garagem e arrumos :-))) foi o choque p a familia. A dos meus pais tem 300m2 e ainda anexos extra.

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    9. As pessoas podem afirmar que "o dinheiro é para gastar", sem serem irresponsáveis. Eu poupo o máximo que posso, tenho um fundo de emergência generoso em caso de necessidade, poupo para realizar alguns sonhos e ainda assim, acho que o dinheiro é para gastar. Não tenho dinheiro no banco só para o ver crescer. Não poupo para saber que está lá e não lhe mexo. Poupo para coisas específicas e acho mesmo que o dinheiro é para gastar, só que com consciência e responsabilidade.

      Viver como o marido da Isabel é ser mesquinho. Conheço algumas pessoas assim e não têm nada na vida, apesar de pouparem em tudo. Não usufruem do dinheiro que ganham, vivem muito abaixo do patamar que poderiam viver (de uma forma negativa), privam-se de tudo, só para terem dinheiro no banco. Quando morrerem, deixam tudo à filha que não lhes liga nenhuma e que vai estourar tudo em pouco tempo, devido às privações que os pais a fazem passar. Não me parece que seja esse o caminho. Tem que haver bom senso: poupar para ter segurança mas também usufruir do dinheiro. O dinheiro não é um fim, é o meio para atingirmos outros fins (viajar, ter de reserva em caso de necessidade, comprar casa ou carro, poder pagar serviços de saúde se preciso, ir de férias...).

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    10. S*, e tu desfrutas mais? Só te vejo a gastar dinheiro em roupa e malas. Mas já foste um fim-de-semana até Lisboa, uma semana de férias para o Algarve, uns dias até Sesimbra? E só estou a dar exemplos dentro do nosso país...

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    11. Eu trabalho mas o meu salário é muito menor do que o do meu marido, portanto ele é o maior decisor. Sou eu quem passa mais tempo com as miúdas porque ele frequentemente trabalha fora e não me inibo de comer fora, etc. Mas quando estamos todos juntos ele quer sempre manter-se por casa ou saímos para passeios sem despesa. Mas sim, já decidi eu fazer diferente. Também não digo que ocasionalmente não haja um gasto com refeições, etc., mas é muito raro mesmo!
      O que quis sublinhar é a diferença de postura. Ambos valorizamos a poupança e não gastamos em loucuras mas ele exagera e eu tento fazê-lo viver de outra maneira, sem grande sucesso.
      Bom, também não anda só com 5€ no bolso :p mas que chora tudo o que gasta, chora! E quanto mais velho fica mais acentua esta forma de viver. E para mim isso não é saudável.

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    12. Não concordo nada com o 1º comentário. Se há coisa que sempre disse é que quero que os meus pais gozem a vida e não que se restrinjam a pensar que tem de deixar €€ para os filhos. Felizmente os filhos fazem pela vida e pensam tal como a S*, juntar algum sim mas aproveitar a vida quer sozinhos quer acompanhados dos pais. Porque se vivermos só uma vida a pensar em juntar para uma casa e um carro e filhos morremos estúpidos e sem saber porque é que cá andamos. :)

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    13. Concordo com o anon das 08.53h.

      Acho que o dinheiro é para gastar. .. Desde que com bom senso e com uma rede de segurança. O dinheiro deve ser usado para nos fazer felizes e dar acesso às experiências que desejamos ter.

      Há diferentes tipos de pessoas que têm gostos, prioridades e objectivos diferentes e isso não significa que não vivam a vida.

      Por exemplo eu não dou valor nenhum a um jantar/lanche fora por rotina como vejo muitas pessoas fazerem.
      Não me está a custar absolutamente nada abdicar este ano de comer fora de casa (excepto por necessidade mesmo) uma vez que a poupança é para coisas que damos muito mais valor.

      Não me custa abdicar de comprar coisas para mim (malas, sapatos, bugiganga) se em compensação passo fins de semana fora, viajo dentro e fora de Portugal... São formas diferentes de viver e aproveitar a vida.

      A meu ver o problema da Isabel é outro. O marido não a trata como igual e pensa que manda mais porque ganha mais. Além disso parece uma pessoa bastante mesquinha que simplesmente não tem consideração pelo bem estar dos membros da sua família. É o tipo de pessoa que pensa que as coisas são para amar e não para usar. E viver com uma pessoa assim não dava para mim.
      Ele quer o soalho para quê?! Para mostrar a alguém que tem um piso de madeira??

      Ps: ao contrário do que foi dito, a minha infância foi passada com bastante poder de compra e uns pais que não souberam poupar nem realmente aproveitar a vida. Passaram a vida a comprar coisinhas que desvalorizaram (gadgets informáticos, telemóveis, pcs, malas, bugigangas, roupa .. .) , mobílias caríssimas (uns móveis de sala por 2 mil contos, por exemplo) que actualmente já se fartaram de ver e outras tretas. Zero investimento, zero poupanças, zero seguros.
      E qd a vida eventualmente deixou de correr tão bem, não havia dinheiro para pagar a universidade dos filhos, nunca viajaram, nunca tiraram umasfférias verdadeiras (nunca foram para lado nenhum) e nunca aproveitaram realmente a vida... E arrependem-se!!

