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As prioridades que incomodam muita gente


A malta que não sabe respeitar as prioridades, nos supermercados, no trânsito, na vida em geral... Mas nos supermercados, em particular.

Estou grávida de 6 meses. Nunca usei a prioridade (agora obrigatória). Não me faz falta, pois ando fresca que nem uma alface. No entanto, sei reconhecer que algumas mulheres sofrem mais do que eu. Temos os enjoos, as quebras de tensão, as dores, as pernas cansadas... Por aqui, estamos com a tensão a 6-9, o que é bastante baixo, mas ainda não sentimos quebras (uma ou outra tontura, de vez em quando). 

No entanto, lá está, se as prioridades existem, devem ser respeitadas. 

Com o novo decreto-lei, é irrelevante se estamos nas Finanças, na Segurança Social, no supermercado ou no restaurante: é obrigatório dar prioridade a pessoas deficientes, idosos, grávidas ou pessoas acompanhadas de crianças de colo. Quem não o fizer, pode ser multado.

Efectivamente, pelo que tenho lido, as pessoas andam mais sensíveis, porque sabem que agora é obrigatório e podem levar multa - já não é apenas uma questão de gentileza. No entanto, continuam a manter-se as 'bocas' e as 'directas e indirectas'.

"Gravidez não é doença";
"Eu estive grávida e nunca usei disso";
"Ninguém tem culpa que tenha engravidado, à minha frente é que não passa";
"Está cansada para esperar, mas não está cansada para andar no supermercado";
"Mandasse o marido".

Os argumentos que tenho lido por aí são muitos e variados. É um facto, admito, que algumas mulheres grávidas usam a prioridade apenas porque não querem esperar - mesmo que se sintam bem. Nesse caso, consigo perceber a 'injustiça' - mas não é injustiça, é a lei. Obviamente deveria prevalecer o bom senso.

No entanto, sabem lá os outros o que cada um está a passar. Aqui há uns dias eu andava aparentemente bem, mas sentia dores (fortes, por vezes). Também já tive tonturas. Já tive de trabalhar 6 ou 7 horas seguidas sem comer algo, o que é altamente desaconselhado, na gravidez. Se tivesse usado a prioridade numa ou noutra situação, não estava a roubar pedaço a ninguém. Estava a usar a lei em meu favor.

Se é sempre justo? Acredito que não... Mas acho deprimente o facto de saber que várias grávidas deixam de usar a prioridade porque têm medo e receio de ouvir comentários desagradáveis. Quão mesquinhos podemos ser?

Comentários

  1. É muita pobreza de espírito e falta de civismo, das pessoas que se fazem difíceis para ceder prioridade, é o que eu acho!

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  2. Como em tudo é preciso ter bom senso. Eu sou aquela pessoa que nos transportes publicos dá sempre lugar a quem precisa. Mas o problema é que das duas partes existem sempre "pessoinhas" ridículas sem bom senso. Vi uma vez uma barracada no continente porque uma grávida se estava a queixar que não a deixavam passar... Mas não se via barriga nenhuma. Ninguém diria que ela estava grávida. Da mesma maneira que isto aconteceu, também já um empregado do burguer king, mas veio dizer que eu tinha de deixar passar À minha frente uma senhora com carrinho de bebé. Ok, tudo bem. O problema foi que, foi o marido que foi pedir a comida e ela não. Por esta lógica eu também tinha direito a passar à frente, porque estava com uma pessoa que mal podia andar e enquanto essa pessoa estava sentada eu fui pedir. Enfim, há pessoas parvas em todo o lado. Pessoalmente evito sempre as caixas prioritárias para evitar este tipo de problemas, mas elas existem para serem usadas e quem está grávida deve usar esse direito.

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    1. Anónimo, agora todas as caixas são prioritárias. A lei mudou e tudo é prioritário. :) Se fores a uma loja de rua, a caixa é sempre prioritária. Basta alguém com prioridade solicitar e tem o direito de passar na frente.

      Nesse caso, por exemplo, acho que está mal aplicado - e nem sei se, de lei, o pode fazer. Se foi o marido a pedir a comida, o marido julgo que não tem prioridade... Digo eu!

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    2. Eu não gosto de barracadas e também me caem mal mas o anónimo também está a julgar. Sabe lá se a pessoa não tem algum problema de saúde que não pode estar muito tempo em pé?

      Eu nunca usei a prioridade grávida na outra gravidez e fui burra. É que eu tinha uma gravidez de alto risco mas achava que aguentava e que não devia andar a pedir às pessoas para passar à frente porque, lá está, nem tinha barriga.
      Ainda sem barriga de grávida fui internada no hospital porque quase perdia o meu filho. Estive lá mais de 3 meses sem me poder mexer ou sequer levantar para ir à casa-de-banho pois qualquer coisa podia despoletar o parto/aborto.

      Ou seja, lá porque não há barriga não quer dizer que não haja necessidade. Até pode haver mais do que numa grávida às 37 semanas que esteja a sentir-se bem, mesmo que tenha um barrigão enorme.

      Já com a barracada não concordo.

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    3. Pois S, por essa lógica muitas grávidas, pessoas com crianças de colo também não deviam ter prioridade uma vez que muitas delas vão com o pai, mãe ou outra pessoa às compras para fazer companhia e fazem usufruto do seu direito sem estarem efectivamente a comprar.

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    4. Se alguém tiver um problema de saúde não visível, a par de ter de pedir a prioridade (pq ninguém tem que adivinhar) tem que fazer prova da incapacidade, isto nos termos da recente alteração legislativa. Se for grávida basta provar que assim o está, mostrando por exemplo o livro que a acompanha, independentemente de se notar barriga ou não.

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    5. Catia Rocha, pelo que comentaram aqui (não sei se é correcto), se estiver acompanhada, não tem prioridade. Não sei como funciona exactamente...

      Anónimo das 17h02, boa parte dos males da gravidez até são mesmo no início, sem barriga. :)

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    6. Claro que tem prioridade, mesmo que esteja acompanhada. E lá por no fim ter sido o marido a pedir? Imagina que precisa de comer? Mas está a sentir se mal?

