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Friends at work

Ter um bom ambiente no local do trabalho é muito mais que meio caminho andado para que as coisas corram bem.

Trabalho com três mulheres fabulosas (a quarta mulher mudou para outra "casa" há uns meses). São colegas, são amigas, são confidentes. São as minhas parceiras das pausas para chá. Aquelas que me apoiam e me ajudam dia após dia.

Hoje deram-me uma prenda de aniversário e, mais uma vez, me fizeram sentir que, de facto, tenho uma sorte imensa por tê-las comigo. Trabalhar, com elas, é muito mais fácil. 

Dizem que a quem muda, Deus ajuda. A mim ajudou e bem.

Comentários

  1. Sem dúvida que ter um bom ambiente de trabalho é meio caminho andado para as coisas correrem bem ! Até nos dá mais vontade de ir trabalhar .

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  2. S, antes de mais, parabens para ti e para a tua irma.
    Gostava de te perguntar uma coisa nada relacionada com o post se nao te importares. Como 'e que fazes para tirar os pelos dos animais da maquina de lavar roupa? Pergunto isto porque sempre tive duas maquinas (uma mais pequena) e utilizava uma para as mantas dos caes e nunca tive esse problema mas agora so com uma maquina tem sido um pesadelo. Qualquer dica 'e bemvinda!! Obirgada!

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    1. Eu costumo fazer um ciclo de lavagem sozinho (chama-se mesmo auto clean) depois de lavar coisas com muito pêlo... é gasto de água, mas prefiro assim. :)

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  3. Sem dúvida a existência de bom ambiente no trabalho ajuda em todos os sentidos. Tens sorte nesse aspecto.

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  4. Uma curiosidade, o chá com as colegas é só mesmo chá? Tu que comes muito.

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    1. Mas que disparate de pergunta é essa? Que gente rude, valha-me Deus.

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  5. Eu sou um bocadinho mais cética e cautelosa nesta área. Acho fundamental ter um bom ambiente de trabalho entre colegas, que haja respeito, confiança, à vontade. Mas colegas de trabalho, para mim, não são amigos nem confidentes. Aprendi da pior maneira. Acho que devemos separar as coisas. Trabalho é trabalho, amizade é amizade. Não quer dizer que não se possam encontrar grandes amigos no trabalho! Mas a minha postura é sempre um pouco mais reservada nesse assunto.

    Dou-me bem com todos os meus colegas de trabalho, falamos algumas vezes de coisas extra trabalho, mas não são pessoas a quem fale da minha vida ou com quem esteja ou fale depois do horário ou fora do contexto profissional.

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    1. Eu, os únicos amigos que tenho conheci no trabalho. Não trouxe amigos da infância nem da faculdade e sinto-me grata para haver pessoas que reconheçam que somos todos pessoas, sem necessidade de colocar barreiras a uma relação de amizade por nos termos conhecido no trabalho.

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    2. Por acaso também aprendi isso rapidamente. Entramos 2 administrativas ao mesmo tempo na empresa, eu sempre fui mais reservada, a minha colega foi logo muito dada a toda a gente com muita conversa e muitos pormenores, correu-lhe muito mal. Até a tribunal foi parar.
      Dou-me bem com toda a gente, mas não são meus amigos.
      No entretanto tive 2 amigas, que tambem tiveram más experiências com amizades no trabalho delas. Só confirmou o que eu acredito. No trabalho há sempre alguma competição, e a maioria das pessoas leva isso a extremos.
      Podem haver excepções. Ainda bem que a s é uma delas, mas assim no geral, eu aconselho cuidado.

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    3. Subscrevo a 100%! Já trabalho há 10 anos e passei por 3 trabalhos "a sério" (incluindo o atual) e 2 estágios curtos pelo meio. Diria que amigas a sério apenas fiz uma, mas conhecidos/"amigos" com quem fiquei a dar-me bem e com quem troco mensagens de vez em quando, seguimo-nos nas redes sociais e vamos comentando, encontramo-nos ao vivo para aí uma vez por ano, etc... são uns 10-20. Mas tenho essa postura de não abrir muito o jogo enquanto trabalhamos junto e ir conhecendo aos poucos as pessoas, se vir que posso confiar vou partilhando um pouco da minha vida, mas no geral quero despachar as coisas que tenho para fazer e ir para casa ter com a minha família, não quero perder imenso tempo em conversas entre gabinetes e cafés com pessoas que mal conheço e que podem não ser confiáveis, para depois sair tarde e ter menos tempo com os meus.