      Por isso para mim é essencial estar segura. Saber que os seguros e pé de meia garantem que não passaremos dificuldades se um de nós morrer, saber que tenho poupanças para pagar a universidade dos meus filhos (ambos ainda crianças pequenas e já têm conta para a universidade/ formação que quiserem ter). Da mesma forma que é essencial para mim/nós viajar e ter experiências... Muito mais do que comprar coisinhas que daqui a uns anos não nos dirão absolutamente nada.

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    14. Tocou-me muito o relato da Isabel. Eu e o meu marido também temos salários muito desiguais, eu ganho pouco acima do mínimo nacional e o marido 4 vezes mais. Quando a família cresceu fomos tentados pela ideia de eu deixar de trabalhar, felizmente não passou de uma tentação. Valorizo muito o meu parco salário e a minha pequena independência económica. Pense nisso, Isabel, nunca desvalorize a importância de ter o seu próprio dinheiro, ainda que pouco. "Inspire-se" no seu marido e poupe o máximo possível afinal não sabemos o que será de nós amanhã. E faça-o entender isso, que calce os seus sapatos e se imagine a poupar e gerir um salário minúsculo. Tente fazê-lo perceber que há dinheiro que no longo prazo não é desperdício, é investimento (educação e cultura p.e.). Por vezes cá também há discórdia nas decisões sobre filhos mas quem tem mais espírito crítico tem maior peso na decisão e geralmente sou eu por uma questão de formação e experiência. Não permita que mensalidades definam rumos escolares a não ser que não seja mesmo possível outra via.
      E em relação a estragar coisas desculpe mas isso até me parece patológico. Entendo que se goste de objectivamente poupar mas poupar coisas físicas que existem para usar e naturalmente vão ganhar sinais de uso? Isso é tudo normal e significa que estão vivos para usufruir. Infelizmente perdi os meus pais muito jovem por isso eu dou valor a cada segundo a respirar. E sinto que às vezes as pessoas tomam a vida como adquirida, ou julgam-se imortais, só isso explica o que conta, mas parece-me qualquer coisa aí mal resolvida, talvez não tenha recebido os melhores exemplos pelos pais, não sei, pense nisso, talvez ele precise de ajuda. E afirme-se, faça-se ouvir, ganhando muito ou pouco faz parte do agregado, vocês precisam de pensar em conjunto. Força!
      Ana Sílvia

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    15. Ana Sílvia, subscrevo em pleno.

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    16. Obrigada Ana Sílvia pelas palavras que me deixaram a pensar.
      Felizmente o meu marido tem outras qualidades, mas definitivamente a gestão do dinheiro e a forma como encara alguns aspectos da vida não fazem parte das suas qualidades. Ele não é sovina ao ponto de não assinalar os aniversários, por exemplo, de não pagar um jantar fora, não é isso. Por norma nunca me deixa pagar nada nas saídas, sequer. O que chateia é esta forma de viver, o não querer estragar coisas que como disse a Ana Sílvia naturalmente ficam com sinais de utilização, com crianças nem sempre a utilização é a mais zelosa. Chateia-me que não valorize o lazer, a cultura, a educação. Eu também acho que são investimentos, mas ele acha que são itens perfeitos para poupar. É difícil chegar a consenso sobre temas como férias e educação quando cada um tem uma visão do mundo. Por muita coisa que exista em comum na nossa forma de estar, alguns aspectos são impossíveis. Alguém tem de ceder e geralmente sou eu. Concordo com a Ana e obrigada pela forma como mo disse, tenho mesmo de me fazer ouvir. Obrigada!

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  2. depende do que se quer fazer.... ja varias vezes aqui disseste que gostavas de te casar mas nao tens dinheiro para isso. Se poupasses ja tinhas. E ja pensaste na felicidade q esse momento te ia trazer? Outro ex, quem mora em apartamentos arrendados toda a vida e agora ve-se no desespero de ser despejado porque o senhorio quer arrendar a quem pague mais e nao conseguem arranjar outro apartamento ao mesmo preço? Se tivessem poupado para comprar casa isto nao acontecia.

    Tenho uma colega que comprou um carro com emprestimo. Ela e o marido trabalhavam e dava para pagar o emprestimo. Mas ele ficou desempregado. E deixaram de pagar, ficaram sem o carro mas a divida mantem-se ( pq se compram um carro novo de 20.000€ e deixam de pagar emprestimo ao fim de 2 anos o carro vale muito menos mas continuam a ter de pagar os 20.000€ na totalidade). Ora o valor absurdo que eles cobram de juros de mora vai acumulando, ela do salario que tem so consegue tirar todos os meses o suficiente para pagar juros, quase nao consegue amortizar o emprestimo e assim está, desde 2013 a ficar com parte do salario penhorado, a divida que quase se mantem e sem solucao á vista e sem carro. Podiam ter comprado um carro mais barato em 2a mao ou ter poupado mais para ter uma boa entrada antes de comprar.

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    1. Haja sensatez. Pelo amor da santa. Eu apenas defendo que se deve APROVEITAR e DESFRUTAR o dinheiro, quando ele existe. Por isso eu não sou boa a poupar prefiro desfrutar aos poucos. Ahah

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    2. Credo que comentário mais despropositado. Não era pela S* não ir jantar fora ou desfrutar da vida que ia poupar os balúrdio que é hoje em dia casar. Vamos lá pesar aquilo que se diz para não se dizer disparates!

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    3. Depende... eu cada vez que vou jantar fora a um restaurante melhor gasto cerca de 40€, ora por mes sao 160€ (1x por fim de semana). cerca de 2000€ por ano. Ora o meu casamento foi cerca de 12.000€, portanto teoricamente se durante 6 anos nao fosse jantar fora, podia ter pago o casamento.

