Avançar para o conteúdo principal

Da maldade em tenra idade

Primeiro, eu sou a pessoa mais anti-violência que existe. Tento sempre dizer ao meu filho que não devemos ser maus, mesmo que sejam maus para nós. Entendo a lógica do "tem de se defender", mas eu nunca fui assim. Já fui gozada e insultada no liceu, no décimo ano, sem qualquer motivo, mas optei sempre por uma postura de educação. Sou assim, é de mim, embora gostasse de ser mais "atiçada" nesse aspecto. Preferi pedir transferência de turma no final do ano e tudo voltou ao normal. Não consigo mesmo responder, embora saiba que, muitas vezes, a melhor defesa é o ataque.

AGORA... 

A propósito daquele vídeo de mais um caso de bullying que acabou com um jovem de 13 anos atropelado, ao fugir do assédio de MIÚDAS maldosas da mesma idade...

Há uns dias ficou tudo muito chocado porque um pai foi à escola e agrediu uma pobre criança de 13 anos. Pois aqui vos garanto: se eu soubesse que um pobre anjinho adolescente andava a maltratar repetidamente o meu filho, bem que autorizava o pai a ir lá dar-lhe um aperto. Era o que me havia de faltar.

Na passada semana fui à escola do meu filho, JARDIM DE INFÂNCIA. Enquanto esperava no portão estavam lá dois miúdos de uns cinco anos. "Quem vens buscar?". O Rafael. "O Rafael é um chato". Não é nada, respondi eu. "Eu também acho que é chato, muito chato, também não gosto dele", disse o outro, enquanto se riam e diziam que o meu menino é chato. Só me apetecia abrir o portão a ralhar com eles. Não sou mãe galinha, mas não puxem por mim. Podia ser parvoíce infantil, mas é assim que começa. 

Canalha mal formada. Ainda há umas semanas falava com colegas sobre uma miúda da cidade que até já foi convidada a sair de uma escola privada de tão boa que é... E a mãe ficou indignada, critica a escola e ainda diz que a filha apenas tem personalidade forte e é vítima de uma cabala. 

Ide à merda. O problema tem de estar na base, na formação. E se não está, qualquer pai ficaria indignado ao saber se o seu filho se portava assim. Eu ficaria. Borrava a minha cara de merd* se soubesse que o meu filho era maldoso de forma gratuita para os outros!

Comentários

  1. Concordo a 100% contigo. Nunca seria capaz de ir à escola bater num míudo, mas falar-lhe mais "grosso" diretamente, isso sim. E detesto essa coisa agora de os pais desculparem tudo dos seus filhos e quando são chamados à atenção, ainda se revoltam contra a escola. A minha filha só tem 2 anos e 4 meses, mas às vezes implica com uma amiguinha que vem brincar com ela. Fica entusiasmada de ela vir e tem momentos em que brinca bem, mas outros tenta tirar-lhe os brinquedos todos, puxa-os com força, não deixa que ela brinque com nada, empurra-a e tenta mandar nela. Eu sei que isso nesta idade não é bullying e a minha filha ainda nem anda na escola, por isso está ainda a aprender a relacionar-se com outras crianças, é normal com esta idade. Mas sinto-me super mal quando ela faz isto e explico-lhe que não é correto, que a outra menina assim não a vem visitar mais, que assim não gostamos, etc, tanto tento uma abordagem mais calma como mais ríspida e sinto-me super mal de ver a minha filha a portar-se assim com outros meninos. Por isso nem imagino se isto fosse noutra idade e com os contornos dessa notícia, sei que seria a primeira a recriminá-la e a não aceitar esses comportamentos (e a pedir ajuda).

    ResponderEliminar
  2. Todas as crianças passam por bullyng na escola, infelizmente...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Calma, nem todas!

      Eliminar
    2. Bom, não, felizmente nem todas sofrem de bullying. Mas o facto de nem todas passarem por isso, não tira importância nem necessidade de haver uma mudança, claro.

      Eliminar
  3. Vindo de um adulto, pai, não acho que a táctica de ir à escola bater no jovem de 13 anos seja a mais assertiva.
    Também não é correcto um adulto bater num menor, embora possa apetecer, eu sei... mas há outras formas de dar a lição ou “intimidar” de forma a que saibam que estamos atentos aos nossos filhos.

    Concordo contigo que, lamentavelmente, há muito canalha mal formada, sem educação, sem atenção em casa às vezes e outras vezes pelo oposto, isto é, demasiada atenção.
    O problema de muitos miúdos é saberem que os pais saem em defesa exagerada deles, mesmo quando eles se portam mal, portanto, abusam.

