Morreu o senhor que deu um brilho diferente à História, que fazia qualquer um apaixonar-se pelas histórias que de forma tão sábia contava.
Historiador, ministro da educação na época do Estado Novo, professor, advogado. Uma das pessoas que admirava praticamente desde que me lembro de admirar alguém.
Também fiquei super triste quando ouvi as noticias há pouco :( foi uma grande perda sem dúvida...
ResponderEliminarLembro.-me de ser miúda e ouvir os programas dele a voz inconfundível e a maneira de narrar as coisas...
Também fiquei super triste quando ouvi as noticias há pouco :( foi uma grande perda sem dúvida...
ResponderEliminarLembro.-me de ser miúda e ouvir os programas dele a voz inconfundível e a maneira de narrar as coisas...
Olha, estou a saber por ti.
ResponderEliminarTambém gostava muito dele, apesar de ter estado, de certo modo, ligado ao Estado Novo.
Não são os regimes políticos que fazem as pessoas melhores ou piores e deixa-me pena.
Cresci a ouvi-lo. A minha filha já aprecia os seus programas na RTP memória. Realmente com ele perdemos um pouco da nossa história.
ResponderEliminarE vai deixar saudades dessa forma tão dele de contar histórias..
ResponderEliminarTenho pena, ele sabia coisas que mais ninguém sabia, e para além daquele estilo próprio que ele tinha eu gostava de o ouvir falar. Ele era um excelente contador de histórias.
ResponderEliminarÉ pena quando perdemos pessoas que foram importantes :(
ResponderEliminar:(
ResponderEliminarNasce-se...vive-se...morre-se...
Eu lido tão mal com a morte----
Tambem eu, ainda me lembro de crescer a ver os programas dele de historia:
ResponderEliminar"foi aqui, exactamente aqui onde me encontro que..."
Uma grande perda para o pais
Somos dois. Apesar de ter consciência do avançado estado de idade do Professor, é sempre das notícias que mais nos "chocam". A História de Portugal fica, inevitavelmente, mais pobre.
ResponderEliminarEu não tinha paciência para o Senhor até me aperceber da sua grandeza. É realmente uma grande perda :(
ResponderEliminar:'( e so ele me fazia gostar d historia!!!
ResponderEliminarK perda!!!
:'(
É uma grande perda para o país! :(
ResponderEliminarTanta pena de não o ter conhecido...
ResponderEliminarTanta pena de não o ter conhecido...
ResponderEliminarTanta pena de o não ter conhecido...
ResponderEliminarEu gostava muito de história graças aos programas que ele apresentava. Contudo, pelo menos aqui em Coimbra, foi uma pessoa bastante dura e injusta para com os alunos. Constam inclusive versões bastante tenebrosas de coisas que ele fez/apoiou/denunciou contra alunos (individuais), num regime ditador e autoritário. Pelos vistos (e vi pelos facebooks de alunos dele em outros tempos), que vieram criticar o professor como ditador e fascista.
ResponderEliminarEu não sabia. E só conhecia a versão professor de história. Que adorava... mas pelos vistos fez mal a muita gente.
aqui está, de Alexandre Hoffmann, estudante de Coimbra: e tirado daqui: https://www.facebook.com/MovimentoNovoAbril
ResponderEliminarJosé Hermano Saraiva
Hoje morreu o historiador José Hermano Saraiva.
Multiplicam-se as homenagens ao historiador e celebra-se a sua vida. Eu não me congratulo pela morte de ninguém mas não encontro razões para homenagear o ex-ministro da educação de Salazar. Faz-me lembrar a “eleição” de Salazar como maior figura da história de Portugal.
Uma vez mais a memória dos portugueses parace esbater-se pelo passar do tempo e de facto temo que por omissão pouca gente se lembre que Hermano Saraiva tem a sua história de vida marcada pelo fascismo e opressão.
Muitos recordarão esta figura do regime salazarista pela frase: "Qualquer que seja o Futuro, continuará a haver noites de Luar, Serra de Sintra e o Tejo a correr para o Mar!"; Eu, academista com raízes em Coimbra, terra de estudantes e liberdade, Eu, democrata e defensor da liberdade de expressão vou-me lembrar da seguinte: “a ordem será inexoravelmente mantida na Universidade de Coimbra”, frase dita depois de entrar na universidade rodeado e protegido pela PIDE.
Não se pode e não se deve compactuar com o esquecimento, José Hermano Saraiva, tinha as mãos manchadas pelo sangue de estudantes, muitos foram enviados para calabouços e outros mesmo enviados para a guerra colonial.
Não se pode enaltecer o que um homem tem de bom quando o que é mau em si não foi um erro mas sim uma convicção, ou caímos no erro de admirar e enaltecer as virtudes de todos os persnonagens diabólicos, não podemos elogiar Hitler por ser um pintor e arquitecto competente e por isso mesmo não se pode homenagear Hermano Saraiva por ser um dos maiores historiadores, ou contador de histórias, de Portugal.
Falta agora ver as honras que o estado português terá ou não preparado para as suas cerimónias fúnebres, se haverá ou não um ataque psicológico à revolução e à liberdade.
Lembrando que a ordem não foi inexoravelmente mantida em Coimbra nem no resto do país anos mais tarde. Lembrando que em 69 a revolução começou e que Hermano Saraiva lutou contra ela ao lado do regime Salazarista.
Crónica por Alexandre Hoffmann Castela
INVEJOSO......
EliminarAw...que noticia triste.
ResponderEliminarMaria, independentemente disso, era o nosso maior historiador. :)
ResponderEliminarS*, sinceramente não gostava da maneira de falar um pouco "sensacionalista" do JHS, para mim era mais um contador de histórias...aliás, se falares com alguém da área de história vão dizer o mesmo. E por essa razão não o consideraria o nosso maior historiador...talvez o nosso historiador mais conhecido!
ResponderEliminarIndependentemente de toda a polémica à volta das acções do JHS, foi alguém que faleceu e deixou familiares e amigos que gostavam dele, mas também não podemos esquecer a idade já avançada que tinha...
Para mim era das melhores pessoa a explicar a história do nosso país, mesmo nunca sendo grande adepta de história foram imensas as vezes em que assisti aos programas do senhor completamente entusiasmada.
ResponderEliminarPara mim era das melhores pessoa a explicar a história do nosso país, mesmo nunca sendo grande adepta de história foram imensas as vezes em que assisti aos programas do senhor completamente entusiasmada.
ResponderEliminarL*, evidentemente que estou a falar a nível de historiadores famosos. Na UPorto, por exemplo, conheço um que é fabuloso, mas que não é tão "badalado" e que não tinha o jeito do Hermano Saraiva.
ResponderEliminar(Provavelmente é o mesmo professor que estou a pensar...)
ResponderEliminarMas era mesmo esse jeito do JHS que eu não apreciava, sempre me fez confusão a maneira de ele dizer que tinha sido exactamente em determinado sítio a ocorrer determinado acontecimento, percebes? E eu percebi o sentido do que disseste, mas eu estava era a dizer que o considerava mais um bom contador de histórias...
Nunca lhe liguei muito, mas era sem dúvida um Astro em História :)
ResponderEliminarQuando soube da sua morte foi como se me estivessem a matar parte do meu passado... :S
ResponderEliminarIdeias políticos à parte, ele contou a história da nossa história.
ResponderEliminaruma grande perda sem dúvida...como eu adorava assistir aos programas dele sobre a nossa história :)
ResponderEliminarConcordo com a L*. Sou historiadora e posso dizer que ele era demasiado sensasionalista. Inclusive, em grande parte das Universidades, os alunos de história estão proibidos de o citar ou estudar por livros dele. Ele tem tendencia a aumentar verdades e era apenas um contador de histórias. Há que ter muito cuidado com os excessos televisivos dele, muitas vezes carenciando de provas.
ResponderEliminarMais vale um contador de histórias que conte e divulgue a história de Portugal, do que um historiador que nada faz para a divulgar e inclusive a omita em certos percursos apesar de ser historiador. Quanto à proibição de citar ou estudar livros deles, demonstra a falta de carácter dos nossos professores e historiadores.
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