Avançar para o conteúdo principal

Se para nós a quarentena é difícil...

Para uma crianca que estava habituada a ir ao parque dia sim, dia não, que ia três vezes por semana à piscina, que passava todos os tempos livres ao ar livre e que ao fim-de-semana brincava durante horas com os primos... para ele, decididamente é bem pior.

Nos primeiros dias, não notei muita diferença. Ia dizendo que queria ir brincar com os primos ou com os amiguinhos da escola, mas não falava muito da vontade de sair... Mas agora, depois de mais de duas semanas, está realmente muito mais impaciente, birrento e difícil. 

Para adolescentes ou para crianças mais velhas talvez não seja tão complicado, porque entendem as coisas, têm as novas tecnologias e contactam virtualmente com amigos... Mas, com meninos pequenos, Deus nos ajude. Não vai ser mesmo nada fácil.

Comentários

  1. Concordo com você.
    As crianças não entendem mesmo o que está acontecendo.

    ResponderEliminar
  2. Saiam de manhã cedo um bocadinho a um parque próximo. Não há qualquer problema com isso, está autorizado e é recomendado para quem tem crianças. Não se cruzam com ninguém e sempre dá para espairecer.

    Tenho feito esses passeios com a minha filha de 1 ano no centro de Lisboa mais ou menos de 3 em 3 dias, saímos às 8h30 e não nos cruzamos com ninguém.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também ia dizer isso: se saírem cedinho ou escolherem bem a hora do dia, podem aproveitar para dar um pequeno passeio, tendo o cuidado de não se cruzarem com ninguém,não irem para sítios cheios de pessoas ou pararem a conversar com este ou aquele. Mesmo os adultos sem crianças podem fazê-lo. Aqui em França, onde as medidas de isolamento são bem maiores, é permitido esse passeio higiénico com as crianças, uma vez por dia.
      Já o parque para crianças (daqueles com escorregas e baloiços, etc) é preciso precaução. Para já porque se mais pais tiverem a mesma ideia, corre-se o risco de aparecerem várias crianças à mesma hora no parque (o que é de evitar porque se pudessem estar juntas, as escolas estariam abertas). E porque, sendo crianças, há a maior probabilidade de irem com as mãos à cara ou darem a mão aos adultos que depois também poderão levar a mão à cara. E o problema está que se tocarem em algo onde outra criança contaminada tocou, terão as mãos contaminadas. Aqui os parques para crianças são interditos.

      Eliminar
    2. Não temos dado qualquer passeio. Opção do marido. Assim admito que custa muito. :)

      Eliminar
    3. S*, se é decisão vossa, não vou estar a insistir. Contudo, pensem que se estas saídas são permitidas é porque se considera serem benéficas para o bem-estar de cada um (não a nível do vírus, mas produção de vitamina D, questões físicas, psicológicas) e se o teu marido não está a tomar essa decisão com base em desinformação. Por outro lado, vocês têm a possibilidade de ir para o terraço onde podem brincar, apanhar sol, respirar ar puro, pelo que não estão na mesma situação que muitas outras famílias que nem varandas têm, e aí entendo a posição do teu marido. Nós temos um quintal pequenino, há dias em que ela está quase o tempo todo lá fora e ainda assim já foi preciso pegar nela e ir dar um passeio. Poder correr, poder andar, espairecer. Isto já não é fácil, não vale a pena dificultar. :)

      Eliminar
    4. Esse assunto tem gerado muitas discussões caseiras. Eu acho que ainda temos muita luta pela frente e que, uma vez por semana, enquanto for possível, devíamos espairecer, ir à serra ou à praia. Sem gente, sem riscos, apenas para recarregar baterias. O marido não quer e não o posso obrigar. :) mas ralho!!

      Eliminar
    5. Não consigo entender como é que o marido decide algo e tens de acatar, sendo que tu é que ficas com a criança o dia todo e o teu marido é o maior factor de risco neste momento. É absurdo ele determinar que não é seguro sair à rua quando esta está vazia, mas ele contactar com vocês quando ele sai todos os dias não tem problema. Se for para viver tão restritamente, eu sinceramente deixava-o sozinho em casa e ia viver com família durante a quarentena. Ao menos a criança brincava com família.

      Eliminar
    6. Ele não quer, vai tu! Ou só podem sair todos juntos? O meu namorado também não tem querido sair de casa, mas eu preciso de apanhar ar, então de vez em quando saio para ir às compras ou só andar um pouco.

      Eliminar
    7. Anónimo das 2h49, está desactualizada - porque, lá está, eu não conto tudo. O marido já está em casa a 100% há uns 11 ou 12 dias. :) E sim, acatarei, porque ele é o PAI e no que toca à saúde e segurança do filho, mandamos os dois, não tomo decisões sozinha. Se quiser dar uma volta, dou com o cão - três por dia, de uns 5 ou 10 minutos.

      Anónimo das 9h35, tenho os passeios higiénicos do cão. E as idas ao supermercado, como referiu. Não acho que seja assim linear. Se me colocar em risco, coloco filho e marido em risco. Portanto, não vou dar voltas só porque 'sim'. :)

      Eliminar
    8. Mas não é mais arriscado o passeio com o cão (em que é necessário lavar bem o focinho e as patas depois de cada passeio) ou ir às compras (em que se toca numa série de coisas) do que passear sem tocar em nada e descalçar à porta de casa?

      Eliminar
    9. Não são voltas só porque sim, tu é que disseste que gostavas de dar uma volta pela praia ou pela serra. Eu quando quero fazer alguma coisa, faço. Tenha companhia ou não, independentemente da opinião ou vontade de outra pessoa. Mesmo que fosse o pai dos meus filhos, a minha mãe ou a vizinha do segundo esquerdo.

      Se tens noção da situação neste momento (sei que tens), se não estás a tomar decisões perigosas para ti e para os outros, se te apetece simplesmente sair um bocadinho e ir até um lugar isolado respirar, vai. O estado de emergência permite, é seguro, é bom para todos. O teu marido que fique em casa.

      Eliminar
    10. Então mas se tens passeado o cão várias vezes ao dia e ido às compras, que mais passeios é que querias dar? Mas se não te é suficiente, tenta aumentar a duração dos passeios do cão.

      Eliminar
    11. Gente, o post não é sobre MIM, é sobre as crianças. Às vezes aborreço-me, mas tenho estado bem: muito trabalho, brincadeiras com o menino, culinário, passeios curtos com o cão. Mas noto que o pequeno precisava de sair de casa. Não sou eu. Por mais que uma pessoa brinque em casa ou no terraço, depois de alguns dias, são sempre as mesmas brincadeiras e os mesmos lugares. E sim, noto-o muito mais birrento e aborrecido com as brincadeiras - ao ponto de dizer que quer vir embora do terraço cinco minutos depois de lá chegar.

      Não vale a pena fazer grandes discussões por meros desabafos.

      Eliminar
    12. Anónimo das 10h05, quem vai às compras ou passear o cão não é o menino. Aqui a questão é o menino e a sua segurança.

      Eliminar
    13. O risco de saír de casa a pé ou no próprio carro, sem ter contacto com pessoas, ir para um local ao ar livre isolado onde também não se contacta com pessoas e regressar é praticamente nulo. Como dizes, isto serão vários meses e só faz bem ir arejando desta forma. Adultos e crianças. Não há problema nenhum.

      Eliminar
    14. Então porque não levam o menino a passear o cão?

      Eliminar
  3. Não deve ser fácil mesmo, mas tenta dar-lhe livros para ele colorir, brinca com ele, conta-lhe histórias , mesmo em tele-trabalho, dá para ir "aguentando" para o bem de todos tem de ser.

    r: quando falei em: nada de exageros, não me referia à doença claro, mas sim (em meu entender) ao exagero em que as pessoas caíram, em não pensarem noutra coisa.

    ResponderEliminar
  4. Não andavas ainda há dias a sair à rua e em convívio com a família e os vizinhos? A passear o cão na rua várias vezes ( mais do que o normal) e mais um par de botas? Ainda não passaram 15 dias disso...

    Eu também tenho um miúdo de 2 anos e meio e desculpa mas não percebo o queixume neste momento. Ainda hoje li umas lamúrias num grupo de professores como se fossem uns mártires no meio disto.

    Sabem quantos profissionais de saúde andam a colocar a própria vida em potencial risco diariamente? E não só agora mas muitos que trabalham em determinadas áreas é algo diário?
    Temos quase 500 pessoas que são auxiliares nos hospitais infectados, que limpam e desinfectam aquilo que ninguém quer tocar e cujo reconhecimento é um ordenado mínimo nacional. Estes tb têm família e filhos em casa...
    Muitos profissionais não estão a ver os seus há semanas, muitos nem o conforto da própria casa têm pois estão a dormir longe de casa para não colocar ninguém em risco ou para garantir que estão perto dos hospitais para caso exista uma emergência inesperada.

    Estar em casa é fácil? Em comparação? É!!
    Desculpa mas é. Se o teu filho fizer uma birra isso passa-lhe.
    Se o filho de um dos que te for próximo for imunodeprimido a doença pode não lhe passar. Pode ser uma sentença de morte. Se um dos teus mais velhos apanhar pode ser outra sentença de morte.
    Não acontece só aos outros!

    Custa assim tanto manter o rabinho no sofá?
    E a sério que há pessoas tão egoístas e inconscientes que não percebem o problema de andar em parques em locais como Lisboa? Extremamente povoados? Enfim... Realmente assim não admira que o vírus se propague.
    E o que está autorizado ( não recomendado!!) são passeios higiénicos e muito curtos. Se ainda assim é para andar a passear nos parques a passar por locais onde menos de 24h passaram dezenas de pessoas? Não... Sabem que o vírus em certas superfícies se mantém durante dias, certo?
    Vocês conseguem controlar tudo aquilo em que os vossos filhos tocam? Eu duvido muito...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não consigo entender tamanho comentário raivoso num texto sobre o sofrimento de uma criança por estar fechada em casa. Nem merece o meu comentário.

      Eliminar
    2. Por acaso não achei um comentário raivoso, achei assertivo e muito realista! É isso mesmo. Ficar em casa. Vivo em Lisboa tenho dois filhos pequenis e não saímos à rua desde o dia 14 de março! Temos uma pequena varanda e é um luxo. Não, não há cá passeios nenhuns. É para aguentar e fazer o sacrifício. Custa? Sim, custa, mas é necessário! E as crianças não estão em sofrimento. Sofrimento têm as crianças da Síria, de Alepo... Nós estamos em casa com água, eletricidade, comida e conforto... Aguentar isto requer paciência e resiliência, mas tem de ser. Para o bem de todos. Ainda não se mentalizaram? Vai durar meses, e passados 15 dias já estão saturados?!!

      Eliminar
    3. Realmente S*... sofrimento? Com acesso a uma varanda, a um terraço, com os dois pais em casa e em segurança, com comida, brinquedos, animais, amor e carinho. O Rafael não sabe o que é sofrimento e ainda bem.

      Eu não tenho varanda, só tenho duas janelas sem vista para lado nenhum e não dão para "estar à janela" (porque só abrem para cima). Onde vivo não se pode sair a não ser para ir às compras. Estou a trabalhar em casa, sozinha, num país que não é o meu e nem sei quando voltarei a poder ir a Portugal ver a minha família e os meus bichinhos. Mas estou bem. Estou saudável, tenho comida, livros, telemóvel para comunicar. Está tudo bem. :)

      Eliminar
    4. Também não achei raivoso e tal como a anónima de cima diz, até foi bastante assertivo. E sinceramente, do que vejo, são os adultos é que têm comportamentos muito mais birrentos e impacientes. Os miúdos adaptam-se muito bem a novas situações. Sempre! Ainda mais no vosso caso que além de uma varanda têm também acesso a um terraço. Bolas, só têm de ficar em casa recheada com tudo o que é necessário (comodidades, comida, brinquedos e outras distrações)! Será que é assim tão difícil? Ou não serão as pessoas é que tornam as coisas ainda mais difíceis??
      Neste momento o melhor a fazer é mesmo ficar em casa e evitar ao máximo ir para a rua. Até para se evitar que se chegue à situação de Itália, que nem passeios higiénicos já são permitidos há semanas!!(nem falo dos números de mortos...)

      Eliminar
    5. Não consigo entender quem não entende. O facto de haver sofrimento muito mais verdadeiro e doloroso não significa que uma criança não se aborreça e sofra por perder as suas rotinas. Qualquer pai com filhos consegue identificar que as crianças, depois de dias e dias fechadas (ou sempre com os mesmos jogos, as mesmas rotinas, as mesmas pessoas) ficam diferentes. O meu ficou irrequieto, passou a dormir super mal, ao ponto de demorar mais de uma hora para adormecer à sesta e à noite. Como mãe, claro que me custa ter de assistir.

      Se há coisas bem piores?? Claro. Neste caso, estar doente seria bem pior.

