"O secretário de Estado da Cultura admitiu ontem em entrevista à TVI-24 alterar até 2015 algumas regras do novo Acordo Ortográfico, que já está em vigor nos organismos do Estado desde janeiro deste ano.
Manifestando o seu desacordo com algumas normas, Francisco José Viegas lembrou que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer".
(...)'Às vezes quando escrevo como escritor tenho dúvidas e vou fazer uso dessa possibilidade, como todos os portugueses podem fazer uso dessa possibilidade, isto é, a competência que têm para escolher a sua ortografia. Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós', rematou Francisco José Viegas".
Não concordo com o acordo ortográfico. Não me parece que faça sentido algum e também não considero que traga mais-valias para o país. No entanto, até podia aceitar a "queda" das consoantes mudas, por exemplo. Isso não me choca. Julgo é que este acordo caiu no extremo, no exagero. Portanto, se ainda o podem corrigir até 2015, façam-nos o favor de o fazer.
Manifestando o seu desacordo com algumas normas, Francisco José Viegas lembrou que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer".
(...)'Às vezes quando escrevo como escritor tenho dúvidas e vou fazer uso dessa possibilidade, como todos os portugueses podem fazer uso dessa possibilidade, isto é, a competência que têm para escolher a sua ortografia. Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós', rematou Francisco José Viegas".
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/governo-vai-alterar-acordo-ortografico=f708008#ixzz1nlVZR4Ia
Não concordo com o acordo ortográfico. Não me parece que faça sentido algum e também não considero que traga mais-valias para o país. No entanto, até podia aceitar a "queda" das consoantes mudas, por exemplo. Isso não me choca. Julgo é que este acordo caiu no extremo, no exagero. Portanto, se ainda o podem corrigir até 2015, façam-nos o favor de o fazer.
ainda nem uso qt mais...! LOL
ResponderEliminarMaria
O pior disto é que já há crianças a aprenderem a escrever segundo o acordo. Acho que foi uma irresponsabilidade começar a introduzir isso. Que borrada.
ResponderEliminarNão concordo, não aplico e fico contente em ver que finalmente consideram a possibilidade de mudar. A língua tem de evoluir, mas com base em discussões como esta, não com factos consumados, ainda por cima absurdos.
ResponderEliminarSó de pensar que tenho que escrever a minha tese já com o novo acordo ortográfico até me dá uma coisinha má. Não gosto pronto :s
ResponderEliminarIsto parece o conto dos tolos!!! Nem te passa pela cabeça o que vai nas escolas! As dificuldades que os professores estão a ter com a nova nomenclatura gramatical... Das duas uma, ou acabam com tudo, ou deixam ficar como está! Agora, introduzir outra modificações... Valha-nos Deus!
ResponderEliminarO Jornalista Nuno Pacheco escreveu um excelente artigo - "Omens sem H" - sobre este tema. Não podia estar mais de acordo. Tenho que citar algumas passagens para ilustrar: "No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer) (...) Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça (...) Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio (...) O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie, tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? (...) Tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema" (...) as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo. Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é garantido".
ResponderEliminarDesculpa o testamento, mas tinha que pôr quase tudo :) bjs*
assino por baixo!
ResponderEliminarA evolução linguística é um processo comum e normal. O que já não é comum, nem normal, é desvirtuar a própria língua materna de forma absurda.
ResponderEliminarMas esta solução não resolve o problema criado com o acordo. Sou mais radical. Era terminar com o acordo e ponto final.
a minha nova palavra favorita deste acordo é teto. a minha segunda favorita é arquiteta (imagino que venha do grego arkhitits: arqui=principal / teta=mama)
ResponderEliminarEsperemos que para melhor.
ResponderEliminara bem da minha sanidade mental espero que alterem certas e determinadas coisas
ResponderEliminarHei-de ser velho e a esquecer-me constantemente de como escrever sequer, e nunca escreverei de acordo com regras impostas sem referendo.
ResponderEliminarEu não aplico o acordo ortográfico, acho que o que estão a fazer à língua Portuguesa é um atentado. Espero que anulem o mesmo.
ResponderEliminarSou completamente contra ao AO! acho bem que o alterem. Bj**
ResponderEliminarTambém não gosto muito do acordo ortográfico e ainda continuo a escrever "à antiga".
ResponderEliminarAs consoantes não são mudas, essas consoantes servem para abrir as vogais, ou seja substituem os acentos.
ResponderEliminarPor exemplo "excepção", não leva acento no "e" porque tem lá consoante a seguir! Assim como, "acto", "recepção", "directo" etc etc etc....
Agora depois deste estúpido acordo, nem sequer põem acentos ao tirar as consoantes "mudas(que são sonoras").
Fica uma língua de analfabetos, pobre e sem lógica nenhuma :S
Marta
Aquilo não é um acordo, é uma venda de cultura para interesses que não são os nossos, mas querem fazer-nos crer o contrário. Se é bem certo que que há 190 milhões de brasileiros e apenas 10 milhões de portugueses e por isso eles são a maioria da lusofonia, também é certo que há 300 milhões de americanos e apenas 60 milhões de ingleses e não é por isso que há acordos ortográficos entre eles. Mais uma vez andamos a beijar as mãos aos grandes somente por temos covardes a governar-nos, não digo que sejamos muitos e a nossa independência hoje em dia é relativa, mas que pelo menos sejamos grandes e patriotas a proteger a nossa cultura.
