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Eu não sou esquentador...

Há uns dias estava a conversar com duas colegas sobre o facto de as mulheres terem este lado consumista tão desenvolvido. É verdade que às vezes me recrimino ao pensar no que gastei a comprar mais uma mala ou mais uma blusa. Mas, na maior parte das vezes, sinto-me bem, mesmo sabendo que deveria poupar mais. Eu trabalho, eu mereço. Eu gasto o que é meu, não peço nada emprestado.

Além disso, quem trabalha para aquecer é o esquentador. 

Comentários

  1. Verdade verdadinha... se é € que não nos vai fazer falta para comer, porque não?
    Sou igual...compro se puder. Mereço. Portanto, não somos esquentadores não :D

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  2. :)))) entendo-te e penso o mesmo também, se bem que tem vezes que olho para o que comprei e que era superfulo e me interrogo porquê?! Mas depois passa-me rápido

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  3. Quando ganhava mais mil euros do que ganho agora, sobrava-me para comprar o que quisesse. Agora com duas filhas e menos mil euros, tenho de pensar duas vezes. :)

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  4. Ora ai está ;) Eu também aproveitei o facto de estar a trabalhar e nao ter despesas para me perder um pouco (que é como quem diz comprar aquilo que tinha falta)

    Beijinho*

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  5. Não são só as mulheres. O consumismo afeta os dois sexos, só com a diferença das preferências.
    Eu não paro a ver sapatos, mas se pudesse trazia todos os artigos de informática e diferentes tecnologias que se encontram nas lojas da especialidade. xD

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  6. Cada um sabe de si :)
    O dinheiro é teu por isso, deves fazer dele o que bem entenderes.
    Beijos

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  7. Concordo contigo. Gastas o dinheiro que te custa a ganhar. Não andas a roubar e não pedes empréstimos, quem tem alguma coisa a ver com isso? Ou porque razão de hás-de sentir culpada? Em tudo é preciso moderação, claro, mas a vida é para ser vivida agora! Com responsabilidade, mas sem exageros de privações. A teoria do "pobrete alegrete" já irrita. Continua assim e não te deixes abalar por opiniões alheias.

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  8. Fizeste me rir mas é verdade sim senhor xD

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  9. Fazes tu bem, o dinheiro é teu, fazes com ele o que te der prazer. E de vestir bem toda a gente gosta.
    xx

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  10. Ahahahahahahahahahahahahahahahahah
    Nem mais!

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  11. Como eu concordo contigo! Claro que é sempre bom termos consciência de que o dinheiro tem de ser bem gerido. Mas que mal faz, de vez em quando, comprarmos uma coisinha para nós? É para isso que trabalhamos, para ter o que gostamos e o que nos faz feliz :)

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  12. Lol até tiveste o cuidado de meter a imagem do dito cujo hahahaha

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  13. Eu tb acho que de vez em quando nos devemos mimar, mas depois das contas pagas! :)))

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  14. Nem mais! Eu trabalho, eu mereco! Apoiado!

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  15. Ahah, essa foi boa! :) Eu raramente faço extravagâncias, até porque ainda estou a estudar.

    http://miscelaneathesecond.blogspot.pt/

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  16. É uma questão de priorizar.

    Não te julgo (de todo) mas, por exemplo, eu para pagar o meu casamento andei uns 2 anos sem comprar nada que pudesse ser considerado "luxo", nem nada que não precisasse mesmo (e malas, sapatos, etc não entraram cá em casa nesse periodo de tempo). No final a recompensa foi um casamento pago por nós com uma viagem de lua-de-mel paradisíaca que não trocava por meia dúzia de bugigangas.
    (Só refiro isto por teres dito que gostavas de poder casar mas não sabes como, talvez se juntares todo o dinheiro que gastes em "pequenas coisas" verás o dinheirão que se pode poupar - eu vi e foi assim que paguei o meu casamento).

    A verdade é que nesses 2 anos mudei completamente a minha forma de encarar o dinheiro e priorizo sempre. Eu dispenso bem uma mala, uns sapatos ou uma peça de roupa de 50€ (caso não precise mesmo) porque no final - o meu objectivo - são as férias (e isso é o nosso principal objectivo: viajar e conhecer o mundo). Isso para mim é o essencial, aliás eu até poderia ter abdicado do casamento se a lua-de-mel se tivesse mantido. Mas isso é que é para mim aproveitar a vida: viver, experimentar, conhecer, conviver, etc não são os "trapos". Nada contra com quem vive para comprar bugiganga, malas, sapatos ou roupa (ou estoura o dinheiro em mensalidades de carrões) são simplesmente formas distintas de encarar a vida e o dinheiro que gastamos.

    Eu poderia comprar um carro novo, zero km mas optamos por comprar um em segunda mão que nos permite poupar bastante para a entrada da casa e para um carro novo (no futuro) depois de o termos juntado. Assim evitamos créditos e dívidas, temos o que queremos mas com o nosso dinheiro pago a "pronto" e como é assim muitas vezes conseguimos melhores negócios e conseguimos aproveitar oportunidades do que quem anda sempre a gastar em tudo e depois não tem nada de lado.

    É uma questão de opções e de prioridades. As minhas não estão/são nos bens materiais mas sim nas experiências que o dinheiro me pode trazer, no tipo de vivências me pode permitir ter. Ainda não nos arrependemos.

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    Respostas
    1. Eu concordo que na vida é preciso estabelecer prioridades, acima de tudo. Mas viver no futuro, criar expectativas sobre uma coisa que nos convencemos que nos trará mais felicidade que x ou y não é necessariamente o mais sensato. Nem 8 nem 80.
      Eu concordo, de maneira geral, com as opções que tomou e, no entanto, as minhas prioridades são diferentes. Não poupo dinheiro para me casar - não é uma coisa que eu queira. Nem poupo dinheiro para dar entrada numa casa, porque, na minha forma de ver a vida, ter uma casa própria é mais um padrão integrado na sociedade que não oferece flexibilidade nenhuma de vida, só restrições.
      Pagar "a pronto" é o ideal, é o que sempre achei que fosse o mais "correcto". Hoje em dia já relativizo mais, porque sei o que é prioridade e o porquê de o ser.
      Há muitas variáveis e, para quem não tem uma vida linear - em que sabe que em x tempo acontecerá, por ex., o dia de casamento - estar a imiscuir-se de pequenos "luxos" para o que poderá acontecer no futuro, é deixar de viver no presente.
      Acho injusto estar a insinuar que alguém que não conhece tem como prioridades os bens materiais em detrimento de experiências, como cerimónias de casamento ou viagens. Todos temos direito a pequenos "luxos", quando outros "luxos" maiores não são concretos. Acredito que qualquer pessoa que tenha em mente determinada experiência saiba a melhor forma de alcançá-la. O problema não está SEMPRE no dinheiro. Há o trabalho, as responsabilidades, a instabilidade, as férias que não podemos escolher... Aí cada pessoa escolhe o que pode escolher, nas suas circunstâncias. Quando as circunstâncias se alteram, as prioridades também.

      Mira

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    2. Mira, infelizmente eu não posso estar a fazer planos futuros. Não sei se poderei casar, ter filhos, comprar caso, nos próximos anos. Por isso não vou andar a poupar para planos que não sei se poderei concretizar.

      Prefiro mimar-me aos poucos e quando algum dos meus objectivos me parecer mais próximo, poupo para ele.

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    3. Anónimo das 21h39, nem mais. Também poupei para a viagem de lua-de-mel (o casamento foi na conservatória) durante dois anos. Não havia revistas, jornais, sapatos, roupa, livros, etc. E agora prefiro não comprar nada disso e poupar para viajar ou ter um orçamento para passeios e jantares fora, sem os quais não vivo. Mas a S* já explicou bem a sua opção de vida...são escolhas. Não as compreendo, mas respeito.

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    4. Ana, pois eu prefiro comprar revistas, jornais, roupa para mim, e mesmo assim jantar fora de vez em quando. É verdade que provavelmente não terei o casamento que desejo, mas vou tendo outras felicidades

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    5. Mira eu não quis insinuar nada - simplesmente um bem "momentâneo" que não seja necessário não me traz felicidade (se eu tenho roupa em casa, malas, etc e não tenho realmente uma necessidade não me sinto mais completa por comprar).

      S* ninguém pode fazer planos assim sem saber mas todos podemos poupar para "se der" dar um destino, também para o caso de existirem alguns imprevistos (acidente, doença, etc) eu gosto de ter dinheiro de lado para isso.

      Como disse é uma questão de prioridade. De momento tenho dinheiro de lado suficiente para, por exemplo, comprar um carro caso o meu precise de ser substituído, paguei(amos) o meu/nosso casamento com poupanças, temos um filho a quem damos tudo o que é necessário. Também nos mimamos com um jantar de vez em quando. Simplesmente não vou comer fora todas as semanas, não vou lanchar fora, não compro coisas "só porque sim" excepto raríssimas excepções. Isso permite-me ter dinheiro para fazer o que mais gosto (o que mais amamos como casal): viajar.