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    4. Eu acho que depende do ambiente de trabalho, pelo menos foi essa a minha experiência. Num dos locais onde trabalhei fiz verdadeiros amigos. Daqueles de serem visita de casa, de combinarmos lanches fora do local de trabalho, de serem convidados para o meu casamento e a quem visito a cada vez que vou a Portugal. No local onde estou, há pessoas simpáticas, às vezes combinamos um almoço, até podemos falar da nossa vida pessoal mas é de forma muito superficial. Dali não vão sair amigos, pessoas com quem quererei estar depois de sair do trabalho. Acho por isso que depende das pessoas, das fases de vida que cada um de nós vive, da personalidade, do ambiente no trabalho...

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    5. Eu tive uma colega bem mais velha do que eu que foi a pessoa que me recebeu de braços abertos na empresa. Senti, sinceramente, que éramos amigas. Ela falava muito da vida dela, eu ia falando isto ou aquilo mas nada de muito importante ou íntimo. Aqui a questão foi que, por me ter dado logo tanto àquela pessoa, vivi os dramas dela de forma intensa no que respeita à vida laboral. Chegou a um ponto em que eu própria senti que o meu emprego estava em risco porque o dela também estava. Ela falava-me tão mal da empresa, do administrador, das pessoas, de tudo e mais alguma coisa, que eu caí na teia e já eu mesma sentia isso em relação às pessoas. A culpa não foi dela! A culpa foi minha que era jovem, inexperiente e acreditei numa pessoa que podia ser minha mãe, que nunca me tinha dado motivos para desconfiar dela, etc. Vivi ali uns meses de horror, sem saber se a empresa era o que eu queria para trabalhar, fiquei um bocado de pé atrás com toda a gente... Enfim, foi um stress. No meio disto tudo, um dos meus colegas de trabalho dizia-me sempre, desde início "não acredites em tudo! Olha que as coisas nem sempre são como parecem" mas eu nem ligava porque não entendia.

      A pessoa acabou por sair da empresa e eu descobri montes de mentiras dela, montes de pormenores da vida dela que afinal eram o contrário do que ela dizia... Senti-me estúpida por ter acreditado numa pessoa que afinal não era minha amiga nem era a pessoa que dizia ser. Por isso agora tenho mais cautela. Amigos amigos, negócios à parte.

      Não quero dizer que nunca mais irei fazer amizades no trabalho. Tenho relações cordiais com todos. Uma ou 2x por ano estamos todos juntos mais de uma semana, praticamente a viver uns com os outros, e isso fortalece a equipa. Temos momentos bons, divertidos, de partilha. Mas não somos amigos. Nem quero eu, nem sinto que eles tenham essa recetividade também. E ainda bem! Cada um faz as suas funções, entreajudamo-nos e depois cada um vai à sua vida no final do dia. Para mim é perfeito assim.

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    6. Anónimo das 11h38

      Sim, isso é daquelas coisas que se aprende, independentemente de fazermos amigos ou não no trabalho. O drama dos outros são dos outros. Também passei por uma situação que me levou a aprender isso. Agora, neste trabalho, tenho uma colega que conta tuuuuuudo da sua vida, quanto dinheiro tem na conta e tudo, e fala mal de tudo e de todos. Pus logo um filtro, oiço tudo mas avalio as pessoas por mim mesma. Quase 2 anos depois, admito que algumas coisas que ela contou e conta são verdade, mas noutras...nem por isso. Se eu fosse a acreditar em tudo o que diz, não me daria bem profissionalmente com metade da empresa.