      A S* mostra varia vezes roupa nova, calcado, malas, e sao marcas boas, nao sao sandalias a 10€ compradas na feira. Portanto nao me espanta que gaste mais de 100€ por mes nestas compras.

      Atenção que eu nao critico, cada um faz o que quer. Eu gasto imenso dinheiro a jantar fora, mas compro roupa na Primark e so vou ao cabeleireiro 3 vezes por ano para efectivamente cortar o cabelo. Cada um com as suas ideias e onde quer gastar o dinheiro. Mas nao me choca que se a S* cortasse com estes extras durante 5/6 anos que conseguisse o valor para fazer o casamento.

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    4. Bom, eu não janto fora todas as semanas. Uma ou duas vezes por mês. Não tenho vícios. Prefiro mimar-me.

      Desculpe, mas ri com a ideia de estar seis anos sem jantar fora para pagar um casamento. Não acho que o casamento seja assim tão fundamental para ter de abdicar de tanta coisa durante tanto tempo. :/ Mas cada um sabe de si...

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    5. E há casamentos super económicos! Basta sermos realistas e sensatos.

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    6. Conheço um casal q ja estavam a morar juntos e foram morar cada um durante 1 ano para casa dos respectivos pais, obviamente sem pagar renda nem despesas de casa, e nesse ano tb nao gastaram nada extra, nao houve ferias, nem jantar fora,nem compras. Claro q tinham de pagar a gasolina do carro, ida ao dentista, mas so mesmo o q nao podiam evitar. Ao fim desse ano todo o salario q tinham poupado era suficiente p pagar o casamento. Sao ideias :-)))

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    7. Isso para mim não faz qualquer sentido... já vivem juntos e depois decidem casar, tudo certo até aí! Mas irem viver para casa dos pais para puderem pagar o casamento parece-me qualquer coisa como chular os pais! É um abuso à força toda andarem um ano a ser sustentados pelos pais só para terem dinheiro para casar. Por amor de Deus, se eu agora dissesse à minha mãe que ia voltar para casa dela para poupar para um casamento ela ria-se na minha cara. Mandava-me ganhar juízo, tomates e pensar noutra forma de poupar que não fosse aproveitar-me dela. E, sinceramente, teria que lhe dar razão.

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    8. Mas porque é que viver na casa dos pais é necessariamente chular? Se pagarem a sua comida, os pais só lhes estão a dar guarida (provavelmente no quarto dos filhos, que ainda lá deve estar). A diferença de uma pessoa nas despesas de água, gás e eletricidade é assim tanta ao ponto de merecer acusações de estar a chular os pais? Eu tenho 27 anos e não sinto esses sentimentos da parte dos meus, com quem vivo. Aliás, sei que ficarão muito tristes quando resolver sair.

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    9. Esse conceito de andar a abdicar de viver bem durante anos para "ter dinheiro para casar" também me faz alguma impressão. O casamento é uma festa que dura 1 dia, faz sentido gastar milhares e milhares de euros nisso? Eu e o meu marido achámos que não :D casámos só os 2 + os nossos pais no registo civil (não temos irmãos, nem somos religiosos), usei um vestido branco com uns apontamentos de flores que comprei na ASOS por 100€ + sapatos da Zara, ele um fato super giro que agora usa no trabalho, comprei um ramo de flores na véspera numa florista, tirei as que não queria e compus eu o ramo, fomos almoçar fora a um restaurante bom e depois comer bolo e beber champagne para nossa casa (onde pusemos umas pequenas decorações). No meio disto fizemos uns postais personalizados por nós que mandámos imprimir numa gráfica e enviámos nesse dia aos nossos amigos/restante família a avisar que tínhamos casado (não contámos a ninguém). No dia seguinte pegámos nas mochilas e fomos 1 mês de lua-de-mel: escalas no Dubai e em Kuala Lumpur e o resto do tempo todo a percorrer a Nova Zelândia de uma ponta à outra de autocaravana. No total de TUDO junto acho que gastámos uns 5 mil euros os dois e tivemos uma festa-viagem que durou 1 mês, foi completamente ao nosso estilo e ficámos com memórias para toda a vida :)

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    10. Depende da pessoas, da cultura, dos valores que têm. Nós moramos todos numa aldeia pequena, aqui é normal e expectavel que os pais paguem os casamentos. So mesmo se forem pobres é q nao o fazem. É algo tao normal como pagar as propinas na universidade. No meu caso a minha mae nao podia pagar, e eu podia felizmente, mas ela ainda assim fez questao de me vestir (pagar vestido, sapatos, maquilhagem, cabeleireiro,...) e pagar a parte do pequeno almoço q foi em casa dela. Para ela seria uma vergonha nao o fazer. No caso deste casal que refiro os pais nao podiam pagar o casamento, mas conseguiam te-los um ano em casa , a renda de casa nao fica mais cara por terem la os filhos, talvez um pouco mais de consumo de agua e electrecidade e mais um prato de comida na mesa. Ficaram felizes pois apesar de nao pagarem o casamento mas de certo modo foram eles que possibilitaram o casamento dos filhos.

