Em jeito de comentário a este texto, do Arrumadinho.
Algumas generalizações incomodam-me. Aquela ideia pré-concebida de que uma pessoa interessante é uma pessoa viajada, que lê revistas e jornais todos os dias, que compra até a Courrier Internacional, que não perde as estreias dos grandes filmes, incomoda-me.
Algumas generalizações incomodam-me. Aquela ideia pré-concebida de que uma pessoa interessante é uma pessoa viajada, que lê revistas e jornais todos os dias, que compra até a Courrier Internacional, que não perde as estreias dos grandes filmes, incomoda-me.
Acho que as pessoas não têm todas de ter as mesmas ambições. Os mesmos gostos. Os mesmos sonhos. Mesmo a pessoa aparentemente mais "chata", pode ser interessante. Admirável.
Para mim, as pessoas admiráveis são as pessoas que mostram ser genuinamente boas. Encantam-me as pessoas que, com dois ou três gestos, mostram ser decentes. Viagens, livros e cinema são interessantes, sim. Enriquecem, sim. Mas não definem o facto de uma pessoa ser interessante. Quantas pessoas conhecemos que são enfadonhas... exactamente por serem tão cultas? Milhentas (gostam da palavra?).
Cativantes, para mim, são as pessoas que vivem da forma que as faz feliz, sem se preocuparem em ser socialmente interessantes. Falo por mim, que me acho interessante, mesmo sendo pouco viajada. Falo pelo namorado, que não é grande adepto da leitura, mas que é dos homens mais cativantes que conheço. Falo pelo meu tio, inteligente até dizer basta, mas que não põe os pés no cinema desde o tempo do arroz de quinze.
Ser cativante é uma questão de atitude, de forma de estar e encarar a vida. Ser cativante não é definido por viagens, livros e cinema. Não temos de estar todos interessados no que se passa no Iraque ou na Líbia. Não é obrigatório ler revistas e jornais. Não é necessário ver os filmes nomeados e não perder as estreias. Essas coisas podem enriquecer uma pessoa... mas certamente que não a tornam mais cativante. Uma pessoa que mora numa pequena aldeia, isolada do suposto mundo interessante, pode ter as histórias mais maravilhosas e a vida mais feliz. O admirável, esse vem de dentro.
li o texto do arrumadinho e de certa maneira revejo-me um pouco neste teu texto agora... não digo que concordo integralmente com o teu texto, para mim, por exemplo, é um bocado importante o gosto pela leitura - não digo que seja preciso devorar vários livros por mês (nem eu já o faço :) ), mas como gosto de conversar sobre livros, torna-se um ponto de interesse comum.
ResponderEliminarno entanto, percebo o que queres dizer, e concordo mais com a tua opinião do que com a do arrumadinho... :) mas... gosto de ler opiniões diferentes, faz-me pensar e aprendo a ser mais tolerante!
Uau...adorei,concordo contigo e subscrevo.
ResponderEliminarCitei uma parte do teu texto no meu facebook.Espero que não te importes. =)
Se fosse isso a definir o quão cativante é uma pessoa, eu (e metade do Mundo) estava lixada, diga-se.
ResponderEliminarConcordo com tudo.
Cláudia, no problem. ;)
ResponderEliminare o facto é que vem mesmo de dentro. Tal como tu não sou viajada nem endinheirada para tal, mas sou auto-didacta e interessada e uma característica que gosto nas pessoas admiráveis, sou bondosa por natureza. Se isto me faz interessante? talvez não, mas o facto de me sentir feliz por ajudar, por aprender mais sobre coisas me interessam e não andar para agradar os outros faz-me sentir no mínimo orgulhosa por não me ter sido incutido nada e eu mesmo assim trilhar um caminho onde quero ser mais e melhor.
ResponderEliminarPor isso, subscrevo é algo que vem de dentro :). Hoje estou em concordância contigo ;)
ótimo texto. ser cativante é ser vc mesmo.