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    7. Não concordo que tudo tenha a ver com inveja e maldade, mas há uma relação hierarquica que limita as relações. Eu tenho uma equipa de 5 pessoas, dou-me bem com eles, falamos genericamente sobre a nossa vida pessoal no trabalho, fazemos um jantar de natal e outro no verão juntos, levamos bolo no aniversario. Mas enfim, depois do trabalho vai cada um para sua casa, não somos amigos fora do trabalho.
      Reparem, se uma dessas pessoas me pede um aumento salarial e eu digo que não, ou se tive de o mandar fazer uma tarefa que ele não gosta muito, ou se havendo diferenças de opiniões entre o caminho a seguir num projecto eu tive de tomar a decisão final concordando com uns e discordando de outros, como é que chegados ao fim de semana essa pessoa podia ser simplesmente minha amiga proxima, confidente, estar 100% à vontade? Eu acho muito complicado. E mesmo entre colegas no mesmo nivel hierarquico, hoje são colegas, amanha um é promovido a chefe do outro e complica as coisas.

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  6. O problema não é os amigos serem do trabalho, da infância ou da esquina.
    O problema de encontrar verdadeiras amizades em ambiente laboral é mesmo o factor competitividade, invejas, etc. que muitas vezes existe. Tal como disseram há quem leve mesmo isso a sério, às vezes exagerando tal é a ambição.
    No trabalho, inicialmente, convém estar atento pois nem todos são amigos ou bons colegas. Por vezes há invejas nas costas, fofocas, mentiras, tudo para lixar o elemento mais novo ou mais inocente na empresa.
    É triste mas bastante frequente!
    É melhor ir conhecendo as pessoas pouco-a-pouco sem expectativas de amizade vinda do ambiente laboral.

    Julgo que a S* já conhece bem as colegas com quem trabalha e aí é diferente.

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    1. Será uma coisa mais de empresa, essa competitividade? Eu nunca trabalhei em empresa e sempre tive a sorte de fazer amigos no trabalho.

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    2. Da empresa e/ou dos colaboradores, dos funcionários ou de quem lá trabalha.
      Há pessoas que passam em cima do que for preciso (incluindo colegas) para subir na carreira.
      Infelizmente acontece.

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    3. "anonimo de 11 de novembro de 2020 às 12:28"

      não percebi o seu comentário. diz que nunca trabalhou numa empresa, mas tem amigos no trabalho . confuso....então trabalha onde? um restaurante, uma loja, uma quinta de exploração agricola é uma empresa, um funcionário numa camara municipal está numa empresa publica,.... só se pode ter colegas de trabalho quem trabalha numa empresa. pois a nao ser que trabalhe sozinho por conta propria (ex: canalizador) todos nós de um modo ou de outro trabalhamos em empresas.
      Ou não estou a perceber de todo o que significa para si uma empresa?

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    4. Se for investigador numa universidade, por exemplo, pode facilmente dizer que nunca trabalhou para uma empresa. Pode estar linguísticamente incorrecto mas essa diferenciação é feita muitas vezes nalguns meios.

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    5. Anónimo12 de novembro de 2020 às 10:54,

      Tal como referiu a anónima das 14:06, sou investigadora num instituto de ciências sociais :)

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    6. Olhe, então é sorte. O meu marido até aos 35 anos sempre esteve no meio academico como investigador e professor e o ambiente era super competitivo, a ver quem é que era mais proximo do professor catedratico xpto, e depois a questão da atribuição das bolsas e dos projectos, as cunhas, os jeitinhos,.... depois mudou para uma empresa e onde está não sente tanto esses jogos de poder.

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    7. Anónimo das 14h06

      Conheço de perto alguns departamentos de investigação e na verdade encontra-se um pouco de tudo. O meu pai passou um mau bocado com colegas muito competitivos mas também mantém o mesmo grupo de amigos que fez na altura (e amigos mesmo, daqueles com quem se passam férias, que ficam padrinhos dos filhos, a quem se recorre nos piores momentos). Já eu fiz grandes amizades também num laboratório de investigação e se por um lado também conheci quem fosse extremamente competitivo e cheio de vontade de passar por cima dos outros, também conheci quem não é nada assim e alguns dos meus melhores de amigos são dessa altura.

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  7. Isso é tão bom! Eu trabalhava só com homens o que até era um bom ambiente, mas trabalhar com mulheres que não fazem dramas (todos sabemos que é coisa para nem sempre resultar) deve ser muito bom.

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  8. Hello :)
    Tenho de te dizer que, para mim, a coisa mais importante no trabalho é mesmo a união, o espírito de equipa, o todos se darem bem. Quando assim é, por mais chato que possa ser, por mais problemas que apareçam, tudo é mais fácil e vale sempre a pena.
    Beijinho

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