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Não quero o meu filhote debaixo das minhas asas

Uma das grandes "discussões" cá de casa é o facto de o pai ser o verdadeiro "pai galinha", enquanto eu sou a mãe que abre as asas e empurra o filhote para a vida. Acredito, mesmo, que a independência é uma das maiores forças que podemos dar a uma criança. 

Eu tenho uma relação muito particular com a minha família. Somos poucos, mas muito bons. Não somos daqueles familiares que estão juntos todos os dias, mas somos daqueles que realmente gostam de estar juntos. Almoçamos sempre juntos ao Sábado e ao Domingo, fazemos piqueniques, inventamos lanches, arranjamos sempre alguma desculpa para estarmos juntos.

Mas... Cada um é como cada qual. Cada um tem a sua vida. A minha mãe é um daqueles bichos raros que passava a semana inteira sem ligar às filhas quando estas estavam na faculdade. Via que estávamos ligadas no saudoso Messenger, por isso estávamos vivas. Não havia cá telefonemas durante a semana, a não ser que existisse alguma pergunta para fazer ou dúvida por esclarecer. 

Eu cresci assim. E fiz-me forte, independente, resistente.  

Quero muito incentivar esta mesma independência no meu filho. Vai daí, faço gosto que ele esteja com outras pessoas, entre amigos e familiares. E sou defensora de passar a noite fora de casa de vez em quando. O marido não aprecia particularmente, mas eu tento incentivar. Já ficou duas noites nos meus sogros, quando os pais foram passear ou jantar fora. Na passada semana, fizemos tentativa de ficar com os primos... Mas correu mal, porque a criança andava meia adoentada e vomitou. Mas este fim-de-semana vamos repetir a dose. Vai jantar com os primos, brincar, estar com os tios, passar a noite fora de casa, divertir-se e perceber que pode estar sem os pais.

Quero muito que ele saiba que pode sair do ninho e ganhar asas. Vai ter sempre a mãe e o pai à espera dele, mas é livre para voar.

Comentários

  1. Ui, que loucura: dormiu na casa dos avós. Xiii, S*, um Pai com excesso de zelo é uma ave-rara, não é galinha. hehe

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    1. Ahahah Até lhe chamava Pai Galo, mas a galinha é que põe os filhos debaixo das asas.

      Não é loucura nenhuma, é pouco. Mas grão a grão, eu vou conquistando a galinha macho. Ahahah

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  2. Não acho os meus pais-galinha (saí de casa para ir estudar para outra cidade aos 18 anos quando havia uma universidade bastante boa na cidade onde vivem; fiz erasmus; vim para França viver) mas tinha direito a um telefonema diário até me juntar ao Jack. :) Não por "galinhice" mas por "rede de segurança" (no fundo a vossa mãe não vos ligava porque vos via no messenger; se calhar se não visse durante uns dias era capaz de ligar :D Além de que viviam as duas juntas, isso dá outra segurança a uma mãe :)). A ideia era de que se eu não atendesse o telefone uma vez, não era grave, não havia problema. Se eu não atendesse duas noites seguidas, então algo se podia estar a passar. E eu lembro-me que quando caí na banheira (uma queda muito feia que podia ter corrido pessimamente, segundo os médicos) pensei "ok, não consigo levantar-me sozinha mas não é grave, daqui a 2 dias no máximo alguém virá à minha procura. Só tenho de aguentar esse tempo". :D Quando me juntei com o Jack, os meus pais assumiram que se algo se passasse, o Jack informaria por isso os telefonemas só são diários quando queremos. :)

    Por aqui somos os dois como tu. Já passou uma noite fora e até uma semana com os avós em Portugal enquanto nós estávamos em França. Este ano vamos repetir isto. Faz-lhe bem. Não só pela independência mas também porque cria laços e memórias para o futuro. :)

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    1. Eu não vejo problema nos telefonemas diários. Mas nunca foi hábito por aqui. Já acho mais esquisito telefonemas com hora marcada e a obrigação de ter de ligar "só porque sim", que também acontece.

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    2. S*, a que te referes com "a obrigação de ter de ligar "só porque sim", "?

      Eu acho que é diferente quando estamos sozinhos ou quando estamos com alguem. A minha mae está sozinha, falo com ela todos os dias. Nem que seja um telefone de 1 min para dizer "ola está tudo bem? sim. entao olha boa noite e ate amanha". Se ela por algum motivo nao atender fico logo preocupada que tenha acontecido alguma coisa, que tenha caído em casa, sei la. Tal como o exemplo que a Tete falou. Se for obrigação por uma questao de segurança nao vejo problema. Se for so para controlar pois, tambem sera esquisito. Mas isso depende da dinamica de cada familia, o meu marido fala quase todos os dias com os pais, durante a semana fala sempre com eles à noite, mas ao fim de semana se estivermos fora provavelmente à sexta à noite e sabado nao liga e depois liga no domingo à tarde.