ResponderEliminarPS: Eu sempre percebi o sotaque brasileiro, mas já vi alguns brasileiros a não perceberem o nosso, sendo assim não somos nós que temos de abrir o ouvido.
Ainda não adoptei o acordo.
ResponderEliminarInês Sousa, gostei muito dessa explicação, mas não me referia a esses casos. Dizer "recepção" sem "p" fica com a sonoridade de "recessão". Uma coincidência que pode causar estranheza.
ResponderEliminarReferia-me sim, por exemplo, ao "ótimo" (o p efectivamente não era necessário visto que existe acentuação) e à "rutura" (que também perde o p, também desnecessário).
Eu não diria melhor S*.
ResponderEliminarAssino em baixo.
http://amanhecertardiamente.blogspot.com/
eu nunca percebi o pq do acordo ortografico, nao faz sentido nenhum. O Brasil desenvolveu palavras proprias e nos a nossa. Nao vejo vantagens nenhumas e vou continuar a escrever como aprendi na escola.
ResponderEliminarNao consigo ultrapassar o facto de um facto ser agora um fato. Nao da, nao me entra na cabeca.
eu sei que a lingua evolui com o tempo, mas isto a meu ver foi estupidez que nao trouxe vantagens nenhumas
Também espero que sim. Este acordo é horroroso...
ResponderEliminarBig Kisses
Com tanta coisa mais importante para se fazer... ai, ai. O melhor teria sido ter ter existido acordo...
ResponderEliminarAi God.... eu cá continuo a escrever 'á antiga'.....mas tanta aldrabada têm feito k eu agr até fico com dúvidas em certas palavras...... xiçaaaaaa!!! (desculpem o palavreado..lol)
ResponderEliminarEu sou completamente contra ao acordo ortográfico!
ResponderEliminarAcho que não faz sentido, tem regras ridiculas, onde algumas consoantes mudas desaparecem sob o protesto de não serem ditas, por exemplo eu sempre disse EGIPTO, lendo o P... Egito é pronunciado sem a consoante C apenas pelos Brasileiros.
Depois existem outras regras que em certos casos se aplicam noutros não... Meus senhores, sejam coerentes!!
Além disso, a lingua é Portuguesa, português de Portugal e o brasileiro deriva do português, não o contrário.
Com este acordo considero que estamos a abdicar um pouco da nossa lingua em prol das grandes empresas de Informática, porque traduzir para português de Portugal e português do Brasil dá muito trabalho e gasta-se mais.
Nós já abdicamos de tanta coisa no nosso pais porque não também a nossa lingua?
Não podia concordar mais. Este novo acordo foi adoptada por muito pouca gente. Acho que apenas a comunicação social e alguns professores (pela obrigação da profissão) aderiram a ele. Ainda bem que o vão mudar, assim pode ser que comecemos todos a falar e escrever de igual forma.
ResponderEliminarÉ muito isso, gente. Americanos e ingleses têm uma língua em comum e não é por isso que usam acordos para uniformizar a coisa. Nós não precisamos deste acordo... e o Brasil muito menos.
ResponderEliminarPara mim é mais um desacordo que um acordo!!! Sou completamente contra.
ResponderEliminarAté podem usar todos os argumentos de que a língua tem que evoluir... Que a nossa etimologia latina, por não evoluir se tornou numa língua morta... etc, etc.
Eu continuo a escrever português de Portugal e não português do Brasil... E podem chamar-me o que quiserem!!
Bom, parece que toda a gente afina pelo mesmo diapasão. Então que direi eu, que com o acordo ortográfico veria sonegada uma letra ao meu nome? :)
ResponderEliminarVic
Quem me conhece sabe que eu amo o português de Portugal. Acho lindo demais. Gosto muito de aprender sobre os costumes e sobre a cultura portuguesa.
ResponderEliminarA única coisa que não suporto é o desrespeito de qualquer país para com o Brasil, seja a que nível for.
Não vejo o porquê do acordo Ortográfico se os povos de língua portuguesa conseguem se entender, e se é ofensivo a cultura de um ou de mais de um dos povos envolvidos. O que percebo com relação ao acordo Ortográfico é que é uma tentativa política de unificar, de dar mais força aos povos de língua portuguesa, que não sei se isso terá essa força assim, via unificação Ortográfica. Será? Acho que as questões são mais complexas e passam por outra via que nada se resolverá com esta mudança. Para mim isto é perfumaria. A quem beneficiará e de que modo beneficiará? Bobagem.
Apetece-me dizer isto: decidam-se seus cabrões que eu tenho que escrever a minha tese com as regras do novo acordo ortográfico e não me apetece que estejam sempre a mudar as coisas.
ResponderEliminarE pronto, é isto.
Oh pá que se decidam de uma vez! APlico o acordo há mais de um ano por obrigação da empresa onde trabalho.
ResponderEliminarMais: há mais de um ano que estou a converter manuais escolares e muitos outros produtos para o novo acordo ortográfico, se há alguma alteração que seja para reverter tudo e não avançar! Mas mesmo assim acho que depois do trabalho todo que tive é razão para cortar os pulsos se o AO não for para a frente!!! :D
Não concordo e só o uso se for mesmo necessário.Se for ver bem a coisa, nem me dou ao trabalho de corrigir algo ao abrigo do AO, uso o lince.Poupa-me a maçada.
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