    O problema de outros é rebeldia e nem sempre vai lá só com bons pais em casa.
    Tantos pais sem culpa do comportamento de muita miudagem.
    Sei de casos de irmãos criados pelos mesmos pais, mesma casa, mesmos valores e um deles... é um mini terrorista, um miúdo insuportável.
    O outro é super educado e nada de conflitos.

    O mundo está uma m****. Já cansa tanta maldade gratuita.

    Isso de dizerem que o teu menino é chato, é coisa de crianças, se for só isso faz parte...
    As crianças por vezes são cruéis, bem sabemos.

    ResponderEliminar
  4. Estou totalmente de acordo contigo! E ainda ontem disse a um fedelho do atl para baixar a bolinha porque estava constantemente a chamar bebé ao meu filho que já tem 4 anos, só porque é baixo. Dou totalmente a culpa à pastelona da monitors que ouve e não diz nada. Muita coisa pode ser evitada se for logo controlada.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mas isso é assim tão grave?
      Em criança nunca chamou bebé aos miuditos mais novos?
      Quem nunca!
      A minha prima farta-se de chamar bebé a outra prima dela com menos 3 anos... e depois a seguir vão brincar as duas se for preciso!

      Se queremos crianças mais calmas e educadas convém não demonstrar stress à mínima coisinha, porque hoje em dia parece que os nossos filhos são de cristal! Só manias, não se pode dizer nada, tudo é bullying.

      Convém distinguir algo sério de meras coisinhas de crianças.

      E se a monitora é assim tão pastelona porque deixa o seu filho aos cuidados de uma “pastelona”?

      Eliminar
    2. Tânia, um beijinho para si.

      E sim, a monitor tem de intervir se perceber que as palavras incomodam uma criança - o que me parece ser o caso.

      Eliminar
    3. Se a criança se sente incomodada com algo é claro que é papel dos monitor intervir e lidar da melhor forma.

      Mas sejamos realistas, é coisa de outro mundo as crianças dizerem que o colega é chato, bebé ou outras coisas do género?

      Não faz parte de ser criança?

      Vocês não se lembram de fazer isto na escola?

      E então são bullys por causa disso?

      Crianças a ser crianças...
      Todos fomos crianças e sabemos como é, ou não?
      Ou vocês foram perfeitas sempre? Nunca tiveram estas saídas (da boca para fora) de criança?

      Podemos e devemos educar e falar com eles e explicar que não se chama chato ou bebé ao outro... mas, também não vejo motivos para tanto levantar o tom.
      A monitor é logo pastelona, o outro é logo agressor, etc.
      Às vezes são os pais que fazem o drama todo.

      Há casos graves em que não devemos jamais fechar os olhos... e depois há casos normais de criança de quem anda ou andou na escola.

      Eliminar
    4. Até nós adultos, que somos adultos em certas alturas já todos dissemos:
      “Fulano é super aborrecido, que chato”
      “Que chato que tu és “
      “Fulano parece um bebé, muito imaturo”
      E coisas do género...

      E não quer isso dizer que somos maldosos ou agressivos. Certo?

      Nem nós somos perfeitos para exigir perfeição de seres que ainda estão em idade de errar e aprender e rir mais tarde disso, se for preciso.


      Eliminar
    5. Realmente acho este caso um exagero. Uma criança com 6/7 anos chamar bebé a outra de 4 anos será assim tão agressivo? Será que quando eram crianças nunca chamaram ninguém mais novo de bebé ou até mesmo de criança? Adoro as 'santas' da net...
      E depois há sempre a conotação e carga que se dá às palavras. Por exemplo, o meu sobrinho mais velho, que tem 5 anos, adora que o tratem por bebé... E a minha sobrinha gosta que lhe digam que ela é pequenina. :) Porque eles associam essas palavras a coisas fofinhas.
      Acho uma falta de noção quererem adultizar uma criança, como se esta já tivesse noção, raciocínio e maturidade completamente desenvolvidas. É claro que devemos educar as nossas crianças de forma a se tornarem adultos sensatos e com bons valores e princípios. Mas também devemos estar alertas que, infelizmente, nem todas as crianças têm um acompanhamento correto por parte dos pais/encarregados de educação e que por isso, é também nosso dever, transmitir esses valores a essas crianças porque eles serão os adultos de amanhã. Não será essa também a nossa missão na sociedade, a de tentarmos viver em perfeita harmonia? Por isso é que discordo totalmente um adulto bater numa criança, independentemente do que fez, acho que perde logo a razão por dois principais motivos: não se resolvem as coisas à pancada e é de uma extrema cobardia bater em alguém com uma condição física bem inferior a de um adulto (mas que fique claro que sou completamente contra qualquer forma de violência física e verbal, quer entre adultos e crianças, como entre adultos).

