"Para uma família ser feliz, é necessário haver sedução. Os filhos têm de ser charmosos para encantar os pais, os pais têm de se esforçar para educarem convincentemente os filhos. E marido e mulher, caso queiram permanecer juntos, têm de passar a vida inteira a engatar-se. O mal da família é a facilidade. É pensar que aquele amor já é assunto arrumado."
Miguel Esteves Cardoso, crónica completa aqui.
Era isto que eu queria escrever no post anterior. Exactamente isto.
E é verdade, verdadinha!
ResponderEliminarPois, precisamente. E há aquelas pessoas que nos tiram as palavras da boca nos temas certos. Mas sendo quem é ...não é de espantar.
ResponderEliminarnão fosse MEC um Senhor! (ordinário nas palavras, mas que as sabe usar como ningem!)
ResponderEliminarO Mestre no seu melhor (como sempre) ))
ResponderEliminarOra nem mais!
ResponderEliminarEu gosto muito de ler Miguel Esteves Cardoso, diz verdades atrás de verdades.
ResponderEliminarE disseste querida, mas por outras palavras, devo afirmar que até preferi as tuas.
ResponderEliminarTão verdade
ResponderEliminarEu vejo as relações como as plantas. Elas (plantas) precisam de ser regadas para não murchar. Connosco (relações) se passa a mesma coisa. Temos que regar o amor, a amizade com afectos, gestos e tudo mais para alimentar esses sentimentos. Tão simples, mas que parece tão complicado... enfim. :S
ResponderEliminarKiss
Nunca li nada tão verdadeiro! Belíssimas palavras! Adorei a crônica! Beijos
ResponderEliminarHá gente que tem uma facilidade com as palavras tão linda. Adorei!
ResponderEliminarSe me permites, apenas uma adenda ao diagnóstico: evitar a todo o custo as traições da rotina.
ResponderEliminarBjs
Para ser sincera também gostei mais do que escreves-te do que o que é o Mec escreveu.
ResponderEliminarUi esse tema dá pano para mangas!
ResponderEliminarAo tomar o amor da outra pessoa como garantido, deixamos de nos esforçar para o ganhar dia após dia, isso faz a outra pessoa sentir que não tem importância, que é inútil.
ResponderEliminar*
Verdade, verdade :)
ResponderEliminarkiss kiss
É isto que o MEC entende como família?
ResponderEliminarDesculpem, mas não posso concordar.
Aliás, já tenho lido muitos textos do MEC e, que me lembre, nunca me revi em nenhum deles.
Sendo alguém "abastado" (com posses financeiras, entenda-se) é natural que o MEC tenha uma noção tão gazosa do verdadeiro significado de viver em familia.
Depois de ler o texto, fiquei sem saber se o MEC estava a falar de família ou de uma "orgia".
Para que uma família seja feliz, acima de tudo é nescessário haver União, lealdade, diálogo, alegria, partilha e respeito entre todos. É cada um dos elementos ter a consciência do lugar que ocupa no seio da sua familia, da ligação que os une e do compromisso que são "convidados" a assumir perante cada um deles.
É ter a consciência de que todos temos um papel, uma missão a desempenhar para com todos os membros da casa.
Os filhos têm de ser charmosos?
Mas porquê? Se um filho não for charmoso, um pai ou uma mãe vai deixar de o amar? Mas que grande Treta!!
Se alguém pensar assim, então só lhe posso dar um conselho; nunca sejam pais!
Mesmo quando os filhos se portam mal na sociedade e são presos, os pais nunca deixam de os amar.
Serão sempre os nossos filhos! Para o bem e para o mal!
Os pais têm de se esforçar para educarem "convincentemente" os filhos?
Isso é bem típico do MEC. Parece que está a dizer muita coisa, quando na verdade, não está a dizer porra nenhuma!
Basta ser convincente e pronto... está tudo bem.
Mas que ideia mais superficial. Que casca de ovo.
Será que o MEC pode dizer de que forma os pais conseguem ser convincentes??
Não, é claro que não!
Porque haveria o MEC de saber essas coisas? É um escritor, um poeta, um sonhador, e como tal, só percebe de livros, de histórias, de utopias, de fantasias.
E os filhos dele? (será que tem?)...devem ter uma "Ama" para cuidar deles, logo, é sempre mais fácil "educa-los" quando não se têm trabalho nenhum com eles. Nunca nos fartamos, entendem? e desde que haja sempre dinheiro para comprar Nintendos e Playstations, eles vão estar sempre "sossegadinhos e charmosos" para os pais.
Marido e mulher devem passar a vida inteira a engatar-se?
Cá para mim o MEC deve confundir as relações familiares com as relações sexuais dos cães. Os cães é que costumam ficar "engatados" durante alguns minutos no final do sexo...
O mal da família não é a facilidade...mas sim a dificuldade, cada dia maior, de mantê-la de pé, face à escassez de apoios que se recebe do Estado e face ao custo de vida e ás despesas diárias cada dia maiores e mais ferozes.
Mas acredito - e compreendo - que tudo isto possa passar bem ao lado do mundo que o MEC conhece.
Se para o MEC o amor de família é encarado como um assunto arrumado, já para mim, o seu valor é constantemente renovado a cada dia que passa!
Para tristeza do MEC...
Francisco, fizeste-me rir com o comentário. Concordei com a citação que aqui coloquei, não com toda a crónica. De facto, o amor de uma família tem de existir sempre, por isso não concordo que cada um deva ter o seu espaço. A ideia de família é exactamente a união plena, a partilha, o sentimento acima de tudo. Mas... julgo que a crónica era uma espécie de graça, parece-me que não era para ser levada tão a sério. :)
ResponderEliminarConcordo que um casal deve procurar a sedução constante, lá isso concordo.
Qualquer relação tem que ser trabalhada...
ResponderEliminarconcordo pretty much ^^
ResponderEliminar(este comentário não acrescenta nada aos restantes, mas achei por bem saberes que passei por aqui :D)
Li a citação e já estava pronto para criar uma hiperligação do teu post ao meu blog. E depois li o comentário do Francisco o Pensador e parei. O MEC tem razão, Francisco. Mas tu também tens. Tu foste verdadeiro, ele foi real. Não sei se me fiz entender, mas deixa-me que te diga que gostei do que ambos disseram. Tu falaste do amor incondicional ele falou do amor exequível nos dias de hoje... Tu falaste de famílias saudáveis e sanguíneas. Ele pode ter falado das famílias compostas.
ResponderEliminarDesculpa, eu sei que pareço confuso, mas estou só a matutar umas ideias que tinha.
As crianças haviam de ser separadas dos pais desde a mais tenra idade. Os próprios haviam de ser separados um do outro desde a mínima ternura. Só assim é que o amor poderia crescer e a família continuar.
ResponderEliminarE diz-me lá qual é a credibilidade que merece um asno que, entre outras coisas, escreveu esta merda?
Provavelmente o MEC está onde está, escreve onde escreve, diz o que diz, por pertencer a uma família que lhe proporcionou esse estatuto.
Para ser benevolente, acho que 75% do que o MEC diz, corresponde aos 75% em que devia estar calado.
Eheheh
Fofo, pareceu-me óbvio que o texto foi escrito em tom de brincadeira. Pelo menos eu achei. :P Obviamente que não concordo com metade do que escrever. Só quis realçar a parte do engate que deve ser constante ao longo da vida. Não matem o mensageiro. :P
ResponderEliminarAinda estás nessa? eheheh
ResponderEliminarIsso já foi quase há um mês loool.
Caga nisso. eheheheh
Mr Me, penso ter entendido a sua mensagem.
ResponderEliminarVocê quis dizer-me que fui verdadeiro por ter falado com o coração, assim como o MEC foi real por ter falado com a cabeça.
Sim, de certa forma também concordo com isso.
O problema é que a família é um tema que diz muito, que é muito sensível para mim, e não gosto de de ver o seu conceito ser retratado como se fosse uma aberração social.
O MEC que vá brincar com outros assuntos.
Obrigado pelas suas palavras amigas Mr ME. :)