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    3. Também temos essa rede de segurança com os meus avós, Anónimo. :) Vivem os dois sozinhos mas um deles tem uma empregada que vai lá todos os dias por isso não se liga todos os dias a não ser quando ela está de férias pois sabemos que se algo acontecer ela avisa. No outro caso, liga-se mesmo todos os dias. Uma vez que não atendeu, no dia seguinte também não e os meus pais já se estavam a preparar para fazer quilómetros de noite para ver se estava tudo bem (entretanto ligou ela felizmente :D).

      Tété

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    4. Anónimo, uma coisa é você ligar porque sente vontade, outra coisa é ligar porque tem esse compromisso e o outro lado até fica sentido se não o fizer.

      Eu não falo com ninguém durante a semana... Mas costumo ver a minha irmã quase todos os dias na loja dela... a minha mãe também é capaz de se cruzar comigo por lá... os meus tios, que são segundos pais, vejo ao almoço de sexta-feira e ao fim-de-semana. Mas não ligo a ninguém, são 'cruzamentos' naturais.

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    5. "outra coisa é ligar porque tem esse compromisso e o outro lado até fica sentido se não o fizer. "

      entao e como fazem dos vossos almoços em familia ao fim de semana? és obrigada a ir? se nao fores a tua familia fica sentida? o marido nunca se chateia de ter sempre que ir?

      eu faz-me um bocadinho confusao achares que os telefones sao obrigação e incomodam (quando é apenas uns minutos por dia e tenho a liberdade de o fazer quando me da mais jeito, às vezes ligo às 18h mal chego a casa do trabalho, às vezes ligo às 20h enquanto estou a fazer o jantar, às vezes ligo às 23h antes de me ir deitar, etc consoante a dinamica do dia). e por outro lado achares que os almoços todos os fins de semana, que obviamente tem de ser àquela hora marcada e duram horas, não é obrigação. isso iria atrapalhar muito mais a minha vida, que gosto de sair, de passear, de ir a um brunch, de sair a um domingo de manha ver um museu e ir almoçar com o marido a um restaurante novo, enfim. almoços obrigatorios tiram logo toda a flexibilidade do que o casal pode fazer no fim de semana.

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    6. Eu não critiquei os telefonemas. Disse é que não os fazia. De resto, cada um vive como gosta. :) eu gosto de ver o pequeno com os primos ao fim-de-semana!

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    7. Não vejo problema nos telefonemas diários tal como não vejo problema nos almoços em família ao fim-de-semana. Desde que todos estejam bem sem obrigatoriedade e fretes.

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    8. Mas antes de existirem as crianças também já era assim...

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    9. Então mas se vês as pessoas é normal que não lhes ligues..

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  3. Desde que ele nasceu, apenas passou 3 noites sem vocês? Por acaso acho pouco, ainda para mais tendo os familiares próximos.

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    1. Também acho pouco. Mas agora que é maior, a tendência será aumentar... Digo eu.

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    2. Mas haverá alguma medida para as noites fora de casa? É daquelas situações em que não consigo dizer claramente o que é muito ou pouco Acho que depende da criança, da família... Haverá quem deixe os filhos a dormir em casa dos avós uma vez por semana, o que pessoalmente acharia demais para a nossa vida familiar mas que acredito que faça sentido noutras famílias. A Mini-Tété não dormiu sem nós até aos 3 anos (várias vezes ficava apenas com os avós à noite, eles adormeciam-na enquanto nós íamos sair mas de manhã estávamos sempre lá quando ela acordava) por isso não acho que o Rafael tenha dormido pouco tempo fora de casa, em comparação com a nossa realidade. Depois dos 3 anos já passou uma semana com os avós em Portugal mas por exemplo recusa categoricamente dormir em casa dos avós que vivem perto de nós. Adora-os, pede para ir para casa deles frequentemente, pode lá passar sábados e domingos inteiros. Agora dormir não quer e nada a convence a isso. Mas anda feliz da vida porque vai passar mais uma semana a Portugal sem nós brevemente, coisa que para alguns pais é demasiado tempo mesmo que deixem os filhos em casa dos avós uma noite por semana. Acho realmente difícil medir o que é pouco ou muito neste campo.

      Tété

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    3. Mas haverá alguma medida para as noites fora de casa? É daquelas situações em que não consigo dizer claramente o que é muito ou pouco Acho que depende da criança, da família... Haverá quem deixe os filhos a dormir em casa dos avós uma vez por semana, o que pessoalmente acharia demais para a nossa vida familiar mas que acredito que faça sentido noutras famílias. A Mini-Tété não dormiu sem nós até aos 3 anos (várias vezes ficava apenas com os avós à noite, eles adormeciam-na enquanto nós íamos sair mas de manhã estávamos sempre lá quando ela acordava) por isso não acho que o Rafael tenha dormido pouco tempo fora de casa, em comparação com a nossa realidade. Depois dos 3 anos já passou uma semana com os avós em Portugal mas por exemplo recusa categoricamente dormir em casa dos avós que vivem perto de nós. Adora-os, pede para ir para casa deles frequentemente, pode lá passar sábados e domingos inteiros. Agora dormir não quer e nada a convence a isso. Mas anda feliz da vida porque vai passar mais uma semana a Portugal sem nós brevemente, coisa que para alguns pais é demasiado tempo mesmo que deixem os filhos em casa dos avós uma noite por semana. Acho realmente difícil medir o que é pouco ou muito neste campo.

      Tété

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    4. Não existe qualquer medida... Mas eu acho insensato, por exemplo, ir a um concerto e pôr os sogros de plantão em nossa casa a cuidar do menino ou ir buscar a criança à 1 da matina a casa de alguém. São coisas que já aconteceram e que, para mim, não fazem sentido. Se vamos sair, devemos sair sem incomodar as rotinas do pequeno, por isso o normal seria ele ficar com os sogros, a minha mãe, a minha irmã, etc...

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    5. Por os sogros ou pais de plantão também não concordo.
      Para isso deixámos a miúda dormir na casa deles e ainda se divertem todos. E nós também mais descansados.

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    6. Connosco depende. Com os meus pais é em casa deles e estamos à-vontade com as horas, se nos apetecer sair até às 5h da manhã tudo bem. Com os meus sogros, tem de ser em casa deles e isso obviamente faz com que haja restrição de horário pois temos de a ir buscar. Adaptamo-nos aos avós também. :)

      Tété

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    7. O meu comentário anterior ficou sem sentido nenhum. Reformulando: com os meus pais, é em nossa casa (ou em casa deles mas aí também pernoitamos lá), por isso eles adormecem a neta e esta sabe que quando acordar estamos lá. Com os meus sogros, tem de ser em casa deles e não ficamos lá a dormir, por isso não podemos ir buscar a Mini-Tété a horas loucas.

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  4. Acho que te adaptas muitas vezes às "manias" e particularidades do marido. E o marido é, algumas vezes (pelo que vejo), a pessoa que mais limita escolhas mais descontraídas, "livres" e, até, benéficas para todos: seja nas viagens, seja no modo de viver a parentalidade.
    Ao mesmo tempo que dás asas ao filho, podias tambem incentivar o teu marido a desenvolver as dele, para que também tu possas mais vezes exercitar as tuas...

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    1. É o meu marido, é normal que me adapte a ele. Posso não concordar, mas tenho de respeitar. :)

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    2. Eu acho que te devias adaptar aos comentadores e não ao teu marido! LOL
      Estou contigo, lá em casa o meu senhor (ai que agora me vão dizer que sou submissa) também é pai galinha e eu sou mais descontraida.

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    3. Com certeza o marido também se adapta às manias dela ( e com muita calma pelos vistos)... como compras e gastos desnecessários por parte da S*, ir almoçar com a parte da família da S* TODOS os fins-de-semana, a teimosia da dela, etc.

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    4. Adaptamo-nos um ao outro, com muito gosto.

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  5. E porque não ligavam vocês à vossa mãe? Ou ela não queria que vocês ligassem?

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    1. Porque não sentia necessidade, ora...

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    2. Faz-me confusão, ainda para mais se se davam bem, mas respeito

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    3. Também acho estranho mas há que respeitar. São hábitos.

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  6. A minha mãe é mãe galinha, gosta de ligar, mandar sms, saber onde estamos. Mas, por outro lado, nunca senti que fosse excessivo e dava-me espaço para poder ser e fazer coisas sem ela. Passei semanas em casa de primos, longe da minha terriola. Dormia em casa de tias, amigas... Nunca me fez mal, muito pelo contrário. Já o meu irmão nunca quis ficar em casa de ninguém (mesmo que só da família) e nem almoçar/jantar em casa de tios queria. Em consequência disso, eu não senti dificuldade nenhuma em ir viver noutra cidade quando fui para a faculdade, não sentia assim tanta falta da minha família, sentia-me independente e preparada para enfrentar o mundo. O meu maior objetivo sempre foi ter a minha própria casa. Já o meu irmão não passa sem a mãe, estão sempre os dois juntinhos, ela está sempre a enviar-lhe sms a saber onde está, quando vai jantar, etc etc.

    Quero ser uma mãe carinhosa, preocupada e com uma forte ligação aos filhos, mas deixá-los com os avós, tios, primos sem stresses. Para mim, está completamente fora de questão andar sempre com os filhos debaixo das minhas saias. Para bem deles, que precisam de crescer e saber que podem ir mais longe, que a mãe não foge, e para meu bem, que quero poder continuar a ter a minha vida e fazer coisas sem filhos.

    Cada um é como é, tem as suas formas de viver a parentalidade, mas acho que devemos ter aqui um equilíbrio (que tu tens mas o teu marido parece não ter). Não vamos despachar os filhos para os outros criarem, mas também não é preciso andar com eles ao colo toda a vida. Há que saber dar espaço, dar-lhes essas asas que falas. Deveriam treinar mais isso, a pouco e pouco (o menino ainda é pequeno também). Se acharem benéfico, procurem ajuda de um profissional para acalmar o coração do pai :)

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    1. Mas eu acho que isso é uma opção de cada familia e nao pode haver aqui certos ou errados. É como a religiao: há quem eduque os seus filhos a fazer os 10 anos de catequese, a fazer as cerimonias todas (primeira comunhao, profissao de fe....) e a ir todos os domingos à missa e há quem nao ligue nenhuma a isso. Quem está certo ou quem está errado?

      Não percebi a questao da independencia relacionada com a questao da casa propria. O que tem uma coisa a ver com a outra? Eu moro num meio pequeno, aqui o normal é tirar o curso, arranjar emprego, casar, comprar casa nova e ter filhos. So mora com os pais quem tem mesmo dificuldades economicas e nao consegue ter casa propria. A minha mae é super mae galinha, e um dos sonhos dela era claro que eu tivesse casa propria como as outras moças da aldeia casadas. Alias, logo quando eu me casei fui morar para um apartamento arrendado enquanto tratavamos de comprar terreno e construir a nossa casa. Nem me passava pela cabeça estar casada e a morar com o marido em casa da minha mae. Mas sim, falo com ela ao telefone todos os dias, pelo menos 1x por semana ela está em minha casa para me ajudar com as tarefas domesticas, ou ela e os meus tios vao la no sabado ajudar no quintal.
      Mas por ex, ao contrario da S* que todos os sabados e domingos vai almoçar com a familia nós não temos qualquer rotina dessas, so almoçamos juntos em festas de anos, Natal, Pascoa, etc. A mim faz-me mais confusao a obrigação de ao fim de semana nao poder ir para onde quero e estar obrigada aquela hora ir almoçar com a familia, para mim nao dava mesmo essa rotina.

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    2. Não acho que seja uma obrigação, será mais um gosto. :)

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    3. Aqui "ter a minha casa" nem sequer era casa própria a que me referia, mas sim ter o meu espaço para poder ter a minha independência. Não vejo o meu irmão a ter essa necessidade, por exemplo. Não sei se pelo facto de ser homem, da relação que tem com os meus pais, se por características dele. Eu, como fui habituada a ser mais independente do que ele, queria muito isso.

      Vivo perto dos meus pais, vou jantar com eles quase dia sim, dia não, almoçamos e jantamos juntos aos sábados... Não ligo nem eles me ligam a mim pq estou com eles várias vezes por semana. Temos essa vontade de estar juntos mas sei que passaria muito bem sem os ver uma semana, enquanto a minha mãe fica logo aflita se não for lá a casa uns dois ou três dias seguidos. Os pais sofrem sempre mais com a ausência.
      Mas é claro que esta dinâmica de estar sempre com os pais ou sempre em comunicação com os pais ou, pelo contrário, verem-se de longe a longe ou nunca se telefonarem, depende muito da relação que se cria desde o início e também da personalidade de cada um. Há pessoas que não sabem estar sozinhas, têm que estar sempre a correr para as saias da mãe. Há pessoas que querem liberdade (se calhar até fruto de terem tido mães e pais mais colados a eles a todos os minutos). Há pessoas que gostam do meio termo, de estar junto mas estar separado também. Isso cria-se muito na infância, nestas pequenas coisas de deixar ficar nos avós, dar espaço, deixá-los crescer sozinhos também.

      Nesta fase da minha vida, sinto vontade de estar com eles como iguais, como adultos. Gosto dos meus pais como pessoas, além de pais, e gosto de fazer coisas com eles. Só não gosto de me sentir obrigada a tal. Detesto ter que ir visitar aos fins de semana, por exemplo. Detesto essa obrigação. Temos que gerir o nosso tempo de melhor forma para podermos estar em todo o lado que queremos estar, sem obrigações.

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    4. Anónimo5 de março de 2020 às 10:30, ninguém é obrigado a nada. Os almoços acontece, porque queremos, porque os miúdos se juntam, porque é a única altura em que os quatro primos convivem. Mas se não quisermos ir, não vamos, ora.

      Anónimo das 12h00, são mesmo hábitos de vida. Como também lhe acontece, eu vou-me cruzando com a mãe, a tia e a irmã ao longo da semana, em meros acasos. Por isso, sei que estão bem. Claro que há coisas que acontecem e às vezes eu não tenho conhecimento, porque não estou diariamente a conversar com elas - às vezes é só um beijo, um 'tudo bem?', e mais nada. Mas compensamos ao fim-de-semana.

      No Verão, gostamos de sair mais, passeamos mais, temos outras rotinas... Vai daí, podemos cortar nos fins-de-semana e tentaremos compensar noutras alturas.

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    5. Anónimo5 de março de 2020 às 12:00

      "vou jantar com eles quase dia sim, dia não, almoçamos e jantamos juntos aos sábados"
      oh anonima, entao acha estranho quem liga todos os dias que é mae galinha, mas voces janta com eles tantas vezes por semana e isso nao é estar proximo dos pais? :-)

      eu so janto em aniversarios, natal, pascoa, festa da padroeira da terrinha, enfim, algum motivo especial. por isso telefono todos os dias. claro que se estiver com a minha mae nesse dia nao lhe telefono, daí que se tivesse a sua vida sempre la a jantar, pois provavelmente nao ia telefonar tanto.

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  7. Eu falo com a minha mae todos os dias, varias vezes por dia. E nao e' porque ela seja mae galinha, pelo contrario! Simplesmente gostamos de falar, ajuda a ultrapassar a distancia que nos separa. :) Faz-me confusao quando alguem consegue passar semanas sem falar com os pais, mas acho que sao apenas realidades diferentes.

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    1. Eu só falo com a minha mãe de 15 em 15 dias, mas é porque é uma pessoa com a qual só convivo porque é minha mãe e faz parte da família.

      Eu nem gosto de comentar a minha relação com ela. Mas é uma pessoa que sempre me impediu de ir mais longe, sempre a querer controlar e aquela mãe galinha que chega a sufocar. Aquela pessoa que podia ir comigo a uma consulta médica nos meus 18 anos e falar por cima de mim de cada vez que o médico me perguntava alguma coisa. Aquela mãe que sempre me reprimiu e que atirava à cara quando me ajudava financeiramente em alguma coisa.

      Saí de casa assim que pude, pouco tempo depois de terminar a faculdade porque era sufocante viver com ela, nem me sentia querida ou desejada.

      Hoje sou mãe de uma menina de 14 meses e ela só vê a neta uma vez por outra e não me passa pela cabeça deixá-la sozinha com a minha filha. Não é uma boa influência, não é uma pessoa calorosa. É muito fingida, falsa. Podia ter mais atenção àquilo que diz e ouvir mais antes de abrir a boca e dizer o que lhe vem à cabeça.

      É minha mãe mas não gosto da pessoa que ela é. Somos completamente diferentes, vemos a vida de forma diferente e afastá-la foi a melhor coisa que eu fiz para a minha sanidade mental.

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    2. Lamento mesmo muito. Ninguém precisa de pessoas tóxicas.

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    3. As pessoas tóxicas também podem estar no seio da nossa família,infelizmente. Essas são as mais difíceis de controlar.

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  8. Há uma coisa muito engraçada que é, queres que o filho que é uma crianças passem tempo com os outros familiares porque têm que saber estar sem os pais, mas tú não passas uma semana sem almoçar/ lanchar ou outra coisa qualquer com a mãe e irmãos, tios etc....incoerência. E uma coisa é caso aconteça alguma coisa ou extrema necessidade, ou quando são as crianças a pedir, outra é os pais acharem que têm que estar com outros familiares/dormir em casa deles só porque sim.
    Eu também não gostaria de ter que dormir em casa de outras pessoas só porque sim, e chegará o tempo em que serão eles a pedir em casa de familiares ou amigos se for essa a sua vontade.

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    1. Também acho um pouco incoerente. (E também para mim não dava essa obrigatoriedade de almoços/lanches aos fim-de-semana com a família, mas cada um com as suas dinâmicas...)
      Concordo que se dê e encoraje a independência de uma criança mas não sei se ao obrigá-la não terá um efeito contrário ao pretendido, se não desenvolverá um sentimento de abandono ou algo de género. Ele ainda é tão pequenino... quando for maiorzinho e pedir tudo bem. Tem tanto tempo, porque é que querem que crianças se comportem como adultos?

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    2. Ninguém está certo ou errado. Cada um tem as suas vivências e rotinas.

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  9. Eu ainda hoje falo com a minha mãe praticamente todos os dias. E se não for telefonema é sms ou WhatsApp.
    Não porque a minha mãe seja mãe-galinha mas porque faço gosto e eu própria permito isso. Gosto de falar com ela porque estou à vontade, é uma grande amiga.
    Às vezes são telefonemas de 1min., só para saber se está tudo ok, outras vezes estamos na cusquice e leva mais tempo ahah.

    Em relação ao teu filho e a questão de ficar com os avós.
    Acho isso saudável.
    Eu ainda hoje, já adulta, recordo tantas vezes as noites em que queria ir dormir a casa dos avós. E foram tantas e tantas vezes.
    São memórias que ficam para sempre e sei que os meus avós também recordam esse tempo.
    Há coisas que devem ser vividas na infância, no tempo certo.
    É bom para todos. Para o miúdo, para os avós e para os pais.


    É preciso educar sim, estar de olho neles mas não prender excessivamente.
    Às vezes os mais protegidos são os mais revoltados ou os que depois terão dificuldade em enfrentar o Mundo sem os pais.
    O ideal é que haja um equilíbrio.
    Nunca a minha mãe me negou de ficar em casa dos avós.
    Mas negou algumas saídas para dormir em casa de amigas quando ainda não tinha idade para isso. Fez bem e hoje sei que foi tudo por amor, educação e preocupação.

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    1. Eu também gosto muito do tempo passado com a minha mãe, mas não sinto necessidade de falar com ela todos os dias. :D É a vida de cada um. A mim nunca nada me foi negado, por acaso... Ela sempre foi apologista do "vais bater com a cabeça na parede e aprender sozinha".

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    2. É a vida de cada um, obviamente.
      Entendo o teu lado assim como o meu.
      Tu estás na mesma cidade que a tua mãe, estás com ela todos os fins-de-semana, portanto, é normal que não falem tanto ao telefone.
      Nós estamos em cidades distintas logo é normal que usemos outros meios para “afastar” a distancia.

      Na minha opinião, não é bom prender demasiado tal como não é bom dar liberdade total, sobretudo, quando ainda não temos estofo para tomar as decisões mais acertadas.
      Bater com a cabeça só te faz crescer, mas há coisas que podem e devem ser evitadas.
      Nem 8 nem 80.
      Olhar para os nossos filhos com um Ser Humano que tem liberdade de escolha mas que pode e deve ser apoiado e educado no tempo certo.

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  10. Sou do tempo em que uma chamada para casa demorava 2 horas a concretizar (antes dos telefones de discar :)) e estou aqui uma mulher feita. Tive que tomar as minhas resoluções a partir dos 17 anos. Assim, também não telefono todos os dias aos filhos (excepção feita qd o mais novo foi fazer Erasmus para o Chile durante um ano). E desde a altura em que deixava de dar de mamar, começavam a ficar com os avós!!! E o que aproveitava para namorar (com 3 filhos em casa nem sempre era fácil)....Mas cada casal é livre de viver como se sente bem!

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    1. Outros tempos!!!
      Mudam-se os tempos e os hábitos e vidas também.

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  11. Ligar à mae todos os dias/não ligar a mãe todos os dias tem 0 impacto na independência de alguém, e não é à conta disso que alguém se faz "forte, independente, resistente".
    Também não dormia nos meus avós quando era criança e a minha mãe era super mãe galinha (ainda o é).

    Ainda assim, moro fora de casa dos meus pais desde os 18. A minha mãe sempre me ligou todos os dias. Falo com ela de manhã (nem que seja apenas uma mensagem para ela saber que estou bem) e à noite (igualmente nem que seja só uma mensagem quando chego a casa). Especialmente agora que moro fora do país, sei que é um descanso para ela saber que estou bem. E nunca foi mais que isso, uma tranquilidade para ela.
    Não passamos dias sem falarmos uma com a outra e isso não fez de mim uma pesssoa dependente dela. Muito pelo contrário, sempre foi a pessoa que mais me impulsionou a fazer coisa e a "dar-me mundo".

    Fiz cursos de inglês no estrangeiro, fui estudar para outra cidade, fiz erasmus, já viajei sozinha, trabalho em Angola e ela sempre foi a pessoa que mais me apoiou nisto tudo.

    As nossas experiências são as nossas experiencias, mas podemos ser presentes e preocupados e incentivar a indepedência dos outros.
    Na verdade, acho que ser presente e fazer saber que podemos ir (mas teremos sempre onde voltar e quem nos quer bem) é muito mais importante.
    A indepedencia vem com a confiança que ensinamos os outros a ter neles mesmos.


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    1. Mais do que tudo, quero incentivar o meu filho a voar. A tentar, a arriscar, a não ter medo da aventura. Claro que os telefonemas não têm uma relação directa com nada, é apenas um exemplo de que "somos muito próximos, embora não tenhamos uma relação diária, como tivemos no passado". Durante os meus 4 anos de faculdade fui mesmo muito independente, houve fases em que nem queria vir a casa. Hoje em dia sou mais 'familiar', até porque quero incutir esse espírito de família e de pertença ao meu filho. Se pode sentir o mesmo pela família sem estar sempre perto? Claro. Mas acho mais bonito se ele gostar de estar com os seus. No outro dia o meu sobrinho disse, a propósito de nada, "eu amo muito a minha família". É um menino que ainda nem 5 anos tem. Achei lindo.

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    2. La porque ele passa muito tempo com a familia em crianca em nada significa que o fara em adulto. Passava imenso tempo com familia em crianca e adolescente e em adulto nao os vejo ha anos. Acho que a qualidade das relacoes diz muito mais do que a quantidade de tempo que passas com familiares.

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    3. Claro que não é decisivo. Mas está a falar de exemplos excepcionais. A maioria das pessoas gostam dos familiares.

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  12. Sou muito independente e a minha mãe sempre me incutiu isso e eu ia para todo o lado com a minha irmã, os meus tios, a minha avó... Mas era um sofrimento gigante, para mim, estar longe da minha mãe. Sempre escondi isso para me fazer de forte. Além disso TODOS os dias eu e a minha mãe falamos, por norma, de manhã e à noite. Eu sou mais filha galinha, confesso

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  13. Sou muito, muito, muito ligada à minha Família. Falo com eles todos os dias, temos chats de Whatsapp, quer para o lado da minha Mãe, quer do meu Pai, quer só de Primos, vejo-os a todos muitas, mas muitas vezes! Não compreendo a relação entre ficar com familiares uma noite ou outra, num fim-de-semana, ou mesmo durante as férias, e ser presente. Na minha Família sempre ficámos em casa uns dos outros e sempre felizes! E desde muito pequenos - tipo: meses! Mais do que o pânico de deixar uma criança com terceiros (a maioria já com provas dadas e filhos criados), perguntem-se se os terceiros querem ficar com bebés que dão um trabalho do demo ;) Se querem, aproveitem e vivam a vida! Não gostam menos dos vossos filhos por isso, nem eles se vão sentir abandonados se ficarem com pessoas de quem gostam e com quem se sentem bem!
    Eu sou das que fica com sobrinhos e primos pequenos para os Pais poderem aproveitar (e para os Avós, nos 60 e muitos, dormirem noites seguidas). Sou a Tia/Prima preferida e recebo um carinho enorme daqueles miúdos!! Quando tiver os meus, não vou hesitar em fazer o mesmo!
    Não nascemos todos colados uns aos outros. Aproveitem!! (em segurança e com confiança)

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  14. Vou falar do meu caso, que me considero uma mãe qb.
    Tento fomentar a autonomia do meu filho. Começou aos 8/9 anos a ficar um pouco mais afastado da escola e atravessar na passadeira nos semáforos (ficava a tomar conta inicialmente). Começou também com essa idade a ficar algum tempo sozinho em casa. Se fica entregue a algum familiar não ligo a perguntar se lanchou, almoçou ou se se está a portar bem - são pessoas que já criaram filhos e portanto sabem o que estão a fazer - quando o vou buscar fico a saber das coisas. Quando os meus sobrinhos ficavam comigo também era assim, os pais não estavam sempre a ligar. Deixavam e depois vinham buscar.
    Não quero que seja um atadinho com medo e vergonha de tudo e todos. Até agora tem corrido bem.
    Mas... o meu filho já está um pré adolescente, o teu filho ainda é pequenino. Concordo que devemos promover a independência mas sem stress. Há idade para tudo.

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    1. Atenção, que o já terem criado os filhos não significa de todo que são responsáveis para ficar com os nossos filhos porque o conceito de responsabilidade e segurança varia muito de pessoa para pessoa. A minha sogra criou dois filhos na aldeia numa rua de terra batida onde mal existiam carros, e tinha o meu filho 2 anos e eu não o deixei ir andar de triciclo para essa mesma rua que hoje é estrada alcatroada com transito de uma aldeia onde toda a gente tem carro e ela diz " isso ai não é uma estrada" ou seja não havia perigo de uma criança de 2 anos andar de triciclo no meio de uma estrada...ou seja por essa e por outras nunca ficou nem vai ficar com o meu filho porque eu não lhe reconheço responsabilidade para tal. E o mesmo se aplica ao meu sogro que vai com o outro neto (filho da filha) de bicicleta à padaria que fica próxima da aldeia na estrada nacional 2, onde nem sequer existem passeios, e vai pela borda da estrada, de bicicleta com 4 anos. Nunca aconteceu desgraça nenhuma por sorte não é por responsabilidade.

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  15. Convém que os filhos saibam o valor da família. Que saibam sempre que tem um lar, um Pai e uma Mãe que estão sempre lá com uma porta que estará sempre aberta para os apoiar e receber.
    MAS...
    Também convém que os filhos saibam que devem abrir as asas e saber conviver com outras pessoas e não só no conforto familiar.
    Convém que saibam viver em sociedade.
    Portanto, continuo a achar que nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

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  16. Devo ser uma mãe muito desnorteada porque o meu filho tinha 15 dias quando ficou nos avós para a mãe ir jantar fora. Foi sempre um hábito ele de vez em quando ficar nos avós. Talvez por isso nunca estranhou. As vezes até pedia para ir dormir a avó. O que ainda acontece apesar dos seus 14 anos.
    Acho que fazes muito bem em fomentar a independência do pequeno.

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  17. Isso é tudo muito bonito quando estamos a falar de família responsável, o amor e afeto é essencial claro mas a responsabilidade é o principal.
    Não duvido do amor que a família tem à minha filha mas há pessoas com quem seria incapaz de a deixar quando à minha frente e tendo a menina menos de 2 anos lhe dão uma azeitona inteira e com caroço para a mão para ela comer.

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    1. Sabe que há uma diferença entre responsabilidade e desconhecimento?
      Eu tenho 34 anos, nao tenho filhos, ninguem na minha familia proxima tem crianças, nao convivo com bebes. Portanto eu nao fazia ideia de que uma criança com menos de 2 anos nao pode comer azeitonas. Se calhar quem o fez nao fazia tambem ideia de que era um problema.

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    2. Oh anónima das 17:36, não é preciso ter filhos para saber que uma criança se engasga com uma azeitona, ou com o caroço, a criança pode comer azeitonas mas a pessoa abre a azeitona e tira o caroço e dá em pedaços que não fiquem presos na garganta e o mesmo se aplica a uvas que não se devem dar inteiras pois a criança pode engolir e asfixiar, etc etc...faz parte do bom senso e cultura e conhecimento geral...

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    3. Por acaso estou a falar de uma pessoa na casa dos 50 com duas filhas e uns 20 sobrinhos.
      Mas de qualquer forma eu nunca lidei muito com crianças e não me parece grande ideia dar uma coisa redonda pequenina a uma criança pequena.
      Além do mais se não se deve dar alimentos a uma criança que não se sabe se já comeu alguma vez ou sem conhecimento dos pais, ou acha que uma criança com menos de 2 anos sabe dizer se tem uma alergia?

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    4. Anónimo8 de março de 2020 às 17:36, em alguns casos, desconhecimento equivale a irresponsabilidade. Se vamos interagir com crianças, temos de ter conhecimento. No seu caso, se não sabia isso da azeitona, podia simplesmente perguntar antes aos pais "posso dar-lhe isto para comer?". Os meus sogros são muito bem intencionados, mas dizem aquelas coisas de "posso dar isto à menina senão ela fica a augar?" (comidas completamente desapropriadas para uma bebé de 1 ano), "será dos dentes?" (a miuda tinha começado a creche e estava com uma otite e cheia de febre lol), "posso carregar no botão vermelho?" (só porque ela estava a chorar de ir presa na cadeira automóvel), enfim, cenas assim. São pessoas de 60 anos que sempre viveram num meio rural e dizem coisas assim um bocado descabidas. Lá porque antigamente não se tinham certos cuidados, devemos estar atualizados, informarmo-nos e sermos responsáveis.

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    5. Anónimo9 de março de 2020 às 10:43

      obrigada pela informação das uvas, tambem nao fazia ideia.....pronto olhe, o meu nivel de cultura geral nao inclui este tipo de coisas, nao faço a mais palida ideia.

      Sandra9 de março de 2020 às 13:04

      nunca me passaria pela cabeça as situações de alergia. Venho de uma aldeia pequena, na altura da Pascoa vai-se a todas as casas onde o Padre leva a cruz a beijar. as pessoas têm a mesa posta com bolos, sobremesas, salgadinhos, vinho, sumos, etc e vamos a casa de todos os familiares, vizinhos, amigos. Ha casas que chegam a ter la 50/60 pessoas, portanto no meio disto os miudos divertem-se a comer o maximo de doces possiveis. Na casa da minha mae, cerca de 30 pessoas talvez, e quando os miudos se aproximam da mesa a tirar qualquer coisa a minha preocupação é ser eu a partir os bolos (para eles nao se magoarem nas facas), ou dar-lhe as coisas para as maos caso eles sejam muito pequenos para chegarem à mesa e ainda podem puxar a toalha e derrubar tudo. Nunca me lembrei de perguntar por alergias. Claro que há miudos que perguntam "aquele bolo é de quê?" mas sempre pensei que fosse mais no sentido de saber os ingredientes a ver se gostam. O unico caso que alguma vez vi stresses foi quando estava a tentar dar um doce a um miudo e a mae vem a correr a dizer que ele com 5 anos nunca tinha provado acucar na vida e nao comida nada doce , eu nao fazia ideia e pronto la dei uma tosta ao miudo, que por acaso tinhamos na mesa para acompanhar o queijo da serra.

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  18. A atitude de pai/mãe-galinha pode, de facto, influenciar o comportamento das crianças no momento e futuramente, mas não é apenas o que conta. Enquanto mãe fazes o que podes e queres e achas correcto para o desenvolvimento do teu filho, claro. Mas vai depender sempre de vários factores. Incluindo a própria personalidade dos pequenos. Eu na adolescência dormia muitas vezes em casa de amigas, sempre tive liberdade para sair e ir onde queria, nunca me cortaram as asas. Contudo, em pequena, nunca fiquei em casa de tios ou avós. Deusmalivre lol nem eu queria. A minha irmã foi educada +/- nos mesmos moldes e sempre foi MUITO mais dependente dos meus pais do que eu.

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