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Resoluções de Ano Novo

Não sou daquelas pessoas que fazem reais resoluções de novo ano, com listas e tudo. Limito-me a pedir, com as 12 passas, saúde, amor e trabalho.

Mas, este ano, gostava mesmo que a nossa vida se tornasse financeiramente mais fácil. Temos um "problema", que é gostar de fazer muitas coisas em família - passeios, pequenas aventuras, pequenos-almoços. São pequenas coisas, mas que juntas acabam por representar algum esforço financeiro todos os meses. 

Eu também não tenho sido a pessoa mais poupada. Não pretendo deixar de me mimar (que quem trabalha para aquecer é o esquentador). Mas tenho de ser mais ponderada, reconheço-o, e continuar um esforço de poupança. Este Outono/Inverno não foi sensato a esse nível, porque perdi peso e quis comprar bastante roupa nova. Sei reconhecê-lo. Sei que me irá acontecer igual quando chegar o Verão. 

Mas, resumidamente, esta é a minha maior meta para este ano: poupar no secundário para gastar no essencial. Sendo que por "essencial" eu entendo "a família". Não pretendo deixar de passar bons momentos a três e gostava até de o fazer mais e melhor. Também já disse ao mais-que-tudo que temos de voltar a fazer jantares a dois, como namorados e não como pais. Vai daí, tenho de cortar no acessório.

Este ano queremos fazer férias mais "à séria", com tudo a que temos direito. Barcelona ou Madrid, penso eu de que... Porque, como referido imensas vezes, o senhor meu marido recusa meter o rabo num avião. 

A minha resolução maior para o Ano Novo é mesmo só esta: mais família, mais namoro, mais amor.

Comentários

  1. “Gastar” dinheiro em família é sempre um bom investimento.
    Entre o materialismo e o Amor, venha o segundo em primeiro lugar! :)
    Também pretendo economizar mais para umas férias e pequenos “mimos”, contudo, para 2020 só peço Saúde, Luz, Amor... e claro, continuar a trabalhar, porque afinal nesta Vida convém pagar as contas... tendo sempre em mente que há coisas bem mais importantes que o dinheiro!
    Economizar mas usufruir dele também, tudo em equilíbrio.
    Feliz 2020 para vocês S*.

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  2. E poupança? Não é coisa que pretendes fazer?

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    1. Estou a fazer. Talvez não tenha lido bem o texto, mas referi exactamente vontade de poupar mais.

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    2. não fui eu que fez o primeiro comentário mas percebi o que o anonimo quer dizer.

      referiste "poupar no secundário para gastar no essencial. ". O que eu percebi é que irias poupar ao longo dos meses para depois poderes gastar por ex numas "férias mais "à séria"
      ou "voltar a fazer jantares a dois" ou seja poupas numas coisas para gastar noutras.

      penso que o que o anonimo se refere é poupança mesmo fixa, ou seja, poupar um bocado todos os meses e colocar numa conta à parte, por ex, num PPR, para ficar para a reforma, ou para alguma eventualidade grave. Ou seja, não gastar esse dinheiro nos proximos meses ou anos.

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    3. Não tenho esse espírito. Faço descontos e poupo o que posso. Mas não pretendo deixar de aproveitar a vida. São opções.

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    4. São opções mas, por vezes surgem eventualidades, problemas graves ou obstáculos não opcionais, convém estar ciente de que o azar pode bater à porta num piscar de olhos.
      Eu penso muito nisso e vou tirando um pouco todos os meses como poupança.

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    5. S*, tenta ter um fundo maneio para alguma eventualidade. É uma segurança e conforto para toda a família. E depois, o facto de fazeres descontos não te garante que no futuro tenhas acesso à reforma, ou se tiveres, com o andar das coisas só quando tivermos 70 anos...
      Se cada um de vós guardar uns 20 ou 30€ por mês, ao final de algum tempo têm uma boa 'almofada financeira'. Pensa no futuro do Rafael.
      Se estiveres a pensar em comprar casa também tens de ter uma boa quantia de entrada para o empréstimo e aí a poupança tem de ser um pouco maior! Acho que se tem de ter cerca de 20% do valor do empréstimo.
      Para mim, a melhor estratégia para poupar é ter um objectivo para isso. Como tenho várias metas tenho várias poupanças direcionadas.
      Aconselho que vejas os vídeos do canal Me Poupe! da Nathalia Arcuri, são muito bons e ela dá várias dicas, mesmo para quem ganha pouco.
      Bom ano e boas poupanças ;)

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    6. Eu acho que entendo a S*. Eu também poupo todos os meses porque tal como dizem pode acontecer um azar e ser preciso dinheiro. Não me parece seguro viver “chapa ganha, chapa gasta” e não me parece que a seja isso que a S* quer fazer ou faça. Mas não poupo a pensar na reforma, não poupo a pensar que quando tiver X anos quero ter X euros na conta para viver a reforma descansada.

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    7. Fui eu que fiz o comentário inicial. Ninguém está a falar de deixar de aproveitar a vida. Mas já pensaste que, se tivesses uma poupança, os imprevistos (estou-me a lembrar, por exemplo, de um problema no teu carro) podiam não causar uma mossa tão grande no orçamento desse mês?

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    8. Gente, vamos esclarecer: o meu filho tem uma poupança jeitosinha, felizmente. Para o que lhe fizer falta (não estamos a falar de tragédias), tem dinheiro que juntamos para ele. Nós também vamos tendo a nossa poupança, mas há imprevistos que nos retiram a poupança e temos de voltar a poupar (só no ano passado, em meio ano, foram 3.000 euros para um carro). Eu mudei de trabalho há 20 meses. Antes disso, era simplesmente IMPOSSÍVEL poupar. Agora poupamos. Mas não fazemos milagres. Há gente que poupa centenas de euros por mês. Ainda bem, óptimo. Nós não temos salários para isso. Poupamos à nossa medida, mas sem deixarmos de viver.

      No fundo, é isto: o Rafael está assegurado. Para o resto, vamos poupando à medida que podemos, mas sem prescindir de alguns pequenos luxos... Que não são luxos, são pequenas coisas que nos deixam felizes - passeios, jantares, almoços, uma ou outra peça de roupa - não considero coisas de 30 euros um luxo, mas sim 'normal', embora saiba que para muita gente é um luxo - para mim, durante muitos anos, também o foi. Vai daí, não pretendo voltar a viver com a corda na garganta só para poder poupar. Já o vivi por necessidade. Se há quem não entenda, pois lamento. Entendo eu e entende o meu marido.

      Bom ano para todos!

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    9. Eu semprei poupei por objectivos bem definidos: primeiro pagar o casamento grande com que sempre sonhei; depois comprar o primeiro carro novo ; depois comprar casa; depois mobilar toda a casa e fazer os arranjos exteriores. Agora que isso está feito poupamos a ver se trocamos o segundo carro este ano. Em termos de poupança fixa sempre achei bom ter 1 ano completo de salario guardado para uma eventualidade.
      Portanto, neste momento tenho esses objectivos cumpridos (ate tenho mais 618€ de margem do valor que estipulamos para o carro lol), e portanto pela primeira vez na vida vejo-me sem um objectivo claro de poupança e não sei bem se começo a gastar mais dinheiro, se decido aumentar a poupança fixa (por ex tentar chegar aos 2 anos de salarios em vez de 1), porque poupar só por poupar para a reforma sem ter um objectivo nao me faz muito sentido...

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    10. Curiosidade genuína: para quem não poupa para a reforma como é que voces estão a pensar passar a vossa velhice?

      Quando la chegarmos as reformas devem ser baixas se é que ainda existem. hoje em dia um lar, mesmo num meio pequeno custa 800€ ou mais por mês. as pessoas idosas que conheço gastam as poupanças de uma vida em meia duzia de anos, ou têm de vender a casinha na aldeia para o pagar, ou dividem o custo pelos filhos. Porque com reformas de 300€/ 400€, não chega. Mas estamos a falar de uma geração que ainda teve varios filhos (logo é mais facil dividir o custo do lar por todos) e que por outro lado têm uma casa mesmo que pequena que é sua propriedade (logo podem vender) . Os casais de hoje em dia só com 1 filho, e que muitos não têm casa propria, ou seja, nao há patrimonio para vender, como pensam fazer?

