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Aprovado referendo sobre coadoção de crianças por casais do mesmo sexo

Sinto um  nojo profundo pelas pessoas que se sentem tão incomodadas com o facto dos homossexuais poderem casar ao ponto de inventarem este referendo.

Ainda por cima, na prática, mesmo que a lei diga "não" à coadopção, isso nada impede. O Diogo Infante, por exemplo, adoptou uma criança enquanto pai solteiro. Entretanto casou-se com outro homem. Se uma mulher ou um homem solteiro pode adoptar, nada impede uma criança de ter dois pais ou duas mães. Legalmente, até podem retirar os direitos aos homossexuais, mas na prática (e não no papel...) nada muda.

Admito perfeitamente que alguém não seja a favor da adopção por parte de homossexuais - eu não entendo, mas admito. Mas sinto nojo por alguém que se sente tão profundamente incomodado pelo facto dos homossexuais terem praticamente conquistado esse direito (que é um direito de todos!) ao ponto de forçar este referendo. Não sei quem é o autor desta brilhante ideia, mas aviso já que vou votar SIM, sou totalmente e naturalmente a favor da coadoção de crianças por casais do mesmo sexo.

Comentários

  1. Sou da mesma opinião que tu. As pessoas tem que ser felizes, e se um casal tem amor para dar não importa qual o genero.
    Ha tanta criança a precisar de amor e carinho, qual e o mal os pais serem do mesmo sexo? Conheco pessoas homosexuais mais bem formadas que muitos heteros.

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  2. Também vou votar SIM e mais SIM e só espero que o Papa Francisco continue o seu legado pois vão ser tantas bofetadas para muita gente que adora dizer que só diz que não porque a igreja assim o diz, infelizmente conheço pessoas que são assim.
    Só espero é que não seja necessário dois referendos para ganhar o sim tal como o do aborto.

    Beijinhos

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    1. Sandra, tenho medo da votação dos portugueses, admito...

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    2. Já me questionei sobre isso, e acredito que o antigo governo não aprovou logo esta medida pois era muito à frente para alguns portugueses e deu tempo mas esperemos que não seja pouco tempo.
      Acredito que não seja fácil para uma criança ouvir comentários por parte de outras sobre o tipo de família em que vive, mas como em tudo a mudança tem aspectos maus e alguns irão sempre sofrer mas é preciso que seja aprovada pois qualquer dia Portugal só acompanha a evolução com auto estradas e estádios de futebol.

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    3. Sandra, perfeitamente a favor da adopção, mas não vamos usar as crianças para mudar mentalidades... Mas às tantas, estou enganada, já reunimos as "condições básicas" para aceitar a adopção por homosseuxuais. Ficava mesmo feliz. Já é tempo.

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  3. Não tenho nada contra, desde que a criança seja amada, o que importa se os pais forem homossexuais ou heterossexuais?
    Bom fim-de-semana *

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  4. Concordo plenamente contigo! Toda a gente tem direito a ser feliz e poder formar a sua família. Irei votar sim com todas as certezas.

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    1. Família em qualquer espécie animal é um macho, uma fêmea e as crias que vierem.
      Isso é que é uma família. Tudo resto, macho macho, femea fêmea é uma aberração.
      Pobres crianças infelizes que têm de pagar pelas aberrações e os vícios dos adultos.
      E mais não digo!

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    2. Eu só me admiro é a S* aceitar esta vergonha e dizer que vai votar SIM! Em maiúsculas que é para se assumir como uma litigante a favor da causa vergonhosa da homossexualidade, e depois ter o desplante de dizer que já amadureceu.
      Não se trate, não.

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    3. sim..é melhor não dizer mais nada..ja que não disse nada de jeito!!!!

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    4. Macho que é macho bate na mulher, fode com a mulher quando ela não quer, chega a casa come e dorme e manda os filhos para o car.... porque está nem aí para eles.
      Mulher que é mulher, fode com o homem quando ele quer, apanha sem reclamar, cozinha passa a ferro limpa a casa e como já não tem paciencia para mais nada esquece-se que tem filhos.

      Isto tudo para dizer que não existe machos nem existe fêmeas, existem pessoas, pessoas com sentimentos, pessoas com amor para dar.

      Não sei se é macho ou fêmea, mas imaginarei que é um macho viril... Por acaso se tiver um filho não o amará da mesma maneira que amará uma filha ?
      Pois, o amor é amor da mesma maneira que a felicidade é a felicidade e só existe um tipo.

      Se amar alguém é um vicio ainda bem que ele existe pois todos temos direito aos nossos vicios e esse é bem saudável.

      Espero que um dia não tenha nenhum filho ou alguém próximo que lhe pregue uma partida.


      S desculpa o palavriado, quanto ao teu post concordo plenamente contigo.

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    5. O anónimo tem todo o direito de achar o que bem entender mas não tem o direito de de maltratar os outros desta forma.
      Há muito que as familias deixaram de ser como diz, por isso é que há vários tipos de familia, e até existem aqueles que não têm familia e isso sim é coitadas das crianças infelizes que pagam pela aberração de um pai ou de uma mãe

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    6. Anónimo das 21:07, não vou discutir, mas lamento muito que pense assim.

      Anónimo das 21:20, oi? Não percebi nadinha.

      Cocó Chanel e sandra neiva, gente que pensa assim, nunca vai mudar... é triste, mas real.

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    7. Sabia que há espécies que matam as suas crias quando estas nascem e não sao 100% saudáveis?
      Sabia que as espécies animais estão, salvo raras excepções, formatadas para abandonarem as crias pouco tempo depois destas nascerem?
      Sabia que há vários casos comprovados e descritos de comportamentos homossexuais entre animais?
      Sabia que a grande diferente entre o animal homem e todos os restantes é a capacidade de raciocínio e de distinguir o bem do mal?
      Aberração são as famílias ditas normais que matam/vendem/torturam as suas crianças. Aberração é deixar uma criança sem família baseado em preconceitos. Aberração é incomodar-se com a felicidade alheia.

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    8. Estava a dizer ao primeiro anonimo que só disse asneiras e terminou com " e mais não digo" para realmente nao dizer mais nada.. ja que não disse nada de jeito!! Kat

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    9. Coco Channel, infelizmente eu acho que há muita gente que acredita é bem mais normal um homem pregar uns atabefes na mulher - ela também tem culpa, não passa as camisas nem tem o jantar pronto a horas - do que ter um namorado e querer ter uma família e projecto de vida a 2/3 etc.

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  5. Acho que as crianças estão melhor com homossexuais que numa instituição entregues à sua sorte.

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  6. S*, acho que está a fazer confusão com o conceito de "coadopçao".

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    1. Não estou não. Eu sei que coadopção significa que, no papel, são os dois pais. Ou as duas mães. No entanto, tal como disse, na prática, nada impede uma criança de ter dois pais ou duas mães. A partir do momento em que uma pessoa solteira pode adoptar, nada impede uma criança de ter dois pais ou duas mães. Já sei que, no papel, se a lei retroceder, perdem o direito a, legalmente, serem os dois pais ou mães... mas, na prática, nada muda.

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    2. Na pratica tudo muda se o pai/mãe que adotou legalmente a criança morrer. Neste caso, como não é reconhecido o seu papel, a criança perderá o vinculo a esta pessoa. Injusto, mas acho que não é necessário dizer que sente "profundo nojo" das pessoas que não aceitam isto. Um pouco mais de calma...

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    3. Essa é a definição de adopção plena, não coadopcao. Coadopcao permite que o companheiro da pessoa que adoptou (quando ainda era solteira) possa passar também a adoptante. E a lei nunca esteve em vigor,

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    4. * (continuando) a lei nunca esteve em vigor, logo não será nenhum retrocesso.

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    5. E atenção que eu sou plenamente a favor, não só da coadopcao, como da adopção plena. Só acho que ainda há muita confusão à volta disto.

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    6. Anónimo, admito que não andei a ler muito sobre o assunto... Mas, que eu saiba, o casal Eduardo Beauté e Luís Borges adoptou uma criança... aliás, duas!

      De qualquer forma, sou sempre a favor da adopção ou coadopção, ou lá o que seja. :)

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    7. Vou pesquisar! Admito que agora fiquei baralhada. :D

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    8. S* a coadopção permite a um casal do mesmo sexo mas casados ficarem com a tutela da criança em caso de morte, pois neste momento se isso acontecesse tornaria a criança ilegítima.

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    9. Se me permitem vou meter-me na conversa. A S* está mesmo a baralhar conceitos (é natural, já que neste pais apenas se fazem debates bacocos sobre o assunto, em vez de se esclarecerem as pessoas do que se está a tentar legalizar!).
      Neste momento, no nosso pais, apenas uma das pessoas do casal pode adotar, ou seja, no caso do casal Luís Borges/Eduardo só um deles adotou. O que a co-adoção vem legalizar é que o outro elemento do casal possa adotar também a criança. Assim a criança passa a ser filho de ambos!

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    10. Estou mesmo a baralhar conceitos. Mas admito que as notícias que saíram sobre o assunto ajudaram a que eu me baralhasse. As notícias diziam que O CASAL Eduardo Beauté e Luís Borges tinham adoptado. Não falavam em adopção singular. Agora, ufa, finalmente entendi. :P

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    11. Ah, faltou-me acrescentar que pode adotar se for solteiro, como pessoa casada não.

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    12. Anónimo, mas o casal referido é casado... :S

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    13. Então é porque adotou antes de casar. Um deles adotou e depois casaram.

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    14. Recomendo um filme sobre esta temática da adoção por casais do mesmo sexo: Any day now! Vejam... vale tanto a pena!

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    15. Anónimo das 22:10, eles adoptaram a menina recentemente... :/ Não sei como fizeram.

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    16. Bem, não conheço "a história". Vou investigar se casaram, se não casaram, etc etc... seja como for só pode ter sido adotada por um deles!

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    17. O tribunal do Barreiro deu-lhes a guarda do menino (logo, adoptaram-no) - Foi um caso unico, creio.

      http://www.publico.pt/destaque/jornal/quando-os-juizes-decidem-que-o-melhor-para-as-criancas-e-ficar-com-um-casal-gay-26576819

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    18. Ter a guarda não é o mesmo que adoptar. Por exemplo, e bastante comum, uma avó pode ter a guarda do neto e isso não quer dizer que o tenha adoptado. São figuras jurídicas muito distintas.

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  7. Logo que a criança seja feliz e recebo amor...Forçaaa!

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  8. Este referendo é uma vergonha! É a vida de famílias, que já existem (no caso da co-adoção),que está em jogo.
    Quanto à pergunta que fazes no teu texto convém esclarecer. Pegando no teu exemplo, ninguém vai tirar a criança ao Diogo Infante, ele adotou-a legalmente, é filho dele. Apenas dele. E é isso que a lei a favor da co-adoção vem mudar. Com ela, o marido dele passará a ser também pai legal da criança. Atualmente, se o Diogo Infante morresse (credo!), o seu marido não tinha qualquer direito legal perante aquele filho, porque ele não é filho dele, a criança podia voltar a ser institucionalizada, por exemplo! São uma família, vivem como tal, mas só um é o pai e é isso que não é justo e profundamente perigoso.
    Hoje é um dia triste e eu, como lésbica e cidadã deste país, não me conformo e nem admito que sejam outras pessoas (neste caso o povo português) a decidir se eu posso ou não ter uma família, baseando essa decisão na minha orientação sexual. A minha orientação sexual não me acrescenta, nem tira, qualquer capacidade, muito menos a de conseguir educar uma criança.
    Felizmente, acho que este referendo nojento, não passará no constitucional.

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    1. Anónima, vamos ter fé nisso. Se os direitos humanos dizem que ninguém pode ser discriminado pela orientação sexual, pois que se cumpra a lei. É só isso que eu peço: igualdade de tratamento.

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    2. É ir votar sim então. Nada de ficar em casa.

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    3. Desde que fiz 18 anos que participei em todas as eleições. Absolutamente todas. Incluindo na votação do referendo do aborto. Não prescindo de dar a minha opinião. ;)

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  9. A co-adopçao é quando uma pessoa adopta como solteira uma criança e posteriormente o companheiro pode ter direitos sobre a mesma através da co-adopçao. Para que caso por exemplo o que adoptou como solteiro morra o companheiro possa ficar com a criança e ter direitos sobre ela. Não é o mesmo de adopção, que ocorreria se fosse permitido adoptarem logo como casal.

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    1. Agora entendi. Mas então... a adopção por DOIS homens é possível - como no caso do casal que referi - mas a coadopção não? Que coisa esquisita. E isso só é válido para os homossexuais... ou para os heterossexuais também? Isso ainda é mais chocante. Se acontece alguma coisa ao "desgraçado" do Diogo Infante, a criança fica sem o outro pai. :(

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    2. A adopção entre duas pessoas do mesmo sexo é completamente proibida, no caso do eduardo e do luis penso que eles sejan tutores das crianças e não pais adoptivos, nao tenho a certeza mas de certeza que não adoptaram como casal pelo menos nao aqui em portugal. Mas issos também são casos mal explicados.

      A rapariga das galochas "fofas"

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    3. A rapariga das galochas rosas e fofas, olá! :D

      Pois, na teoria não sei como ficou o caso deles, se são tutores ou adoptantes. Apenas me baseio no que saiu na imprensa e a imprensa dizia que eles adoptaram - assim, no plural, como se os dois tivessem adoptado. ;)

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    4. Olá :)
      No caso do menino sei que eles são apenas tutores legais da criança, até houve uma polémica na altura por causa disso, porque a mãe biológica entregou-lhes a criança. Em relação à menina, ela não é portuguesa, pode-se ter dado o caso de terem adoptado segundo a lei de um país em que tal é permitido. Mas isto são suposições, eles como casais nunca poderiam adoptar e como solteiros tambem não visto q já são casados.
      Neste momento no nosso país só é permitido a adopção por casais heterossexuais ou por pessoas solteiras. E o que vai ser decidido é se essa adopção por parte de pessoas solteiras pode passar posteriormente a co-adopção no caso de pessoas do mesmo sexo, mas ouvi que no referendo poderá ser decidido mesmo a adopção plena logo à partida como casal. E qual for a opção eu votarei SIM :)

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    5. Anónimo das 22.38, agora sim, tudo bem explicadinho. :) De facto, a menina veio de África, deve ter sido adoptada ao abrigo do país de onde veio - não me recordo de qual foi. Lá está, há sempre uma forma de contornar a lei. Por isso mesmo, mais vale pôr uma lei que facilite a vida a todos.

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    6. Em relação aos conceitos, vou explicar. A adopção plena quando a criança é adoptada e passa a ser exactamente como filha dos adoptantes. Pode ser feita por uma pessoa (homem ou mulher) ou por um casal. Tudo do registo é apagado, ou melhor, ocultado. Não podem retirar a filiação natural, porque a vida dá voltas e não podem arriscar, um dia, casar irmãos ou pais e filhos - por isso ocultam estas informações e apenas só usam para analisar os impedimentos matrimoniais.

      A coadopção acontece desta forma: imagina uma mulher que adoptou uma criança, sozinha e depois apaixonou-se por uma bela senhora. Agora imagina que a mãe morre, aquela criança seria entregue aos pais da mãe, por exemplo. Isto seria tremendamente injusto para a companheira ou esposa da falecida, que provavelmente já tinha criado um laço de mãe com a criança e da qual pode ser privada, dependendo da vontade daqueles que fiquem com a guarda. Posto isto, para prevenir estas situações, pode coadoptar. Quase como se fosse uma "adesão" à adopção da mulher. Basicamente, dada a má redacção do diploma, um casal homossexual acaba por conseguir adoptar.

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    7. Sendo este o projecto e não a realidade.

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    8. Mel, sempre tão correcta e inteligente. :) Obrigada.

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  10. "Apagar a lei". Nunca existiu lei, existiu um projecto de lei que foi aceite. Precisa de mais informação, Sra. Jornalista.

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  11. Adopção - um casal homossexual adopta um filho enquanto casal e ambos são considerados pais.
    Coadopção - o que o anónimo explicou.

    No caso do Beauté, não sei quem é o pai "legal" de cada uma das crianças, mas de acordo com a lei só um deles pode ser. Adoptante singular, portanto. Significa que, supondo que o pai é o Beaute e morre, o Borges não é mais do que um estranho, do ponto de vista legal, em relação às crianças.

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    1. Entendi. Então em Portugal o que está em vigor, afinal? Apenas a coadopção, certo? Então porque me deixam comentários a dizer que a lei não existe, se já está a ser aplicada? Que confusão. :S

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    2. Adopção singular. (mantendo o exemplo) Beaute legalmente adoptou uma criança enquanto pessoa solteira. Se casasse/se juntasse com uma mulher e pedisse a coadopção da criança seria aceite, sendo o marido dele um homem, a coadopção não é permitida uma vez que ambos os pais são do mesmo sexo.

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    3. outro exemplo. imagina que eu (gaja) e o meu marido temos dois filhos, o meu marido morre e eu caso com uma mulher. Os meus filhos, em portugal, nunca poderiam ser adoptados legalmente pela minha mulher (mas por um homem sim). Independentemente disso viviamos todos na mesma casa como uma familia. Mas legalmente...ela não significa nada para eles.

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    4. A lei da co-adoção foi aprovada no parlamento, mas não está em vigor. Em Portugal um elemento pode adotar, enquanto pessoa singular, mas um casal, enquanto casal legal não.

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    5. Sim, já entendi... :) Mas agora deixei de entender as notícias que apontavam noutro sentido... Exemplos:

      Eduardo Beauté e Luís Borges adotam segunda filha

      http://cmtv.sapo.pt/flash_vidas/detalhe/eduardo-beaute-e-luis-borges-adotam-segunda-filha.html

      Luís Borges e Eduardo Beauté adotaram, recentemente, a menina guineense e parece que Bernardo aceitou-a muito bem.

      http://www.novagente.pt/7c1120a/mod_artigos_obj_moda.aspx?sid=7fa264c6-7ccd-47f3-ac37-cd3d33f4819c&cntx=QGcfnYxBa6yzw42yEcnNQJvK0ArnymNeQhkpcE%2BTAG8UUm%2B59ChUGJftPBeKT4ou

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    6. Anónimo, isso ainda é mais cruel. Permitem que uma criança viva com dois pais ou duas mães mas, se o adoptante morrer, a criança fica sem os dois. :(

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    7. convenhamos que o cm e a novagente não serão os melhores sítios para ir buscar informação legal, e se calhar em nenhuma das entrevistas lhes perguntaram quem é o adoptante, até porque eles (que eu saiba) não são publicamente activistas da causa da coadopção. aqui está um exemplo como o que foram falados aqui, e real: http://www.noticiasaominuto.com/pais/159045/doente-oncologica-envia-carta-aberta-a-assembleia-sobre-coadocao#.Utmnj9JFCt8

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    8. Anónimo, faça uma pesquisa sobre a adopção dessas crianças e vai ver que todas as notícias dizem o mesmo. Não vamos criticar essas duas fontes (por mais duvidosas que sejam) porque, de facto, em todo o lado diz a mesma coisa. :)

      Vou ler esse link!

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    9. O pedido dessa senhora deixou-me arrepiada. Já não basta a doença, o sofrimento, e ainda tem de se preocupar com o futuro dos filhos. Porca miséria.

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    10. outro bom link q encontrei agr sobre questões mais técnicas relacionadas com o referendo. http://aspirinab.com/isabel-moreira/tres-razoes-para-se-votar-contra-um-referendo-sobre-a-coadocao-em-casais-do-mesmo-sexo-e-a-adocao-por-casais-do-mesmo-sexo/

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    11. Com esta frase, Isabel Moreira resume tudo: "Esperamos que seja a última vez que se defende o referendo de direitos fundamentais de minorias".

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  12. Ai que confusão! Não está em causa a adopção plena (devia mas ainda não é) mas sim a co-adopção.

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    1. li que o referendo pode incluir as duas questões. sinceramente acho cretinice separar as águas, porque não faz muito sentido aprovar a coadopção rejeitando a adopção plena. Claro que para casos já existentes (que os há e bastantes) a luta da coadopção pode ser mais urgente e no fundo beneficiará todos, mas a mim parece-me que só se quer tentar tapar o sol com a peneira.

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    2. Principalmente nos termos em que a lei está redigida. É uma perda de tempo e uma complicação para os casais absolutamente desnecessárias.

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  13. A mim mete-me muita confusão as pessoas que são contra a co-adopção ou adopção por um casal do mesmo sexo.
    Um dos argumentos utilizados é como é que se vai explicar a uma criança que ela tem dois pais ou duas mães? Ora, eu acho isso muito mais fácil de explicar do que ter que explicar o porquê da criança ter sido deixada numa instituição, o porquê dos respectivos pais biológicos não a terem querido. Um casal do mesmo sexo é, na minha opinião, uma família muito mais viável do que muitas que existem. Desde que haja amor, carinho e respeito pela criança é o que interessa. Eu vou votar SIM :)

    http://miscelaneathesecond.blogspot.pt/

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  14. Não querendo ser rude ou coisa que o valha mas será que as pessoas não entendem ou não querem entender??? O que se passa é que a CO ADOPÇÃO NÃO é SÓ para os casais homossexuais... o assunto CO ADOPÇÃO é para todo e qualquer casal que não seja casado, ou para casais homossexuais e é também para pessoas da mesma família (e passo a explicar que por exemplo pode ser dois irmãos ou dois primos ou lá o que seja) que queira adoptar uma criança e que seja "filho" de ambas as partes... o que acho vergonhoso é o facto que jornais, televisões e revistas só dizem o que lhes convém... depois é claro que pessoas de mente muito fechada vão votar contra podendo até estar a prejudicar um membro da família...

    Sim também vou votar SIM, mas não é só por ser a favor dos casais homossexuais, é porque sou a favor de que TODOS possam adoptar uma criança que precise de um lar e que tenham muito amor para dar...

    Acho que disse tudo, espero não ter ofendido ninguém e que ao ter dito isto ajude uma pessoa de mente fechada a pensar melhor neste assunto, não se esquecendo que hoje pode votar não e amanha pode vir a precisar do voto SIM...

    Beijos

    Vânia Ramos

    P.S - Outra coisa que me incomodo é todos criticarem por ir a referendo... eu até que nem sou contra, e explico o meu ponto de vista, é que assim temos uns milhões a dizer o que se quer e penso que é muito melhor que meia dúzia de pessoas num parlamento a votar naquilo que nem sabem se é verdadeiramente o que a sociedade quer/acredita/defende... Mas atenção este é o meu ponto de vista.

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    1. Vânia, eu critico o referendo. Critico porque os homossexuais não deveriam sofrer esta discriminação. E o referendo só é necessário porque existe efectivamente uma discriminação.

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    2. S* mas o problema é que como as coisas estão feitas não são só os homossexuais que são recriminados... são todos os casais que não sejam casados e etc etc como disse lá em cima...
      Mas o problema é que todos falam sempre do mesmo... eu sou a favor dos direitos que eles devem ter, mas o que interessa é que não são só os direitos deles que estão em causa... e isso é muito importante para ser deixado ao acaso... o problema é que as pessoas que são contra só ouvem isso e assim ha pouca possibilidade de se ganhar o referendo... porque INFELIZMENTE em Portugal ainda há uma mente muito fechada... em vez das pessoas reclamarem por isto, falem... mas FALEM ALTO E DIGAM TUDO COMO É EM VEZ DE SE DIZER SÓ O QUE INTERESSA PARA ESTA MEDIDA SER CHUMBADA

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    3. Vânia, sendo assim, tens toda a razão. A coadopção tem de ser permitida para todos, hetero e homossexuais!

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    4. Concordo que devia haver a possibilidade de coadopção por casais heterossexuais fora do casamento, mas nesses casos há bom remédio - casem-se e passam a poder coadoptar! Nos casos que a Vânia falou (irmãos, primos, que pelo que percebi do comentário não equacionam a opção "casamento") penso que o enquadramento legal adequado em relação a uma criança à sua guarda seria tutores.

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  15. Os autores são uns puritanozinhos de merda que, vá-se lá saber porquê, confundem homossexualidade com práticas pedófilas. Mas ao domingo vão à missa e deus perdoa-lhes. Se perdoa os padres pedófilos, pode muito bem perdoar os "laranjinhas" idiotas.
    Até parece que não há mais problemas para resolver naquela assembleia. :$

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  16. Eu sou a favor! Vou votar Sim. Acho que inclusive já deveríamos ter avançado para a adopção plena. Acham que a orientação sexual tem algo a ver? Nada disso! É muito pior um lar infeliz ou viver numa instituição!

    Correcção ao anónimo que referiu que família é macho, fêmea e crias. O que referiu foi o processo de procriação e seu resultado. A família é um laço de amor que une duas ou mais pessoas. Os meus amigos também são família. Conselho: Alargue.... horizontes....
    .

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  17. Como sabes, minha querida S*, sou católica, praticante, assumida e vou votar SIM. Concordo com a adopção e coadopção por casais homossexuais!

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    1. E eu fico muito contente, porque também sou católica mas consigo pensar com a minha cabeça e saber que desde que haja amor, tudo bem! :D

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    2. católico não-praticante é coisa que não existe. boa sorte no paraíso.

      André

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    3. Costuma-se dizer "não praticante" quando não se vai à missa.

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  18. EE sou a favor da adopção e co-adopção por casais homossexuais, nos mesmos moldes que o é permitido a casais heterossexuais. Em relação a alguns comentários acima feitos, acredito que não tenha sido essa a sua intenção, mas não me parece correcto, quando se fala em co-adopção, usar a expressão "ter direitos sobre a criança", isso é torná-la objecto. Enquanto se continuar a abordar o tema sob a perspectiva de ter ou não ter direitos sobre uma criança, penso que não se irá longe. Não se trata de o parceiro do adoptante ter direitos sobre uma criança se, por exemplo, o adoptante morrer. Trata-se de assegurar os direitos do adoptado. Parece-me que às vezes se esquece isto, se esquece que a criança tem direitos, nomeadmente o direito a uma família. Parece-me importante que se veja para lá dos direitos os homossexuais, é preciso que se veja que se trata de um direito das crianças. E é a nós adultos, independentemente da orientação sexual, que cabe defendê-los.

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  19. Isto nem deveria ser motivo de discussão...mas enfim!!!

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  20. Exactamente...adoptar ja eles adoptam, vai é permitir melhores condições...Se a pessoa que adopta como pai/mae solteiro/a morre o outro nao tem qualquer direito sob a criança o que é um injustiça de todo o tamanho...Acho que vai ajudar bastante estes casais que só querem o bem de seres humanos...E o que é melhor? uma criança ficar para adopçao a vida inteira ou ter um familia mesmo que seja de pai/pai ou mãe/mãe? Homosexualidade nao é doença!

    Bom fim de semana =)

    Beijinho*

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  21. Espero bem que se façam verdadeiros debates sobre o assunto, para que as dúvidas sobre a adopção e a co-adopção fiquem devidamente esclarecidas.Bem vistas as coisas, e estes comentários dão o exemplo de que as pessoas estão baralhadas com os conceitos.