      Devemos agir mas a forma como queremos transmitir a nossa mensagem tem de estar de acordo com os nossos princípios e valores. Se não queremos agressões físicas e verbais, também não o devemos fazer quando estamos a transmitir a nossa mensagem. Se não formos bem sucedidos nesse sentido devemos acionar os mecanismos legais (direção da escola/atl, polícia e tribunal). Duvido que a escola/atl não aja se souber que há a possibilidade do caso sair do âmbito escolar.

      A mim choca-me muito mais adultos fazerem comentários do tipo ' ai, estás tão magra/gorda', 'ai, estás com tao mal aspeto', 'ai estás tão branca/pálida/preta', etc esses sim já deviam ter noção e maturidade suficientes para não fazerem esse tipo de comentários.

      Eliminar
    6. Em muitos casos, o facto de a monitora fazer um alarido em relacao a esses termos e' que cria um sentimento negativo na crianca. Se ela nao se importar, mais vale ignorar. E' sempre uma questao de notar a reaccao da crianca e verificar como e' a relacao entre ambas.

      Eliminar
  5. É preciso ser em atenção as idades. Quando são pequeninos estão todos a adaptar-se ao mundo, por isso não vamos cair em exageros de ficar chateados por chamar "chato", "bebé", "não gosto de ti", "cheiras mal dos pés".... As crianças têm de aprender a conviver com crianças com comportamentos diferentes e têm de aprender a resolver os seus conflitos.

    Atenção que os pais devem estar MUITO, MUITO atentos, SEMPRE. Mas primeiro devem tentar perceber se são pequenas divergências, em que os putos de chateiam de manhã e à tarde já está tudo bem. Há casos em que a intervenção dos adultos em vez de resolver, agrava.
    Se o problema for maior devem procurar resolver as coisas sem envolver os miúdos. Resolver entre adultos, mas sabendo de antemão que não é fácil porque a escola "nunca sabe, nunca tem conhecimento, é um mistério tremendo - já passei por isso "não é verdade mãe", "isso não acontece mãe". É preciso ser firme e que percebam que estamos a falar sério e não a barafustar.

    Em casos pontuais de putos mal formados, intrinsecamente maus (que os há) e revoltados com "merdinhas", sou totalmente contra a violência, mas a favor do "aperto certo" fora do ambiente escolar. Os agressores sabem com quem podem passar das marcas e com quem não podem.

    Aos pais de miúdos agressores, não venham cá com merdas de apoio psicológico e mais não sei o quê. Procurem é perceber onde estão as lacunas, comecem a educar o mais cedo possível e não lhes passem a mão pelo pêlo de cada vez que "erram". Castigo certo na hora certa pode livrar-vos de problemas sérios mais adiante.

    ResponderEliminar
  6. Um adulto atacar uma criança para defender outra nao é a soluçao para o problema. Aliás, é cair no mesmo erro que se diz estar a defender e é ser parte do problema.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo.
      Na minha opinião, a solução passa muito por dizer assim: Filho, vais passar por muita gente na vida e nem todos vão achar que és um espectaculo. A mãe, o pai, os avós, os tios, são chatos para muita gente, por isso é que é importante a família e os amigos, para encontrarmos amor e compreensão. E por teres esse amor e essa compreensão, por os pais te acharem sempre o maior, por as nossas casas estarem sempre cheias de pessoas que te acham espectacular, por teres tantos amigos que gostam de ti tal e qual como tu és, é que podes chegar à escola e ser bom com todos. E não há coisa mais chata para muitos, do que um menino que é bom. Vais incomodar muita gente sem motivo. É problema deles, não é teu.

      Desde pequenos têm de viver bem com o choque de valores. Não são os outros que vão mudar. Ganham forças é assim. Os que se rendem ao papel de vítimas, são os que ficam à espera que os outros mudem, em vez de aprenderem a ser seguros de sim mesmos. Um miúdo seguro de sim mesmo, não vai ser alvo de bulying.