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    11. Eu consigo poupar sem ter um objetivo em específico. Aliás, o que coloco na poupança não sai de lá a menos que surja uma situação excecional. Quando vivia com os meus pais poupava bastante, agora poupo €250 por mês (e mais um pouco num mealheiro físico para viagens, que ao final de uns meses já paga, por exemplo, todas as refeições que fizer noutro país). Sinto-me mais segura sabendo que tenho esse dinheiro que poderá ser utilizado numa emergência, se ficar muito tempo sem emprego (não tenho direito a subsídio), se quiser começar um negócio, investir, comprar carro a pronto, etc. Mas neste momento consigo poupar e ainda assim ter vários extras no meu dia a dia, portanto não me posso colocar na pele de alguém que, para poupar tanto quanto eu, teria de abdicar de viver a vida. São escolhas, mas reconheço que falta muita educação financeira aos portugueses.

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    12. Ó S*, tu arranja-me um mealheiro transparente, gigante, sem abertura além da ranhura para pôr notas de 100€, e vai mostrando aqui umas imagens semanalmente no blog. Podes usar o photoshop e tudo, que assim enches isso mais depressa, mas por amor destes que se preocupam tanto contigo, mostra aqui uma poupança! Portugal aguarda! Eles precisam! Por ti, pelos anónimos, pelo filho, pelo Pirata, pelo 25 de Abril, pelas bolas de naftalina, tu posta aqui um pequeno monte de notas e uma promessa bem jurada de que só lhe mexes para limpar o pó.

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    13. Anónimo, obrigada. Estou aqui a ver a entrevista do Ricardo Araújo Pereira, mas ainda me ri mais com o seu comentário. :D acho que tem uma certa razão!

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    14. Cara AA, acho que ninguém está interessado em saber quantas notas a S* tem. Apenas estamos a dar dicas para o bem dela. Cada um gasta o seu € como quer mas não conheço ninguém que se tenha arrependido de ter um fundo de maneio para situações SOS.
      Ter dinheiro é ter independência! ponto

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    15. AA, que comentário mais ridículo. Quis ter graça e pelos vistos conseguiu o seu objetivo. Mas espero sinceramente que, na sua vida pessoal, não ache que poupar é algo que a Sónia deva fazer apenas para os outros ficarem satisfeitos.

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    16. A S* é uma mulher estruturada, independente, sabe o que faz e está no processo normal de amadurecimento. Além disso, a S* tem família, tem amigos, tem marido. Qualquer pessoa, disposta a abdicar da sua própria mesquinhez, consegue compreender que ninguém precisa de anónimos para lhe provar por a+b quão importante é uma poupança. Na falta de bom senso, uma pessoa diverte-se. Aparecerem logo um par de anónimos para provar que sim, há gente à espera de que a S* preste contas do que não deve a ninguém, só tornou o meu comentário mais giro (disse-me a minha Mamã que me acha tanta piadinha).

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    17. "consegue compreender que ninguém precisa de anónimos para lhe provar por a+b quão importante é uma poupança"

      eu nao tenho blogue e a unica pessoa com quem discuto a minha poupança pessoal é o meu marido. agora se a S* tem blog e vem expor estes assuntos, normal é que as pessoas comentem certo? ou a ideia era fazer um post e este nao ter comentarios? ela faz um post sobre poupança e é estranho virem fazer comentarios sobre poupança?! atenção que muitas vezes já aqui vi comentarios maldosos e ofensivos, e isso obviamente nao concordo, mas neste post so estavam comentarios educados de pessoas com pontos de vista diferentes a trocar ideias.

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    18. Mas desde quando aconselhar alguém a fazer (ou aumentar) uma poupança é mesquinhez ou falta de bom senso?
      Oh, valha-me deus! Há cada uma...

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    19. Não vale a pena enervarem-se com estes assuntos. É só dinheiro.

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  3. Eu sou daquelas pessoas que não comem passas nem pede desejos nenhuns.
    Apenas quero saúde dentro do que é possível no meu problema para mim, mas nem na passagem de ano me perco a pensar no que gostaria ou não.

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  4. De carro podes correr a Europa toda. Eu já o fiz, e é bem fixe!

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    1. Verdade. Conheço uma pessoa que não anda de avião e foi este ano a São Petersburgo.

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    2. Ah pois pode... e o combustível não se paga? Bem fixe é mas... para quem falou em poupança, essa dica é um pouco dispendiosa, não? Fica a ideia! :D

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    3. Naturalmente que sim, mas acredito que fique num valor impraticável. Só na ida a Madrid, há uns sete anos, foram cerca de 150 euros em gasóleo.

      De qualquer forma, com um menino de três anos, não quero demasiadas horas de carro. Terei de ser mais modesta nas ambições!

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    4. 150€ de combustível para ir a Madrid?!
      Imagina quem vive em Portugal e tem a família igualmente em Portugal mas em outra cidade um pouco (pouquinho só!) distante...
      100€ ida e volta, é o que eu gasto em combustível sempre que vou de fim-de-semana a casa, ver os pais e restante família. Fora as portagens...
      E olha que nem é assim tão, tãooo longe!
      Considera-te sortuda nesse aspecto, só por aí já consegues poupar.
      Neste aspecto não tenho hipótese... e é se quero conviver e estar com os meus!

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    5. Caro anónimo, foi apenas um exemplo. Porque fica muito mais barato viajar de avião em low cost. E já foi há sete ou oito anos. Hoje em dia gastaria, na boa, se calhar 200 euros na mesma viagem.

      De facto, sou sortuda por ter a família toda perto!

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    6. essa do transporte foi um dos motivos que me fez desistir do emprego em Lisboa e voltar para a terrinha. gastava imenso aos fins de semana para vir a casa visitar a familia, e o tempo perdido com deslocações. não há nada melhor do que, mesmo ganhando menos, estar junto dos meus :-)

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    7. Ê preciso é ter as mesmas oportunidades na “terrinha”.
      Na minha área, mesmo que queira, não consigo ter o trabalho que quero na minha área de eleição na minha terra onde tenho os meus familiares.
      Gasto algum dinheiro em deslocações e esse, tal como disse anteriormente, já sei que não tenho hipótese.
      É sempre uma despesa em combustível e portagens.
      Tempo também, mas esse não tem custo fixo!

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    8. Anónimo das 3 de janeiro de 2020 às 15:07,

      Exato, e depois também depende da relação que as pessoas têm com a família. Gosto de estar com os meus pais mas não preciso de estar com eles todas as semanas nem todos os meses (com a família alargada basta-me o Natal). Nem me faria sentido passar a semana a trabalhar e depois no fim de semana, em vez de ir ao cinema/a um restaurante novo em Lisboa ir para a terra. E eles também podem vir a Lisboa, que a distância é a mesma e eles têm carro (eu não tenho).

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    9. Eu tenho uma boa relação com os meus pais e com a família. Eles também vêm cá, onde eu estou, de vez em quando.
      Também não vou todos os fins-de-semana à “terrinha” porque tal como diz (no comentário anterior) também precisamos de vida própria e explorar novos programas. Há tempo para tudo... mas por vezes mesmo querendo ir mais vezes a casa dos meus pais, torna-se realmente dispendioso e tenho pena!
      Ainda assim estamos muitas vezes juntos mas lá está, é e será sempre uma despensa.
      Quem tem família próxima não gasta esse dinheiro.

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    10. Eu estou com a minha mae todas as semanas (às vezes so 1 dia, outras vezes pode ser ate 2 ou 3 dias). Mas sao coisas curtas de ir la a casa lanchar, ou ir buscar o cao para passear, ou ela ir deixar-me uma coisa que comprou na feira para mim, estamos 10, 15 min a falar. Acho mais pratico e continuo a fazer a minha vida normal e ao fim de semana a passear com o marido. Se eu morasse longe e viesse à terrinha um fim de semana por mes ou mesmo de 2 em 2 meses, ia "gastar" um fim de semana inteiro so para estar com ela. Acho que quando estamos perto acabamos por ver a familia com mais frequencia mas ocupando menos tempo o que é mais eficiente.

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  5. Eu fui exactamente ao contrário: quero este ano gastar mais e pensar mais em mim. Tive uma infancia/adolescencia dificil, eu que o dinheiro era escasso, não podiamos ter luxos, o dinheiro so dava para comer e pouco mais. Na altura consegui bolsa de estudo para a universidade e hoje em dia com o salario que tenho estou bem na vida mas sou incapaz de gastar muito dinheiro. Fiz as contas ao que ganhei e ao que poupei em 2019 e cheguei à conclusao que poupei 55% do ordenado, ou seja, so gastei 45%. Porque custa-me mesmo gastar "em coisas que não preciso". Por ex, ainda andei a ver festas organizadas de passagem de ano e era tudo a 50€/60€/70€... achei um disparate e jantei em casa uma lasanha que fiz e depois fomos para a cidade ver os concertos e o fogo de artificio. Mas o triste é que eu posso pagar um jantar desses só que nao me sinto bem. Uns com dificuldade em poupar e outros com dificuldade em gastar, a vida é mesmo ironica.

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    1. Acredita que deves mesmo tentar investir mais em ti. Uma coisa é poupar, outra é prescindir de momentos de felicidade quando já se poupa mais que muito...

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    2. Se tens um bom salário, investe um pouco em ti. Poupar sim mas usufruir também. A vida passa e o dinheiro não vai connosco na urna.

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  6. Também só peço saúde, é o mais importante.
    Fazes bem em poupar, quando se quer algo há que poupar pois :)
    Bom ano S
    Bjs

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  7. Olá S*, tenho a certeza que vais conseguir!
    Em primeiro lugar tenta meter em prática algumas dicas de poupança! Fazer uma gestão das compras de supermercado, há pessoas que conseguem bons resultados, comprando produtos quando estão em promoção e aproveitando cupões de desconto!
    Um amigo meu diz que conseguiu poupar para fazer uma viagem com um mealheiro, mas nada de meter "pretos" lá dentro, ele diz que em vez de tomar café fora de casa, ele e a mulher tomavam sempre em casa, mas cada vez que tiraram um café metia 50 cêntimos no mealheiro, e as visitas igual (essa parte não sei se as visitas acharam piada).
    Entretanto, pensaste apenas em poupar, e ganhar um extra?
    Podes tentar pensar numa alternativa, há mulheres que vendem Avon, Oriflame, Tupperware, se está fora de questão, porque não te imaginas como vendedora ou tens falta de tempo, também podes considerar em vender algumas coisas na net, olx, etc. Fizeste dieta e tiveste de comprar roupas novas, o que pretendes fazer com as velhas? Já pensaste em vender na net? Não tens nada ai em casa que já não tenha utilidade???
    Boa sorte e Feliz 2020!
    Beijinhos

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    1. essa da roupa por acaso é verdade, para quem está sempre a comprar coisas novas, o que acontece às antigas? a minha irmã mais nova também era assim e vendia depois tudo no Olx, e olhem que por ex vestidos de casamento só usados uma vez ela conseguia um valor bem perto do que tinha pago e assim se financiava para novas compras.
      tambem fazia por vezes trocas.

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  8. Ola S, antes demais, desejo-te um feliz 2020! Queria so deixar aqui uma palavra de apoio e dizer que se se focares, vais conseguir poupar para tudo isso que tudo e muito mais. Dou-te o meu exemplo: no ano passado em Maio cheguei a um ponto em que o dinheiro nao me chegava ao fim do mes. A ultima semana era sempre a rasca e cheguei mesmo a ter algumas centenas de euros em saldo negativo. Ora, eu nao tenho filhos, nem carro, nem casa propria nem nada dessas coisas e tudo o que ganho 'e para mim por isso eu nao percebia porque que nunca tinha dinheiro se eu nao comprava nada, nao saia muito, nem estava a viajar assim tanto quanto queria. Ainda por cima, ganhava mais do que no ano anterior e mesmo assim, chegava ao final do mes com saldo negativo. Comecei a ler sobre finanças pessoais e a educar-me neste tema que eu nunca sequer tinha ouvido falar.
    A primeira coisa que aprendi, e a mais importante, e fazer um levantamento de todas as receitas e todos os gastos. Quando digo todos, e mesmo todos, ate aquele lanche na pastelaria que custou 2€. Pode nao parecer muito mas ao fim do mes, vais ver que 'e uma diferença enorme. So a fazer este exercicio, percebi que desde Janeiro 2019 ate Maio 2019 gastei a volta de 300€ por mes em takeways (sem contar com supermecardos). Isto para mim foi um choque porque se me perguntassem antes, eu diria que este valor nem chegaria aos 3 digitos. E isto aconteceu em todas as despesas que tenho (contas, transporte, lazer, etc etc). A segunda coisa que fiz foi procurar maneiras de reduzir estes valores. Mudei todos os contractos que tinha em casa, desde telemovel, internet, luz, agua, tudo. Alguns contractos desceram so 4€, mas tudo isso conta!
    O terceiro passo 'e establecer um budget para cada parametro das tuas despesas. Por exemplo, eu decidi que nao queria gastar mais do que 50€ por mes em takeaways e por isso comecei a fazer decisoes mais conscientes no meu dia a dia. A melhor maneira de fazer isto (para mim) foi criar uma tabela no excel onde no topo adicionas o teu salario (e outras receitas que possas ter) e depois fazes uma lista de despesas (renta, carro, seguros, supermercado, extras) e vais adicionando tudo durante o mes (podes fazer uma vez por semana, demora 5 minutos) e vais ver que te ajuda a controlar muito melhor os teus gastos. Eu nao me privei de nada mas em vez de gastar 100€ por mes em roupa, punha todos os meses 30€ de lado para isso, e se nuns meses gastar 200€, nos outros sei que vou poupar.
    O quarto passo 'e definir o quanto consegues realisticamente poupar. Depois de avaliares os teus ganhos e gastos, concluis que, por exemplo, consegues poupar 50€ por mes. A primeira coisa que tens que fazer assim que recebes 'e por esse dinheiro numa conta separada e considerares esse dinheiro como se nao fosse teu. Eu no inicio tinha muito a tentaçao de ir buscar esse dinheiro porque, la esta, o dinheiro que tinha definido no meu orçamento, nao chegava ate ao fim do mes.
    E preciso muita força de vontade mas e possivel. Le muito sobre budgeting e finanças pessoas, ouve podcasts (recomendo o MoneyLab da Barbara Barroso, que tambem um blog), procura saber mais. Acredita que 'e possivel se alterares alguns comportamentos.
    Eu cheguei a 2020 com menos 10kg (de todos os takeaways que parei de comer) e com mais 3000€ na conta poupança. Força e boa sorte!

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    1. Que bom esse apoio!

      Eu acho que realisticamente consigo poupar uns 100 ou 150 euros por mês. Não tenho a ambição de deixar de viver, pelo que não vou poupar tudo-tudo-tudo. Mas entrei em 2020 com esse novo foco - poupar mais, ponderar mais, comprar melhor. Com os saldos e afins parece uma tarefa impossível, já senti a tentação de ir a uma ou outra loja, mas tenho feito o meu pequeno esforço. Também acho uma ideia gira, por exemplo, se num fim-de-semana não for lanchar fora com o marido e o pequeno, levantar os 10 euros que iria gastar e guardar numa caixa. Assim, numa situação futura em que nos apeteça, gastaremos do que pouparmos na situação anterior. Pode parecer ridículo, mas se me puser a pensar, gasto bastante dinheiro nessas pequenas coisas.

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    2. Exato! E podes ter a certeza que começares a apontar esses pequenos gastos todas, vais perceber que gastas muuuuiiito mais do que pensas. Para mim foi mesmo um choque total! Para mim foi mesmo uma questao de "awareness" e de ter controlo sobre o meu dinheiro.

      Como algumas pessoas disseram, tambem 'e importante ter objetivos. Eu queria poupar para ter um fundo de emergencia e fazer uma viagem ao Japao, duas coisas que vou conseguir concretizar este ano!

      Boa sorte :)

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    3. Também há Apps para registar as receitas e despesas, acho mais prático que uma folha de Excel. Sempre que compro alguma coisa (lá está, tudo, mesmo um café) coloco na App. Ajuda-me imenso a manter-me dentro do budget.

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    4. As ideias de gestão com recurso a tabelas em Excel ou apps para o efeito, são boas.
      Sei de quem tenha poupado, bastante, assim.
      Eu não uso porque lembro-me sempre da contagem de calorias nas dietas, onde registámos todas as calorias que ingerimos.
      Pode resultar mas, para mim, às tantas já não consigo usufruir de nada... ao pensar nos tostões que poderia poupar se deixasse de comer aquele lanche, ou o café com a amiga, a caixa de pastilhas elásticas que comprei e sei que também vivo bem sem, enfim!
      Acabo por não viver ou viver pressionada ou a sentir-me culpada, quando também acho que não deve ser assim.
      Se trabalhei quase o ano todo, também mereço uns mimos de incentivo!

      Para mim funciona a regra do mealheiro fechado, daqueles que só podes abrir quando estiver cheio.
      Ou um porco jeitoso para partir e acaba por ser divertido.
      Já fui de férias assim. Pois é!
      Os outros mealheiros com tampinha para abrir sempre que dá jeito, também não aconselho pois já experimentei e há tendência a cair na tentação de ir lá tirar umas moedas, quando só queremos ir mesmo “ali” à mercearia do lado e não há trocos no porta-moedas... lá vamos nós ao mealheiro!

      No meu caso, na altura, escrevi o nome do destino de férias no mealheiro só para dar uma força. Resultou, fui, e aquela viagem senti que nem me saiu do bolso, pois foi a pouco e pouco.
      Podes meter umas moedas diariamente ou uma notinha final da semana ou mês.
      Ou então no início do mês e esqueces o assunto...Quando vires tens lá uma boa quantia. :)

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    5. Anónimo de 3/1, 14h33, pode indicar o nome da App que utiliza, por favor?

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    6. A pergunta não é para mim mas eu uso a Moneyboard. Acho-a simples e intuitiva, gosto bastante.

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    7. Uso a Money Manager 😊

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    8. Anónimo 4 de janeiro de 2020 às 17:46,

      Faz muito bem em desfrutar do dinheiro :)
      Eu também desfruto, apenas uso a aplicação para garantir que me mantenho dentro do budget estipulado. Assim consigo saber em que é que estou a gastar dinheiro e quando preciso de parar de o gastar em extras para conseguir cumprir com a meta de poupança mensal.

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    9. Ja agora, o que consideram uma meta de poupança mensal aceitavel (em % do salario) ?

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    10. Anónimo6 de janeiro de 2020 às 14:20,

      Acho que depende de quanto do salário é gasto com despesas básicas, mas os especialistas recomendam uma poupança mínima de 10% do rendimento mensal. Eu procuro poupar 30%.

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    11. Anonimo das 14:20, a sua meta vai depender de quanto ganha/gasta e de quao empenhado esta em poupar. Eu diria que 20% do seu salario é um bom começo.
      Eu comecei com 20% mas agora consigo poupar cerca de 1/3 porque fui aprendendo mais e claro, tambem me empenhei mais. Posso lhe garantir que nao me privo de nada, vou jantar fora, concertos, viagens, etc etc mas tenho muito mais noçao onde gasto o dinheiro e isso faz toda a diferença.

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    12. 20% é um bom começo?

      Juro que admiro estes comentários, porque me parecem que vêm de um Portugal muito irreal. Eu devo estar rodeada de tesos, porque acho que a maioria das pessoas que eu conheço ganha mal e se pouparem 50 euros já é muito bom.

      Poupanças de 20 e 30% do salário não são possíveis para quem ganha o salário mínimo ou perto disso. Mesmo que um membro do casal ganhe melhor, com filhos, se um dos membros ganhar o salário mínimo, isso parece-me perfeitamente utópico.

      Ou então eu ando a fazer muito mal as contas cá de casa. :)

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    13. S*, dados do Pordata de 2018:

      Vencimento base medio em Portugal: 970€
      Ganho medio (vencimento + horas extra + subsidios, etc): 1170€

      Se fores ver por nivel de qualificação, diz que os profissionais não qualificados tiveram em media 632€ e os quadros superiores 2079€

      Se em Abril de 2019 tinhamos 756.000 trabalhadores em Portugal que recebiam o salario minimo, para termos estas medias mais altas, é porque há outro tanto de trabalhadores que recebem bem acima dos mil euros. Não é um Portugal irreal, é o que é.
      No teu caso provavelmente dás-te com pessoas dos niveis salariais mais baixos e provavelmente quem comentou dá-se com pessoas dum nivel salarial mais alto. Ambos existem em Portugal, ambos são reais.

      Juro que não percebo estas conversas que às vezes surgem nas caixas de comentários de desconfiar que há pessoas com salarios mais elevados... é so ir ver dados oficiais do INE/Pordata. Aliàs, se nao houvesse estes salarios quem é que ia comprar os carros caros que por aí se vê, encher os hoteis de luxo, comer em restaurantes com estrelas Michelin, etc.

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    14. O nível de poupança depende do que se ganha e, principalmente, da vontade em se poupar.

      Posso dar o meu exemplo, o meu primeiro salário era baixo (e em Lisboa!) e mesmo assim conseguia poupar um bocadinho (com muito esforço) todos os meses. Para teres noção, tive de morar num quarto durante algum tempo. É claro que rapidamente me apercebi que teria de ganhar mais para ter uma vida financeira descansada, e para isso apostei na formação profissional. É claro que pelo meio tentei arranjar formas de obter dinheiro extra: dei explicações, tomei conta de crianças, trabalhei como cliente mistério, fiz parte de mesas de voto nas eleições, vendi coisas que não precisava (roupas e outras tralhas) (na verdade ainda hoje continuo a vender coisas usadas online), enfim, fazia tudo que me pudesse trazer algum dinheirinho extra.
      Desde o meu primeiro trabalho até aos dias de hoje passaram-se 10 anos e a diferença salarial é significativa (3x o valor inicial), a aposta na formação profissional é sempre uma mais-valia. Hoje digo que valeu muito a pena todo o percurso e sovinice (lol), vivo financeiramente desafogada. Neste momento apenas gasto 1/3 do salário (já com todos os gastos, férias, tudo, tudo!). E brevemente terei mais uma fonte de renda extra (arrendamento de um imóvel). A minha intenção é nos próximos 10 anos arranjar renda extra suficiente para, caso me apeteça, não precisar de trabalhar mais :) a isto é que eu chamo independência!
      Mas reconheço que fiz esta opção de vida na altura certa, enquanto era novinha e tinha estaleca para isso. Agora é colher os frutos da poupança e aproveitar a vida!

      Mas S*, o importante é começar, quer seja com 5, 30, 50 ou 80%. Delinea uma estratégia para aumentares o teu rendimento mensal, quer seja a curto ou a longo prazo e vais ver que, mais tarde ou mais cedo, consegues uma vida financeira sem preocupações.

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    15. S*, a minha mãe foi abandonada pelo meu pai quando eu tinha 12 anos e a minha irma 7 anos. Ficamos com a casa onde moravamos e um carro (ambos pagos), mas ela ficou sem um centimo no banco. Começou a trabalhar nas limpezas para nos sustentar ( o meu pai dava os 50 contos /250€, impostos pelo tribunal) mas não chegava obviamente. Moravamos na aldeia, ela semeava trigo e milho para fazer pao e poupar na padaria, cozinhava na fogueira a lenha para poupar gás, só usavamos roupa usada dada pelas primas para não ter de comprar, eu ia de bicicleta para a escola para nao gastar o passe do autocarro, cortava o cabelo em casa, etc. Durante anos nunca fomos passear, nem comer fora, nao tinhamos um unico luxo, um unico desperdicio. Com isto ela conseguiu amealhar um bom pe de meia, que deu para ambas irmos para a faculdade, comprar um carro em 2ª mao a cada uma após acabarmos o curso para irmos trabalhar e agora continua a juntar para a reforma. Ela sabe que vai ter so a reforma minima e se ficar acamada ou precisar de ir para um lar precisa desse dinheiro. E juntava mais de 50€ por mês.

      São escolhas eu sei. Ela preferiu ter uma vida pelos minimos possiveis para poder juntar para o que ela acha verdadeiramente importante. A tua opção é tao valida como a da minha mae. Agora não digas que é utopico. Tu tens todo o direito de comprar roupa, ir lanchar, passear, fazer unhas. E percebo perfeitamente que é uma solução mais equilibrada que te faz mais feliz. Mas também tens de aceitar que há quem na tua mesma situação podia abidcar de tudo isso, e poupar esse dinheiro.

      Na verdade o essencial à vida: comer, roupa, habitação, saude, dá para gerir; o "problema" é tudo o resto que queremos para ser felizes.

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    16. Sou o anonimo inicial e das 16:27. E nao S, nao vivo em Portugal nem ganho o salario minimo no pais em que vivo, nem tenho filhos.
      Eu nao sei qual é a tua realidade, mas sei qual era a minha há uns meses atras. Ganhava o mesmo que ganho agora e tinha saldo negativo na conta por má gestao minha.

      Acredito que seja muito dificil gerir uma casa com filhos, emprestimos, contas, etc com dois salarios minimos mas tambem acredito que tal como eu, a maioria dos portugueses nao tem literacia financeira e por isso nao sabem nem conseguem poupar.

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    17. Eu poupo cerca de 50% por mês , mas ate agora com objectivo de comprar carro, casa, e mobilar. Ou seja, poupei mas depois gastei nestas coisas. Em termos de poupança fixa para uma eventualidade não defini por %, mas por valor: tenho 25.000€ no banco que sao intocaveis, é mesmo para uma emergencia que espero que nunca venha a acontecer. Depois para a reforma tenho ideia de uns 20 anos antes (ou seja, se a reforma se manter nos 67, entao aos 47 anos) começar a fazer uma poupança especifica para essa altura (para despesas com lares, operações, medicamentos...). Fora isso vou gastando o que me apetece, mas claro acabo sempre por poupar pelo menos por agora que não tenho filhos nem sou muito consumista.

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    18. Bom, obrigada a todos pelas dicas, opiniões e sugestões. Por aqui, vamos na luta por uma maior racionalidade no que toca a finanças. Bom ano novo!

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    19. "Poupanças de 20 e 30% do salário não são possíveis para quem ganha o salário mínimo ou perto disso. Mesmo que um membro do casal ganhe melhor, com filhos, se um dos membros ganhar o salário mínimo, isso parece-me perfeitamente utópico."

      22% dos trabalhadores em Portugal ganham o salario minimo. Os comentários acima são claramente dos outros 88%, não sei onde está a duvida....
      E nem toda a gente tem filhos. A maioria das pessoas que conheço so teve filhos depois dos 30 e muitos. Portanto casal jovem na casa dos 20 com um salario porreiro pode bem fazer este nivel de poupança.
      Outro caso, eu quando comecei a trabalhar morava em casa da minha mae, tinha portanto as minhas despesas pessoais mas não pagava renda, nem agua, nem luz, logo querendo podia poupar imenso. Mas tambem tinha colegas que estoiraram os primeiros salarios em roupa de marca, alias, lembro-me de uma que juntou os primeiros salarios para comprar uma mala Louis Vuitton.
      Repara que uma coisa é a tua realidade, as pessoas que conheces pessoalmente, mas neste blog poderás ter pessoas de varias faixas etarias, de varios niveis salariais, com estilos de vida completamente diferentes a comentar.

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    20. anonimo das 6 de janeiro de 2020 às 18:33

      tem filhos? eu fechei 2019 com 67% de poupança. tenho casa paga mas nao tenho nenhum imovel ou rendimento extra. o meu marido queria conseguir poupar o suficiente para aos 50 anos pararmos de trabalhar e podermos gozar a vida. mas queremos ter um filho no proximo ano (eu ja fiz 34 anos por isso nao da para adiar muito mais), e a ideia que tenho de colegas é que o que se gasta em creches, leite, fraldas, roupa é um balurdio e lá se vai a taxa de poupança.

      em 10 anos conseguir um imovel para arrendar é fantastico. parabens! e isto que escreveu "Hoje digo que valeu muito a pena todo o percurso e sovinice (lol), vivo financeiramente desafogada", para mim é o mesmo, dou graças ter conseguido poupar para ter uma casa paga e não ter de estar preocupada no final do mês em pagar prestação ao banco, e ter sempre tudo comprado a pronto.

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    21. S* para poupar: verniz gel em casa, menos roupa se já temos tanta no armário, mealheiro para encher, apps para ajudar e força de vontade.

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    22. Aos anónimos que vêm com os dados do salário médio... Eu não quero a média, quero a moda. Duvido mesmo muito que a moda não seja o salário mínimo nacional.

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    23. A média inclui os largos milhares que recebem o salário mínimo e contrabalança com os Zeinal Bava desta vida. Não acredito em médias de salários de 900 e tal euros - ou melhor, acredito, mas sei que existem porque há muito boa gente a receber salários escandalosos. Muitos deles pagos com o dinheiro de todos nós.

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    24. S*, então vamos la à moda.

      Dados de 2016 com base nas declarações de IRS.
      Repara que esta analise está sempre condicionada por 3 motivos: um porque exclui todos os rendimentos que as pessoas têm por fora que geralmente não declaram, e dois porque ao vermos pelas declarações de IRS estamos também a incluir todos os pensionistas que têm reformas baixinhas. Por ex, na minha aldeia todas as pessoas da geração da minha avo têm as pensoes da agricultura que sao cerca de 400€ e portanto também entram aqui. E terceiro porque de 2016 para 2019 os salarios subiram muito, o mercado de trabalho está em alta. Mas de facto não encontrei dados so com salarios e mais recentes .
      Mesmo assim tens 63% com rendimentos declarados em IRS abaixo do salario minimo. Ou seja, tens 37% de pessoas acima disso. Em detalhe: tens 14% que ganham até 700€, e 11% até 1000€. Depois entao tens os restantes 12% acima disso. Estamos a falar de 386.259 familias, se fossem todas casais seriam 772.518 pessoas com salarios acima de 1000€. Portanto é de pressupor que alguns leêm o teu blog.

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    25. "há muito boa gente a receber salários escandalosos. Muitos deles pagos com o dinheiro de todos nós. "

      Nem toda a gente trabalha no sector publico, nem em empresas publicas. Eu trabalho numa empresa privada em que ninguem ganha o salario minimo. Nas posições mais baixas na fabrica, em malta so com o 12º ano o mais baixo é 725€, sendo que a moda está nos 800€. Nos licenciados que trabalham como chefes de equipa ou em areas tipo informatica, contabilidade estao com 1100€, e os directores estão com 2600€ em media. Isto tudo valores brutos. Nenhum deste dinheiro vem dos contribuintes, é uma empresa privada que faz o seu lucro e paga aos seus funcionarios. Alias, até temos tido varios funcionários a sair porque arranjam empregos a pagar mais e temos tido dificuldade em contratar (oferecemos contrato sem termo, cantina, seguro de saude, seguro de vida, transporte e outros beneficios e mesmo assim não está facil). Sim, obvio que há muita gente a ganhar o salario minimo, mas não é com certeza a maioria da população, tal como referido num comentario acima "em Abril de 2019 tinhamos 756.000 trabalhadores " com o salario minimo. Ora nem sequer é 1milhao de pessoas. Eu diria que a maioria das pessoas está é entre o salario minimo e os 1000€.

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    26. Tenho 28 anos e recebo 900,00€. Do meu grupo de amigos, nenhum recebe o salário mínimo e vários recebem mais que eu. Estás a pensar na sociedade como classe alta e baixa. E a classe média, que representa cerca de 60% dos portugueses? A média baixa não recebe o salário mínimo nem salários escandalosos. A mim não me custa a acreditar em salário médio de 900,00€.

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    27. Anónimo das 10h01, ainda bem que foi ver a moda. Tal como pensava, bons salários são uma clara minoria. E eu nem estou a falar de boooonnnsss salários - 1.000 euros já é para uma minoria. Vai daí, acho pouco realista falar-se em poupar verdadeiramente quando a maioria do pessoal tem de esticar o dinheiro até final do mês.

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    28. E lá voltamos nós ao mesmo. Assim nem vale a pena.

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    29. Eu sou a anónima das 6 de janeiro de 2020 às 18:33.
      Ainda não tenho filhos mas começo agora a ponderar. O facto de já ter 30 não me aflige, a minha irmã teve o 1.º filho aos 31 e já vai no 4.º e a pensar no 5.º (e ainda só tem 37!). Mas só agora sinto que tenho disponibilidade financeira, mental e de tempo para criança(s). Além disso, tenho um problema de saúde que torna a minha gravidez de risco (principalmente para mim!), ou seja, mais uma vez sinto que agora é que tenho todas as condições asseguradas para realizar o sonho da maternidade (gostava de ter 2! :))
      Quanto à poupança, posso explicar melhor, o meu marido comprou, ainda na altura do namoro, um t1 no centro da cidade onde vivemos (sim, o nosso ego cabe perfeitamente lá :P) e eu tinha restaurado uma casa velha (também com apenas 1 quarto) numa aldeia próxima. A ideia era termos uma casa de fim de semana mas agora surgiu interesse em nos arrendarem a propriedade e sinceramente vou aproveitar porque na verdade raramente lá íamos e assim entram mais 350€ na conta. Ou seja, eu com pouco investimento vou conseguir uma boa rentabilidade do dinheiro.
      Já há 2 anos que estamos a juntar para comprar uma casa/apartamento maior. Mas a ideia é não nos desfazermos de nenhuma das nossas propriedades e arrendá-las. Queremos ver se conseguimos isso dentro de 2 anos mas só é possível porque desde há 2 anos a nossa taxa de poupança é de 2/3 do salário cada um (recebemos praticamente o mesmo valor de salário). E queremos dentro de 5 anos receber mais 1000€ cada um. É claro que com filhos, se calhar a taxa de poupança não será tão elevada mas se não conseguirmos ter mais imóveis para arrendamento daqui a 10, que seja daqui 20 anos. Porque em primeiro lugar estará sempre a educação e saúde das minhas crianças, quero oferecer-lhes todas as condições para que, caso eles queiram voar mais alto, eu lhes consiga proporcionar todas as condições para 'voarem'. E mesmo que as coisas continuem como estão, já estão bem boas ;)
      Depois há a parte que as outras pessoas não vêm: só temos 1 carro (bom) (o meu marido trabalha longe mas eu como trabalho no centro da cidade não preciso e quando os dois precisamos de carro ao mesmo tempo alugamos um (um automóvel é uma enorme fonte de gastos (valor elevado de (des)investimento, seguro, impostos, manutenções, sem falar em multas e acidentes/pequenos toques); negociamos bem todos os contratos e estamos atentos a todas as contas e taxas cobradas; levamos marmita e lanchinhos (além da poupança comemos muito melhor em termos de qualidade e nutricionais); faço as unhas em casa (tanto normais como verniz gel (além da poupança há a questão da esterilidade dos alicates (que até me arrepia!)); vou só umas 2 ou 3x/ano ao cabeleireiro (mas utilizo bons produtos em casa); nas compras prefiro comprar a granel do que já embalado (ex. legumes já cortados e lavados ou refeições pré-preparadas); só tenho um cosmético para cada função (ex. 1 serum, um creme de rosto, um creme de corpo, 1 creme de mãos, 1 máscara de pestanas, etc) e só o reponho quando está a terminar, sei lá, há tanta coisa onde se pode ter cuidado e que no final se traduz numa boa poupança. Mas como gosto muito de trocar ideias com outras pessoas que têm esta mesma mentalidade, gostava também de saber o que costumam fazer ou que alteraram e viram que se traduziu numa boa poupança (se a S* não se importar, claro). Gosto, genuinamente, de participar nestas dinâmicas.

      Não é por estar atenta ao meu nível de poupança que deixo de aproveitar a vida, acho, sinceramente, que até é ao contrário, aproveito muito melhor. Agora tenho condições e experimento bons restaurantes, viajo bastante (desde pequenas escapadelas até às férias "a sério"), uso roupa e sapatos de qualidade (e aqui é outro parâmetro de poupança (compras em saldos ou outlets de peças que me duram uma vida).
      Acho que se estivermos atentas aos nossos gastos (e eu sou fã n.º 1 da Monefy) e se tivermos metas específicas conseguimos chegar sempre onde queremos. Haja força de vontade!

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    30. S* tem tudo a ver com atitude e perspectivas de vida.
      Em 1970 as familias poupavam 20% do rendimento. Eram todos ricos na altura, querem ver? Não, tinham outra mentalidade, gastavam o minimo e poupavam. Em 1980 estavamos nos 21% e em 1990 nos 19,4%. Depois é que os Portugueses começaram a disparatar, a gastar o que tinham e o que não tinham em futilidades e é o que se vê: em 2005 já iamos so em 10% e actualmente estamos perto dos 6%.

      Quem compra roupa, vai passear e lanchar fora e faz verniz gel nao pode falar em "esticar o dinheiro até final do mês". Isso não é justo nem coerente para as pessoas que verdadeiramente ganham salario minimo ou abaixo e têm de contar todos os centimos para pagar renda, comida, agua e luz. E esses, em 2018 eram 17% da população (taxa de risco de pobreza). Continua a ser uma percentagem consideravel mas não a maioria felizmente.

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    31. Resumo da situação do ponto de vista da S*: a S* é pobre e só se dá com pobres e todas as pessoas que lêm o blog são ricas e são a excepção em Portugal.

      A serio que é mesmo isso que pensas? Ou só te tentas convencer disso como desculpa para não conseguires poupar como os outros?
      Estou a pensar nos meus colegas de trabalho: o ordenado mais baixo é de 900€ e o mais alto de 2500€ (brutos).... tenho de os informar que somos todos ricos e não sabemos....alias, a representante do sindicato que está sempre a queixar-se dos salarios e que quer aumentos de 100€ liquidos todos os anos realmente devia falar contigo para ver o escandalo que é.

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    32. "Anónimo7 de janeiro de 2020 às 12:33"

      Para mim a principal diferença que vejo relativamente a outras pessoas é a utilização das promoções. eu uso sempre os taloes de desconto do Continente e quase todos os produtos compro quando há promoções de 40%, 50%, principalmente aqueles que não têm prazo ou têm prazo mt alargado. Levo sempre lista feita de casa e nunca compro nada extra. Tambem nunca desperdiço comida, coloco sempre os produtos na despensa por ordem de validade e vou vendo regularmente para evitar algo passar de prazo. Peso sempre a comida antes de cozinhar e faço as doses certas para nao ter comida a mais que vai para o lixo.

      Em termos de roupa compro sempre em saldo e tento comprar peças que não sejam muito especificas daquela colecção para poder usar no ano seguinte. Por ex, o vestido novo para estrear na festa de Natal da empresa compro todos os anos nos saldos de inverno do ano anterior.

      Relativamente a restaurantes estou sempre atenta a promoções e eventos. Por ex em Novembro o site The Fork fez uma promoção de 50% em restaurantes mais caros, aproveitei e fui todas as semanas experimentar um novo. Por ex, já sei na minha cidade quais os restaurantes que têm menu especial de almoço mesmo ao fim de semana (so com 1 opção) , vejo antecipadamente no facebook se gosto do prato e escolho o restaurante para o almoço de domingo. Só como exemplo, um dos restaurantes gourmet da cidade se la fores almoçar pelo menu normal gastas 50€ por pessoa, e eles têm um menu de almoço por 18€ com entrada + prato principal+sobremesa + copo de vinho. Ainda esta semana la fui e me perguntaram se gastamos 100€ para comer lá os dois, e eu expliquei do menu de 18€ e ficaram a olhar supreendidos! As pessoas não sabem nem procuram saber.

      Quando fazemos viagens em Portugal verifico sempre o custo da gasolina e das portagens, se há alguma alternativa pela nacional que compense.

      Nos espeteculos ando sempre a ver se há borlas, porque às vezes as Camaras Municipais oferecem espetaculos gratuitos. Este mês vou ver um Teatro de Revista e um Concerto de Ano Novo em duas cidades aqui perto ambos gratuitos.

      Nas viagens planeamos tudo, mas mesmo tudo. Procuramos restaurantes antecipadamente que sao mais baratos. vemos por ex custos de transporte, se é melhor andar de carro, ou a pe, ou de autocarro, se há passes em conta, se há passes que inclui transportes e entradas em museus, etc.

      E depois há coisas que se calhar para muitas pessoas é sovinice mas eu nao me importo. Por ex: eu ao almoço chega-me comer o prato e a sopa, nao como sobremesa. Mas como se paga o mesmo pelo menu trago sempre uma peça de fruta que levo comigo para comer ao jantar, assim diminui o gasto em fruta. Se estiver num centro comercial e for ao cinema nunca compro la pipocas e sumo, vou ao Continente/Jumbo, o que houver la, compro um pacote de pipocas pequeno, garrafa de agua e por 1€ tenho o que no cinema me ia custar uns 4€ sei la.

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    33. Anónimo das 16h27, admiro o seu esforço e a dedicação, de facto! :) Essa das pipocas do cinema nunca fiz, mas olhe que realmente é bem pensado. Garrafas de água já levei, até porque não sou a maior fã de sumos. Fiz foi parecido este Verão... praticamente todos os dias de Agosto saíamos à noite com o miúdo, aos carrosséis. Ainda me cravou alguns pacotes de pipocas (2,5 euros), mas depois percebi que lhe comprava pacotes de pipocas de 80 cêntimos no Lidl e passei a comprar dessas. Uma ou duas vezes por semana, lá levava as pipocas comigo. Ele come poucas, é mesmo só para lhe dar um miminho... e parecia-me um disparate gastar o triplo do valor. :D

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    34. Eu gosto bastante dos exemplos de poupança e dicas que aqui são dados e até uso algumas mas para estar sempre atento a todas as todas as promoções, a todos os espectáculos, a fazer contas a tudo, a ver o que compensa, etc, é preciso tempo e disponibilidade para tal. E isso por exemplo eu sinto que não tenho. Há dias em que mal pego no telemóvel e nem ligo o computador entre as tarefas de casa e a pequena. Por exemplo, sinto bem a diferença entre ir ao supermercado sozinha (e poder comparar preços facilmente) ou ir com a minha filha, em que mais facilmente vou para o produto habitual de forma a não perder muito tempo.

      Tété

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    35. Anónimo das 16h27 (sou a das 12h33), também faço quase tudo o que faz, excepto o pesar a comida porque já consigo ter noção das quantidades (em minha casa a comida também não vai para o lixo) e usar a app The Fork, mas aproveito muito os menus de degustação ou especiais (na minha cidade também conheço um restaurante bem fancy que tem um menu especial a €18 no fds (não me diga que também mora em Coimbra e que costuma ir à Quinta das Lágrimas almoçar ;)). Já fui a alguns restaurantes estrelas Michelin em que comi o menu de almoço especial (infelizmente acho que agora já não há nenhum em Portugal com esse menu). Mas uma das metas para 2020 é ir à Casa de Chá da Boa Nova.
      Quanto ao cinema normalmente não gosto de comer e/ou beber mas costumo aproveitar sempre o menu de jantar + cinema por €9.
      E não acho que seja sovina ao levar uma coisa que pagou para casa, também faço isso. Por exemplo, em restaurantes se vejo que sobra muita comida peço para levar para casa (acredite que os restaurantes já estão mais que habituados a isso (normalmente cobram os recipientes de transporte (nunca + de €0.5) mas compensa muito). É que o destino da comida seria o lixo e é mal empregadinha!
      Quanto às deslocações também vejo bem qual a melhor maneira, mas a CP tem tido umas promoções espectaculares. Ainda este fim de semana fui ver o Cirque du Soleil (que era um espectáculo que já queria ver há algum tempo) e aproveitámos uma mega-promoção da CP. É claro que para isso as pessoas têm de planear com antecedência, mas acho que é esse o factor de sucesso: planeamento, muito planeamento!
      Gosto de ter metas, delinear as estratégias e atingi-las! Dá-me um gozo danado!
      Se podia fazer tudo por impulso? Felizmente hoje em dia podia, mas acho que não teria o mesmo gozo.

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    36. Tete,

      Não concordo com o comentário do tempo, mas se calhar não expliquei o que faço exactamente:

      1) Espetaculos: eu estou inscrita na newsletter de 4 locais de espetaculos de cidades proximas. Portanto 1 vez por mês recebo um mail de cada um deles com a agenda. Não tenho de procurar nem pesquisar nada, é so abrir 4 mails mensais, ver rapidamente se gosto de algo ou não.

      2) Supermercados: eu só faço compras no Continente. Tenho um bloco de notas na cozinha e cada vez que um produto está para acabar coloco na lista para comprar mais (por ex se vou usar cogumelos e vejo que so tenho 2 latas na despensa entao coloco na lista para comprar). Depois recebo na caixa de correio folhetos de varios supermercados, coloco os outros no lixo mas guardo o do Continente na cozinha. Geralmente vou às compras de 2 em 2 semanas ou até 3 semanas. Quando vou pego na lista e abro o folheto das promoções e vejo se dos produtos que consumo há algum no folheto que me interesse mesmo que ja tenha (por ex, supomos que ainda tenho 5 latas de atum por isso nao tinha na lista de items em falta, mas se aparece uma boa promoção de 50% entao vou comprar outras 5 porque sei que é um produto que uso e que tem muita validade). Por ultimo eu tenho cartão do Continente (e o marido também porque por vezes os descontos não sao os mesmos e assim aproveitamos dos dois cartoes), e recebemos todos os meses as cartas por correio com os cupoes extra de desconto. Coloco na cozinha junto ao bloco de notas e verifico quais as semanas em que temos descontos extra para orientar se possivel as compras para serem feitas nessa semana.
      Todo este processo estamos a falar de demorar uns segundos a escrever os items em falta ao longo do mês, mas assim garanto que nada fica esquecido e nunca me falta nada em casa e acho mais rapido do que na vespera de ir às compras andar a olhar para o frigorifico e para a despensa a tentar pensar no que falta, ou como aqueles casais que vejo no supermercado sem lista, a olhar a ver se se lembram do que falta e a perguntarem um ao outro (olha, lembras-te se temos arroz em casa?). Depois o ver o folheto para adicionar as promoções sao uns 5 min. E o guardar os cupoes que vêm pelo correio é so mesmo abrir a carta, ver e colocar junto às outras coisas.

      Dou-te um exemplo oposto: tenho um colega de trabalho que é super preguiçoso e não gosta de planear, ele mora perto de um Lidl e diz que vai todas as semanas umas duas vezes às comprar consoante o que falta em casa. Que ja chegou a ir 3 vezes numa semana, que ja chegou a estar na sanita, nao ter papel higienico, usar rolo de cozinha e depois sair de proposito para ir ao Lidl comprar (!!). Se estivermos em casa e tivermos de ir às compras, temos de nos calçar, ir buscar o carro à garagem, conduzir para la, estacionar, buscar carrinho, ir fazer as compras propriamente ditas, ir para a fila para pagar, carregar tudo para o carro, voltar para casa e arrumar tudo. Se nem sequer tivermos lista perdemos muito mais tempo no supermercado a pensar e procurar o que faz falta. Em termos de tempo eu considero que perco muito menos tempo em so fazer este processo de compras mais raramente porque me organizo. Alias este meu colega diz que tem noção que eu a fazer a lista e ver o folheto no fim do mes perco menos tempo que ele de todas as vezes que tem de se deslocar para ir às compras mas que não consegue ter organização e força de vontade para planear.

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    37. Eu também faço isso da lista. De facto poupa-se tempo. :) E do folheto e das promoções fazia antes de ser mãe (minto, também cheguei a fazer depois de o ser numa fase mais calma). Neste momento, da forma como as nossas rotinas estão e da exigência da nossa filha, sinto que é verdadeiramente complicado aplicar o que já antes fazia. Mas como são fases, quero acreditar que voltarei a fazer havendo disponibilidade (de tempo e mental) para isso. Não sinto mesmo que esteja a usar a questão do tempo como desculpa esfarrapada pois sei que é um método que funciona e já fiz, pelo que não haveria outra razão para não o fazer agora. Também acho uma perda de tempo ir várias vezes por semana ao supermercado. Aqui vou uma vez/semana, com a lista bem preparada. E se por acaso faltar alguma coisa (por esquecimento ou porque não havia) passei a aproveitar a hora do almoço para ir comprar do que ir depois o trabalho pois poupo tempo e é mais fácil logisticamente.
      Quanto à newsletter, entendo o seu ponto de vista. Contudo se eu agora quisesse fazer o mesmo teria de gastar algum tempo a procurar as newsletters em que me inscrever, certo? :)
      Além de que, como digo, neste momento passam-se dias em que só abro os e-mails verdadeiramente importantes, e as newsletters que recebo vão-se acumulando...O mesmo para os folhetos do Intermarché semanais...
      Enfim, é como digo: acho que são dicas válidas e preciosas, mas exigem tempo e/ou organização para as seguir. E é um dos meus objectivos para este ano: organizar-me melhor para com isso ganhar tempo que poderei aplicar nestes gestos de poupança, por exemplo. :)

      Tété

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  9. Que realizes o teu intento. Um ótimo vintevinte :)

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  10. Novamente a conversa da poupança? Desculpa, S, mas isto não é normal. Nunca vi malta mais preocupada com o bem estar financeiro de alguém como os teus leitores por ti. Isto é mesmo uma cena de "vizinhas" de cidade pequena. Vê-se a milhas de distancia que isto é gente que te conhece na vida real e tem uma dor de cotovelo contigo que nem te pode ver. MAs provavelmente cruza-se contigo na pastelaria ou na rua e até de cumprimenta muito bem. É mesmo invejazinha da boa. Podiam era dedicar-se a outra coisa, não era? Devem ter vidas muito vazias.

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    1. sou de Coimbra, nunca vi a S* na vida e fiz varios comentarios acima. Se ela faz um post sobre poupança é suposto comentarmos sobre bolos?! ela é que fez o post inicial caramba!
      a serio que gostava mesmo que me respondesse o que se deve comentar num post destes, que eu fico parva é com estes comentarios.

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    2. Eu não conheço a S de lado nenhum, simplesmente sigo o blog dela. Quando li o post, revi-me completamente nas plasvras dela porque eu tinha o mesmo 'objectivo' que ela há um ano atrás. Eu não estou preocupada com o bem estar financeiro da S mas se puder partilhar métodos de poupança e ela conseguir implementar nem que seja uma coisa no seu dia a dia, parece-me uma coisa positiva, não acha? Há por aqui muitos anónimos maldosos mas tambem há muita gente que genuinamente so tem uma opinião diferente. Ah, e o post é sobre poupança por isso não acho totalmente descabido dar dicas de como poupar.

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    3. Que comentário sem noção.
      Todos estes comentários são normais, a S* fez um post e as pessoas comentam com opiniões, ideias, dicas.
      Fácil de entender, parece-me!!!

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    4. Wtf? Então mas a S faz um post e os outros é que não largam o assunto? A S* fala muito sobre dinheiro (muito frequentemente, mesmo) e estranham que se comente e debata sobre o assunto? Está tudo parvo, ou andamos a fazer de parvos?
      Se os comentários incomodam, é fechar os comentários pronto.
      Anormal era vir comentar um post de poupança com algo sobre os incêndios da Austrália...nada a ver, certo?
      Repito: o post é sobre poupança, a intenção de poupar.
      E a grande maioria dos comentários foram até bastante úteis para todos (pelo menos para mim foi) ponderados e educados. Todos temos algo a aprender todos os dias, com toda a gente.
      Arrisco a dizer que os comentários a "defender", como este, pecam por terem sido os mais rudes e sem muito nexo...

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    5. Há anónimos justiceiros que se ficassem caladinhos faziam melhor figura e causavam menos vergonha alheia...

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  11. Pois a mim a maioria dos comentários ajudou e muito, até porque é saudável vários pontos de vista e gosto sempre de ver histórias de sucesso de quem não poupava e com esforço e dedicação chegou ao nível de poupança que está.
    Nenhum dos comentários me pareceu desrespeitoso.

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  12. PPPPSSSSSTTTTTTTT: Ohhh pessoal que diz que nos privados ganham mais de 900€...(e com o 12º ano!)
    eu sou funcionária pública, levo para casa próximo de 700€ (para baixo), podem dar-me os vossos e-mails para eu enviar um Currículo??? Eh pá....é que eu também quero ganhar esses valores. Sério que gostava....

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    1. Acho que a sua comentário explica a sua situação: ficar à espera que os outros resolvam o seu problema!

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    2. E que tal procurar por si? Se gostava de ganhar esses valores, faça por isso.

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    3. Claramente nao deve ser muito inteligente porque está a baralhar tudo. o comentario que refere os com o 12º ano menciona 800€. O comentario dos 900€ não refere a area nem a qualificação, pode ser so quadros superiores.

      800€ brutos com 88€ de desconto para a seg social, e 66,4€ de retenção de IRS dá 645,6€ liquidos portanto é menos do que os 700€ que menciona que leva para casa como funcionária publica. Ainda quer trocar de emprego? lol

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    4. Mas so as pessoas com licenciatura é que podem ter cargos mais elevados? Na empresa onde trabalho há 1 Director Geral (licenciado) e 5 Directores de Departamento em que 3 são licenciados e os outros 2 têm o 12º ano. E todos estão acima dos 2000€ brutos pelo cargo que têm.

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  13. E tempo a 2 é fundamental para pais felizes, criança inspirada com o amor que vê ;)

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  14. Não entenderam ou eu não me fiz entender, e não vou estar aqui a trocar insultos.
    De facto eu tenho um ordenado baixo, embora seguro, e com um horário que me permite chegar relativamente cedo a casa. Antes das 18h estou em casa, trabalho perto de onde moro e perto das escolas dos meus filhos. Esta liberdade também é dinheiro...Trabalhar 35 horas é óptimo e permite ter uma vida. Não ando louca no trânsito, nem chego a casa com os meus filhos quase a dormir no banco de trás do carro, depois de pagar absurdos por creche ou atl porque para ganhar mais provavelmente tenho que trabalhar mais horas, ou com isenção de horário....! Conheço várias pessoas no privado e podem ganhar mais, mas chegam tão tarde a casa, que por vezes dou por mim a pensar que não ganho nada de jeito mas acompanho os meus filhos. Tirando a Adse, mas que desconto para ela, não tenho benefícios. Nem seguros de vida nem de saúde. Mas foram muitos os comentários que mencionavam ordenados altos no privado e pareceu-me até que defendiam bastante a existência de ordenados altos. Quando na verdade há ordenados bem baixos e não permitem quase nenhuma poupança. Infelizmente eu não consigo. E não é uma questão de ginástica financeira ou falta de vontade. É demasiada despesa, até em coisas básicas. Os ordenados não aumentam, mas as despesas sim. Como sabem.

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    1. percebo o que quer dizer com os horarios, mas no privado nem todos trabalham ate tarde. é certo que sao sempre 40h por semana vs as 35h do publico, mas nao tem de ser mais do que isso. Eu pessoalmente acho que a maior diferença é mesmo entre Lisboa/Porto e as cidades mais pequenas. Eu trabalhei em Lisboa, o salario era alto e sabia que se continuasse na empresa ia ao longo dos anos aumentar muito o salario mas trabalhava ate muito tarde (empresa de auditoria financeira) e era o caos no transito de manha, enfim. Hoje em dia estou numa cidade pequena, nao tenho transito nem para ir nem para vir do trabalho (sao 15 min de carro porque optei por ter casa na aldeia e moro a 18km), e faço as minhas 40h certinhas e ganho relativamente bem para o custo de vida daqui.

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    2. Concordo quando diz "É demasiada despesa". Nós também vivemos 9 anos a lutar com os cortes nos ordenados, e as despesas básicas a subirem, mas mais do que isso, foram as despesas assumidas por nós ANTES da crise e que tentávamos manter DURANTE a mesma. Em 5 anos concluímos que a solução passaria por reduzir essas despesas, mas até efectivamente as conseguirmos eliminar, ainda nos levou mais 4 anos. É claro que durante esse período foi totalmente impossível fazer uma poupança, ou férias, ou comprar itens secundários como roupa e calçado novos. Mas também, certamente não está aqui ninguém que ganhe apenas 450€ limpos e desses pagasse 180€ de passe para ir trabalhar, como era a minha situação... No entanto, as contas eram pagas. Não havia poupança, mas as dívidas e os compromissos nunca ficaram pendentes. Foram escolhas nossas que nos levaram a isso. E sair de uma situação estranguladora como esta também só dependia das nossas decisões. Felizmente que tudo isso já está no passado, mas quis deixar aqui a nossa realidade. E não, não tenho um trabalho miserável para receber tão pouco. Recebia mais de 780 limpos antes desta crise, em 2008. E não tenho um curso universitário, nem cheguei a terminar o 12°. Mas bastou uma única coisa acontecer, a empresa onde trabalho ter ficado "apertada", ter passado as funcionárias para part-time, e as desgraças começaram, umas atrás das outras. Portanto, muito do que vivemos é realmente escolha nossa. Tudo depende de até onde temos coragem para dar a reviravolta que gostaríamos que a nossa vida tivesse. Coragem essa que vamos encontrar quando pensamos no futuro que queremos deixar às nossas pessoas preferidas.
      Cumprimentos,
      Ariana

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    3. Ariana, belo exemplo de perseverença! Espero que a sua situação esteja melhor e que consiga chegar onde quer.

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    4. Obrigada! ;-)
      Ainda não estamos onde queremos, mas estamos no caminho certo! Dívidas, "no more"! :-D

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  15. Eu de novo.... Só para dizer que para ter este tipo de vida, um bom horário etc etc.... sujeito-me a ganhar pouco e como tal não conseguir poupar é a consequência.
    Há muitos que não poupam porque não querem ou não sabem ou gerem mal, mas depois há os outros. Que gostavam mas não conseguem.

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