      Só estou a dar uma dica, não é querer ofender. Se jantarmos fora umas 3 vezes num mês estão, no minimo, uns 30€ gastos, um "café" por dia são outros 30 e por aí fora e noutras "pequenas coisas" que somando dá imenso dinheiro. No final do ano (só nisso) estarão facilmente 1000-2000€. Eu prefiro viajar e não procurar a satisfação momentânea. Não vivo para o futuro mas penso no futuro, sim, penso que é essencial e que muitos estão sobre-endividados porque não o fizeram. Para mim, por exemplo, faz sentido comprar uma casa porque as rendas que pedem são para pagar as casas a quem arrenda e eu posso, por exemplo, colocar a minha a arrendar caso tenha que sair do local onde pretendo viver e depois pagar renda noutro local. Se tivesse que manter 2 rendas de forma provisória também não seria uma impossibilidade. Já pagar rendas superiores ao que pagaria de prestação não me parece a opção mais correcta e nós de momento não compramos porque estamos à procura de uma casa que gostemos.

      Só gostaria de dizer que não pretendo julgar ninguém, nem nada. Aliás só comentei inicialmente porque a S* tinha dito [num post anterior] que gostaria de casar mas que não tem dinheiro. Foi uma dica, um conselho. Nada mais. Cada um faz ao seu dinheiro o que quer e eu não tenho, nem quero, me meter nisso.

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    6. Só mais uma questão: Mira eu sei que nem todos temos estabilidade, aliás passei por isso e também passei por uma fase em que eu e o meu marido estivemos desempregados e tivemos que viver das nossas poupanças , por isso entendo que as prioridades possam mudar (óbvio que as necessidades básicas vêm primeiro).

      Mas também é por isso que os "pequenos luxos" são menos uma opção para mim: eu sei o que é quase não ter dinheiro para as necessidades básicas, por isso, prefiro pegar em 50€ que poderia gastar numa mala e colocar de lado. Claro que se precisar de roupa, de uma mala, etc vou comprar porque é uma necessidade básica mas não o faço só "porque sim".

      Nós temos uma poupança que equivale a 12 meses do nosso ordenado, portanto temos o dinheiro para a entrada de uma casa mas não queremos ficar "descalços". Tentamos poupar mais e esse dinheiro não é de onde retiramos o dinheiro para férias (esse vem do que "não gastamos" nos ditos pequenos luxos). A nossa ideia é precisamente não passarmos mal caso fiquemos desempregados (e nem sequer estamos numa situação precária) mas temos esse cuidado. Conheço pessoas que não têm nada garantido, não sabem se os contratos vão ou não ser renovados mas meteram-se em casas com prestações altíssimas e em carrões (daqueles que têm o valor de apartamentos) e depois passam a vida a contar tostões ou com prestações em atraso. Para mim o mais impressionante é que alguns ganham pouco mais que o Ordenado Mínimo Nacional. Simplesmente não é o que quero para mim - de todo.

      Óbvio que nunca digo nada a ninguém (nem tenho que dizer) mas quando queixam que não têm dinheiro para nada do que realmente querem fazer ... não é de admirar se estouram tudo, pois não?

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    7. Anónimo, gosto muito do seu comentário, não levo nada a mal. Mas isso depende do tipo de pessoas que somos. Quando estudava, dou um exemplo, tinha apenas 100 euros de mesada, não dava para mais. E esses 100 euros davam para pagar as viagens de ida e volta (40 euros por mês) entre a cidade onde vivo e onde estudava. Ainda carregava o meu telemóvel. Ficava com 50 euros para mim, todo o mês, pelo que vê que obviamente não tive luxos alguns durante quatro anos.

      Agora posso aproveitar melhor, apesar de não ter uma vida desafogada. Não lancho fora. Não bebo cafés. Mas almoço fora à sexta-feira (daqui a pouco!) com a minha família e, uma vez por semana, vou tomar um café e como um bolinho, a meio da tarde de trabalho. Não tenho vícios... mas sou viciada em mimar-me. Gosto de me arranjar, de me sentir bonita. Sim, preciso desse tal prazer do momento, como referiu. Às vezes arrependo-me. Mas já me mentalizei de que dificilmente verei a minha vida melhorar nos próximos anos. E, honestamente, EU prefiro ir usufruindo do pouco que tenho do que juntar dinheiro para viagens que não sei se poderei fazer (por causa do dinheiro, do trabalho, porque o namorado não pode...). Vou vivendo.

      Mas respeito e admiro essa sua postura. Eu é que prefiro não me privar de pequenos prazeres. Já me privei deles muito tempo.

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    8. Eu entendo perfeitamente a opção da S. e acho louvável. Provavelmente também cometeria algumas "indiscrições" se as condições fossem mais propícias. Eu até vou mais longe e digo que ela é que está certa. Se um camião nos atropelar hoje, uns tiveram mais prazeres, outros mais stresses, uns com menos dinheiro poupado, outros com bastante no banco. Uns com pouco dinheiro para pagar o funeral mas muitos amigos dispostos a rachar despesas, outros com muito dinheiro para o funeral mas nenhum amigo disposto a entrar sozinho numa coroa de flores. Ai, que raio me fui lembrar :P

      Mas o que quero dizer é que sou diferente mas entendo perfeitamente quem não é. Não sou muito consumista, adoro algum conforto e amo a tecnologia apesar de não possuir um telemóvel moderno, não ter tablets, não saber o que é internet no telemóvel, nunca ter jogado playstation ou Xbox ou o que lá for - é o lado não consumista e sem possibilidades a sobrepor-se ao gosto por gadgets. Mas tendo mais entrada de dinheiro, provavelmente teria um pouco mais destes vícios. Acho natural que uma pessoa queira mimar-se. E sentir-se satisfeita. Só que no meu caso, uma simples blusa ou uma mala não faz nada nesse sentido. Por vezes sinto mesmo que é um desperdício e que devia ter gasto o dinheiro em comida. Mas já certos gadjets deixam-me fascinada e maravilhada, as diferenças de valores é que faz com que seja menos prático andar a «mimar-me» com o que gosto eheheeeee. E sou poupadinha, prontos. Mas não devia ser, aquilo para o que economizo já percebi que não vou obter, não pelo menos a tempo de fazer a diferença. Então quando morrer, terei dinheiro no banco (pouco e que irei doar aos necessitados) mas todo ele representa viagens que não fiz, prazeres que não me proporcionei e um sonho gigantesco que ficou por concretizar.

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    9. Qual e o sonho que tem? De que modo faria a diferença

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    10. A que necessidade estaria a responder?

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  17. Passamos a vida a fazer opções e cada um sabe das suas, não é assim? Mai nada.

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  18. Eu sou poupada, mas algum consumismo faz bem a qualquer mulher! :)

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  19. Muito bem desde que responsabilizes pelas opções que fazes...

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  20. Estás muito defensiva em relação ao modo como gastas o teu dinheiro e acho bem, o dinheiro é teu e fazes dele o que bem te apetecer. Mas depois vires dizer que não tens dinheiro para casar e que é uma chatice querer as coisas e não as ter, peço desculpa mas isso é para rir. Ou vives de consciência tranquila com a forma como consumes, ou não... neste post dizes que sim, mas depois queixas-te do que todo o portuguesinho se queixa "ah eu queria mas o dinheiro está escasso" . Pois... e poupar, não?

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  21. Quando morrermos não vamos levar dinheiro nenhum connosco! Disparatado é quando gastar numa "mala" implica não ter comida na mesa no final do mês ou dinheiro para outras despesas básicas. Quando isso está assegurado, podemos mimar-nos, ou mimar aqueles de quem gostamos. :)

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  22. se queres e podes, então compra desde que te faça Feliz! :)
    beijinhos

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  23. Completamente! Às vezes sabe tão bem!

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  24. Ora nem mais, poupar faz falta, mas viver escrava da poupança, nem pensar! Temos que ter algum de lado para uma adversidade que possa acontecer, mas entre ir jantar fora a um restaurante carríssimo e comprar alguma coisa que quero muito...nem penso duas vezes!
    Beijinho!

    http://thelusofrenchie.blogspot.pt

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  25. Tenho de poupar muito numas coisas para conseguir comprar outras. Muitas vezes os desejos ficam por isso mesmo, de mês para mês.
    Agora se se pode fazer de vez em quando uma pequena extravagância, melhor.

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  26. Eu sou um pouco esquentador.
    Não sou muito consumista. Não gosto de andar com malas, detesto ganhar uma e não ter espaço onde a por, não gosto de andar constantemente nas lojas à procura do que comprar, gosto de ir trabalhar e ter um bom dia, sem chatices, em que tudo corre bem. Gosto de comprar ocasionalmente um mimo, geralmente algum gadget ou algo que necessite e que geralmente custa três dígitos... Mas malas, sapatos, roupa, esmaltes, cremes, ai, o frete! Dis pen so.

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