      Eliminar
  7. Relativamente a este assunto, que no fundo é relacionado/originado em ambiente escolar, a minha querida avó sempre disse que "a educação começa em casa, não podemos nunca esperar que seja a escola a fazer esse papel". Aceito opiniões contrárias, obviamente, seja neste ou em qualquer outro assunto. Mas venha de lá quem me prove o contrário...
    Tenho 3 filhos; entre os 6 e os 12, são completamente diferentes. Têm exactamente a mesma educação. O mais velho, volta e meia sou chamado à escola, ou recebo algum aviso, de que se meteu em confusões (com culpa ou não) ou não foi correto nalguma resposta a um professor; o do meio, é o mais social, exporadicamente, lá chateia um ou outro, mas é raro; o mais pequeno, uma jóia de miúdo, mesmo. E, todos eles, repito, têm a mesma educação. A mesma atenção. O mesmo tratamento. Preocupo-me em ser assim, não quero que eles, por algum momento que seja, pensem que o pai gosta mais de um, ou prefere mais um, do que os outros. Nunca!
    O mais velho, é o mais rebelde, é o que não aceita facilmente um desaforo e leva para casa. E por isso, se vê mais em confusões. Mas, tal como os irmãos, nunca cometeu bullying a ninguém. E, ainda no outro dia, se meteu em confusão, por querer defender um amigo, que tem dificuldades de aprendizagem e estava a ser gozado por outros...
    Isto para dizer o quê? Que é importante em primeiro lugar diferenciar rebeldia com maldade. E, quem comete bullying, falo por maldade. E aqui sim, os pais têm culpa. As coisas podem acontecer, mas têm de intervir logo, na primeira vez, para que as crianças percebam que nunca poderão ser assim. Erros, todos cometem, mas fechar os olhos e "aceitar" o bullying como normal, é de uma pobreza de espirito de todo o tamanho.
    Nunca admitiria a um filho meu que, alguma vez, fizesse o que por exemplo aquela rapariga fez àquele miúdo no Seixal, e que passaria impune. Nunca. Seria devidamente castigado, para aprender a lição. E muitos pais, fecham os olhos, andam com "paninhos quentes" a defender o indefensável. E o problema agrava-se aqui.
    Também não sou apologista de chegar ao pé de uma criança, que é o que eles no fundo são, e apertar o pescoço a algum; está errado. Mas, sou 100% a favor de lhes dar um verdadeiro "apertão verbal", para evitar que volte a acontecer mais alguma coisa, mas depois de tentar resolver as coisas, falando com os outros pais. E isto chama-se ser adulto e, muitas vezes, os pais não têm culpa da rebeldia de algumas crianças.
    Mas, para terminar, gostaria de dizer que, tal com a autora, também borraria a cara de merda, se soubesse que algum filho meu era mau gratuitamente com os outros, e não fizesse nada para mudar. Ficaria, sim. Tal como outros pais, na mesma situação, deviam ficar...

    Amemos e lutemos pelas crianças, para que sejam felizes e pessoal de bem, porque são o melhor que a vida nos dá!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A rebeldia não tem qualquer problema. Ser irreverente faz parte do processo de crescimento. Não somos iguais, existem crianças e jovens mais enérgicos, mais impulsivos, mais temperamentais. Respeito tudo isso.

      O meu irmão sempre foi um paz de alma. A minha irmã sempre foi a Big Boss. Eu sempre fui a gémea mais submissa, mas também a mais alegre. Todos diferentes! Todos com estilos diferentes. No entanto, principalmente em relação à minha irmã, partilhamos a 100% dos mesmos valores, que foram os que nos transmitiram. Claro que em algumas coisas até nos considero mais "humanas" do que alguns familiares que podem ter alguns pensamentos mais preconceituosos. Faz parte da época, da evolução.

      Mas maldade? Nunca. Nunca, mesmo. Mesmo quando foram maldosos connosco durante um ano lectivo.

      Não confundo rebeldia com maldade. Não confundo brincadeiras e infantilidades com maldade. Agora perseguições, gozos sistemáticos, ofensas físicas e verbais... Não têm qualquer desculpa. Não há desculpa. Todos vivemos situações más, todos já tivemos momentos complicados a nível pessoal. Isso não é desculpa para a maldade. Não perdoo. Fico enojada.

      Eliminar
    2. Anos 80, hoje a meio dos 30!

      Em miúda chamava o meu primo direito de preto só porque ele é super moreno e eu sou toda branquela de pele. toda a nossa infância foi assim e ainda hoje brincámos com isso.
      Com os meus irmãos sempre nos apelidámos de chato, bebé, chorona, lol, pequena, entre outros.
      Na escola com com amiguinhos igual.
      Estamos em 2021, sou adulta, feliz e sem traumas de infância.
      Sou mãe e não gosto que chamem nomes à minha menina, como é óbvio, mas isso que referem nem sequer são insultos.
      Hoje é o coleguinha que chama bebé aos nossos filhos e amanhã são os nossos filhos aos outros e nós nem sequer sabemos.

      Descomplicar!

      Eliminar
    3. O que para uns é uma brincadeira ou um nome inofensivo, para o outro pode não ser. Há que perceber quando se deve parar.
      Se o outro não gosta e se teima com a "brincadeira" passa a ser bullying.

      Eliminar
    4. É também papel do adulto cuidador (monitores, pais, etc.) pedir para que o menor tenha outra atitude sempre que está a incomodar alguém.

      Bullying é outra coisa bem mais grave.

      Eliminar
    5. "Primeiro, eu sou a pessoa mais anti-violência que existe." faz-me lembrar o Trump que e' a pessoa menos racista que existe

      Eliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura