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Dos Haters desta vida (que, no fundo, se odeiam a si mesmos)

Liguei há pouco o Facebook e reparei que uma criatura que conheço da vida real andou a fazer comentários maldosos na página do blogue. Não satisfeito com um perfil, usou dois perfis falsos.

Já todos estamos habituados aos haters das redes sociais, que criticam este mundo e o outro, que dizem mal de tudo e de todos, que perseguem, insultam, ridicularizam (ou tentam, vá). Tenho o meu punhado de haters fiéis, que andam por aqui há anos, sempre com as mesmas conversas, os mesmos insultos - gorda, saloia, pobre, burra. Não sai daqui a conversa. Não desenvolve. Não explica. Não recomenda. Não diz coisa nenhuma de útil para a sociedade... Só demonstra o reles que é. 

Há pelo menos meia dúzia de anos que tenho uma hater de estimação, que é uma rapariga com idade para ter juízo, que conheço de vista cá da minha cidade e que, por razões que nem a razão conhece, implicou comigo. Nunca foi minha colega. Nunca lidou comigo. Não sabe se eu sou boa praça ou má rês. Eu tenho uma teoria, mas não vale a pena bater no ceguinho. Nem vale a pena explicar como é que eu percebi quem ela era... Bom, na verdade, foi o meu cunhado que percebeu. Depois foi só fazer as contas. 

No entanto, os comentários de hoje foram feitos por um homem adulto, casado e pai de filhos. Com ainda mais idade para ter juízo. Sei perfeitamente quem é porque nem se dá ao trabalho de disfarçar... E consegue fazer comentários tão adultos como os do meu filho de três anos e meio. 

Juro que fico estupefacta com estas merdas. Como é que alguém que não me conhece, apenas sabendo um lado de uma história estupidamente mal contada (e sobre a qual nem vale mesmo a pena falar) perde o seu tempo para, durante anos, andar a azucrinar a paciência dos outros? É que não é só a mim. Insulta e azucrina várias pessoas. Eu sou apenas mais uma vítima da loucura alheia. Hoje cansei-me... Se, até ver, só me tentava incomodar a nível profissional, hoje entrou na minha vida privada, na página do meu blogue, numa partilha de coisas corriqueiras que não incomoda absolutamente ninguém. É uma página para descontrair, para rir, para brincar, não está aberta para a maldade alheia.

Queridos Haters:

É Natal. Abracem os filhos. Falem com a família. Vão arejar. Vão passear. Vão ver o nascer ou o pôr do sol. Vão caminhar. Vão cheirar o mar e pôr os pés na areia. Vão fazer algo de útil.  Deixem de incomodar os outros. Deixem de ser maus. Sigam em frente, pelo amor de Deus. 

Comentários

  1. A primeira coisa que penso é “Mas quem é que se dá ao trabalho de criar perfis falsos?”. Anda aqui uma pessoa a sentir que o tempo passa a correr para as muitas coisas interessantes que gostava de fazer e há quem desperdice tempo e criar perfis falsos no Facebook. 🙄

    Tété

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    1. Há gente que faz disto forma de vida. Eu sou apenas uma entre muitas vítimas.

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  2. Todos nós temos histórias destas. Há sempre quem não goste de nós sem motivo nenhum, e há sempre alguém de quem não gostamos também sem razão. Nada disto seria muito importante se as pessoas não gostassem de ser maldosas.
    Há um grupo aqui na "terrinha", de meninas que se consideram VIPs, que também não gostam de mim, vá se lá saber porquê. Eu vou tendo algum contacto com elas porque elas namoram/casaram com alguns amigos de amigos meus. Portanto de vez em quando lá se partilha um jantar ou café. Elas fazem questão de mostrar que não me suportam, metem-se em cochichos, olham para mim, riem-se. Mandam bocas estúpidas para o ar a ver se me acertam. Enfim. Isto seria normal se fossemos adolescentes, mas não somos. Somos todas já trintonas, eu até tenho quase 40. E isto já se arrasta há uns bons 10 anos, portanto para além do tempo que passa e elas continuam na mesma, aquele pormenor se eu só as ter conhecido no fim dos vintes, já mais do que adultas, e elas terem enveredado por este caminho...
    É sorrir e acenar, se não são minhas amigas não lhes dou importância.

    AnaC

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    1. Lamento muito, Ana. Que imaturidade. Que gente baixa.

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    2. É deixar de tomar café com essas pessoas que nada acrescentam. Não somos obrigados a lidar com falsidade.

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    3. O problema é que teria a Ana de abdicar de cafés com amigos. O problema não são os amigos, são os parceiros dos amigos..

      A Ana não tem de se afastar por causa da maldade alheia.

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    4. Será que isso é coisa de meios mais pequenos? Eu sempre vivi em cidades maiores e nunca tive filmes desses, mas na terra do meu namorado também é só histórias. Tudo pessoal que comenta isto e aquilo uns dos outros, mas estão sempre juntos a tomar café. Sempre "cenas a acontecer" e também de trintões já casados e com filhos. No meu círculo de amigos/conhecidos temos vidas muito pacatas e normais e ninguém se mete nessas intrigas e mal dizer.

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    5. Sim, tens razão, a Ana ou quem esteja a passar por situações destas não têm que se afastar dos amigos devido à maldade dos outros.
      Entendo bem o que queres dizer.
      Mas já passei por algo semelhante e inicialmente tolerei, no entanto, digo-te que a dada altura eu afastei-me.
      Era só uma pessoa que não suportava a minha presença (!) ainda assim eu cheguei ao ponto de deixar de conseguir estar à mesa de um café quando percebo que deixo de ser espontânea, deixo de estar à vontade e acabo por não aproveitar aquele bocadinho ao saber que há sempre alguém pronto a mandar bocas sem nexo e causar mau-ambiente até para os restantes elementos.
      Para mim é muito difícil lidar com pessoas más quando nem sequer tem motivos para tal.
      Prefiro explicar aos amigos o porquê de não estar presente sempre que o elemento X também está.
      Já não consigo fazer esse frete.
      Prefiro combinar com eles noutras ocasiões.

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    6. Entendo quem optaria por se afastar, mas acho que devemos manter-nos firmes. A verdade e a justiça acabam por vir ao de cima.

      Eu passei muito no meu anterior trabalho, foram anos numa situação difícil... Mas acabou por me correr tudo bem. E percebeu-se quem era a figura problemática. Custou, mas aconteceu.

      Acho é que teria uma conversa com os amigos...

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    7. Pois eu sentia-me mal era se lhes desse o poder de limitar a minha vida.
      Eu nao sou amiga delas nem dos namorados delas. Temos é amigos em comum. Seria ridículo deixar de ir a um jantar de aniversário de um amigo por elas lá estarem.
      Sim, eu vivo numa cidade pequena. Elas são só uns 2 anos mais novas do que eu mas na adolescência não me lembro delas de lado nenhum. Apenas tomei conhecimento da existência delas já em adulta, depois da universidade, quando voltamos todos à cidade natal. Elas não gostam de mim, estão no direito delas, eu também não gosto de algumas pessoas. Só não sinto necessidade de andar a ser maldosa com ninguém.
      Sinceramente este tipo de pessoas só me suscitam pena. Precisar de humilhar para se sentirem importantes mostra bem o que eles valem.
      Desprezo é sempre a melhor solução.

      AnaC

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  3. Um bocado assustador é isso de serem pessoas da tua cidade e que conheces pelo menos de vista! Uma coisa são aqueles anónimos das influencers/bloggers que nem se sabe onde estão e não as conhecem de parte alguma, outra é essa perseguição por pessoas tuas conhecidas, que o fazem de forma reiterada ao longo de anos e estão geograficamente próximas. Pessoas dessas mereciam uma queixa crime na polícia e umas idas a tribunal para ver se se assustavam de vez. E sabe-se lá se não podem ser perigosas.

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  4. Com a visibilidade que tu tens, se calhar está na altura de a envergonhares...

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    1. Não vale a pena. Ela sabe que eu sei que é ela. :)

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  5. Por acaso ia perguntar como sabes que é alguém conhecido pela net e com perfil falso?!

    Por norma, são pessoas que não estão bem com elas mesmas quanto mais com o mundo.
    Para ser uma pessoa decente não precisamos que seja Natal.