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    7. É indiferente se a pessoa está acompanhada ou não. A questão da prioridade relaciona-se com o facto de um bebé de colo ter necessidades que os mais crescidos já não têm ou não são tão urgentes. Um bebé ou criança muito pequena tem que respeitar certas rotinas, aborrecem-se mais facilmente, é preciso mudar a fralda e um conjunto de necessidades que levam a que os pais usufruam da prioridade. Não acho que os pais tenham que abdicar das idas às compras ou outros serviços juntos e que por aqui essa razão percam a prioridade. As necessidades do bebé não mudam só porque ele está acompanhado por mais do que uma pessoa.

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    8. Anónimo das 20h53, isso tudo.

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  3. Tenho andado ausente por aqui, e fiquei feliz por saber que irás ser mamã... felicidades e que venha uma criança cheia de saude :)

    quanto as prioridades, eu respeito, e mesmo nao sendo comigo, sinto-me mal quando vejo alguém com esse tipo de atitude...

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  4. Eu moro na Suiça e quando estava grávida tive de ir ao consulado português para tratar de umas papeladas. Desnecessário dizer que no consulado há sempre muita gente, demais até, e que o tempo de espera é uma coisa do outro mundo. Depois de esperar três horas sentada na cadeira da sala de espera, resolvi usar do meu direito de grávida porque já estava pronta a vomitar ali mesmo. Acreditas que os proprios funcionários do consulado me mandaram essas bocas e recusaram-me o direito de prioridade? Acabou por ser uma senhora a dar-me a senha dela para eu passar à frente! =(

    www.anafernandes.ch

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    1. Creio que nesse caso chamar a policia seria bastante eficaz. Bastante mais eficaz do que cá em Portugal até.

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    2. Eu também moro na Suíça, Ana. Nunca me deram prioridade em lado nenhum e tive de usar um autocarro grávida de 42 semanas e ninguém me ofereceu um lugar. Fiz uma viagem de meia hora em pé. Só me apetecia chorar porque me senti tão revoltada -.- Patrícia

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    3. Isso é muito triste. Temos todos uma excelente ideia da Suíça em termos de civismo...

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    4. Oh anónimo 2 de Março 14:40, isso é que se chama Negação! Não pode ver um país que não Portugal, em que não se respeitam regras, que tem logo que apontar uma ( hipotética) coisa, melhor que Portugal "...chamar a polícia seria bastante eficaz. bastante mais eficaz do que em Portugal até." Esqueça, a Ana Fernandes teve que aturar energúmenos naquele país. Também acontece.

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  5. Durante a minha gravidez deram-me prioridade numa fila de supermercado uma vez. Apenas uma vez. Na altura também não dizia nada. Preferi não me chatear consigo porque, tal como tu, sentia-me bem.
    O que me incomodava mesmo eram os transportes públicos. Cheguei a andar de metro em plena hora de ponta já com 38 semanas (e um barrigão) e ninguém!! me dar lugar, nem nos assentos prioritários.
    Nessa situação, fui eu que me dirigi a uma senhora, nesses lugares prioritários, e pedi para me sentar e a senhora só não me matou ali porque não deu.
    Agora que muitas vezes ando com a M. ao colo continuo sem ter prioridade, mas mais uma vez penso: vou chatear-me para quê?
    Aliás, o facto de termos que dar prioridade ser agora lei já diz tudo da educação do nosso país.

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    1. Enfim, eu acho isso muito feio. A sociedade deveria ser mais solidária.

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    2. Já me aconteceu estar grávida de 9 meses (já tinha passado as 40 semanas) e estava num autocarro cheio de gente, em pé, para ir ao centro de saúde. Ninguém se levantou e havia tantas curvas que estava realmente com medo de me espatifar no chão. Ao primeiro lugar vago fui logo sentar-me.
      Acho que tudo é uma questão de bom senso. Em filas enormes eu já pedi prioridade mas sempre olhando para trás e vendo se havia alguém a precisar mais do que eu. Quanto a bocas, não faço caso nenhum. Infelizmente há gente mesquinha em todo o lado e nunca vamos poder controlar isso (agora com as multas pode ser que isso melhore qualquer coisa).

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    3. Carla, é o melhor que faz!

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  6. Tu e as tuas incongruências. Sentindo-se bem ou mal, melhor ou pior é para ser usada e ponto final.
    Qual injustiça qual que?

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    1. Poupe-me. Eu acho que as prioridades devem ser usadas por quem EFECTIVAMENTE precisa delas - mas sei bem a lei generaliza, porque só assim poderia ser. Não podem dizer "maiores de 65 anos que estejam mal, não idosos que estejam estupidamente em forma!", assim como não podem dizer "grávidas que se sintam mal".

      Se pensa diferente, pense e não me chateie. Pode ser que um dia deixe de criticar tudo o que escrevo.

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    2. S* por acaso a lei diz especificamente maiores de 65 portadores de incapacidade. Não generaliza a todos os maiores, faz antes uma descriminação positiva.

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    3. Retira a opção dos comentários ou de anónimos, assim ninguém te chateia por pensar diferente ou achar pontos que parecem incogruentes. Eu se estivesse grávida usaria se me sentisse cansada, mas estando bem, não, concordo. Mas cada um com seu cada qual.

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  7. Esta sociedade...nao muda! também passei por isso durante as duas gravidezes! Cheguei a deixar de ir ao supermercado por causa dos olhares que as pessoas mandavam sempre que ia para a caixa prioritária!! beijinhos

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  8. Por acaso não concordo nada que seja geral!
    Qual a necessidade de haver prioridade em lojas, por exemplo, de roupa? Até mesmo em supermercados, se já há compras online (já sem falar em marido/namorado e familiares em geral)!

    Em repartições públicas e transportes públicos, tudo muito bem. E acho que em transportes públicos é onde melhor se vê a falta de formação das pessoas.

    Já agora, em países mais desenvolvidos que o nosso, por exemplo na Alemanha, não há essas prioridades. E olha que lá reproduzem-se bem mais que aqui! É muito comum ver mães com crianças pequenas e novamente grávidas a esperar como as outras pessoas. Até porque a espera numa fila de pagamento é o quê? No máximo 15 minutos... certo?

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    1. Mas está a contar que as grávidas fiquem em casa e não vão ao supermercado, apenas porque não aguentam estar numa fila paradas sem começarem a ficar aflitas das costas, ou com contracções, ou com quebras de tensão, por exemplo? Está a contar que todas as grávidas tenham familiares disponíveis por perto? Ou maridos que possam andar a tratar de tudo por elas?
      Eu tive uma gravidez santa, nunca pedi prioridade para nada, mas levei a gravidez até às 40 semanas e sofri imenso de calor no Verão. Não andava propriamente nas lojas a passar tempo mas ia comprar coisas rapidamente, e digo-lhe que 15 min numa fila eram o suficiente para eu começar a ficar com quebras de tensão, pela posição e pelo calor. Tanto que uma vez, felizmente tinha o meu marido ao lado porque simplesmente não aguentei e fui-me abaixo. Ainda bem que ele me agarrou e me sentou no chão. Tinha apenas 2 pessoas à minha frente, a loja tinha ar condicionado, eu estava acompanhada e não pedi prioridade. E não estava obviamente a contar-me sentir-me mal.

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    2. Onde leu isso?!
      Podem andar onde bem quiserem e entenderem. Para sua informação adoro ver mulheres grávidas e famílias com crianças pequenas!

      Apenas digo que no caso de supermercados, restaurantes, lojas de roupa, cafés, etc não deveria haver essa obrigatoriedade das prioridades porque não são propriamente sítios urgentes e que a sua ida não possa ser adiada caso não se esteja a sentir nas melhores condições. Tal como qualquer pessoa que esteja em recuperação de qualquer doença ou que saiba que não se está a sentir bem não se mete nesses sítios... Parece-me lógico!
      É só uma questão de planeamento e organização!
      E continuo a frisar as várias opções como compras online ou da atribuição dessa tarefa ao companheiro (julgo que não terá engravidado sozinha...)
      E como tal afirmou, durante as 40 semanas apenas teve esse episódio, ou seja, uma excepção.
      E já agora, quem tem pressão arterial baixa, como eu também tenho, no verão tem de ter certos cuidados como evitar sítios abafados e sem circulação de ar e claro, manter-se bem hidratada. É só uma questão de bom senso.

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    3. Não concordo. As grávidas também têm vida própria e coisas para fazer, que não podem ou não querem adiar. Eu trabalho todo o dia e posso ter de ir ao shopping, a uma loja, onde for... não tenho de mandar ninguém ir por mim nem de encomendar online (na minha cidade nem há muito essa opção, para supermercados e afins). Vou quando quero e quando me dá jeito - até porque o meu rapaz também trabalha todo o dia e muitas vezes sai mais tarde que eu. Ninguém tem de deixar de fazer a sua vida por estar grávida.

      Entendo a sua ideia de que podem planear-se e organizar-se... mas não têm de o fazer. Ou podem não o poder fazer. Eu sei que tenho de ir comprar duas prendas de aniversário até Sábado, por exemplo. Sei que tenho essa tarefa para fazer. E não vou mandar o meu companheiro por mim, porque EU é que sei o que quero. Ou porque quero ir, apenas. Posso eventualmente sentir-me incomodada (acho que não!) e, se sentir necessidade, uso a prioridade.

      Uma grávida tem mais em que pensar, muito sinceramente, do que andar a planear a vida para não ter de utilizar a prioridade a que tem direito.

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    4. Ainda bem que para si ir buscar comida ao supermercado não é uma prioridade, deve ser um daqueles casos raros de pessoas que não come.
      E ter sempre alguém disponível para ir por si? Mas vive em que mundo?!

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    5. Li nesta frase "Qual a necessidade de haver prioridade em lojas, por exemplo, de roupa? Até mesmo em supermercados, se já há compras online (já sem falar em marido/namorado e familiares em geral)!".

      Por exemplo, fala nos supermercados e diz que é uma questão de organização. Sabe que há grávidas que enjoam durante 9 meses pelo que esperar que se sintam melhor para ir ao supermercado não é uma opção. Ou outras que têm a tensão baixa constantemente. Ou outras que durante 9 meses sentem dores de costas se ficarem paradas de pé mais do que 1 minuto. Como se organizam estas grávidas? Ficam em casa, fechadas, em cativeiro? Sobretudo porque muitas conseguem fazer a vida delas perfeitamente, desde que consigam evitar certas situações como estar paradas numa fila de espera.

      As compras on line nem sempre são uma opção e embora não tenha engravidado sozinha, engravidei sabendo de antemão que o meu marido tem um horário demasiado exigente para poder andar a ir ao supermercado, por exemplo, já que quando chega a casa os supermercados já fecharam. Não pode supor que a realidade dos outros é igual à sua ou à daqueles que lhe são próximos.

      Eu sofri efectivamente com o calor (apanhei um dos Verões mais quentes de sempre, mas a própria gravidez alterou-me o sistema pois mesmo mais tarde com 4°C andava na rua de t-shirt a abanar-me de tanto calor que sentia) e por isso todos os sítios, mesmo com ar condicionado, me pareciam abafados (e a minha casa não era excepção). Não havia maneira de esperar que me sentisse melhor porque efectivamente eu sofria de calor 24/24h, 7/7 dias. Como é que eu me organizava para escapar a isto?

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    6. Mas eu não disse em lado nenhum que as grávidas não deviam ter vida própria ou não fazer o que bem entenderem! Podem fazer aquilo que lhes der na real gana!

      Apenas disse que nos exemplos que dei não faz sentido as prioridades nas filas de pagamento porque não são casos inadiáveis!! Se quiserem passar o dia todo a passear nos centros comerciais ou a experimentar roupa estão no seu livre direito. Mas não faz sentido depois exigirem prioridade na hora do pagamento... mas isso é apenas o meu ponto de vista, a minha opinião.

      Quanto ao não planeamento, cada um sabe de si. Mas faz-me confusão o deixar as coisas sempre para cima do acontecimento... acho que é um característica típica portuguesa! O argumento de tu e o teu companheiro trabalharem até tarde julgo que é um cenário bastante comum para todos os outros casais... daí a importância do planeamento! E é por isso que até reviro os olhos quando oiço queixas de 'falta de tempo'. É tão só falta de planeamento e gestão! Mas tal como disse anteriormente, cada um sabe de si!
      (E o exemplo que deste em comprar prendas, bem, até é um pouco anedótico: qual a necessidade de se usar uma prioridade para comprar prendas??)

      E mais, no caso dos idosos ou pessoas com deficiência essa prioridade faz todo o sentido, mesmo em supermercados ou em lojas porque infelizmente nos dias que correm a maioria dessas pessoas apenas dependem deles próprios e muitas vezes encontram-se bastante debilitados.

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    7. Oh anónimo das 20h59, vai-me desculpar, mas NÃO DETURPE o que eu escrevi. Eu apenas disse que tenho de comprar prendas, NÃO DISSE que vou usar prioridade alguma - é só ler o texto, eu nunca usei prioridade nem quero ter de o fazer. Mas imagine (imagine!!!) que eu ia comprar prendas e, com a tensão baixa que tenho, me dava um xelique... pois claro que tinha o direito (e o dever, perante o meu filho) de pedir prioridade. Não ia adivinhar que me ia sentir mal e mandar outra pessoa no meu lugar. :)

      Eu até concordo consigo (apesar de saber que a lei o permite) de que as pessoas só devem utilizar a prioridade quando efectivamente precisam - e não porque apenas se querem despachar... mas há tantaaaaas condicionantes que parece não estar a querer ver... as pessoas podem sentir-se mal APENAS quando já estão na loja/supermercado/finanças/etc. As pessoas podem ter efectivamente pressa porque sabem que - estando grávidas - têm de ir comer a seguir, para não se sentirem mal. Ou podem saber que se demorarem vão começar a sentir dores nas pernas e costas.

      Planeamento e organização não são a solução para estas situações. Acontecem e ponto final.

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    8. Oh pá, mas os maridos destas pessoas trabalham 24h/24h, 7 dias por semana?? É que, INFELIZMENTE, os supermercados encontram-se abertos também aos fins-de-semana, inclusive aos Domingos. E pasme-se, com horário bastante alargado!

      E só vão ao supermercado quando querem comer? Mais uma vez voltamos à falta de organização e planeamento.

      Desisto!!

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    9. Anónima, o seu erro (na minha opinião, sem ofensa!) é considerar que as grávidas têm de planear e organizar com o maravilhoso objectivo de não incomodar os outros ao solicitar a prioridade. Os maridos são 'cagativos', perdoe a expressão. Se a grávida quer ou precisa de ir, vai e ponto final. Se quiser ou precisar da prioridade, pede-a. Acredite que não rouba pedaço a ninguém deixar uma grávida passar à frente.

      Agora achar que é preciso planear, organizar, pedir ao marido... caramba, se me esqueci de comprar leite não vou ligar ao marido, se o Pingo doce é 500 metros do meu trabalho. Não penso que se tenha de fazer disto um bicho de sete cabeças.

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    10. Concordo com a S* (ahah, não é habitual), mesmo com maridos sempre em casa, nenhuma grávida deve depende deles para sair de casa quando quer e lhe apetece, apenas para não incomodar os outros. Se é esse tipo de mulher, é consigo, não pode obrigar outras a ser.

      O meu marido não trabalha 24h/24h por dia, mas os supermercados não estão abertos essas horas todas também. :) O único dia em que ele apanharia o supermercado aberto, seria ao domingo de manhã, mas sendo o dia de folga dele a última coisa que me apetece é ir com ele ao supermercado. Há programas mais giros.

      Se eu podia planear e organizar a minha vida para irmos os dois ao super ao domingo de manhã? Claro que sim, concordo consigo, claro que poderia. Mas não quero, não me apetece e não vejo razão para isso (não incomodar os outros por usar a prioridade não é razão. Os outros que se organizem e façam as compras online, assim não aturam as pessoas que usam as prioridades), prefiro fazer outras coisas neste dia.

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    11. Anónima, não se avespinhe tanto, credo, ainda lhe dá um chelique!!
      Engravide e depois diga coisas :)

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    12. Discordo, os maridos têm de ser tidos em conta nesta equação! Ir às compras ao supermercado também é uma tarefa que deve ser partilhada pelo casal, tal como as outras tarefas domésticas. Se nesta fase (apenas 9 meses, senhores!) a mulher está um pouco mais frágil para esta tarefa, o companheiro deve assumi-la. Parece-me bom senso.
      Mas agora compreendo os dados daquela reportagem que passou há pouco tempo na TV onde as tarefas domésticas ficavam maioritariamente a cargo da mulheres. Para mim isso não funciona, trabalho tanto ou mais que o meu companheiro por isso as tarefas domésticas são partilhadas igualmente entre nós. Nem seria justo de outra forma! Assim, desta forma organizada temos muito mais tempo para fazermos aquilo que mais gostamos.
      Infelizmente, e fico realmente chocada quando isso não acontece, nos dias que correm, principalmente, jovens casais não o façam. E quando nascem os babies as coisas ainda pioram mais! É só triste! Quando se assume a partilha de uma casa, assume-se a partilha de tudo, o bom e o mau. Se não assumirem têm bom remédio: que paguem a uma empregada doméstica! Eu é que não assumo o papel de empregada doméstica! Mas claro, isto sou eu e a minha opinião.

      Quanto ao planear e organizar, não é apenas para esta etapa da vida, é para a vida toda! Então para quem vive com poucos rendimentos, que pelos vistos é o vosso caso, é mesmo fundamental! Planeando as compras verás o €€€ que vais poupar ao fim de um tempo! Experimenta!
      É uma coisa que devia ser incutida desde pequeninos pois permite um melhor aproveitamento do nosso tempo e, principalmente, dos nossos recursos financeiros!

      Ah, e mais uma vez o exemplo que deste não é um bom exemplo, o leite tem uma data de validade de meses!! Podes ter sempre um mini-stock :)

      Mas se a malta gosta de ir 'passear' para o supermercado X vezes por semana, pois claro que estão no seu livre direito!
      Eu é que conheço sítios bem mais agradáveis para passar o meu tempo livre!

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    13. Juro que não entendo o problema com a prioridade nos hipermercados, Lá existem caixas próprias para o efeito. Basta deixa-las vazias para quem precisa delas. E já ninguém nos passa à frente.

      AnaC

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    14. Esse anónimo dos comentários da organização e que diz que vocês vivem com poucos rendimentos deve ser daqueles anónimos que estão impacientes atras do ecrã a espumar da boca à espera que aqui publiques alguma coisa, S*! Essa pessoa se estivesse na minha situação não sei o que faria! Tive de fazer TUDO sozinha até ao dia de ir para a maternidade. Compras, organização, limpezas! E não, não fiz a criança sozinha (até podia ter arranjado alguém que ma fizesse e que não tivesse responsabilidade para a criar como existem milhares de mulheres) mas o meu marido passa 14 horas por dia fora de casa e no país onde vivemos o comércio fecha às 17/18horas. Estava bem tramada se estivesse à espera que alguém me ajudasse. Sabe uma coisa? Eu já paguei muito pela língua! Tantas vezes! Sobretudo desde que engravidei e fui mãe e por isso só lhe posso dizer uma coisa: engravide primeiro e tenha uma criança que depois conversamos! Patrícia

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    15. Anónima,
      Que bom que nunca lhe falta nada na despensa subitamente!!
      Já entendi que é daquelas senhoras extremamente afáveis que fica a mandar vir baixinho com os velhinhos e as grávidas e as mães com bebés ao colo. Ir a cafés? Restaurantes? Supermercados? Loucura!!!!
      Um bocadinho menos de arrogância e um bocadinho mais de coração nunca fizeram mal a ninguém.
      Boa sorte nesse seu mundo amargo!!

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    16. Anónimo das 8h46, eu até concordo consigo no que toca à divisão de tarefas, sempre pensei como a anónima, sempre quis uma relação assim e apaixonei-me pelo homem certo para isso. Mas a vida dá voltas e agora este mesmo homem tem um trabalho com horários tão exigentes e um segundo projecto que com boa vontade dorme 4h por dia, sem ter tempo para muito mais. Posso ser moderna e exigir-lhe que abdique destas horas para ainda andar a fazer tarefas domésticas ou para ir ao supermercado (se algum estiver aberto à noite, claro), ou posso perceber que melhores dias virão, que ele voltará a ter tempo para partilhar todo este tipo de tarefas e que até lá devo eu assumi-las. Simples.

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    17. Anónimo3 de março de 2017 às 08:46, sinceramente, os seus comentários não fazem sentido. Está-me a dizer para fazer mini-stock de leite??? Apenas para não correr o risco de cometer aquele pecado gravíssimo que é ousar ir ao supermercado e eventualmente solicitar prioridade de grávida? Poça. Tenho de me preocupar assim tanto com os outros? A prioridade sou eu e o meu filho. Não roubarei pedaço a ninguém se um dia pedir prioridade. Era o que me faltava, desculpe a honestidade, ter de fazer mini-stock de comida para não cometer a ousadia de ir ao supermercado sem o meu rapaz. :D O meu companheiro trabalha, na maioria dos dias, até às 20h30... eu saio às 19 horas. Sinceramente, prefiro ir sozinha comprar as coisas mais urgentes do que esperar que ele chegue a casa, perto das 21 horas, para ir às compras. :D

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    18. Anónimo das 11h16, infelizmente o mundo não é cor-de-rosa e os casais não têm o mesmo horário e a mesma disponibilidade. É impensável achar que podem combinar tudo-tudo-tudo e fazer tudo a dois ou 'mandar' o marido. No meu caso, o meu companheiro sai mais tarde do que eu, na maioria dos dias. Se estivesse à espera dele para comprar coisas 'urgentes' estava tramada.

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    19. Tété, é isso... o meu companheiro antes saía às 19 horas e chegávamos a casa ao mesmo tempo. Agora sai, regra geral, hora e meia depois. E trabalha todo o dia, ao sábado. Ao sábado vou às compras com a minha mãe e assim temos o domingo para nós. Podíamos ir ao domingo, claroooo, mas acho bem mais porreiro aproveitarmos o único dia que temos juntos para saborear a vida.

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    20. O meu marido está em casa 2 dias por semana. Lamento mas não vou usar esse tempo para o mandar ir às compras se eu posso fazê-lo.
      Não quer ver grávidas ou pessoas idosas? Fique em sua casa e mande o seu marido às compras.

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  9. Ninguém está bem com aquilo que tem, sempre ouvi dizer.
    Eu tento dar prioridade e ceder lugares a quem precisa mais do que eu.

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  10. Só dizer que a tensão deve estar a 9/6 e não a 6/9 :-P

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    1. Eu cá não sei, o que me foi dito pela enfermeira foi 6-9, que era o que acusava na maquineta. Mas dessas coisas percebo pouco. :D

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    2. Deve estar 90/60 :)

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    3. 6/9 seria gravíssimo, pois significava que a máxima estava mais baixa do que a mínima! Nem sei se é medicamente possível :-) mas se a enfermeira disse que estavam muito baixas, terá de ser o 9/6. De uma maneira ultra ultra simplista, digamos que a tensão corresponde à pressão que o sangue faz contra as artérias (daí ser a pressão arterial) no momento em que o coração o bombeia. Imaginando o "tum-tum" que ouvimos do nosso coração bater, o primeiro batimento é sempre o mais forte, e essa corresponde à tensão máxima e o segundo à mínima, logo a mínima não pode fazer mais "barulho"(pressão) do que a máxima. Espero ter conseguido explicar :-)

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    4. S, realmente não faz sentido, tu é não deves ter fixado corretamente a ordem dos números.
      Uma tensão assim não existe (sou hipertensa e medicada para tal).

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    5. Acredito perfeitamente que tenham razão, mas foi o que me foi transmitido: 6-9. E é-me sempre dito assim... 7-10... 8-11... desta vez, foi 6-9. Estive a ver no livrinho da grávida e apenas tem uma seta no seis e outra no novo, não sei verificar a ordem. Diz é que a pressão arterial era de 70. Não sei se isso esclarece muito. De qualquer forma, foi-me dito que era bastante baixo e mandaram-me carregar no sal, para não ter tonturas... na minha família a tensão baixa é normal. Anemia e tensão baixa são regras por aqui. :/

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    6. Outro pormenor que nem faz sentido, os 70 deviam ser os bpm (batimentos por minuto do coração) e não tem a ver com a pressão - força a que o coração bate. Para te dar um exemplo, eu também costumo ter as tensões baixas (já cheguei a 8/5 - mas máquinas manuais, geralmente as digitais é que dão mais pormenor, daí se acrescentar o zero tipo 80/50 porque conseguem ir ao pormenor de uns 83/51, por exemplo), e bem eu mesmo com essas tensões cheguei a ter 90 de bpms - traduzindo, tinha o coração acelerado, mas a força do seu batimento estava baixa! Mas para a próxima pede à enfermeira ou médico que te esclareça :-)

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  11. Eu dou sempre o meu lugar nos transportes públicos por uma questão de respeito. Faz-me impressão pessoas mais velhas a serem ignoradas. Tirei o seguinte da página da deco sobre as novas regras "De acordo com as novas regras, têm direito a prioridade os idosos com mais de 65 anos ou com limitações percetíveis, as grávidas, os deficientes que sejam portadores de comprovativo de incapacidade igual ou superior a 60% e os acompanhantes de criança de colo com idade igual ou inferior a 2 anos"

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    1. Sim, os mais velhos têm sempre prioridade, comigo.

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  12. Eu usava e abusava dos meus direitos! Aproveita, miga!

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    1. Ai eu não sou de aproveitar. Só mesmo quando precisar. :D Beijoca

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    2. Sim, estes direitos sobre que versa o post são temporários, daí dificilmente serem injustos. Mais vale usar à vontade, pra quê sacrifícios?

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  13. Há tanta falta de civismo na questão das prioridades...! É cada resposta que não lembra a ninguém.

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  14. Sempre dei o meu lugar nos transportes, nas filas, mesmo sem me pedirem nada, graças a Deus fui bem educada. E o curioso é que ainda ontem eu e o meu namorado assistimos a uma peixeirada (que odeio) por causa das prioridades e o meu namorado, que está dentro do assunto, esclareceu-me que, se a gravida estiver com o marido, perde prioridade, porque o marido pode ficar na fila por ela (obviamente que depende das situações e de que fila estamos a falar) mas a lei está escrita assim. Mas há gente mesquinha e chata em todo o lado, santa mãe!!

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    1. Rititi, peixeiradas são sempre desnecessárias... mas, efectivamente, também já vi grávidas a usufruir de prioridade quando, afinal, tinham o marido ao lado. A mim não me incomoda, mas reconheço que a lei pode retirar a prioridade quando estão acompanhadas. :)

      Ainda no Sábado fui ao supermercado com a minha mãe. Estávamos a colocar as coisas no tapete da caixa quando a funcionária chamou por uma senhora que tinha um menino de 3 ou 4 anos ao colo e duas coisinhas na mão. E a minha mãe, "claro, faça favor". Passados uns segundos chega o companheiro com uma data de compras. Se eu acho que a prioridade foi bem aplicada, nesse caso? Talvez não, porque efectivamente estava acompanhada. A mim não me incomoda minimamente, mas posso compreender que algumas pessoas achem injusto.

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    2. Ou nunca li a lei toda, ou nunca vi essa que se tiver acompanhad@ por outra pessoa um prioritário perde a prioridade.

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    3. No que toca às crianças, também não acho assim tão justo (assim como as grávidas) que percam a prioridade só porque há um marido ao lado. Como contei acima, quando me senti mal numa loja, até tinha o marido ao lado e não pedi prioridade. E acho que devia ter pedido, mesmo tendo-o ao meu lado, pois não é por ele estar ali que evita que eu tenha uma quebra de tensão devido ao calor. Naquela loja em questão não há um único sítio para uma pessoa se sentar (o que até é estúpido a meu ver, visto ser uma loja de puericultura onde estão constantemente grávidas que podem precisar de se sentar nem que seja 1 minuto), por isso não o poderia fazer enquanto o marido ficava na fila. Ir para o carro também não era opção pois com o sol e calor que estava, o carro estava um forno e só serviria para me sentir mal. Ou seja, mesmo estando acompanhada não deveria eu ter pedido prioridade?

      Quanto a bebés/crianças de colo, se o bebé/criança estiver indisposto/com fome/com sono, etc, não é por estar ali o pai que a coisa se resolve, pois muitas vezes a única solução é ir para casa ou para um sítio onde se possa resolver o problema. Por isso, mesmo com ambos os pais presentes, acho que também deve ser pedida a prioridade pois pode efectivamente necessidade de sair dali o mais depressa possível.

      (claro que tudo deve ser usado com bom senso, não estou a dizer que se deve sempre pedir prioridade, mesmo não sentindo necessidade disso).

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    4. Tété, claro que sim. É mesmo uma questão de bom senso. A criança deve ser sempre preservada, quer esteja lá só a mãe ou o casal. Se a criança está cansada, tem fome, está suja, não importa se estão os dois - devem pedir prioridade, pirar-se e ir tratar do filhote. :)

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  15. Eu conheço imensos povos. E acreditas que o povo português é o mais mesquinho que constatei? Yap...

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    1. Acredito piamente. Tenho pena que assim seja, porque temos tantoooo de bom... mas falta-nos empatia.

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  16. Nunca estive grávida, por isso o que vou dizer é apenas o que acho agora. Acho que quando um dia engravidar quero lá saber do que pensam! Se tenho prioridade, uso-a. E se quiserem discutir comigo, pergunto se querem a polícia também. Essa mentalidadezinha das pessoas com teorias idiotas como «eu estive grávida e nunca fiz isso» ou «mandasse o marido» irrita-me muito. Se antes era civismo, agora é lei. Quem não quiser respeitá-la a bem, talvez a respeite perante as autoridades. Desculpa-me o mau feitio, mas é mesmo o tipo de coisas que me deixa endiabrada.