ResponderEliminarA verdade é que nós somos o resultado de experiências, de vivências, de valores que nos foram transmitidos, de conhecimentos. E é a atitude que tomamos perante a vida, consoante a nossa personalidade, que nos faz agir desta ou daquela maneira. Acredito naquilo que é genuíno e não no que foi concebido de forma forçada (porque alguém decidiu que assim tinha de ser). Somos admirados pelo que somos e não pelo que, por exemplo, os nossos pais decidiram que fossemos. É essa espontaneidade pessoal e única, tomada em tenra idade, que nos faz ser admirados pelos outros. O ser diferente revela-se, assim, na pecularidade que aos olhos do(s) outro(s) se torna em algo especial.
ResponderEliminarÉ também com o tempo que nos definimos, crescemos, empacotamos histórias (felizes ou tristes)que se tornam em lições de vida e, consequentemente nos transformam (talvez, para melhor).
Não se costuma dizer que os mais velhos são mais sábios? Não será por isso que admirávamos as palavras dos nossos avós? E, sem dúvida, eles eram simples. Dados pouco ao materialismo, mais aos sentimentos e aos esforços que praticaram ao longo da vida.
No entanto, creio que o facto de sermos pessoas atentas ao que se passa no mundo (notícias, cinema, literatura, teatro, etc.) e pessoas mais viajadas nos faça reconhecer outras realidades que não a nossa. E que isso também nos modifique, fazendo-nos viver a nossa vidinha com a mente mais aberta e, portanto, menos limitada.
Diariamente nos cultivamos com as nossas pequenas coisas. É isso que nos torna especiais, porque essas coisas são nossas (e não dos outros).
Estou dividida entre a tua opinião e a do Arrumadinho. De certa forma, concordo com ambos porque da mesma maneira que acho que o conhecimento e a "partida á descoberta" ajudam a enriquecer uma pessoa e a fazê-la crescer mais enquanto ser humano, também acho que não é apenas o seu conhecimento que a define. São os valores, a forma como age com os outros e como rege a sua vida. E mais do que isso, uma pessoa torna-se interessante aos olhos de outra não só por aquilo que já conheceu e viveu, mas pela forme como exprime aquilo que na verdade é, o que pode ser muito subjectivo porque cada pessoa vê o mundo e as outras pessoas à sua maneira :)
ResponderEliminarBeijinhos *
E este é, sem qualquer dúvida, um dos teus melhores textos!
ResponderEliminarPARABÉNS!!!
Faço minhas as tuas palavras! Muito bem dito :)
ResponderEliminarEnfadei-me com aquela descrição de uma pessoa "admirável" ou que "fez algo com o seu ano".
ResponderEliminarMmm. Então para as pessoas valerem o ar que respiram, é àquilo que devem aspirar? Pois, o menino pensa com certeza pertencer a um molde perfeito de ser humano.
Por aqui deita-se a língua de fora mesmo que não se tenha lido/viajado o suficiente, ou não se perceba bem os conflitos internacionais. Olha, deito a língua de fora a 100% daqueles posts.
Concordo mais com o arrumadinho mas percebo o teu ponto de vista. Obviamente que não podemos aplicar o que ele disse à geração dos meus pais. São outros tempos, não faz sentido. Penso que sobretudo é uma questão de como as pessoas são e de com quem gostam de se relacionar (normalmente com pessoas parecidas consigo a vários níveis). Eu revejo-me mais no que descreveu o arrumadinho, mas percebo e concordo em parte com o teu ponto de vista. Uma das pessoas mais cultas que eu conheço (e é muito culta, acreditem) praticamente não sai de casa há anos.
ResponderEliminarNão posso crer. Sabes vi e li o teu coment nesse dito texto do arrumdiho e agora a abrir o teu blog pensei " ela vai falar daquele texto" e nao é que tinha mesmo razão?
ResponderEliminarQuanto a ser interessante isso é tao subjectivo porque cada um é como cada qual. A questão é que ele misturou um pouco: pessoas admiráveis e algo que nao tem nada a ver que sao pessoas que deixam "escapar" a vida.
Uma pessoa admirável e alguem que acima de tudo tem humildade para aprender e que de uma forma ou outra sempre te ensina algo, de onde isso veio nao importa.
Pessoas que como ele diz que prometem muito e depois se acomodam já é outro assunto. Quem diz que nao sao pessoas admiráveis? Sabemos lá os problemas que tem a pessoa que ve filmes de domingo na TVI.