      Isto é mais ou menos como a questao dos filhos viverem em casa dos pais: aqui uma filha so sai de casa dos pais para casar, ate la mora com eles e os pais nao lhe vao pedir dinheiro para a sustentar. Eu ate me casar morava com a minha mae e nunca dei dinheiro para a casa, claro q pagava o meu carro, telemovel, despesas de saude, roupa, etc, mas despesas da casa nao. A minha mae nao tendo mto dinheiro conseguia sustentar-me, e aqui so quem for mesmo muito pobre q nao tenha mesmo o que comer é q tem de pedir dinheiro aos filhos. Claro q estamos a falar de situacoes razoaveis, ate aos 25, 30 anos ate se casar e ir embora. Alguem se por acaso ficar solteirao e aos 50 anos morar com os pais, pois aí é diferente.
      Mas lembro-me de ver uma conversa semelhante no blog da pipoca e percebi q para a malta das cidades tipo lisboa e porto isto é visto como chular os pais.

      Acho que é mesmo uma questao de cultura de cada meio.
      Outro exemplo: a minha avo tem 85 anos e uma reforma pequena. O meu tio trabalha em lisboa, tem um bom salario e vem á terra de 15 em 15 dias e passar as ferias de verao. Fica em casa dela. Ela obviamente da-lhe de comer e nunca lhe passou pela cabeça pedir-lhe dinheiro, porque seria uma vergonha nao ter um prato de comida para dar ao filho.

      Ja agora: relativamente ao casal eu nunca faria aquilo. Nao pelo facto de os pais os terem sustentado ( la está pra mim é normal), mas pq achei mt estranho p a dinamica deles enquanto casal viverem juntos, depois separam-se um ano e depois voltam a morar junyos. Mas lrobyo, eu felizmente podia pagar o meu casamento, e eles nao, por isso nao sei na situacao deles o q decidiria.

      Outro exemplo: tenho uma amiga cujo pai morreu de cancro no ano passado. Um dos comentarios q ouvi no funeral foi que " coitado, ja nao ia poder casar a filha e fazer uma festa em condicoes para os amigos".... ela vai-se casar no prox ano e namora desde os 18 anos mas so agora arranjaram dinheiro p fazer um casamento " em condicoes" pq p ela era impensavel fazer um casamento mais simples.

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    11. 27 de julho de 2018 às 16:40 adoro!!! Penso exactamente assim. Nunca casei porque não gosto do conceito, festa e tal, portanto estou há 10 anos em união de facto, mas se um dia nos der para casar há de ser assim :)

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    12. Cada vez mais me apetece casar e fazer apenas jantarada com amigos e família mais próxima. Gastar 5000 mil euros num casamento (e esse preço é muito baixo) é algo que me faz confusão. O meu carro custou pouco mais que isso e vai durar uns bons anos!

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    13. Anónimo das 16h40

      Nem todos os casamentos que incluem festa são assim tão mais caros que os 5000€ que gastou. :) Além do mais se vir bem, também gastou dinheiro em coisas que eram dispensáveis e que teriam reduzido a despesa se tivessem abdicado delas.:)
      Eu acho que cada um deve ter a festa que mais lhe convém. A si o que mais lhe agradava foi fazer como fez. A mim uma viagem de 1 mês seria claramente demais. Gostamos de viajar, viajámos na lua-de-mel mas 1 mês de mochila às costas não é o nosso estilo nem pagaríamos por isso. Por outro lado fazer uma festa e estar com a família e os amigos com quem raramente conseguimos estar (por estarem espalhados pelo país) e celebrar o nosso amor é, para nós, um gasto aceitável. :) E como disse, o custo pode ser o mesmo. :)

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    14. S*, mas nós não gastámos 5 mil só num casamento, gastámos num casamento + viagem de 1 mês ao outro lado do mundo. São prioridades, nós nem temos carro, por exemplo :) mas adoramos viajar, é o que nos faz mais felizes e também ficámos com memórias e recordações que nos vão durar mais até que um carro: são para toda a vida! Se fosse gastar 5 mil ou até 12 mil como referiram acima numa festa de apenas um dia, isso também acharia exagerado e jamais o faria.

      Anónimo das 7h56: nós também vivemos 7 anos em união de facto e sempre pensámos que se casar fosse pela opção "cliché", nunca nos casaríamos. Mas queríamos dar esse passo, celebrar a nossa vida comum de já uns anos juntos, aproveitar a licença de casamento e férias para fazer uma grande viagem e decidimos assim :) passado 1 ano e pouco só conseguimos pensar nessa opção com um sorriso, foi o que mais tinha a ver connosco!

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    15. Anónima das viagens e casamento... Não me referia a si quando falei dos 5000 euros de casamento. No seu caso se viajou um mês aplaudo e fico com inveja boa. Óptima ideia!

      O que eu vejo é que no mínimo um casamento com festa custa 5000 euros. Durante anos, eu ganhei 7000 euros anuais, o salário mínimo. Só por milagre conseguia juntar dinheiro para casar. Ahahah

      Agora tudo está mais fácil nesse capítulo, mas começo a preferir a ideia de fazer um casamento mesmo simples e modesto. Prefiro gastar o dinheiro em vários momentos familiares.

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    16. Para mim chular os

      Eu gastei imenso dinheiro no meu, ca 12.000€ e se fosse hoje fazia uma festa totalmente, só mantinha mesmo a lua de mel. Estávamos de tal forma focados no tradicional, no que todos fazem (como no copo de água numa quinta de casamentos... 🙄🙄 Que nos escapou que era possível fazer algo como alternativa)
      Seria incapaz de aceitar que os meus pais me pagassem o casamento, não imagino o quanto me sentiria mal agora se tivesse esta visão e ainda por cima tivesse a noção que eles tinham torrado o dinheiro com os nossos caprichos...

