Não aguento ver estas notícias de mortes de pescadores. Trabalham tanto, têm uma vida tão dura, e ainda vão morrer assim, longe de tudo e de todos. Os desaparecidos, então... É uma dor de alma.
Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena. Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu. Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!
Nem imaginas o respeito, a admiração que tenho por esses Homens. Vivem, paredes meias com a morte, com uma coragem que nunca os abandona.
ResponderEliminarQuando tenho oportunidade - em Sesimbra, por exemplo -, gosto de meter conversa com eles, e porquê? O que se aprende com aqueles Homens simples! A presença do perigo constante, a ameaça consciente ou inconsciente morte, fá-los ter uma visão da vida muitissimo mais rica, mas também mais pragmática.
Há um abismo entre o discurso do homem do campo e do pescador. Vidas diferentes, olhares igualmente diferentes.
Bj
Mesmo!
ResponderEliminarHá vidas tão dificeis...
Beijinhos e uma Santa Páscoa !!!!
Nem eu!..Dói tanto...e está sempre a acontecer...:-(
ResponderEliminarxx
O mar tem tanto de belo como de "cruel"!
ResponderEliminarparece cair sempre a má sorte nos pescadores de Caxinas. Famílias sempre em sobressalto, o mar dá e o mar tira, triste sina.
ResponderEliminarEu não lhes gabo a sorte e sinto imensa pena mas a verdade é que não entendo como é que pessoas com família não trocam de profissão. Verdade que em todas existem riscos mas o grau de risco e de mortalidade não se compara. Se será sempre possível? Talvez não mas a grande maioria nem sequer pensa em fazer outra coisa, mudar de profissão, sair da "zona de conforto" e ir atrás do desconhecido... Posso ser mal interpretada mas sinto alguma revolta em ver pais de família a queixarem-se da sorte mas a recusar propostas de trabalho com melhores condições, menos risco e até a ganhar mais (isso só vi uma vez) a recusar trabalhar porque "não sei fazer mais nada". E não se aprende?! Vale a pena deixar filhos pequenos sem pai e Mulheres viuvas simplesmente porque não se querem esforçar? Por não quererem ter o trabalho de se habituar a fazer algo diferente?
EliminarEu sei que isto pode ser mal- interpretado mas não quero mesmo ofender quem sofre estas perdas, quem sofre por ter perdido marido, pai, avô, tio... eu também já perdi alguns mas isto revolta-me profundamente, revolta porque já vi morrerem muitos, demasiado novos, morreram porque não quiseram sair da vida de pescador porque "Não sabiam fazer mais nada" e agora os filhos crescem sem pais.
É daquelas notícias que me deixa sempre com o coração apertado... é uma profissão tão arriscada e tão pouco valorizada...
ResponderEliminarEu acho que Pescador é a profissão mais mal paga e mais injusta. Há uns anos eu tinha por hábito ir "namorar" para uma zona perto de Aveiro onde se via a saída deles para o mar e aquilo impressionava: com frio e com chuva lá iam eles a altas horas nuns barcos sem condições.... Depois vendem o peixe baratissimo...
ResponderEliminarEnfim, a vida não é mesmo justa.
Beijinhos e Boa Páscoa
Pior é a falta de admiração por esta profissão. Há quem a julgue coisa pouca.
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