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  22. Eu também voto sim. Não devia ser apenas a coadopçao, mas sim a adopção também.
    E como diz o meu pai há anos... imaginemos um casal de duas mulheres. Querem muito ter um filho, mas a lei portuguesa não o permite. Uma delas faz o "sacrifício" de ter um noite com um homem (que hipoteticamente até sabe da situação e não se importa de o fazer e não ter direitos sobre a criança) e consegue engravidar. Cria o filho com a sua companheira, a lei não o permitiu, mas isso não altera o facto de a criança ter duas mães (que é o grannnnnnnnnde problema de muita gente!)

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  23. Cambada de políticos hipócritas! Um referendo porque são cobardolas para assumir posições. Este assunto não precisa de referendo nenhum.

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  24. A minha opinião vai muito ao encontro do que é referido neste artigo:
    http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/10444/sobre-este-referendo
    Acho uma palhaçada o dinheiro que se vai gastar neste referendo a meu ver completamente desnecessário mas confesso que até hoje, esta polémica toda me tinha passado um pouco ao lado....mas que venha ele, eu voto sim sem pensar duas vezes!

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  25. ---» Deixem os homossexuais ficar na deles... preocupem-se, isso sim, é com MUITA CONVERSA ABANDALHADA QUE ANDA POR AÍ:
    - pessoal que não se preocupa com a construção duma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher)... critica a repressão dos Direitos das mulheres… todavia, em simultâneo, para cúmulo, defende que... se deve aproveitar a 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países [nota: 'boa produção' essa... que foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - ex: islâmicos]… para resolver o deficit demográfico na Europa!?!?!
    .
    .
    .
    Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum. Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.
    .
    A Luta pela Sobrevivência envolve:
    -1- capacidade de renovação demográfica;
    -2- capacidade de defesa perante aqueles que pretendem ocupar e dominar novos territórios.
    .
    .
    ---> Naturalizar ficava muito mais barato... só que o caminho a seguir tem de ser outro:
    - Direito à Monoparentalidade em vez de naturalização...


    De facto, o caminho a seguir para resolver o problema demográfico deverá ser... uma boa gestão dos recursos humanos... e não... a nacionalização da 'boa produção' demográfica daqueles (ex: islâmicos) que tratam as mulheres como uns 'úteros ambulantes'!!!
    .
    Existem muitos homens sem filhos ['por isto ou por aquilo' não agradam ás mulheres] que devidamente motivados/acompanhados... poderiam ser óptimos pais solteiros!!!
    A ausência de tal motivação/acompanhamento não só é uma MÁ GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS da sociedade... como também, um INJUSTIÇA HISTÓRICA que está grassando nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
    .
    É errado estar a dizer «a Europa precisa de crianças, não de homossexuais»... isto é, ou seja... a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!
    É UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE: os homens poderão vir a ter filhos... sem repressão dos Direitos das mulheres; leia-se: O ACESSO A BARRIGAS DE ALUGUER.
    {Não difícil de perceber -> a repressão dos Direitos das mulheres foi/é um truque que permitiu (permite) alcançar uma vantagem competitiva demográfica... e mais: o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era - tendo em vista melhorar a luta pela sobrevivência - proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; ver o blog «http://tabusexo.blogspot.com/»}

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  26. O meu voto é sim...quem vota não devia ter feito voluntariado em orfanatos como eu e olhar para aquelas crianças a crescer ali...não lhes falta comida, roupa ou escola...mas acreditem falta-lhes tudo...tudo o que é importante para a sua formação como ser humano completo...amor...amor incondicional como só pais podem dar tenham que sexo tiverem...bolas!!!
    Beijinhos
    Maria

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  27. Não podia estar mais de acordo contigo ;)

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  28. Acredito que se os deputados tivessem liberdade de voto dentro da sua bancada partidária, a lei seria aceite... Mas em vez disso fazem um referendo, cujo resultado está sujeito ao que os meios de comunicação querem passar.
    No caso do referendo ao aborto, muitas pessoas votaram "Sim" a crer que SÓ nesta opção estavam incluídas situações de violação, perigo para a saúde da mãe e mal-formação fetal; basta ir a um meio mais rural e vê-se muita gente a afirmar isto (e não estou mesmo a exagerar).
    Nesta situação, está envolvido o pudor da sociedade contra a homossexualidade, considerando esta um comportamento imoral. A questão é que 80% das vezes que se fala de homossexualidade nos media é relativa a "paradas gay", com muitas imagens de promiscuidade. Enquanto não se limpar esta imagem, creio que estas propostas não serão aprovadas.
    Depois ainda há a questão da co-adopção, que não será apenas para casais homossexuais, mas que se "esquecem" de referir isso.

    Sendo assim, tudo depende do que é passado à população. Em vez de 15 debates diários sobre estes assuntos, deviam passar à população uma informação mais objectiva, direccionada e insistente.

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  29. é triste memso triste isto!!!
    Sei que não vai acontecer mas gostava mesmo que eles tivessem esse direito... Eu vou votar sim porque têm o mesmo direito que eu..

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  30. O amor não se restringe à legislação.
    Cadinho RoCo

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  31. Infelizmente ainda há muito preconceito , especialmente na sociedade portuguesa.

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  32. Concordo contigo ;)
    Já há data para o referendo?

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  33. Como sempre disse, detrás de cada criança para adoptar, há um casal heterossexual que não deu conta do recado. O que importa é as crianças serem amadas e terem condições dignas para viver.

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  34. Obviamente, se houver um referendo, vou votar SIM! Mas considero lamentável que, em pleno sec. XXI seja necessário referendar se casais do mesmo sexo têm direito a dar a crianças que o necessitam, amor, um lar, uma família, e condições de vida dignas! Somos, de facto, governados por hipócritas!

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  35. Vou estar completamente fora de contexto.. mas... O Diogo Infante é gay??

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    1. Luana, ahahah. Sim, é. :) Casou há umas semanas com o namorado.

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  36. A mim, não me faz qualquer confusão que duas pessoas do mesmo sexo, casadas ou não, que se amem, reúnam as condições económicas, sociais e, até, psicológicas que pretendam construir família, possam adoptar de forma plena, uma crianças. Isto é, para mim os homossexuais deveriam os mesmos direitos constitucionalmente previstos - direito à família, para começar.

    Mas a questão aqui não estão em causa, ao contrário do que a grande maioria dos comentários espelha, em PRIMEIRA linha, os direitos dos homossexuais. Porque, na adopção, o primordial é o superior interesse da criança. O que interessa é que as crianças criem com os pais um laço que se assemelhe ao da filiação natural. (É nesta altura que sinto que estão a preparar as pedras para em atirarem e relembro que sou a favor da adopção plena.) O que importa é que aquele casal seja, no momento actual e na sociedade actual, capaz de proporcionar à criança uma infância e desenvolvimentos que lhes permita ser feliz, desenvolver competências intelectuais, sociais e afectivas normais.

    Eu não acho que o nosso país, não toda a gente (já sei, poupem-me), mas há muita muita gente que não aceita. Já repararam nas anedotas sobre gays? E os nomes que lhes chamam? E os casos de adolescente e jovens que levam sovas na escola porque apresentam uma postura mais efeminada do que a maioria dos rapazes ou quando se sabe que são gays? E os PAIS que expulsam os filhos de casa quando eles se assumem? E ser capa de revista a suspeita de homossexualidade (parece-se um crime!) de algum famoso? Tudo isto revela a pequenez da mente de muitos portugues, que compram a revista para ver quem é o gajo que "agora é paneleiro". Triste, triste, triste. E uma vergonha.

    A lei impõe que se apure o superior interesse da criança para admitir uma adopção. Não sei se a nossa sociedade está preparada para isto. E não pode ser a pressão exercida pelos casais homossexuais, que querem ser pais (e eu percebo!) e que não querem (ou não podem: que interessa a um casal de 30 anos que daqui a 20 anos seja possível?) esperar mais, a determinar uma coisa tão importante. Não podem ceder à pressão e decidir, sobre pressão e para calar as vozes, que os homossexuais possam adoptar, porque acima de tudo, em causa estão as crianças. Em primeiro lugar, as crianças e só depois os pretensos pais.

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    1. Querida Mel, tens toda a razão. O superior interesse da criança em primeiro lugar.

      No entanto, permite-me discordar. Não é porque uma sociedade está errada que as coisas não podem ou não devem acontecer. Não é, por exemplo, porque as mulheres são tratadas como lixo em algumas sociedade, que o devemos aceitar. O que é errado, é sempre errado, e não deve ser aceite e tolerado. A discriminação é errada. Discriminar alguém por causa da opção sexual da pessoa é errado, é incorrecto, é até desumano. Por isso, no meu entender, é preciso fazer "alguma pressão" para que as coisas mudem. Se nunca mudarmos as leis, os homossexuais nunca serão considerados iguais aos hetero. Enquanto não era permitido o casamento gay, os gays não eram considerados iguais. Enquanto não for aceite a adopção ou coadpção por parte de gays, isso significa que os homossexuais não são considerados iguais e merecedores dos mesmos direitos (e dos mesmos deveres).

      Se os homossexuais têm todos os mesmos deveres que os hetero, devem e merecem ter os mesmos direitos. Só assim é que a sociedade pode mudar... se as leis mudarem. Enquanto as leis discriminarem, a sociedade não muda.

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  37. Isto que tu chamas de referendo nojento, no limite, deve ser encarado como um escrutínio à opinião pública. Tens medo que a maioria vote "não"? Como será a vida de uma criança filha de dois homens ou de duas mulheres que viva rodeada de, por exemplo, 70% de pessoas que chamem os pais/mães de aberrações? Já sei que depende das crianças - as crianças não são todas iguais mas a lei tem que ser, não pode haver uma lei para um tipo de crianças e outra para outro -, sei também que há muitas crianças que são gozadas por outras ou porque são gordas ou porque são altas ou porque usam óculos. Eu fui gozada por dois colegas que chamavam gay ao meu pai, porque ele usava um brinco – imagina o nível do preconceito. Foi horrível. O meu pai não é gay pelo que eu não era alvo de gozo generalizado, eram aqueles dois fedelhos preconceituosos. Imagine-se se eu tivesse 2 pais ou mães. Claro que de lá para cá muito já mudou e os homossexuais podem casar, por exemplo. Mas não se pode ter tudo ao mesmo tempo, tem que ser progressivo. A criança que viva rodeada por 70% de pessoas contra a sua adopção, não será apontada apenas por um colega idiota mas por uma sociedade.

    Mas também acho que o direito deve ter um papel de “educador”. Há uns anos era uma vergonha ser filha de uma mãe solteira ou divorciar-se. Há uns anos as mulheres não tinham os mesmos direitos de propriedade e voto do que os homens. Contra muitos, a lei começou a prever estes direitos e hoje parece-nos absurdo que uma mulher não pudesse ter bens em seu nome.

    Em suma, que isto vai mais do que longo, primeiro temos que saber em que sociedade vivemos. Só depois, permitir a adopção. Em primordial benefício das crianças. E depois pela igualdade de direitos de todas as pessoas, uma vez que somos todos iguais.

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    1. Mel, a sociedade não tem nada que se meter na vida alheia. E só não aceita a coadopção por parte de homossexuais por preconceito. Pouco tem a ver com a criança. E não me venham com a história da ausência de uma figura maternal/paternal, porque infelizmente há por aí muita criança sem pai ou sem mãe. Não é a situação ideal, mas com amor tudo se contorna.