      S* se a vossa ideia é mesmo casar podes pensar no que é importante para ti ter no dia de casamento e quem. Porque um vestido, fato e uma igreja não tem que ser caro. Já os extras podem ser muito caros ou nem tanto... Depende do que pretendem.

      O melhor casamento a que fui foi muito em conta mesmo. Ela usou o vestido da mãe ligeiramente adaptado (era o sonho da mãe e ela adorou o vestido) , compraram um fato e os acessórios. A menina das alianças levou um vestido branco da sua primeira comunhão. A igreja não foi decorada, tinha apenas os arranjos habituais (foi numa igreja muito bonita na mesma).
      O copo de água foi numa quinta que emprestam aqui na zona e as pessoas pagam o que entenderem pelo espaço, sendo esse dinheiro investido no espaço à posteriori. Foi um almoço num estilo "self-service" com um mini serviço de catering a dar apoio. Mas a grande maioria das comidas estavam pré-feitas pela família e amigos.
      O bolo de noivos foi das poucas coisas compradas.

      Acho que o mais caro no casamento deles foi o fotógrafo.

      O dia foi dos melhores que passei num casamento. Por acaso há 15 dias tive o baptizado do filho deles no mesmo local com o mesmo estilo e voltei a adorar.
      Tanto gostei que vou fazer um baptizado para o próximo ano dentro do mesmo estilo. Só não sei se vou para a quinta que emprestam ou não porque tenho espaço no meu jardim... A dúvida permanece porque não temos mesas e cadeiras suficientes e não queremos comprar de propósito porque depois não terão utilidade.

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    17. Anónima das 22h49, concordo. Não tem de ser caro para ter bonito. A cerimónia que eu quero é para cerca de 40 pessoas, mesmo só família e gente próxima... não creio que 'valha' a pena alugar uma quinta por uma cerimónia tão pequena!

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    18. Com 40 pessoas nem sequer alugam pq nao lhes compensa, geralmente o minimo, pelo menos na minha zona sao 80 pessoas. A nao ser q seja um casamento durante a semana ou de inverno. Com 40 pessoas geralmente vai-se p restaurantes, alguns ate têm salas privadas

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    19. Um dos casamentos mais bonitos a que fui foi com umas trinta pessoas, no máximo. Os noivos casaram só pelo registo, então a senhora da conservatória foi ao terreno que eles tinham comprado para construir a casa deles. O terreno foi limpo por eles e familiares, os amigos enfeitaram o local e a cerimónia em si foi muito especial. Saímos todos dali para um restaurante na Vila de Sintra, apenas uns dez minutos de carro, e o almoço/convívio foi num restaurante alugado só para eles. Muito simples, pitoresco, não muito grande e com comida típica.

      O convívio foi sem música e bailarico, o que permitiu aos convidados conhecerem-se todos, conversarem, tirarem fotos, fazerem filmagens engraçadas... Tinham uma mesa com adereços e todas as pessoas se sentiam à vontade para lá irem brincar, tirar fotos... Foi realmente um dia muito especial e sem gastos exagerados.

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  3. O que me irrita sao as pessoas q ganhando o mesmo q eu, gastam tudo, e depois vivem de subsidios e eu nao tenho direito a nada porque poupei.

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    1. Mas os subsídios são calculados pelo valor que tem poupado no banco? Nunca tinha ouvido tal coisa...

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    2. Sim, conta. Faz parte do património da pessoa.

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    3. Isso não faz sentido... Ninguém tem nada haver com as suas poupanças, nem sequer é obrigado a depositar no banco...

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    4. Fica a saber que para o valor dos subsidios, quando calculam o rendimento, consideram adicionalmente 5% do valor q tem no banco. É como se calculassem q o banco lhe da a ganhar 5% de juros limpos.

      Ou outro ex de forma indirecta: eu poupei e comprei a pronto uma casa pequena, nao tenho por isso emprestimos bancarios. Um colega, q ganha tanto como eu, comprou um apartamento, depois mudou para uma moradia e manteve o apartamento alem de que comprou com emprestimo tambem um carro carissimo. tendo por isso varios emprestimos, quando se calcula a mensalidade da creche, a filha dele paga muito menos que o meu filho porque ele declara o pagamento do emprestimo á habitacao e eu nao o tenho.

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    5. Claro que se tivere o dinheiro em casa debaixo do colchao a seg social /finanças nao vao adivinhar. Mas quando quer pedir subsidios eles vao contabilizar isso e tem de ceder essa informação. Se nao quiser dar esses dados nao tem direito a nada.

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  4. Não vou nessa de "chapa ganha, chapa gasta" mas penso que aqui se misturaram ordens de grandeza: há uma diferença abissal entre quem não poupa para ter um fundo de maneio e quem apenas quer gastar 5 euros num fim-de-semana fora! Claro que toda a gente prefere gastar 100 euros em marisco do que em medicamentos...
    Mas é bom pensar que, caso seja necessário, os tais 100 euros estão disponíveis e não foram todos para o petisco. ;)

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    1. Claramente. Ninguém deve viver à maluco e de forma desregrada, mas devemos viver...