No fundo é uma "provocação" ao agir, ao reagir à vida. Quando fala da Libia e de fazer isto e aquilo nao quer dizer necessariamente isso, penso que é mais "acorda faz aquilo que queres". E no fundo alguem admirável é tambem alguem que é fiel a si mesmo e luta.
É à conclusão que chego.
Ana Torrado, sem dúvida. Nunca fui dada a materialismos, pelo que viagens, cinema e leituras são, para mim, coisas secundárias. Adoro ler, adoro cinema, adorava viajar mais... mas isso é totalmente secundário. Não me define.
ResponderEliminarTendo crescido em trás-os-montes, uma das pessoas mais cativantes e deliciosas que conheci é uma velhota minha vizinha que apesar de mal saber ler e de aposto.... nunca ter lido um único livro contar as histórias mais fantásticas e doces que já ouvi...
ResponderEliminaré apenas um exemplo.... Eu concordo totalmente com o que dizes, e apesar de ler muito não creio que seja isso que faz de mim uma gaija interessante....... Leio porque adoro....
Amei o teu texto minha doidona.
Li ambos os posts e ambos têm a sua lógica, no entanto eu concordo bastante com o autor. Se reparares ele não está a criticar as pessoas que têm gostos mais simplórios, está sim a criticar as pessoas que têm uma imensa inércia interior e que se verifica nos mais simples actos.
ResponderEliminarDesses eu também me queixo, gente que tem melhor emprego que eu, melhor carro que eu, melhor nivel nivel de vida que o meu e quando olhas pra eles não vês mais que uma rotina baseada na ataraxia e nos rituais que se habituaram. Nada ali mexe, nenhuma ideia surge e qualquer mudança pode ser um pesadelo para eles. Pessoas assim não são minimamente interessantes, pelo menos na minha opinião.
Eu viajo para alguns lugares, não para alguns mais arrojados porque nao tenho capital para isso mas um dia terei e se pudesse passava 6 meses por ano a viajar. Leio o courrier internacional e alguns dos meus posts sobre assuntos sociais, tem haver com o que leio lá mas não me considero interessante, da mesma forma que não critico as mulheres que lêem a Lux e a Maria ou os homens que lêem a Bola. Um ou outro até podem ser mais interessantes que quem viaja muito, embora para mim seja raro. É tudo uma questão de estilo de vida. Há muitos acomodados mais felizes que os que estão sempre a mudar. É uma realidade.
Por ultimo, uma ideia que ficou do teu texto. Estarás na área profissional certa? Mostras um certo cepticismo sobre o viajar, o ler jornais e revistas, etc.. É contraditório no minimo relativamente à tua profissão.
S*, não li o texto original e há muitas vezes que não concordo contigo, mas menina, tens toda a razão neste!
ResponderEliminarBeijinhos
Ai ai ai ai ai Martini... eu não disse isso. Eu não me mostro NADA céptica em relação a viagens, livros e cinema. Absolutamente nada. O que eu disse é que viagens, livros e cinema não são garantia nenhuma, não fazem de ti uma pessoa interessante. Podem ser um ponto de partida, é claro... mas não dão garantias.
ResponderEliminarQuanto a mim, leio tudo o que é revista e jornal, diariamente. Todos os dias, passo os olhos por DN, JN, Público e até por jornais de desporto, em papel. Na internet, a escolha ainda é mais vasta e estende-se a semanários e a sites internacionais. Por defeito de profissão, óbvio, mas também por vontade pessoal. Desde pequenita, sempre fui voraz a ler. Desde rótulos, publicidade, livros, tudo o que tinha letras, eu lia.
Quanto ao cinema, adoro. E agora até ando numa fase boa, vou com frequência.
Quanto às viagens, essas é que são mais chatas, porque custam mais dinheiro. Nunca viajei muito, não. Não o fiz por falta de vontade, acredita, mas sim porque, por um ou outro motivo, não tive condições para tal. Além disso, agora que estou melhor de finanças, não tenho férias.
Portanto, eu não sou nada céptica em relação a tudo o que seja cultura. Não tires conclusões erradas.
"O admirável, esse vem de dentro.".