      Eliminar
    6. Arranjem jogos diferentes então. Se são sempre os mesmos pudera que o menino fique aborrecido.

      Eliminar
    7. Também não sou a favor da conversa de que não podemos sofrer com coisas menores só porque há gente a sofrer mais. Cada um tem o seu sofrimento, as suas tristezas, isto não é uma competição.

      O Rafael não está em sofrimento, está a adaptar-se como todos nós. É claro que custa mudar as rotinas, encarar uma nova realidade. Mas há tantas coisas boas, agarrem-se a elas. Tentem ser uma equipa (tu e o marido), entrem em acordo, se tu sabes que o menino precisa de sair mais (com os cuidados necessários), fala com o marido e cheguem a uma decisão que agrade a todos e pelo bem de todos. Se vocês estiverem sempre às turras e infelizes com tudo isto, então sim o Rafael vai sofrer. Mas isso não é culpa da pandemia, é vossa.

      Eliminar
    8. S*, então varia nas brincadeiras. Não brinquem sempre às mesmas coisas.
      Plasticinas, pinturas, fazer biscoitos/bolachinhas, fazer máscaras ou brinquedos com aproveitamento de material, coreografias, puzzles, ler livros, sei lá. mas entre as actividades dá alguns dias até voltares a repetir para não se entediar. E expliquem o que pretendem fazer e mostrem sempre muito entusiasmo! Tenta fazer um planeamento semanal com pelo menos uma actividade diferente em cada dia.
      Ah, e podem também incutir já algumas tarefas diárias. Ex. regar flores, arrumar os brinquedos sempre que acabar as brincadeiras. É claro que tem de ser sempre com um adulto a também fazer a actividade (p.e., 'agora vamos arrumar os legos na caixa' e ajudá-lo também pondo algumas peças dentro da caixa).

      Eliminar
    9. Não sei onde está a parte raivosa aqui. Não vi nada de mal que tivesse dito dito.

      Eliminar
    10. Oh anónimo, precebe alguma coisa de microbiologia para achar realmente provável que o vírus esteja na areia de uma praia, na relva de um parque, no tronco de uma árvore, porque alguém contaminado lá tocou e passado X tempo você ou o seu filho toca lá e vai apanhar o vírus assim logo? Isso é uma hipótese de contágio super remota. O vírus entra no nosso corpo pelos olhos, nariz e boca e as pessoas atualmente infectadas estão-no porque contactaram de perto com quem estava (houve toques, respirações, contacto). Não foi porque foram ao parque e apanharam uma flor, ou porque foram ao supermercado, pegaram num pacote de leite e lavaram as mãos quando chegaram a casa. Distanciamento social e uma ida isolada ao parque são perfeitamente compatíveis. Não vai apanhar o vírus só por existir, ok? O pânico de certas pessoas, aliado a desinformação é incrível. Não tenha contacto com pessoas, lave bem as mãos várias vezes ao dia e não toque na cara. Isso é suficiente para não ser contaminado.

      Eliminar
    11. Lembrei de outra atividade engraçada: fazer uma pizza :)
      compras a base já feita e ele depois ajuda na preparação. Fácil e ele vai delirar fazer parte do processo.

      Colagens também é uma atividade porreira e que ocupa algum tempo.

      Eliminar
  5. Tadinhos, não devem estar a perceber nada do que se passa 😒

    ResponderEliminar
  6. Está difícil para todos - uns porque são novos, outros porque são velhos, saudáveis, doentes, sozinhos ou (demasiado) acompanhados. É ter calma, paciência e muita resiliência. Os números de Portugal estão bons, não deitem tudo a perder com idas aos parques - eu já acho os parques um nojo sem covid (os miúdos são uns amores mas são muito porquinhos e mexem e babam tudo), mas vou, claro!!, quanto mais agora. Agora é dar os tais passeios higiénicos se tiver de ser, mas com cuidado e procurando não tocar em nada. Se isso implicar levar os miúdos ainda mais debaixo de olho, façamos o sacrifício. Cada coisa em que não mexem é menos um ponto de contacto. Vamos ser uns pelos outros, mesmo com birras (normais na idade!). Como diziam acima, e muito bem, triste é a vida das crianças na Síria. Das nossas conseguimos nós dar conta. Força para todos!!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não deitem tudo a perder com idas ao parque... Isto é a sério? Com shoppings ainda abertos, pessoas em filas para coisas tão relevantes como fazer a raspadinha ou beber café no postigo de um bar, acha mesmo que o risco é numa ida ao parque? É é muito bom que as crianças mexam em tudo, se habituem a andar na relva e mexer no chão, em pedras, etc. Claro que neste momento não é altura de o fazer, mas dizer que os parques já são normalmente um sítio sujo é lindo. Essas "sujidades" é que lhes dão imunidade. Moro no centro de Lisboa, saio com a minha filha no carrinho (não a tiro de lá) para um passeio ao ar livre de manhã bem cedo ao jardim e não me cruzo com ninguém, quem vejo a fazer o mesmo, ou correr, ou passear o cão, passa a 5m de mim. O resto do dia passo-o em casa. Isso não constitui risco nenhum, não põe em causa os números e é permitido, por isso não sejam mais papistas que o papa e parem de policiar quem o faz, lá porque vocês morrem de medo de o fazer e preferem não sair de casa de todo.