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  5. Eu penso precisamente o oposto, se não fossemos tão egoístas e não pensássemos apenas no nosso umbigo no dia de hoje, se calhar metade destas desgraças não aconteciam.
    Não estou a falar de dinheiro, óbvio, estou a falar do comodismo de sabermos que estamos a destruir a natureza, mas continuarmos a poluir como se o mundo não se ressentisse. De construirmos casas sem licença, como ja se falou que muitas daquelas eram... sem ordenamento, em locais não apropriados e com vegetação e árvores coladas às portas, porque para cortar é preciso pedir licença e isso dá trabalho (no caso da Grécia) ou porque não queremos despender o dinheiro/tempo necessário para o fazer (o caso de Portugal)...
    E isto só falando dos incêndios, mas quase todas as grandes tragédias têm inicio no comodismo do ser humano - se as fosse enumerar não saía mais daqui - e a culpa é de todos nós, que vivemos o hoje sem querer saber do amanhã, porque afinal podemos não cá estar e quem estiver que se desenrasque.

    AnaC

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  6. Desde que tenho idade para pensar conscientemente sobre estes assuntos, decidi que quero aproveitar a minha vida, sim, mas sem esquecer de poupar. Poupo tudo o que posso e em tudo o que consigo, mas poupo para objetivos e não só para ver a conta crescer. Dinheiro é para gastar! Desde que comecei a trabalhar que fui juntando o meu dinheirinho. É o primeiro dinheiro a sair da conta, diretamente para a conta poupança. Faço orçamentos para tudo. Faço pesquisas. Não me perco logo na primeira oportunidade, analiso primeiro. Já não faço compras impulsivas. Tenho exata noção do dinheiro que gasto mensalmente e em quê. Algumas pessoas vêem isto como exagerado, eu vejo isto como ser inteligente na forma como gasto o dinheiro que tanto me custa a ganhar.

    Não deixo de fazer as coisas que quero, apenas as planeio para acontecerem quando tenho dinheiro para elas. As saídas, os cafés, os jantares, fazem parte das despesas do mês, apenas têm o orçamento limitado tendo em conta aquilo que escolhemos que podemos e queremos gastar nessas coisas. Tendo um objetivo (ou vários) bem definidos, custa menos ter que sacrificar certas coisas no imediato, porque sabemos que aquele dinheiro vai para algo melhor, que queremos mais (como casar, comprar carro, comprar casa, viajar). Poupar por poupar, não me faz sentido. Eu poupo para concretizar sonhos e para ter uma reserva em caso de emergência, de necessidade. Não conseguiria viver sabendo que, se me acontece alguma coisa, não tenho dinheiro de lado para as minhas necessidades básicas. Se calhar poderia fazer outras coisas mais giras com o meu dinheiro, mas estaria sempre a pensar "e se me faz falta? e se depois preciso?" e não as aproveitaria. Viver uma boa vida, para mim, é ter essa segurança de que tenho dinheiro para o que precisar. Eu preciso desse conforto, de sabe que está lá, mais do que de ir de férias ou comprar o telemóvel da moda.

    Para mim, parece-me óbvio que vai existir sempre fonte de discórdia neste assunto "viver a vida" e "poupar dinheiro" simplesmente porque as prioridades são diferentes para cada um de nós. Há pessoas que ganham o triplo de mim e não têm metade do que eu tenho, não vivem metade do que eu vivo. Porque não se organizam. Eu ganho pouquinho, sustento uma casa sozinha, e consigo poupar dinheiro todos os meses e aproveitar a vida na mesma. Só que para mim, aproveitar a vida pode ser sair mais cedo de casa e ir fazer uma caminhada ao parque, ler um livro no jardim, comer um gelado numa esplanada, ter conforto dentro de casa e para outros, aproveitar a vida pode ser ir de férias para um resort, viajar 3x por ano, usar roupas de marcas caras... Tudo é uma questão de perspetiva.

    Mas sim, o dinheiro é para gastar! Trabalhar para meter tudo no banco? Depois morremos e não fizemos nada do que queríamos (porque tudo custa dinheiro!), mas temos uma conta gigante para deixar para os outros.

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    1. Adorei essa ideia. Este ano não tenho possibilidades de viajar por motivos que não têm a ver com finanças. Além de que o Rafael é pequeno e não daria para aproveitar da melhor forma. No próximo ano já será diferente. Posto isto, prefiro ir vivendo o dia a dia e aproveitar pequenos mimos. Gostava de casar, mas não sei se estou disposta a deixar de desfrutar para andar a poupar para um dia de celebração. Um dia, quando casar, provavelmente será uma cerimónia modesta.

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  7. Tem que ser um meio termo: poupar para uma eventualidade, mas ir desfrutando da vida no dia a dia. Claro que é mais fácil fazer isto quando se ganha um salário razoável, quem ganha o salário mínimo e não tem ajudas extra não tem outra opção que o "chapa ganha, chapa gasta" e nem por aí desfruta.

    Eu e o meu marido, desde que começámos a trabalhar, que fizemos um excel com os nossos gastos fixos, os variáveis e temos uma estimativa do que, em potência, podemos poupar todos os meses. Assim que recebemos o salário, transferimos esse valor para uma conta-poupança, para já nem estar à ordem e não nos "tentar". Mas claro que vamos tendo os nossos "luxos": ir comer fora ao fim-de-semana, ir ao cinema de vez em quando, viajar (isso com mais frequência, porque é o que adoramos fazer). O "truque" da poupança é manter os gastos fixos o mais baixo possível: renda/prestação, electricidade em bi-horária e só fazer máquinas à noite, comprar no supermercado em promoções e levar para o trabalho comida feita em casa/snacks para lanches comprados no supermercado e não num bar/café, não fumamos, não tomamos café fora, quando comemos fora vamos sempre a restaurantes em que no máximo pagamos 15€, etc.