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    1. Há aqui uma grande confusão. A polícia não faz nada às pessoas que estão na fila. Pode é passar multa às lojas se estas nao atenderem primeiro a grávida. Mas não às pessoas que reclamam.

      AnaC

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  17. Eu sou totalmente a favor destas prioridades. No caso das grávidas, necessitando elas ou não,acho que merecem esta "atenção".O que me custa é ver o olhar que as pessoas fazem quando São obrigadas a dar prioridade, olhar de reprovação e intolerância que não entendo. Mais tolerância e generosidade com o próximo é o que este mundo precisa ☺ Daniela Torres

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  18. Bom post.
    Totalmente verdade.
    Eu respeito sempre essas regras e muitas vezes também deixo passar à frente quem tem poucas compras na mao.

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  19. Oh S* que santa paciência tens, eu até fico cansada de ler alguns comentários que te aparecem aqui... Acho bem que a prioridade exista, sim. Eu fiz pouco uso dela, só quando alguém insistia para passar, pedir nunca pedi porque me sentia bem e não senti necessidade disso. Mas que é uma altura da vida da mulher em que nunca sabemos o que vai acontecer e em que existem tantas condicionantes, acho lindamente que haja essa prioridade :)

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  20. Olha, eu usei e bem do meu estatuto de grávida, então a patroa a mandar me ao banco foi uma maravilha.

    E por acaso até nem tirava o lugar a ninguém, já que era conhecida neles todos, e era sempre alguém que não estava se atendimento ao balcão que me vinha atender.

    Por motivos profissionais passava horas em lojas de peças automóveis, novas e em segunda mão, enquanto estava em movimento estava bem, assim que parava começava a tombar para o lado até cair. Ou seja, não conseguia estar em pé à espera. Em todas essas casas, onde 99% dos trabalhadores eram homens, além de ter sempre prioridade, tinha sempre um banco à espera. Havia uma loja de peças em segunda mão que eu chegava a passar horas à espera, assim que viam chegar o meu carro, um dos rapazes do atendimento deixava o que estava a fazer para ir ao escritório roubar uma cadeira, de rodinhas, e normalmente era a do patrão.
    No entanto tive uma gravidez super saudável, só a cabeça e o estar quieta é que não funcionava

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  21. Pois eu acho que há situações um bocadinho injustas. Por exemplo, numa zara, ou outra do tipo, uma gravida vai às compras com uma amiga, está lá dentro 2 horas a escolher roupa e experimentar etc, e depois não pode esperar 10 minutos numa fila para pagar?
    E realmente uma conhecida advogada também me falou que em caso de estar acompanhada, a prioritária perde prioridade, mas facilmente a amiga se afasta e a grávida exige a prioridade.

    Mas lá está, tem de haver bom senso, de parte a parte, uma vez vi uma grávida a exigir passar à frente de uma idosa de bengala... já vi pessoas a dizer que a prioridade devia ser para acompanhantes de crianças até aos 5 anos. E já vi os típicos "cegos" a não ver prioritários na fila, quando até estavam nas caixas criadas para o efeito. É o umbiguismo no seu melhor.

    AnaC

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  22. Olá S*! Li atentamente todos os comentários e vou dar-te o meu ponto de vista sobre o assunto e a minha experiência. Trabalho numa caixa de supermercado e, desde que a lei das prioridades entrou em vigor tem acontecido algumas situações caricatas. De todas as vezes que dou passagem a alguém, só uma aceitou e ia levando porrada de outro cliente que ia acompanhado com o pai dele (uma pessoa de idade muito avançada e com dificuldades em andar). Desde então, deixo a tarefa de dar passagem aos clientes. Eu não adivinhava que o pai do senhor estava debilitado. Não sou polícia. Uma semana antes da lei entrar em vigor vi uma das minhas supervisoras pedir a uma colega que estava na caixa para dar prioridade a um casal cujo marido estava de muletas e o cliente que já tinha posto as suas coisas na caixa não escondeu a sua indignação. Felizmente, foi só uma troca de palavras. Na semana passada, ouvi um cliente comentar com uns conhecidos dele que estava na caixa de um supermercado e que uma funcionária que estava na caixa deu prioridade a muitas pessoas e quando isso acontecia era vaiada pelos outros clientes.
    Esta situação faz-me lembrar o Nuno Markl quando dizia mais que uma vez na rádio que detestava ir para as caixas prioritárias na altura em que a ex-mulher dele estava grávida porque eram olhados com ódio pelas outras pessoas. Com isto tudo, chego à conclusão que Portugal ainda tem aquele problema de ter leis intencionadas mas, quando são postas na prática... é uma palhaçada. Ou não funcionam ou nem toda a gente interpreta a lei da mesma maneira ou pior existe sempre alguém que se aproveita das leis para abusar ou tirar proveito próprio (chico-espertismo).
    É uma tristeza....

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  23. Eu acho incrível ter que se criar uma.l lei para algo tão banal ( pelo menos para mim). Chama-se civismo, viver em sociedade, sei lá... Quando estive gravida fui a todo o lado e TINHA que ir a todo o lado porque ha coisas que ninguém pode fazer por nós. Li num dos comentários que as grávidas não deviam ter prioridade nas lojas porque não é urgente ir comprar roupa...eu não sei como é com as outras gravidas mas eu tive que comprar alguma hospitalidade a minha ainda hoje não me serve...e quê não mereco a prioridade por isso? É dizer que se perde a prioridade se se vai acompanhada oh por favor, então deixo de estar gravida porque alguém vem comigo. Mas para mim, o pior que me aconteceu (é que continua a acontecer) é estar com o meu bebé no carrinho a espera de elevador e ter pessoas que ate me passam a frente, pessoas que ate podiam ir de escadas rolantes, nem digo ir de escadas normais...cheguei a estar ao frio com o bebé e as pessoas literalmente a desviar o olhar,a fingir que não me viam. =( mas enfim, espero conseguir educar o.meu filho a ceder prioridades não porque é lei mas por ser uma forma de vivermos em sociedade.

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    1. A falta de civismo é gritante, sim.
      Já "obriguei" pessoas a saírem de um elevador exclusivo para macas e cadeiras de rodas, num hospital. Mas, claro ouvi o que não quis e houve mesmo um estúpido que alem de mal educado nem se mexeu. Nos outros elevadores nem se pode dar espaço que TODA a gente se mete à frente de uma cadeira de rodas com uma idosa visivelmente debilitada.

      Acho triste ter de se legislar sobre senso comum, educação e civismo. E depois é o ver também os chicos espertos que não se ensaiam nada em levar uma criança de colo apenas e só para passar à frente.

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    2. Anónimo das 11h18, ah, sim, também vemos gente a pegar em crianças ao colo apenas para pedir prioridade. Até têm esse direito, mas em crianças de 4 ou 5 anos a coisa fica assim algo... exagerada. Evidentemente que a criança pode estar cansada e, nesse caso, compreende-se totalmente. Fora isso, não se compreende - ou eu não compreendo!

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    3. Crianças de colo # diferente de crianças ao colo. As DE colo são até aos dois anos a quem a lei confere prioridade e podem estar sentadas no carro. Crianças literalmente AO colo, lá está, só se tiverem até dois anos. Acima desta idade podem estar ao colo que já não são de colo.

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    4. Acho que nesses casos a lei nem se aplica porque a prioridade é para crianças de colo e não ao colo.

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  24. O Carrefour (que pena que fechou...) tinha uma coisa porreira que evitava muita peixeirada: caixa exclusiva.
    Não tinha ninguém; quem precisasse, de facto, do atendimento prioritário, carregava no botão de que apenas aquela caixa dispunha, e lá vinha uma menina de patins, atender :)
    Beijocas

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  25. A serio que fazem esse tipo de comentários? Simplesmente inacreditavel.

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  26. O problema é que há sempre os dois lados: quem efectivamente precisa e quem se aproveita. Para quem efectivamente precisa, dou toda a prioridade do mundo, para os outros confesso que me custa mais. Na semana passada, numa repartição de finanças, assisti a duas situações que refletem o aproveitamento:
    1 - Jovem arrasta o avô debilitado para as Finanças para ter prioridade. Já a ser atendido, a funcionária pergunta ao avô qual é o assunto e, claro, o assunto a tratar era do jovem :( Segue-se o sermão acerca da utilização da prioridade mas a verdade é que foi atendido à frente das outras pessoas
    2 - Casal chega com uma criança num carrinho. Funcionária pergunta se vêm tratar de algum assunto que envolva a criança ou ambos. Não, apenas um dos membros do casal ia tratar de um assunto qualquer. Novo sermão acerca da necessidade de ter trazido a criança, desta vez mal aceite pelo casal que chegou a apresentar queixa da funcionária.
    Pergunto, o que fazer em ambas as situações? Reclamar? Entrar em bate-boca? É muito complicado porque na verdade eu acho que há aqui algum aproveitamento do sistema mas por outro, e falo por mim, não quero correr o risco de poder ser injusta acusando alguém de estar a usar indevidamente a lei a seu favor. Ou seja, o bom senso é necessário ao dois lados!
    Dito isto, nunca recusei a prioridade a ninguém, mesmo antes de ser lei. Confesso que normalmente têm que me pedir pq não tenho hábito de inspeccionar as pessoas que entram ou saem de um determinado local em busca de prioritários (tipicamente estou a ler ou ao tlm). Acho que quem precisa deve fazer valer o seu direito sem ficar ofendido pq alguém não reparou em si (não somos os centro do mundo, amigos!).

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    1. Claro que existem pessoas que aproveitam e lamento que assim seja. Pagam os justos pelos pecadores!

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    2. A situação do jovem e do avô foi claramente um abuso, mas a do casal e do bebé acho que a funcionária partiu do princípio que os pais tinham saído de casa com a criança de proprosito para terem prioridade, quando na verdade a realidade podia ser outra. Podiam ter ido os 2 a uma consulta com o bebé ou visitar um parente, e depois foram os 3 tratar daquele assunto antes de irem para casa.

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  27. Por uma questão de educação e de civismo, com lei ou sem lei, qualquer pessoa deveria ceder prioridade a grávidas, idosos e pessoas com deficiência. Ponto final!!
    Mas enquanto cada um só pensar no seu umbigo, isso nunca irá acontecer.
    Grávida, só passei à frente quando as funcionárias da caixa me viam.

    Nem durante a expo 98, grávida de 3 meses (e com um bebé de 6 meses, mas que ficou em casa no sossego), usufruí desse privilégio e já fui numa altura em que já havia filas por tudo quanto era sítio. Vi por lá muitas pessoas com recém nascidos que não foram poupados aquela confusão, para os pais terem prioridade nas filas.

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  28. E prepara-te porque quando tiveres o bebé vais ter situações onde o carrinho do bebé só pode subir ou descer de elevador e ninguém te vai dar prioridade :( As pessoas podem sempre optar por uma escada rolante mas quem tem um carrinho não pode. Mas há muitas pessoas que não estão nem aí :/ nem se mexem.
    Eu quando estou sem o meu bebé (respetivo carrinho) nunca uso um elevador se tiver a opção da escada (que muitas vezes está praticamente ao lado do elevador! Não se entende).

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  29. Olha no meu trabalho tenho visto imensas reclamações, mas o que é facto é que algumas chegam a ser absurdas .

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  30. Eu acho que há pessoas que abrem a boca e nem pensam ou refletem aquilo que vão dizer, enfim...

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  31. Tudo se resume na falta de coerência das pessoas com gravidas, idosos, crianças e todos mais que inspiram algum cuidado.
    Quero te convidar para visitar o meu blog Café Feminices, estava parado e resolvi reativar. Tem um texto para leitura e debate lá - semana da mulher - se puder deixe sua opinião. Bjs

    http://cafefeminices.blogspot.com.br/2017/03/mulheres-que-reclamam.html

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  32. Eu desde que tenha certeza que é gravida (confesso mesmo que as vezes ha barrigas que me deixam na duvida e tenho medo de meter a pata na poça ehehe) "obrigo" a gravida a passar a frente eheh ainda hoje no hiper a sra gravida ne disse "ah, nao vale a pena" e eu insisti e a sra la passou :) é um direito caramba.

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  33. (E esqueci-me) um dever de nós todos

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