Ontem deu na televisão que grande parte das famílias portuguesas vive com menos de 900 euros por mês. Não me recordo bem os números, mas julgo que quase 60% das famílias vive com menos de 900 euros por mês. E 20 % vive com menos de 5oo euros mensais.
Segundo este estudo, cerca de 20% da população está abaixo do limiar da pobreza, e não consegue pagar as contas da casa, alimentação e despesas com a educação dos filhos.
Apesar disso, parece que somos dos povos mais felizes.
Há crise, podemos não ter grande dinheiro, mas temos de ver o lado positivo do nosso país. O nosso país tem tanta coisa boa que muitas vezes nem nos lembramos que existem. É um país seguro. Excluindo casos pontuais, não há por que recear viver em Portugal. Não temos guerras nem máfias ou coisas do género. Temos um bom clima. Temos boas cidades, locais lindos para viver e visitar.
No entanto, não entendo muito bem estes números. Segundo a reportagem, somos todos muito pobrezinhos e o dinheiro não dá para nada. Sendo assim, porque é que mal apanham dois feriados fazem mini-férias? Como é que os voos para os destinos ditos "de sonho" estão sempre cheios? Não é uma crítica. Nada disso. É mesmo uma dúvida que eu tenho. A crise dizem que é muita, mas às vezes não se dá por ela.
Se tivesse a opção de viver em qualquer lugar, acho que me ficava mesmo por aqui. Não conheço os outros países, mas sei que o nosso é um bom país para viver.
Agora sermos assim tãoooo felizes, pode ser consequência de algum conformismo por parte da população. Ou então é da boa disposição que marca os países latinos.
Ver reportagem da RTP1 aqui.
tens toda a razao...
ResponderEliminarna minha opiniao a crise é so na teoria...pk na realidade nao vejo ninguem a realmente apertar o cinto...tal como dizes: é so viagens e mini-férias...como é isso possivel se nao ha dinheiro pra pagarem as contas?
algo nao bate certo...
mas olha,...pelo menos somos felizes....;)
Isto é de marés! Aqui há uns anos éramos os menos produtivos da Europa, agora querem dar a volta por cima e dizer que somos felizes. Modas
ResponderEliminarTambém vi a reportagem e acho que para responder à tua pergunta teriam de focar também os empréstimos a torto e a direito que se vão fazendo cada vez que se quer alguma coisa. Felizmente não são todas as famílias.
ResponderEliminarQuando a classificar as famílias como felizes, tendo em conta que os próprios se posicionam em 6 (ponto-qualquer-coisa) na escala de 0-10..acho discutível, diria contentes, no máximo.
Acho que essa felicidade acaba assim que chegam as contas dos créditos bancários para pagar. :p
ResponderEliminarA crise, é uma palavra, que se retrocedermos alguns anos para trás, sempre acompanhou o desenrolar da história. A crise existe hoje como existiu nos tempos que precederam a nossa actual conjuntura. Crise, crise, crise, uma palavra que tem sido demasiado empolada nos órgãos de C.S. À minha volta não vejo grandes consequências da mesma, vejo famílias a levarem a mesma vida, que levavam precisamente há alguns anos atrás.
ResponderEliminarEm relação à boa disposição geral do nosso povo, julgo que seja uma característica inerente, devido as condições favoráveis e naturais do nosso país. Que apesar de todos os males, possuímos belezas naturais ímpares que conjugado com uma mãe cheia de meses com bom tempo, resulta de forma bastante positiva e sorridente. ; D
Eu vou mais pela hipótese do conformismo.
ResponderEliminarSomos pobrezinhos, mas limpinhos e nos outros países é que é tudo mau.
Os nórdicos são muito "frios" (mas são ricos pra caraças), os suíços são uns chatos (porque não admitem carros em cima dos passeios), os espanhóis só querem é dormir a "siesta" (e nós andamos a dormir em pé).
Há um dito popular que exemplifica bem como nós até na desgraça somo felizes.
O povo português é o povo com mais sorte em todo o mundo e arredores, se não, vejamos:
- Ai coitadinho, partiu um braço!
- Teve sorte, se partisse os dois, era bem pior.
Ai coitado, partiu logo os dois bracinhos!
Teve sorte, podia ter ficado paralítico.
- Vejam lá o azar do moço, tão novo e ficou paralítico.
Teve sorte, porque com a queda que deu, até podia ter morrido.
- Coitado, ainda na flor da idade e morreu, assim de um momento para o outro!
- Apesar de tudo, ainda foi melhor assim. Se ficasse numa cadeira de rodas, aquilo não era vida, nem era nada.
Isto o que é preciso é saber ser feliz com a sorte que Deus nos dá. Os estrangeiros até podem ter muito dinheiro, mas são uns tristes que não têm sol (mas podem vir à procura dele para cá), são assaltados com frequência (nós nem dinheiro temos para desenvolver a criminalidade nacional. Têm de ser as máfias de leste a fazer a maior parte dos assaltos violentos eheheh), são povos muito despegados da família (têm bons lares onde colocar os idosos e creches para as crianças), não têm aquele espírito de aventura de ir viajar num carro todo podre (vão de avião e para bons hotéis), mas nós é que somos felizes...
:o)
Beijinho
Ah... É simples, tens que ver aquela teoria dos 90-10, isto é, 90% da riqueza está concentrada em 10% da população.
ResponderEliminarSim, os destinos estão cheios, mas só vai quem pode ou então, como já para aí disseram, quem se arrisca a ter depois empréstimos e empréstimos para pagar!
Parabéns pelo blog!
ResponderEliminarGrande verdade, nunca existem dinheiro neste país, mas os restaurente, e as viagem e férias estão sempre presentes na vida dos portugueses. Mas penso que e evrdade, achoq ue somos um povo feliz, talvez porque pelo que conheço omo um pais que ri muito! Não sei talvez...
Pois querida, e ainda nem mencionamos uma grande parcela da nossa sociedade que vive às custas do Rendimento Minimo. Muitas delas, que conheço, são sim bastante felizes.. O dia inteiro no café, o belo do carro à porta da casa atribuida pela Camara, belas roupas, o Algarve sempre perto e nop final do mês, upa-upa que chove sempre o dinheirinho.. E quando este não é suficiente arca fazer mais um filho.. Que é bom e há que contribuir paraa taxa de natalidade e viver à custa dos contribuintes..
ResponderEliminarBeijinho grande
O meu pai sempre disse que os idiotas têm tendência para serem mais felizes que os outros, por não serem capazes de discernir...era o meu pai que dizia, não matem o mensageiro. Mas isto levanta outra questão, se somos tão felizes pq somos dos que mais anti-depressivos tomam? Ou será por isso que somos felizes? Pois...
ResponderEliminarlol como diz o "povo", "tesos mas felizes!" looooool
ResponderEliminarIsso é porque a maioria das pessoas gastam dinheiro que não têm.
ResponderEliminarViver à custa do cartão de crédito é o que está na moda. O pior é quando as contam começam a chegar.
Por isso sempre fui: se não tenho, não gasto!
Big Kisses
Oiiii... passei por aqui para uma visitinha no seu blog! Convido a conhecer o meu quando puder...
ResponderEliminarcompartilhandoleituras.blogspot.com
Obrigada...
Abraços...
O problema de muita gente é: pataca ganha pataca gasta.. a verdade é que as patacas ganhas muitas vezes não chegam a metade da missa. Mas uma família com menos de 900€ por mês significa que na média o cala ganha o ordenadao mínino, que me Portugal para o custo de vida que temos é uma vergonha. Numa altura em que existe deflação (diminuição do consumo) pergunto para onde é que vai o dinheiro?? Para pagar as dívidas ora.Mal entra sai. è uma dura realidade a que vivemos, infelizmente.
ResponderEliminarBeijinhos*
O tão curioso fatalismo nosso: Gastar o que não temos e não gastar o que temos no que devemos...
ResponderEliminar**
Por acaso eu não sou feliz :(
ResponderEliminarjá para não falar nos carrinhos topo de gama e/ou com menos de quatro anos. e pensar que o da minha mãe é mais velhinho que eu!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarPobres...mas alegres!!!!
:=(
Beijocas
Ja tinha visto uma reportagem do género e fico sempre a pensar como sou uma privilegiada...
ResponderEliminarDe resto, é como dizes, as percentagens são altas, mas toda a gente vai de férias e muitas vezes nem são cá dentro...
In. R. ... concordo.