      Eliminar
  7. Vão nem que seja até a garagem do prédio e abram o portão para apanhar ar quando não estiver ninguém e deixem-se estar à porta um tempinho.

    Ou se fores de manhã à rua não encontras ninguém. Vivo numa cidade grande e de manhã cedinho não há ninguém.
    Se não há ninguém, se não tocas em nada e ninguém e quando regressas higienizas tudo devidamente, assim não sei que mal têm. O vírus não se apanha assim.
    Depois regresso a casa e aí sim não saio mais.

    Os meus sobrinhos tem estado calminhos pelo que sei e vou vendo por videochamada e são dois pequenos.
    Isso de o teu marido decidir várias coisas de forma tão “fechada”, com ou sem quarentena, enfim... vocês é que sabem.
    Mas desde quando o marido toma decisões por todos?!
    Não são um casal logo duas pessoas?!
    Ele não quer andar de avião.
    Não quer ir a lado nenhum sem ser com o miúdo.
    Não quer o miúdo a apanhar ar mesmo que numa zona protegida em segurança e perto de casa.
    Mas tu não tens uma palavra?

    Bolas, que se protejam acho muito bem, façam-no pf, obviamente não é para grandes passeios ou para ir ao parque nesta altura, mas vão nem que seja ao terraço da vizinha, senão pobre criança.
    Desde que não estejam em contacto com outros, claro.
    Tem que estimular a criança com actividades caso contrário é normal que fique aborrecido.
    Até um adulto fica quanto mais.
    E se o teu marido já está em casa e não está em teletrabalho ele que se ocupe de distrair o vosso filho.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Anónimo das 10h38, agradeço os seus conselhos. De resto, sinceramente, o casal sabe de si e parece-me desadequado estar a fazer comentários sobre uma relação e uma pessoa que não conhece. O meu marido, com todos os seus defeitos, é um super pai. Se acho que exagera por não dar nem uma volta ao quarteirão? Talvez. Mas terei de respeitar.

      Eliminar
    2. Visto que tu falas imenso da relação, do casal, do marido, do filho e da vossa vida e tens comentários abertos, não percebo a tua ideia. Não se trata de falar sobre algo que não se conhece.
      Nem eu nem os restantes comentadores vos conhecemos.
      Portanto, se nunca te cai bem o que aqui é dito deixarei de comentar o teu blog.
      Sempre que algum comentário não te agrada tens pouco poder de encaixe.
      Não disse que o teu marido é mau pai, ora essa.

      Lamento, mas não voltarei a comentar.
      Já chateia que só aceites elogios e “florzinhas”. Tudo o resto não entendes, não te interessa, respondes torto etc.

      Eliminar
    3. És tu que expões o teu marido. Sempre. Para o bem (é uma verdade) mas muito frequentemente, nestes assuntos controversos - colocando-o, não raras vezes, como a figura de bloqueio.
      O anónimo não enumerou nada que não tenhas escrito com os teus dedinhos, neste blogue. Encaixa ou adapta-te, ou não exponhas assim a vossa privacidade. Aqui, neste caso, ninguém extrapolou a estrita informação que tu deste.

      Eliminar
    4. Lamento, mas chega. Comentários encerrados. Obrigada e boa quarentena.

      Eliminar
  8. Por aqui igual, apesar de que a minha ainda só tem um ano, mas tem dias que a noto muito mais birrenta.

    ResponderEliminar

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura