Hoje li este artigo da Sábado: Chegou o divórcio. E agora, o que fazer com os cães? Os animais de estimação são uma das causas de conflitos. Há quem se entenda sobre tudo – menos sobre a cadela e o hámster.
Pode parecer pateta para quem está de fora, mas para alguém que ama profundamente os seus animais, faz todo o sentido. Aqui em casa já tivemos as nossas crises mais graves. Está estipulado, se algum dia nos separarmos (que não vai acontecer, porque eu não me dou sem ele...), que eu fico com as quatro gatas e ele com o cão.
Quer dizer... está estipulado. A realidade poderá ser diferente. Tem de haver bom senso.
No nosso caso, decidimos assim. Eu sou a verdadeira "cat lady". Fui eu que lhe apresentei o maravilhoso mundo dos gatos. Os gatos são animais de rotinas. Os gatos detestam mudar. Eu dedico-me mais às gatas que ele, limpo a areia de manhã e à noite, sei que são animais asseados e que não vivem bem com a porcaria (ao contrário de muito boa gente, que parece gostar de porcaria mental...). Ele parece achar que elas só querem comida e mimos.
Essa parte está definida, clara como água.
O cão... Ah, o cão. Nem quero pensar nisso. Há mais de dois anos tivemos um crise aguda, ele saiu de casa durante 24 horas. Chorei baba e ranho - porque ele levou o meu Piratinha. Chamem-me parva, mas no momento não consegui chorar por ele. Chorei pelo meu cão, o meu companheiro, o meu "pesseguinho", o meu "Piripiri". Sim, eu inventei 1001 nomes para o cão. Ele adoptou a maioria dos nomes - menos os mais remelosos.
É uma angústia imaginar a vida sem os meus amores peludos. Só quem os ama é que entende. Os outros podem ir pregar para outra freguesia. Aqui, somos pelos animais. ;)
Percebo tão bem o teu último parágrafo. Não percebo é as pessoas para quem amar um animal é quase um crime moral. Cá eu, que tenho vários gatos e cães, tenho um gato de quem gosto mais que de qualquer pessoa. Não, não o confundo com um humano, não tem nome de pessoa, não digo que é meu filho -simplesmente, aquele gato é o amor da minha vida. E a quem isso fizer comichão... pode ir pregar para outra freguesia :)
ResponderEliminarAqui em casa já foi assunto de conversa. Uma coisa é certa, se acontecesse, eles, os animais não iriam sofrer. Já bastou o que sofreram antes de os acolhermos. Tanto o cão como a gata foram abandonados e eram bem pequenitos.
ResponderEliminarEsses grandes amigos fazem parte da família, quem os ama quer ficar perto deles, é difícil aceitar a separação desses meninos que estão sempre ali para nós.
ResponderEliminarOs animais são muito especiais quando entram na vida de alguém!
ResponderEliminarOlha, eu ainda ontem me zanguei com a Nina, porque ela está uma velha chata. Parece que está sempre à espera que eu me estenda no sofá para vir pedir qualquer coisa. Depois não sabe o que quer... corre para a cozinha, corre para a varanda e tem dias que me mói o juízo desde que acorda até adormecer e, mesmo assim, é capaz de acordar a meio da noite a pedir para ir à rua.
ResponderEliminarCoitada, está uma sombra do que foi até há dois anos. Vê mal, quase não ouve, tenho de a levar ao colo porque já fez uma rotura de ligamentos num joelho, mas mesmo assim, ia mais depressa para uma ilha deserta com ela, do que com a esperta.
E tenho muita pena de já me faltar a paciência, porque ela merece tudo. :'(
Também já falámos sobre o assunto. O meu marido acha que em caso de divórcio cada um fica com um cão (temos um cão e uma cadela) e até diz que eu posso escolher. Claro que não estou a pensar nisso, mas se me divorciasse não teria coragem de os separar...São mesmo amigos :)
ResponderEliminarSim, só quem ama profundamente os animais compreende como é difícil estar longe deles!
Miss Moi, por mais desagradável que seja o assunto, mais fale falar sobre o assunto e chegar a um consenso. :)
EliminarEsperto, essa tua Nina é uma guerreira sobrevivente. Aproveitem todos os momentos. :) Também me sinto mal quando nao tenho a paciência que o meu Pirata merece...
ResponderEliminarMorei certa vez com um rapaz que tinha uma ex-namorada há 7 anos e, há 7 anos que repartiam a custódia da cadela de 8 anos e pouco. Ele tinha outra relação e ela já ia para o segundo filho com o companheiro e tinham eles próprios adoptado outra cadela. A cada 15 dias o companheiro da ex vinha a nossa casa tomar café e deixar a cadela com o "pai".