ResponderEliminarExcelente remate do teu texto. Parabéns pelo teu interior bonito. Embora nem sempre concorde com o que escreves, admiro-te. E hoje um pouco mais. Beijim. ;-)
Minha querida S*, não me surpreende que este texto fantástico venha de ti. Assino por baixo :)
ResponderEliminarEu concordo contigo. E não há muito mais a dizer. Entendo que o autor do texto a quem respondes não esteja a generalizar assim tão cegamente mas penso que as pessoas o entenderam assim dada a conjuntura do seu blogue. E também tem a ver com as sensibilidades e opções de cada um. Eu sou mais ao teu jeito. Cada um com a sua vida, desde que ela satisfaça à própria pessoa. E cada um será interessante e cativante pela vivência da sua vida, mesmo que ela seja enfadonha aos olhos de outros. O que importa é o que retiramos dela.
ResponderEliminarPenso que há uma simpatia em relação a si mesmo e um estar de bem com a vida que colabora e muito para um relacionar-se melhor em todos os sentidos, inclusive com o planeta.
ResponderEliminarDizer que tudo em uma cabana com simplicidade pode ser melhor, acredito que não, mas ter dinheiro e poder usufruir disto ou daquilo também não é sinônimo de qualidade de vida.
Penso que é algo do interior da pessoa, de ser simpático, porque de gente antipática o mundo está cheio. Simpatia e bom humor são atributos importantes diante da vida. Pessoas prepotentes... aff
Concordo com ambas as opiniões, do Arrumadinho e a tua. Compreendo quando ele afirma que as pessoas não abrem horizontes nem não arriscam, deixando-se ficar em "banho-maria" indefinidamente. Mas, como deixei por lá, antes de conhecermos a miséria que há lá fora, devemos conhecer a miséria que há aqui, mesmo ao nosso lado. E é aqui que concordo contigo. Uma pessoa pode, de facto, não ser viajada nem ir ao cinema ou ao teatro. Mas não é por isso que vai deixar de ser interessante ou cativante. Aliás, posso dar-te o exemplo do meu avô: nunca saiu do país, fez a 4ª classe (e, para a época, já era um luxo!) mas é o maior poeta que existe, com os seus versos deveras cativantes! :) Bjitos
ResponderEliminarAdorei este teu post! De facto, há imensa gente que tem a ideia pré-concebida que só quem viaja imenso (entre outras coisas) é que é interessante. Eu própria sempre senti uma pontinha de inveja desses "viajados"... Ler o teu texto fez-me sentir um bocadinho melhor :-) Obrigada!
ResponderEliminarclap clap clap S* ... ainda não li o do arrumadinho, mas amei as tuas palavras ... :) :)
ResponderEliminarConcordei contigo no post do Arrumadinho, mas agora que lia os comentários aqui, devo dizer que discordo que viajar ou ler livros seja um materialismo. Até porque podes fazer ambas as coisas sem gastar muito dinheiro. Desde bibliotecas a sítios onde se alugam livros ou sites para trocar livros, há de um tudo. Viajar...não é tão caro como se pensa. Depende mais da vontade e do espírito aventureiro.
ResponderEliminarTotalmente de acordo.
ResponderEliminarO que me cativa é a espontaneidade a forma natural, leve e desempoeirada de fazer, viver e encarar as coisas.
Tudo o resto são meras adendas.
Fuschia, como disse num comentário, não sou contra os materialismos. Acho que, de facto, enriquecem culturalmente uma pessoa. Apenas não acho que seja uma garantia de que a pessoa é interessante.
ResponderEliminarNão está em causa ser contra ou não materialismos. Estava simplesmente a contestar que nem sequer considero que viajar e ler livros tenha que ser necessariamente um materialismo.
ResponderEliminarO estereótipo de pessoa culta que eu mais gosto é a de ler o expresso e saber os Lusíadas de trás para a frente...mas...por outro lado, não posso concordar ctg na parte dos "chatos", até pq não conheço nenhum chato...admirável e/ou interessante! =S
ResponderEliminarCinema paga-se, viagens pagam-se. Livros pagam-se ou requisitam-se na biblioteca. Implica dinheiro. Não é essencial. Logo, é materialismo. Cada um entende essas três coisas como mais necessárias/essenciais ou mais supérfluas... mas não se pode negar que são secundárias. :)
ResponderEliminarSomos todos diferentes... e é isso que enriquece, e simultaneamente empobrece, este mundo... que já não é o "admirável" mundo novo.
