A gratidão é das maiores virtudes que podemos ter. Saber admitir que algo de bom foi feito por nós ou para nós (ou pelos nossos e para os nossos). É dos sentimentos mais nobres, mais dignos, mais superiores. Saber reconhecer. Saber agradecer.
Se isto é um facto, que o é, há outro facto que vem logo de seguida: a ingratidão é um daqueles defeitos que, de facto, me custa a engolir. Eu tento, tento mesmo, mas fica-me atravessado...
Um post que podia ter sido escrito por mim. :/
ResponderEliminarComo dizem: quem tem pena do "miserável" vai pro lugar dele. Mas o bom é que fica como lição...
ResponderEliminarSou igual :/
ResponderEliminarA falha no teu raciocínio é que a gratidão não é a maior virtude que se pode ter, nada há que tenha estabelecido quais as virtudes superiores ou inferiores. Cada um determina o que valoriza mais ou menos.
ResponderEliminarNa verdade, segundo a psicologia, existem diferentes formas de pensar e algumas são consideradas superiores. Lembro-me de estudar, já na faculdade, que uma vida vale tanto como 1000 vidas, mas que só as pessoas no nível mais elevado assim o entenderiam.
EliminarNo entanto, aceito perfeitamente esse seu raciocínio, embora me pareça que algumas virtudes são unanimemente consideradas mais importantes.
A psicologia não é uma área científica com certeza, afinal de contas é o estudo da mente e do indivíduo. Provavelmente a antropologia daria melhor respostas, mas dúvido que se preocupe com assuntos tão pequenos. Existem qualidades bem mais relevantes para o funcionamento da sociedade.
EliminarEssa anônima adora te contradizer!
EliminarÉ algo que tenho em mente no meu dia-a-dia: saber agradecer as coisas boas que tenho. Do resto, o tempo e a vida se encarregarão. Count your blessings, they say :)
ResponderEliminarDetesto pessoas ingratas. Que se esquecem muito rápido.
ResponderEliminarSaber agradecer nem sempre é fácil, reconheço mas é uma mais valia ter-se o dom do reconhecimento e só faz e fica bem.
ResponderEliminarMas há muita gente que confunde gratidão com humilhação. Uma pessoa grata não tem obrigação de se humilhar diante de quem o ajuda, e muitas vezes quem ajuda, só o faz a contar com essa humilhação no fim. Para atirar à cara de quem ajudou o que fez, para exigir que quem foi ajudado agora sirva de escravo ou leve com bocas estúpidas sem reclamar. A mim já o fizeram, ajudaram-me (e nem foi nada demais) para depois se acharem no direito de mandar na minha vida e serem ofensivos por eu não seguir as regras que quem me ajudou acreditava que eu tinha de seguir. Para isso prefiro que não ajudem. Porque pior do que ingratidão, é alguém se achar superior só porque num ponto da vida esteve em posição de ajudar.
ResponderEliminarAnónimo, honestamente está a falar de coisas que não têm muito a ver. Ninguém precisa de se humilhar. Nada disso. No entanto, convém saber reconhecer o que fizerem por nós e retribuir com um agradecimento.
EliminarTem tudo a ver. Eu reconheci e agradeci a ajuda na altura devida. Mas não chegou. Quem me ajudou ficou à espera que eu ficasse eternamente na obrigação de lhe ser submissa. E como não acedi tambem me chama de ingrata.
EliminarTal e qual....revi-me agora nesta escrita.
ResponderEliminarJá somos 2 :/
ResponderEliminarEu tento sempre não ser ingrata para aqueles que me ajudaram.
ResponderEliminarA ingratidão dá mesmo vontade de mandar as pessoas para o outro lado...
ResponderEliminarinfelizmente, a ingratidão é tão mais frequente que a gratidão...
ResponderEliminarDevemos reconhecer quem nos fez bem, quem nos ajudou e agir de acordo com isso mas isso não significa que temos que andar sempre de cabeça baixa a acenar com a bandeira da gratidão ou numa posição de subserviência. Se quem nos ajudou está à espera que isso aconteça é porque o fez simplesmente para poder ostentar isso, para usar como argumento para nos ter ali preso por um fio. E isso é feio, muito feio. Quem ajuda com sinceridade não está à espera de mais que um agradecimento no momento. Não pretende agradecimento ad eternum. Faz e nem pensa mais nisso. Acha que fez o que podia e estava ao seu alcance e ponto final. Se passa a vida a querer ser reconhecido por tal acto é porque de facto não é merecedor de gratidão e fê-lo apenas por exibicionismo.
ResponderEliminarA solidariedade/apreço não se cobra.
Desculpe, mas não estou a ver como é que o post a fez pensar em subserviência. Não temos de andar de cabeça baixa, nunca! No entanto, se alguém faz algo por nós, se se dedica, se se esforça, o mínimo que se exige é um Obrigada. Mais nada.
EliminarNão sabemos lidar bem nem com o reconhecimento nem com as críticas.
ResponderEliminarInfelizmente com 24 anos sei bem o que é ingratidão... Infelizmente tenho N exemplos desses na minha vida. Enfim.
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