    Só assim pudemos, no ano passado, comprar um apartamento no centro de Lisboa, que nos livrou de eventualmente sermos despejados, porque vivíamos numa casa arrendada onde pagávamos uma renda muito abaixo do actual valor de mercado e agora está tudo caríssimo, por isso antecipámos essa situação e decidimos comprar para não estarmos sujeitos a esse risco do mercado. Temos amigos que ganham o mesmo que nós e nunca se preocuparam com isso, agora vêem-se a ter de sair das suas casas, ou a proporem-lhes rendas de mil euros que não podem pagar e não têm nada poupado para comprar uma casa. Há que tentar gerir o pensamento a curto e a longo prazo!

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    1. Gosto dessa filosofia. Desde que a minha vida melhorou, a esse nível, há uns meses, que sei o que quero poupar por mês. Guardo logo esse dinheiro e o resto é para viver.

      Se podia poupar mais? Claro que sim.

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  8. Já funcionei muito à base de chapa ganha, chapa gasta. Neste momento, é fundamental para mim ter um bom pé de meia que me permita sentir-me segura. Mas sou também da opinião que a vida é para se aproveitar e devemos desfrutar dela e investir no que nos faz felizes, desde que haja bom senso e que o pézinho de meia se mantenha ;)
    De resto, acredito que, com a idade, vamos mudando um pouco as prioridades. Se já fui de gastar muito em roupa e acessórios, neste momento prefiro mil vezes gastar em viagens e em livros, esse meu grande vício.

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    1. Bárbara, a não ser que não dê MESMO, eu não prescindo de ter um pé de meia. Só descansamos quando fizemos um pé de meia jeitoso na conta do Rafael. Fora isso, é viver e ser feliz. Quem trabalha para aquecer é o esquentador.

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  9. A verdade é que a vida é muito curta e não sabemos quando termina. As pessoas adiam constantemente os planos: faço isto para o ano, faço aquilo quando tiver mais tempo... e se não tivermos esse tempo??? Temos é que viver no presente da melhor forma possível. E termos financeiros o meu lema é nunca gastar mais do que aquilo que ganho e porpor sempre algum de lado. O resto são propriedades, abdico de ter um carro topo de gama, tlm xpto, roupas mais caras mas nunca me importo de gastar dinheiro em viagens, mesmo naquelas que são caras e tento fazê las todos os anos precisamente porque sei que posso não ter o amanhã. Beijinho, Daniela Torres

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    1. É muito isso. Eu sou das que adia, adia, adia... e depois arrependo-me de ter adiado!!

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  10. É engraçado como as pessoas pensam todas de forma diferente e muito disso depende da forma como foram educadas e das privações que tiveram numa fase inicial da vida. Há quem goste de ter uma casa, há quem goste de viajar, há quem goste de comprar coisas com qualidade. É importante ser equilibrado, como em tudo na vida.

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  11. Eu tive que aprender a gastar. Tudo o que ganhava era para poupar para qd precisasse (de umas calças, de uma camisola, ou outra coisa essencial).
    O irónico é que para dar prendas a outras pessoas não me custava abdicar das poupanças mas algo que fosse para mim era pensado 1001 vezes..

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    1. ahah Sim, também temos de saber desfrutar.

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    2. Eu passei por dificuldades economicas qd era mais nova. Depois comecei a trabalhar e fui tendo um bom salario e fui sendo promovida.
      Mas tive "dificuldade" em saber adaptar os meus gastos a isso, continuo a gastar o mesmo. O meu marido diz a brincar q nao sei ser rica. Neste momento ganho 1500€ limpos e gasto cerca de 700/750€ por mes, por isso acabo por ter mtas poupanças facilmente. por ex, continuo a comprar roupa na primark. Nao consigo ir dar mais de 15€ por umas calças ou uma carteira se la consigo comprar nesses preços ou abaixo.

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    3. Somos parecidas anónima, apesar de eu nunca ter passado por dificuldades. Acho que isto é o resultado dos ensinamentos da minha avó "o dinheiro não é de quem o ganha mas de quem o poupa"

      Eu e o meu marido temos um rendimento que ronda os 2500€ mensais. Todos os meses poupamos, pelo menos metade e isto já foi depois de eu ter aprendido a gastar um bocado mais. Somos uma família de 4 ( 9 anos e 12 meses). No início custava-me gastar dinheiro fosse onde fosse e honestamente continuo a ser bastante poupada. Por exemplo os sapatos para o bebé convém que sejam bons para não colocar em causa o desenvolvimento do pé, então comprei da chicco mas só quando encontrei numa promoção por 13€, isto porque dar +50€ por uns sapatos para usar uns meses estava a dar cabo da minha cabeça.

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    4. Anónima das 17:15, mas não nota diferença na qualidade dos materiais, na forma como a roupa assenta, etc.? Não é preciso serem marcas de luxo, mas há muita diferença entre uns jeans da Levis e uns da Primark. Até entre Zara e Primark. Tal como uma carteira da Bimba Y Lola (que se compra nos saldos por preços acessíveis) manterá a forma por mais tempo e terá menos desgaste que uma da Parfois. Ou seja, quem está a pagar €20 por uma mala de uma marca baratinha não leva para casa o mesmo produto que alguém que dá um pouco mais por uma carteira mais cara.