    Eu não tenho blog nem lido com haters declarados nas redes sociais, mas sei de uma frustrada, com idade para ter juízo, que se fartou de inventar merdas a meu respeito.
    Mentiras e fofocas.
    Eu tenho pena dela, sinceramente.
    Nem vale a pena dar tempo de antena a gente desta.
    O veneno que tentam lançar aos outros um dia vai direitinho para o remetente, chama-se lei do retorno.
    Só demonstram o que são e o quadrado onde vivem.
    Gente feliz actua de outro modo.
    Odiozinhos de estimação gratuitos?
    Dispenso.

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    1. A rapariga denunciou-se a ela mesma ao fazer um comentário aqui no blogue de algo mesmo muito pessoal que tinha sido comentado com ela dias antes... Coisa que só meia dúzia de pessoas sabiam.

      O pai de filhos é só uma pessoa muito complicada... E sou só mais uma das suas inúmeras vítimas. 😂

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    2. Isso é pura maldade ou falta de vergonha na cara.

      Esta mulher de quem falei também é mãe de filhos e quase tem idade para ser minha mãe.
      É só ridículo.
      Pessoas conflituosas que falam de tudo e de todos.
      Tento não dar importância porque isso é o que eles querem.

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    3. São uns tristes. Ignorar é o melhor remédio... Mas hoje tive de desabafar.

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  6. S*, vinga-te pá! Já tens mais do que razões e os teus leitores apoiam-te! Envergonha essa gente, pode ser que caiam na real! Uma coisa é um comentário, esta perseguição de que falas é bem diferente e aqui os teus leitores anónimos querem ver justiça! :D

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  7. Cá para mim, ele tem uma paixoneta por ti... :D.

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  8. Este tipo de comportamento é errado em qualquer situação (não há desculpa), mas ganhar-se ranço a alguém quando esta só está a partilhar o seu dia a dia na internet é coisa que não percebo.
    Por vezes as pessoas esquentam-se em assuntos grandes, e chegam ali a um ponto que o que importa é só magoar o outro por este ter uma opinião diferente da nossa, agora num "diário" que substância está ali que se justifique tal coisa? Se não te identificas com a pessoa, ou como a forma como ela vive a sua vida não visites mais o blogue. Agora ir ao site, ler, espumar-se e logo a seguir escrever algo estúpido, ultrapassa-me.

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  9. Ola querida S, um grande beijo para ti, adoro o blog tens uma autenticidade que faz com o teu blogue seja de sucesso, muitas felicidades para a tua vida. quanto a essas pessoas, n compreendo mm como perdem tempo a praticar a maldade

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  10. Bem, no meu caso acho que serei sempre o oposto. Venho, desapareço, venho, desapareço, mas sempre que volto nunca deixo de sentir-me um grande admirador das tuas pequenas coisas.
    Bom natal S* e nunca percas o sorriso. :)

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  11. Bom, acho que o que podia dizer já foi dito em todos os comentários anteriores. São coisas que me ultrapassam, realmente... Com tanta coisa interessante para fazer nesta vida e tão pouco tempo e essas pessoas passam-no nessas merdas. Patético.

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  12. Bom, eu tive colegas de trabalho que usavam as redes sociais para espiar a vida alheia, depois mandavam bocas sobre isto e aquilo. Eram pessoas que passavam a vida a comentar a vida dos outros, curiosamente também num meio pequeno. Usavam as redes sociais como câmaras de vigilância, mas delas não partilhavam nada, claro. Eu cortei o mal pela raiz, bloqueei-as e deixei de dar confiança. Odiava trabalhar com aquela gente, saí dali logo que pude, graças a Deus!! Curiosamente metade da equipa também veio embora, ninguém as suportava. São chefes, acham que tudo podem. Perseguem as pessoas, fazem bullying/mobbing nas redes e fora delas. Chegaram a parar em frente à casa de uma colega, para perceber se ela estava mesmo em casa ou não. Se isto não é perseguição não sei o que seja. Mereciam mesmo era um processo em cima. Assim como essas pessoas que te perseguem. Merecem ser expostos e processados.

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    1. Que doença. Fico mesmo assombrada com tamanha maldade.

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