ResponderEliminarE tal como a CG não gasto o que não tenho... e prefiro dar mais valor aos 'privilégios' que por cá vamos podendo usufruir...
*
Ainda se ostenta muito daquilo que não se é.. Daí tanta "riqueza". Mas, sem dúvida que a palavra crise se utiliza demasiado..
ResponderEliminarbeijinho.
Já diz o povo que "dinheiro não traz felicidade...".
ResponderEliminarAs crises devem ser um ponto de viragem, e não um ponto de paragem.
Palavra de Gato
sabes minha linda é q a crise é só para alguns nao para todos
ResponderEliminare enquanto o pobre desce o rico vai subindo
A crise não é fictícia, é bem real. Atinge todos, obviamente com proporções diferentes, mas está cá.
ResponderEliminarQuanto ao sermos os "mais felizes": Ignorância é santa...!!
Espero que esse estágio esteja a correr bem!
Beijoca miuda!
Ainda bem que a felicidade não se compra.
ResponderEliminarHoje de manhã, enquanto percorria o Circo Massimo, dei por mim a pensar que mais vale um sorriso do que um fim de semana em Palma de Maiorca (até porque, pelos vistos, quem vai de férias para Palma tem, como brinde, uma infecção da gripe suína...) :o)
Éve a náice tiusdei
eu gosto de ser feliz em Portugal, vivendo com pouco mais que o ordenado minimo.
ResponderEliminarcostumo dizer que não deve haver vergonha em quem recebe o ordenado minimo, mas sim em quem ainda é capaz de pagar tal valor a um empregado.
o ano passado apregoava-se em telejornais de que éramos o povo mais descontente e péssimista. pelos vistos passamos a ser contentes mas continuamos péssimistas(não há como não o ser!). Quanto ao contentamento, concordo quando dizes que seja devido ao conformismo.
a minha mãe viveu 3 anos a sustentar duas filhas estudantes com o ordenado minimo, consequência... teve de se arranjar a limpar escadas de prédios. Ao invés de trabalhar as tais 40 horas semanais, trabalhava 52 (+/-). infelizmente, reconheço que existem casos destes por aí, muito piores, e em situação não temporária.
Nice blog ;)
O povinho Português do qual fazemos parte desde sempre gostou de viver da imagem ... Quando descobriu ouro no Brasil há séculos atrás o que foi o que nós fizemos? Apostamos na inovação, no desenvolvimento lá naquela época, pois claro que não Monumentos e Festas foram a opção, fomos Felizes, portanto, felizes na mentira e na ignorância.... Hoje em dia não descobrimos um novo Brasil nem novas minas de ouro no entanto, gostamos de ser "Felizes" e de o aparentar nem que para isso, a nossa família fique à beira da bancarrota e depois se tenha de recorrer ao banco alimentar....
ResponderEliminarEsta é a nossa Felicidade conjugada ao medo de arriscar e ao conformismo ao mais fácil....
Se calhar não sou mais feliz por não ser conformista. I woooonder :)
ResponderEliminarCurioso. Eu, quando saio para a rua, apanho com cada "triste"...
ResponderEliminarA felicidade é um estado muito relativo. Não acredito que se seja feliz em pleno com dificuldades económicas. Não digo que seja o dinheiro que traga felicidade, mas custa-me a crer que um pai e uma mãe que não tenham dinheiro para pagar as despesas do dia a dia andem para aí felizes e contentes. Se assim for, acho que existe alguma falta de sentido de responsabilidade. Enfim, é apenas a minha opinião!
ResponderEliminarEu desconfio dessas sondagens...
ResponderEliminarTambém diziam que o PS ganhava as europeias! :P
Desde que haja cerveja, tabaco e benfica, o tuga tá contente.
ResponderEliminarEu não vi essa reportagem, mas não tinha ideia de sermos um povo assim tão feliz... Até tinha ideia que metade da população andava a anti-depressivos...
ResponderEliminarEu ouvi parte da notícia e fui a correr espreitar o jovem casal que vivia com "apenas" 900€!
ResponderEliminarE para grande admiração vejo-os "felizes" e com um plasma gigante numa sala igualmente gigante!!! Incrivel!!!
Realmente... há quem consiga esticar o ordenado e ser feliz com os 900 "euritos" que recebe... ainda bem!!!
viva o zé povinha!!!! :P
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