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Fofinho


Como já não tinha suficiente para me coçar, veio o doente número 3 cá para casa. Tenho noção de que é um gato frágil, mas é um guerreiro. Muito comilão e muito afectuoso, apesar de estar cheio de feridas, de ter o pêlo uma miséria, o focinho arranhado, a juntar a uma constipação difícil de ultrapassar. FIV e FeLV positivo. Basicamente tem a sida e a leucemia dos gatos, como os meus outros dois felinos (a Evita tinha leucemia, o Figo trouxe 'por erro' a sida cá para casa).

Queria que se chamasse Rocky ou Rambo porque é um resistente... mas o meu miúdo baptizou-o de Fofinho. Está tudo bem. É mesmo um Fofinho.

Comentários

  1. Essa casa é uma gataria.
    Nada contra… mas sei lá…
    Que o fofinho seja feliz aí por casa (gataria!).

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    1. É, mesmo.

      O namorado fica um pouco estupefacto e é aí que tenho consciência da minha loucura. Ahahah

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    2. Olá. Qdo os gatos morrem, como fazes? Crenças? . ..?

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    3. Olá! São enterrados no quintal da casa de família ou no terreno da nossa horta, num cantinho... enterro embrulhado na mantinha, não directamente na terra. Apenas isso. São sempre os tios a fazer isso por mim, graças a Deus...

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    4. Sei que há que tratar dos nossos animais quando eles partem, mas faz-me confusão enterrá-los no quintal ou na horta em casa ou perto.

      Agora recordei o momento em que a minha cadelinha faleceu:( e o meu pai foi enterrá-la. :(
      Mas… não propriamente ao lado de casa…
      Assim como não enterro os familiares no quintal também não me faz sentido fazê-lo com os patudos… mas isto sou eu, claro.

      Uma horta que serve mesmo de plantação não deverá ter cadáveres na terra, óbvio.

      Assim como não consigo usufruir do meu quintal ou jardim sabendo que tenho ali enterrado alguém!

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    5. A horta já não é horta há uma década, pelo menos... e sinto o contrário. Prefiro saber que estão perto.

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    6. Perto sim mas não tão perto!

      Mas, respeito, claro.

      No fundo devemos seguir o que nos faz sentido.

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    7. Mas não é obrigatório cremar os animais? Como dás baixa do chip?

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    8. Anónimo das 22h10, estamos a falar de animais mais antigos e que não tinham chip. Os 'novos' que tenho têm chip e tem de se dar baixa junto do veterinário...

      Obrigatório cremar? Nunca ouvi falar de tal coisa...

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    9. Obrigatório cremar os animais? Essa para mim é nova pois também nunca ouvi falar de tal coisa.

      Os humanos também não são cremados obrigatoriamente..
      Podem ser enterrados. Certo?
      Então qual o sentido de cremar os animais?!
      Nenhum, a meu ver.

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  2. Só não sei como é que o coitado do namorado se dá no meio de tanta porcaria.

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    1. Outra vez arroz? Antes preocupava-se com o ex-marido, agora preocupa-se com o namorado. Não se preocupe, que ele visita-nos a todos com gosto! Nunca o ouço reclamar.

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  3. "faz-me confusão enterrá-los no quintal ou na horta em casa ou perto."

    Curiosidade: entao onde os enterra?
    Sei que em cidades grandes como Lisboa há cemiterios para animais mas no resto do país nao faço ideia da alternativa que nao seja enterrar no terreno em casa ou cremar no veterinario. a gata da minha avó tinha chip, morreu no vet (eutanasia devido a um cancro avançado) e depois trouxemos o corpo de volta para casa para enterrar, o vet nunca falou ser obrigatorio cremar la.

    "Uma horta que serve mesmo de plantação não deverá ter cadáveres na terra, óbvio."
    a mim nunca me fez confusao. o quintal é grande, os animais estao junto ao muro, lado a lado, com flores, molduras com fotos e ate umas santinhas que compramos em Fatima. ou seja, bem semelhante a um cemiterio de humanos. É la que vou deixar flores e rezar por eles.
    As arvores de fruto e horta estão a alguns metros de distancia.

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    1. Anónimo 9:56h, antes de vir tirar conclusões, para sua informação eu não sou de Lisboa.
      Moro na cidade e tenho família em vários cantos do país, inclusive nasci no campo… portanto… menos!

      O meu avô, na aldeia, também mora perto de um cemitério, onde junto ao cemitério mas já do lado de fora tem umas cerejeiras que dão umas ricas cerejas!
      A mim faz-me confusão comer as ditas cerejas sabendo que se não houvesse um muro basicamente a terra é a mesma do cemitério onde logo após o muro estão campas.
      Cerejeiras essas que nem são de ninguém, nasceram ali nem se sabe muito bem como, mas são plantas já de anos com raízes enormes (que vem obviamente do cemitério)…
      deve ser a terra que é boa!!!

      A minha cadelinha foi enterrada num terreno que é nosso e posso lá ir sempre que quiser.
      Não é muito longe de casa mas também não é perto.

      Tal como eu disse a mim faz-me confusão mas respeito quem tenha outra opinião.

      Vir logo tirar conclusões de que somos de Lisboa e desconhecemos outra realidade é que me parece nonsense e precipitado!

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    2. Ele há coisas....
      Não sou de Lisboa, vivo numa aldeia bem longe, mas não "li" nem um pouco de agressividade ou "conclusão precipitada" no comentário da anónima às 09h56. Que por acaso me pareceu escrever de modo, diria até, meigo.

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    3. Também não vi nada de mal no comentário na anon das 14:39 que por acaso também foi, diria até, meigo as respeitar outras formas de pensar e agir.

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