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    5. Vou-lhe dar o exemplo do calçado: eu sei que se comprar umas sandalias por 15€ talvez me aguentem 3 veroes. Se der 100€ talvez aguentem 10 anos, mas mesmo assim, "custam-me" em media 10€ por ano, enquanto que a de 15€ "custa" 5€ por ano.

      Portanto eu reconheço que têm mais qualidade, mas a durabilidade extra é 3 vezes mais enquanto que o preço é 7 vezes mais.
      E mesmo que fosse exactamente proporcional eu preferia ter mais fraco e estar mais regularmente a trocar do que ter uma peça boa e depois andar com ela 10 anos.

      Em Junho comprei uma carteira super simples e pequena na primark, de traçar no ombro para poder levar para festivais e outras situações em que quero algo mais pratico. Custou 2 euros.... deve durar este verao e mais 2.... e depois compro outra nova. Nunca ia dar 20/30/40€ por uma carteira assim numa marca melhor.

      Tenho 2 malas da marca Cavalinho que o meu marido me ofereceu. E sim, reconheço que têm mais qualidade, mas eu nunca pagaria por uma mala dessas comparando o preço que têm.

      Quanto à forma como a roupa assenta, é uma questao de procurar. Já calhou estar numa Zara e não encontrar nada de jeito. Sei que há alguns casos concretos: umas calças da Salsa assentam sempre muito bem no rabo. Mas pronto, se perder mais tempo a procurar algo nas outras marcar tb encontro.

      às vezes ficamos surpreendidos: este verao queria comprar bikinis. Tentei ver em lojas tipo Modalfa, Zara, Primark, Stradivarius, Lefties,etc. Corri tudo e nada que me ficasse bem no peito e obviamente não queria ir a uma Dama de Copas dar 100€ por um bikini. A minha mae convenceu-me a experimentar uma loja do chines...tentei uns 10 modelos, e la havia 2 que ficavam mesmo bem no peito e custaram 15€ cada um. Não sei quanto tempo vão durar mas para este verao estao impecaveis.

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    6. Anónimo31 de julho de 2018 às 17:53,

      Percebo o seu ponto de vista mas discordo em dois pontos. Primeiro, é que não é só uma questão das peças durarem mais tempo, é mesmo a qualidade visível dos materiais e do conforto. As coisas feitas com melhores materiais têm, e dão a quem está a usar, um ar mais refinado. E em termos de sapatos é mais fácil encontrar uns sapatos mais caros que sejam confortáveis do que uns baratos com o mesmo conforto. Claro que há de tudo (os Louboutins, por exemplo, são super desconfortáveis), estou a falar em média.

      Depois é a questão do desperdício... ao comprarmos coisas que sabemos que vão durar pouco tempo estamos a criar lixo.

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  12. Cá em casa poupamos e gastamos com peso e medida! Temos uma conta conjunta onde colocamos todos os meses um x para as despesas fixas e depois cada um tem a sua conta individual e gere o resto do dinheiro como quer (uns meses dá para poupar alguma coisa, outros nem por isso). Desde que a nossa filha nasceu que a abrimos uma conta para ela e vamos colocando lá dinheiro sempre que possível! Para além disso temos a caixinha da semanada, onde todas as semanas colocamos 20€ cada um! Não imaginam as coisas que já conseguimos fazer com esse dinheiro!! Antes de vivermos junto normalmente era para as férias, depois passou a ser para a casa e quando a nossa filha nasceu fui tudo para o "enxoval" dela! Entretanto vai começar novamente a ser para as férias! :) Para além disso é um boa forma de poupança durante a semana, porque sabemos que no final da semana tem de sobrar 20€ para a caixa! Ah e ganhamos ordenados normais para quem vive na província!

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    1. Gosto muito dessa filosofia dos 20 euros. Acho que vou tentar fazer com 10 euros... começar por baixo. Lá está, 10 euros por semana talvez não custe... e dá para um jantar mais jeitoso ao fim do mês!

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  13. Encomendas um porco no espeto e nós tratamos do arraial! Casas, gastas pouco dinheiro e chegas ao fim do fia feliz da vida com os amores, a família e os amigos! :)

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    1. Que horror! Celebrar o amor com o cadáver de um animal. Já é mau suficiente quando está no prato, mas assim um animal inteiro faz imensa confusão.

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    2. Já cá faltava... *imenso revirar de olhos ao Anónimo das 20:23*

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    3. Qual é a diferença entre comer um porco inteiro ou às fatias?? Ou se come carne, ou não se come. E peixinho assado? Também tem de ser às postas?

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    4. Para mim é errado comer um animal sob que forma for... mas pensava que a maioria das pessoas, que age como se as febras nascessem no supermercado, sentiria alguma vergonha na cara ao ser confrontada de forma tão visceral com aquilo para que contribui...

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    5. Sabia que a alface também é um ser vivo? E não tem pena de a arrancar à terra e deixá-la em agonia?

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  14. eu sei perfeitamente de onde vêm as febras e para mim é a mesma coisa comer febras ou porco no espeto. alias, pelo seu ponto de vista o que tem mais impacto é um leitao pois além de ser uma cria, quando se compra é o animal inteiro com cabeça e tudo. sendo que no porco do espeto, pelo menos na minha zona, não tem a cabeça.

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