ResponderEliminarEu ficava toda contente por ter aquela cadela fofa lá em casa metade do mês :)
Por cá tivemos a mesma conversa, quem fica com quem? Temos dois cães e um gato :) e não entramos em acordo hehe, tomara que nunca seja preciso entrar em vias de facto!
ResponderEliminarDepois de 28 anos, com 2 filhos já adultos, 2 cães, um gato e um piriquito o meu casamento chegou ao fim, conseguimos como 2 pessoas civilizadas que somos levar tudo numa boa, uma vez que os filhos já pensavam por si não houve stress, a ÚNICA COISA QUE EU NÃO IA ABRIR MÃO ERA DOS MEUS BICHOS, aí eu ia baixar o nível.
ResponderEliminarMJGOMES
Falo na primeira pessoa porque já passei pela situação. Na altura do meu divórcio tinhas 3 gatos e 1 cão. O meu falecido achou que tinha de ficar com o cão e eu com os gatos, nop! Não abdiquei do meu cão, nem dos meus gatos, achei que ele não era capaz de cuidar dele e que se ia passar sempre que ele fizesse uma asneira. Bati o pé e fiquei com todos os animais. Não me arrependo de nada, o meu cão infelizmente faleceu no ano passado por velhice, era um cocker cuja média de vida são os 13 anos, chegou aos 15 quase 16! Teve todo o mimo do mundo, foi feliz e estive com ele até ao último suspiro. Acredito que se ele tivesse ficado com a outra parte nunca chegaria aos 15 anos.
ResponderEliminarTenho uns ex vizinhos que se separaram (não tinham filhos, mas tinham 2 gatos). Optaram pela custódia partilhada para os bichanos!!! Achei lindo!
ResponderEliminarCláudia F.
Resposta à senhora anónima que comentou sobre o facto de o meu nickname permitir chegar ao meu perfil pessoal: como sabe, o meu nome no blogue é S*. Já deixei o outro termo, que muito bem referiu, há alguns anos. :) Só mesmo os leitores antigos se lembram dele. Quanto ao meu perfil pessoal, não tenho qualquer intenção de o esconder, apenas não ando a divulgá-lo aqui. Quanto ao facto de achar que referir que tive uma crise na relação é excessivo... bom, todas as relações têm crises. Graças a Deus, agora está tudo óptimo. ;)
ResponderEliminarObrigada pela resposta, mas eu não disse bem isso.
EliminarDisse que era no link do blog NO facebook que surgiam os dois termos. E por algum motivo, quando se escreve sanxeri no Google, ele dá os resultados para aqui e para o facebook do blog. E quem disse que nos leitores mais antigos não há haters que se lembram? E como não gosta de falar de trabalho, eles vão lá dar na mesma. Mas o problema não é meu.
Também não disse que era excessivo falares de crises na relação, até quando dizes "Aqui em casa já tivemos as nossas crises mais graves" eu acho normal, o detalhe, mais abaixo no texto, de dizeres que ele saiu de casa e levou o cão é que me parece demasiado ;)
Hummm, isso do Facebook não tinha entendido. Infelizmente acho que é consequência do facto de eu ter tido uma conta anterior do Facebook do blogue. De repente, sem motivo aparente, deixei de conseguir aceder à conta, por isso nunca a consegui apagar... e tive de criar uma nova. E sim, os meus haters são da velha guarda. Ahahah
EliminarO detalhe do cão era o que fazia sentido tendo em conta o artigo em análise. Mas eu compreendo a crítica. Entendo perfeitamente que muitas pessoas achem excessivo tudo aquilo que partilho. Mas eu não me importo e isso deve ser respeitado. Eu também não vou mandar bitaites sobre a forma como os outros gerem os seus blogues. O meu sempre foi muito pessoal e eu gosto dele assim. :)
Sei bem do que falas S*. Tenho dois cães e também vivo com o meu namorado. E sim já tivemos momentos complicados e num deles ele também foi passar a noite a casa dos pais. As coisas compuseram-se mas já está estipulado que os cães ficam comigo. Porque estão muito mais habituados a mim, porque sou eu que os passeio, alimento, levo ao vet tudo e porque como se costuma dizer tenho mais vida para isso. Mas confesso que me custou ver a cara dele quando nesse dia saiu e olhou para os patudos. Mas são patudos não são crianças por isso provavelmente não haveria guarda partilhada.
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