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Odiozinho de estimação

A imagem pode conter: bebida

Até fico nervosa com estas coisas.

Custa-me imenso ver pessoas a reclamar, através das redes sociais, do preço das coisas. Queixam-se do preço de tudo, duvidam, fazem acusações... Mas é só nos pequenos negócios, que nas multinacionais não se queixam elas.

As pessoas analisam apenas o custo real do artigo (que, muitas vezes, desconhecem)... Esquecem-se da luz, do gás, da água, da internet, dos seguros, dos impostos, dos salários, da limpeza, sacos, embrulhos, das 1001 despesas e... daquela linda coisa chamada LUCRO que qualquer negócio tem de dar para que o trabalhador (corrijo, o gerente!) possa COMER, PAGAR AS CONTAS e VIVER.

Ai vi igual naquela outra página, a menos 5 euros. Viu igual? Se calhar viu num negócio ilegal. Sem factura. Sem contas. Sem IVA e Segurança Social. E... Olhe que às vezes mesmo os negócios supostamente bons enviam-lhe os artigos num caixa de cartão, sem qualquer protecção, sem o mínimo de gosto e de requinte. Digo eu, que já fiquei mortificada com uma encomenda que a minha irmã recebeu, de um negócio supostamente de gama média-alta.

Não pode, não compra. Pode, mas não quer, não compra. Não concorda com o preço, não compra. Mas não questione preços.

Não é a mesma coisa comprar numa ZARA, que compra milhões de artigos, ou no negócio local. Não é a mesma coisa comprar fruta no Continente ou na frutaria do bairro. Digamos que quem compra 1 tonelada de laranjas deve conseguir melhor preço do que quem compra cinquenta quilos. Isto aplica-se a tudo.

Não chateiem pequenos negócios com comentários sobre preços... Ainda por cima sem conhecerem toda a realidade dos factos. Quem trabalha para aquecer é o esquentador.

Comentários

  1. A comida do trabalhador e as contas por acaso enquadram-se nas despesas e não nos lucros.

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    1. Sim, nas despesas pessoais do trabalhador. Mas para o empresário/dono é o lucro que lhe dá o ordenado, que lhe permite fazer as despesas. A alimentação não são despesas da empresa..

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    2. Aparentemente vocês não sabem, mas eu explico: lucro, assim sucintamente, é o que sobra depois de pagas todas as despesas. O salário dos funcionários é despesa.

      Portanto, não é com o lucro que se pagam salários.

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    3. Exacto anónimo. E é exactamente por tantos empresários acharem que o lucro de uma empresa é para ficar com ele, que depois não existe um fundo de maneio para covids e afins.

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    4. aparentemente o anonimo não sabe mas eu explico: a S* na frase "tem de dar para que o trabalhador possa COMER, PAGAR AS CONTAS e VIVER." está na realidade a referir-se ao empresario. Ou seja, ao dono do negocio, que no fim do mes tem de ter o seu lucro, pois é esse seu lucro que ele fica para pagar as suas contas, passear, ir às compras, viver. obvio que o salario dos seus funcionários é a despesa.

      a confusão da S* nos termos utilizados vem provavelmente do seguinte: a irma da S* tem uma loja. é a dona da loja. mas tambem trabalha lá alem de ter uma empregada. por isso, para elas, o salario da empregada é uma despesa da loja, mas o lucro que lhe sobra no final do mês é o que a irma da S* usa para a sua vida pessoal. mas como ela trabalha lá, há a tendencia de se referir como trabalhadora da loja em vez de dona/empresaria.

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    5. Exactamente. Suponho que tenha gerado essa confusão de forma involuntária. Queria dizer que o lucro tem de dar para o patrão/gerente/proprietário/whatever fazer a sua vida, tirar o seu salário. Não entra bem no conceito de 'lucro', mas era para se entender que os produtos não podem ser vendidos ao preço que o dono da loja/negócio os comprou. Ou era trabalhar para aquecer.

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    6. Anónimo, mas o que o trabalhador/gerente/única pessoa na loja tem de tirar para comer, pagar as suas contas e viver a vida não é o lucro da empresa, é despesa. O lucro da empresa, grosso modo, vai para três situações: fundo de maneio para sobreviver a imprevistos, fundo para investir em material novo, máquinas novas ou outro e ainda pode ir para um prémio anual, caso exista margem (como fazem os hipers, como pingo doce ou mercadona ou empresas maiores que dão prémio aos colaboradores).

      Confundirem o "pago tudo e o que me sobra eu retiro para o meu ordenado" com o "pago as despesas todas, contas da água, luz, meu ordenado, renda. Sobrou este dinheiro? ótimo, vai para o porquinho" é a razão de muitas empresas estarem a fechar ou sem dinheiro para pagarem aos empregados.

      O gerente/único trabalhador que defina um horário que considera justo para ele. E isso vai para a coluna das despesas. Não é retirado do lucro.

      Se isto é o que se passa na realidade das empresas grandes ou pequenas, já são outras contas.

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    7. Anónimo5 de junho de 2020 às 11:54

      nao sei se é contabilista ou nao, se sabe do que está a falar. mas vamos la ter entao uma conversa em termos tecnicos. a dono da empresa pode la trabalhar e ter um salario atribuido e aí sim é despesa. Mas pode não trabalhar lá e simplesmente recebe os dividendos , ou seja do lucro da empresa tem de atribuir uma parte a reservas como refere, mas há outra parte que ele tem direito a ficar com ela. As pessoas nao criam empresas para aquecer, criam empresas para ganhar dinheiro. Se no final do ano há um lucro de 100.000€ tem de se colocar tudo em reservas? em resultados transitados? claro, que não, o empresario pode e deve ficar com uma parte que considera correcta.

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    8. Exato, eu a isso chamo prémio. Até pode, ao ver que tem 100.000€, aumentar o seu ordenado. Tem margem para isso. Não estou a dizer que quem cria empresas, define ordenado mínimo e depois fica com 500.000€ no fundo de reserva. Estou a dizer que usar o lucro para retirar o seu ordenado, não é fazer bem as contas.

      Mas, e repito mas, cada um gere a sua empresa da maneira que achar mais correta. Com ou sem contabilista a dar apoio, com ou sem pessoal de gestão a perceber do assunto ou não. Isso, não é da minha conta.

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  2. Nisso também tenho um odiozinho de estimação, que é ver comentários a perguntar o preço numa página de facebook, que muito raramente está descrito, e ver bendita "MP". Perco logo a vontade de comprar

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  3. Concordo e não concordo.

    Não faltam exemplos de negócios online a vender material do Ali que custa 5€ por valores astronómicos. Também não faltam exemplos de quem compra em armazém e lhes mete uma taxa de 100% em cima (ou no caso de vestuário o preço final chegar a 300% do valor inicialmente investido).
    Também há exemplos de materiais que são comprados fora, aqui lhes fazem uma lavagem ou um pequeno pormenor e de repente já se pode legalmente tirar o "made in *país de terceiro mundo*" para "made in Portugal". E isto ocorre em inúmeras coisas, inclusivamente em algumas supostas marcas de luxo. E então vê-se produtos que custaram 5€ a passar para os 50€ -100€ porque "é nacional"... Só que não.
    Já para não falar em coisas como calçado, onde o custo de fabrico muitas vezes fica abaixo de 20€ mas os sapatos são vendidos por 150-200€... O lucro fica apenas num único lado e não é certamente nas pessoas que trabalham em condições quase sub-humanas em algumas fábricas.

    Outra situação que também já me fez ficar completamente contra os "empresários" foi quando um senhor explicou orgulhosamente (!!!!) como se juntaram para impedir que determinados sites europeus vendessem directamente ao consumidor português (indo assim contra um dos nossos direitos e regalias de pertencer à UE). Isto porque as cadeiras auto em questão ficavam mais caras para eles nos revendedores do que aquilo que os consumidores conseguiam directamente no site.
    E em vez de fazer pressão para que os preços de revenda fossem iguais para a Europa toda, não. Preferiram prejudicar antes os portugueses, as crianças e as famílias. E estamos a falar de diferenças acima de 300€/produto, por isso, era obvio que ele não tinha interesse nenhum em vender um produto por cerca de 600€ quando o mesmo poderia custar uns míseros 250€ num site. E estamos a falar de ter acesso à segurança rodoviária. Nós, com um dos salários mínimos mais baixos, a pagar praticamente o triplo pela segurança infantil dos nossos filhos quando comparados com pessoas em países como Alemanha, Suécia, Inglaterra, etc.
    Mas que grande motivo para estar orgulhoso. Que grandes empresários e que exemplares….!!

    Quem não quer saber do bem-estar dos seus clientes também não se pode queixar quando os perde a todos e à reputação ao mesmo tempo. Eu tenho prints daquela conversa onde alguém confrontou o "senhor" . A situação era de tal forma legitima que, bastaram poucos e-mails para o referido site a referir uma potencial queixa a Bruxelas que o mesmo restabeleceu muito rapidamente a venda para todos os países da UE. Onde Portugal se inclui… #sorrynotsorry

    Ser empresário em Portugal em muitas circunstâncias é legitimar práticas no limiar da escravatura, isto quando não ultrapassam inclusivamente os limites legais, tratam mal os empregados, faturam as quantidades que lhes apetece e fazem 30 por uma linha para fugir o máximo possível às responsabilidades e obrigações legais.

    Não há só santos. Em nenhuma área.
    E se há pessoas que deveriam ficar chateadas com estas práticas são os empresários sérios. Aqueles que querem saber não só do seu sustento, como em garantir a prestação do melhor serviço possível para os seus clientes e em realmente impulsionar a economia do país (e isso não se faz com material "made in Tailândia" que passa a ser "made in Português" depois de uma mini-intervenção ou com tentar impedir o acesso a bens de segurança infantil ao manter uma inflacção desproporcional nos bens materiais).

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    1. Credo. Claro que chicos-espertos há em todo o lado. Mas não me referia a semelhante. Eu também vejo sandálias calçado nacional a 50 euros, que noutras lojas, vindas do mesmo produtor, custam mais 100 euros. Podem ser os acabamentos? Podem. Não vou julgar sem conhecer todos os facto, embora tenha direito à minha opinião.

      Tudo isto porque há gente que pensa que está na feira e que pode regatear preços. E que acha que pedir descontos deve ser tradição. Um desconto, muitas vezes, nos negócios pequenos, é um corte no mísero lucro que a peça / o artigo poderia dar. Acho que as pessoas são cada vez mais umbiguistas e se esquecem de tudo o que um negócio envolve. Eu sou incapaz de pedir descontos e nunca regateio preços. Se não concordo, não compro, ponto final. Quem sou eu para querer impor os meus preços nos negócios alheios?

      Como referiu, algumas lojas de roupa têm margens de lucro brutais... mas CERTAMENTE isso não acontece no comércio local.

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    2. *sorry not sorrow

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    3. A inflação brutal de preços TAMBÉM acontece no mercado local. Aliás a venda de artigos do AliExpress, por exemplo, chega a ser uma praga em algumas pequenas lojas de vestuário...

      Outro pequeno exemplo: duas lojas com menos de 1km entre si, exatamente a mesma sandália - uns vendiam por 15€ e a outra por quase 100€. Era exatamente a mesma. Aliás o revendedor e o local onde ambas a compram era exatamente o mesmo.

      E nem vou dizer quanto é que a sandália custou originalmente... ( Uma vez que vi essas duas pessoas a fazer a compra no revendedor dessa situação tenho a certeza absoluta).

      Aliás uma dessas pessoas tinha um "stand" numa feira. Então tanto podíamos dar 100/150€ por um par na loja como 20/25€ na feira pelo MESMO produto.
      Não sei se a situação se mantém actualmente que isto já foi há uns anos... mas acontecia todos os dias.

      Outra dessas era uma das lojas com calçado mais caro na cidade...

      PS: eu não sou de pedir descontos. Não regateio preços mas irei sempre virar as costas a tudo aquilo que para mim não faça sentido.
      E discordo muuiiiitoooo de ti na questão dos pequenos empresários não mandarem os preços para o tecto. A inflação "habitual" no vestuário típica é de cobrarem,no mínimo, o dobro daquilo que a peça custou... Mas não há limite real. Tanto podem estar a pagar 200% como 1000%. Podem dar 5€ , 50€ ou até 100€ e a peça ser exatamente a mesma, feita nas mesmas condições, com exatamente a mesma qualidade...

      Há uns anos, sem qualquer tipo de concorrência e fiscalização o nosso mercado era a loucura. Qualquer pessoa com um negócio era "rei" e tinha um poder de compra brutal ( e eu sou descendente de pessoas que passaram precisamente por isso). Durante muitos anos foi a rebaldaria total, um desrespeito imenso e agora é só "coitadinhos"... Não cola.

      Quanto aos empresários para mim são de admirar aqueles que efectivamente fazem por garantir um salário digno ( não aqueles que acham que o ordenado mínimo deveria ser diminuído, como o "outro" da da Sonae) e que garantem condições condignas para os seus trabalhadores. É óbvio que o lucro é necessário para garantir que o mercado continua e funciona.
      Não se pode é ver apenas lucro e querer praticamente enganar as pessoas para chegar ao mesmo.

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    4. Para já não falar de que esses empresários é só queixas contra o Estado, mas quando as coisas apertam é vê-los a reivindicar apoios e ajudas. Em que é que ficamos?

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  4. A fruta na frutaria, assim como a carne no talho ou o peixe na peixaria, são mais baratos, em média, do que nas grandes superfícies. Quanto a resto, parece que o povo quer que lhe ofereçam as coisas, não entendo.

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    1. Não acho nada. Não tenho mesmo ideia de a carne ser mais barata no talho, vai-me desculpar... Nem a fruta. Mas posso ser eu que tenho azar.

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    2. Ambas têm razão. Depende muito da zona do país, da oferta e concorrência à volta.

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    3. Na minha zona não tem comparação. No peixe costumo poupar trinta por cento em relação ao Continente, por exemplo...não vivo ao pé do mar!

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    4. Onde eu vivo fica muito mais barato comprar a fruta, carne e peixe no comércio local do que ir ao Continente/Pingo Doce. Além da qualidade ser outra.

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    5. Olhe, invejo-lhe a sorte. Agora com o confinamento tentei comprar no comercio local os frescos e é bem mais caro. A qualidade é melhor, nao haja duvidas, mas pago salmao a 12€ quando no Continente custa 10€, sardinha congelada a 5€ e no Continente era 4€, dourada a 8€ e no continente a 5,5€., etc, etc. A mesma coisa com os vegetais, comprava cenouras a 0,60€ ou 0,70 € e os produtores pedem-me 1€. A unica coisa que é mais barata sao as batatas que no Continente se compra aos sacos pequenos e nos produtores locais consigo comprar 20kg a metade do preço.
      E quanto a mercearias só ia la para uma emergencia e era sempre tudo mais caro.

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    6. A peixaria onde compro tem o salmão mais barato do que os preços que refere. É das zonas do país, só pode...

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    7. Zona urbana de Gaia: fruta é muitíssimo mais barata numa boa frutaria de comércio local do que nos hipermercados.
      Já carne é igual nos dois sítios, peixe é raro comprar então não sei...

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  5. Queixam se mas depois vão todas gastar o salário mínimo no cabeleireiro, na manicure, na depilação a laser, nos trapos e mais trapos de péssima qualidade, na chinelada plástica de dedos gordos de fora, nos lanches, nas comidas gordurosas, nas prendas aos afilhados, ahaha

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  6. Tenho um familiar que tem uma loja, negócio próprio como a tua é irmã e outros é realmente sei que isso é aborrecido de ouvir.
    Às vezes é melhor estar calado. Comprem onde quiserem mas não custa nada ser agradável com o dono ou funcionário da loja.

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  7. A mim o que me chateia mais ainda são as pessoas que vão para o comércio local pedir descontos ou "uma atençãozinha" ou "faça-me o mínimo" (claro, vamos vender ao preço que compramos, sim sim). Às vezes ajudo na loja de uma amiga e ouço isto sempre que lá estou. Estas pessoas vão para as Zaras desta vida comprar, pagam e não bufam, mas pensam que no comércio local podem e devem pedir descontos. Acho de uma falta de noção gritante! Então quando vêem com essa de serem amigas da patroa... Se são amigas mesmo, então deveriam fazer ainda mais questão de pagar o preço justo pelas coisas, para ajudar no negócio da amiga! Enfim.

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    1. Anónima que falou nos sapatos: havia uma inflação já pré-calculada para fazer descontos em todas as lojas.
      Quem pedia desconto levava o desconto, quem não pedisse... Era maior o lucro 😉

      Continuo a dizer que não sei se a prática ainda é comum. Já saí do ramo ( felizmente!) mas vi e testemunhei cada coisa...

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    2. exacto. na minha terra, nas feiras é assim, os sapatos é sempre para regatear. porque o primeiro preço que eles lançam não tem nada a ver com preço final. acho que depende das zonas do país. Na minha terra, numa loja "em edificio" com preço marcado é assim e ninguem regateia nada, numa banca da feira nunca tem nada marcado e toda a gente sabe que o preço é para negociar.
      e sim, é giro no verao quando vêm emigrantes ou pessoas de fora que o feirante pede X e a pessoa diz logo ok compro e o feirante até fica a olhar meio surpreendido, e pronto, faz um bom lucro.

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  8. Eu nao tenho margens de 100% em nada, a média é de 70%-80% e dá para pagar as contas, ir vivendo sem luxos e é isso. A ideia de que o pequeno comércio pratica grandes margens é irreal, sou amiga de vários comerciantes e essa não é a realidade.
    Depois há outro ponto: há lojas e lojas... há lojas que gastam imenso para fazer agrado ao cliente, como embrulhos, embalagens, coisas bonitas... e parte da margem já se vai nisso, o cliente não faz as contas nem tem de fazer, mas a realidade é bastante menos desafogada do que a pintam.

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  9. Eu por acaso não vejo o mal em se perguntar por um desconto no comércio local, já que também costumo esperar por algum desconto no outro tipo de comércio. Raramente, mas mesmo muito raramente compro alguma coisa sem desconto. Eu faço parte do 'team das poupadinhas' :)
    Já relativamente ao comércio local de bens alimentares o que constato (na minha zona) é que a qualidade dos produtos é, por norma, melhor e, no caso da carne, até mais barato que nas grandes superfícies. Só compro carne no talho local porque sei que só vendem carne de boa qualidade e portuguesa (tenho total confiança no proprietário).

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    1. Sao coisas diferentes. eu so compro coisas no Continente com descontos, so compro roupa nos saldos, etc. Mas aí está um desconto ja definido, nao se vai pedir nada. No entanto o que aqui se comenta é ir pedir um desconto ao vendedor.

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  10. O que eu ainda acho pior é reclamar do preço de coisas essenciais, que às vezes até nem são assim tão caras e depois ir gastar balúrdios em coisas que não fazem falta.

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    1. pelo que li do post da S* ela refere-se a compras em loja tipo roupa, bijutaria, prendas. não me parece que se refira a comida. Nunca vi ninguem numa loja a regatear comida.

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    2. Não me estava a referir a regatear, estava-me a referir às pessoas q se queixam q as coisas essenciais são caras e depois gastam mais dinheiro em coisas desnecessárias. Reclamar e não regatear.

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    3. ok, ja percebi, mas mesmo assim nao concordo consigo.
      Eu sou cliente do Continente e apercebi-me que em Março/Abril durante a pandemia muitos preços subiram e diminuiram a quantidade das promoções. Sendo que os produtores não estavam a aumentar preços, estavam ate na verdade com dificuldades a escoar a produção, e o Continente estava a aproveitar-se da crise para aumentar margem de lucro. Eu fui uma das que comentou e reclamou nas redes sociais. Sim, reclamei de estarem a aumentar o preço da carne, da comida. Por outro lado gasto entre 100€ a 200€ por mes em compras de supermercado mas gasto 4000€/ano em viagens que do ponto de vista objectivo é uma coisa não essencial. O facto de gastar esse dinheiro em lazer tira-me o direito de reclamar quando acho que a comida é cara?

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    4. Compro sempre carne, peixe e frescos no comércio local. Na minha cidade tenho uma belíssima praça. Às vezes são um pouco mais caras mas a qualidade em relação aos supermercados não tem nada a ver. A carne no talho é um pouco mais cara mas é só pôr na panela enquanto no super não estão para cortar bem e tirar gorduras.
      Quanto a roupa também compro nas lojas locais e nas multinacional. Depende. Mas custa-me ver nas lojas locais nem sequer passarem facturas e querem só receber em dinheiro.

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