ResponderEliminartens toda a razão... uma pessoa interessante não esta directamente relacionada com quantos livros tem na estante, quantas viagens faz pelo mundo, quantos filmes vê por mês... esta relacionada apenas e simplesmente com a pessoa em si ter ou não a capacidade de cativar pessoas... de as outras a acharem interessante muito para alem do nivel de cultura que tem
ResponderEliminarque texto lindo!!!! "Para mim, as pessoas admiráveis são as pessoas que mostram ser genuinamente boas" ; "O admirável, esse vem de dentro" muito bom. parabéns *
ResponderEliminarEste texto podia ter sido escrito por mim, acredita. Muitas das pessoas mais interessantes que já conheci ao longo dos meus 48 anos, foram as que tinham a mais humilde das vidas, mas sábias nas andanças da vida e do comportamento humano. Claro que pode ser uma experiência interessante a companhia de pessoas viajadas ou com interesses comuns... mas não é por isso que são pessoas mais interessantes que outras...beijo
ResponderEliminarJosé Saramago disse uma vez, ou várias, que a pessoa mais "culta" que conhecia, aquela que lhe ensinou mais e melhores coisas sobre a vida, era a sua avó, que não sabia ler nem escrever.
ResponderEliminarIsso para mim é ser interessante, mas também cativante. E não é para quem quer, é para quem sabe.
Eu sei, senti o mesmo.
ResponderEliminarNão generalizando, claro, mas uma pessoa "culta e actualizada" como se quer, que liga a televisão para ver os noticiários, expõe-se a desgraças e sabe-se lá a que mais mentiras do que a verdades.
ResponderEliminarHá muito que deixei de ser "culta e actualizada" dessa forma - cá continuo com os meus livros do século passado, a achar que o que passam nos jornais (até os que eu tinha em consideração!) são mais especulações para chamar leitores do que para propriamente informar, e que o que o Eça escreveu serve perfeitamente para classificar o estado actual da nossa política: "Mudam as moscas..."
Concordo inteiramente contigo. Às vezes, a leitura e as viagens são tão usadas para ostentar "mundo", que não passam de reflexos de uma frivolidade igual à revelada com as preocupações com roupa ou futebol.
ResponderEliminarAs pessoas que se preocupam muito em demonstrar que lêem e viajam muito causam-me um profundo tédio.
Obviamente que não estou a criticar quem o faz, mas quem tem como suprema obsessão mostrar que o faz.
Mias um texto muito bom, tenho de aplaudir de pé clap clap clap. Sempre com grande humilde e muito directa.
ResponderEliminarMuitos parabéns adorei o texto.
Abraço doce
Com carinho
Sairaf
Achas-me interessante?!
ResponderEliminar;)
cycle, é suposto? Não te conheço. :/
ResponderEliminarConcordo plenamente. Viajar, ler, ir ao cinema, tudo isso torna uma pessoa mais culta, mais rica de informação. Não quer dizer que seja mais rica de carácter. Eu que o diga, andei na faculdade de belas-artes em que é tudo muito pseudo-conceptual, em que tudo vê filmes franceses, que rejeitam filmes de comédia porque são demasiado comerciais, que se fartam de viajar, mas que são tão mas tão chatinhos e aborrecidos - generalizando, obviamente...
ResponderEliminarLi os dois textos. São duas perpectivas diferentes e ambas verdadeiras... Cada um sabe o que admira:)
ResponderEliminarO facto de viajar bastante e estar sempre aberta a novas experiencias é para mim uma benção na minha vida, uma maneira de viver que não trocaria por nenhuma outra.
ResponderEliminarEnriqueci como pessoa por esse facto?
Sem duvida e a cada novo passo que dou me apercebo mais disso e me apercebo mais das minha slimitações anteriores.
Sou mais interessante por isso? Mais agradavel?...Hummmm..nahhhhhhhhh :)))))
Acho que "não é por aí"...percebo a perspectiva do Arrumadinho, mas não acho que os clichés que ele refere ilustrem a ideia que ele queria (ou não) transmitir... Concordo bem mais contigo, memso não me identificando ctg em muitos pontos, percebi inteiramente onde quises-te chegar. E chegas-te muito bem. por isso gosto tanto de vir aqui.