      Eu não tenho medo do resultado do referendo. Apenas penso que os direitos das minorias não devem ser referendados. Nenhuma minoria merece essa discriminação... já lhe basta ser minoria, com todas as dificuldades que isso traz. :)

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    2. Isto era o que eu gostava de ver: haver referendo e a lei ser aprovada. Era um sinal da sociedade. Porque eu acho que tem "uma palavra a dizer". Não devido aos direitos das minorias, mas devido aos direitos das crianças. Quase nunca se fala delas.

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    3. Mel, venha daí esse referendo, então!

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    4. Parece-me que este comentário da Mel era em resposta ao meu comentário. Pelo menos fui eu que usei a expressão "referendo nojento".
      A verdade é que não podemos esperar pela sociedade para mudar. As leis mudam as sociedades e (infelizmente) não o contrário.
      E não, isto não é uma questão de direitos homossexuais, é uma questão de direitos humanos. E direitos humanos não vão a referendo, não são decididos por outros, não são votados. Não é a sociedade que tem de decidir que está na altura destas famílias existirem, ou destas crianças terem o direito de ter duas mães ou dois pais. Estas famílias existem e têm o direito de ser protegidas! E, ao contrário do que toda a gente quer fazer passar, não, nós homossexuais, não estamos só preocupados com os nosso direitos, estamos a lutar pelo direito de proporcionar aos nossos filhos um futuro e uma segurança que agora não têm.
      E, mais uma vez reforço, quer a sociedade queira ou não, ache bem ou não, estas famílias existem. Ponto. Não há nada que aceitar, que votar, que decidir. Há a necessidade de criar uma lei que proteja estas famílias, estas crianças e estes pais. Mais nada.
      Quanto a gozar com as crianças na escola e bla bla bla... volto a repetir: estas crianças já vão à escola!!! Já existem! E sim, serão gozadas. Por tudo, por terem óculos, por o pai ter brinco, por serem de outra cor, por não perceberem nada de matemática, por aquilo que for. E isto, perdoem-me agora, não é culpa das crianças, não é culpa dos pais homossexuais, é culpa dos pais que educam filhos com base no preconceito, na discriminação e no gozo! Resolvam-se, conformem-se, mudem, cresçam e aceitem que há mil tipos de famílias diferentes, que há homens que gostam de homens e mulheres que gostam de mulheres, que toda a gente tem direito a existir e que não é por vocês (não a Mel em particular) não concordarem as coisas vão mudar.
      O meu filho será educado como uma pessoa livre de preconceito, irá saber que não há normal e anormal, que as famílias não são um conceito estanque, existem vários tipos e formas. O meu filho vai ser preparado para aquilo que o espera, e vai ser um ser humano extraordinário, e vai saber que as pessoas que gozam com ele o fazem porque são ignorantes (sim, isto já não é uma questão de moral, é uma questão de ignorância e teimosia!). E não, o meu filho não vai ser um mártir,vai ser uma peça da mudança. Assim como o seu filho, se for educado num ambiente sem preconceito. Ou o filho da S*, que saberá que discriminar com base na diferença (sexual, racial, etc) é uma coisa horrível! Assim se avança. Não é com referendos, com votações da treta. Avança-se com educação e com leis que protegem as minorias de uma maioria que muda demasiado lentamente.
      Sabem, estou cansada que seja a sociedade a decidir aquilo que a minha vida pode ser, os sonhos que posso ter. E isto tudo baseado numa merda que nem me define como pessoa- a minha orientação sexual! Este referendo é só mais um acto discriminatório, porque o que se está a votar é o facto de uma pessoa homossexual ter ou não capacidade de educar uma criança. Tudo o resto que se diz, que se apregoa por ai, são só desculpas!
      Vivam e deixem viver!!!

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    5. Desculpe, pensei que era para mim, pois também usei a palavra "nojo" no post original. Concordo plenamente: os direitos humanos não vão, ou não deveriam ir, a referendo.

      Gostei muito do seu exemplo, muito real. Tal como bem disse, a sociedade muda com as pessoas. Não muda com leis e muito menos muda com referendos. Muda com educação, com preparação, com a evolução de mentalidades. Filho meu saberá que a homossexualidade é normal e tão válida como a heterossexualidade. Filho meu saberá que um branco é tão digno de respeito como um preto ou um amarelo. Filho meu perceberá - ou eu tentarei que perceba - que não se goza com alguém pelo facto da pessoa ser gorda, magra, alta, baixa. Eu nunca fiz nada disso. Fui educada para ser tolerante e pretendo passar essa educação aos meus descendentes.

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  38. Pois eu vou votar NÃO, porque começam logo com a palavra casal, ora bem para ser casal tem que haver alguém feminino e alguém masculino, logo se os dois são do mesmo género não são um casal podem é ser um duo. Não consigo conceber que uma criança tenha dois pais ou duas mães, é uma violência psicológica...

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    1. Não concordo nada, mas nenhuma de nós vai mudar de opinião. **

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    2. É uma violenta devido ao preconceito. Se todos derem um passo em direcção à tolerância, todos daremos uma passo em direcção aos direito à família de que se privam tantas crianças que querem amor, protecção e atenção, e tantas pessoas que querem ser pais e mães.

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    3. é que as cianças nem estao numa casa com 2 país/Maes Nem nada e ate vao deixar de estar por causa cesta pseudo- leí. A ideia é deixar a criança continuar com a figura de vinculaçao se um seles morrer. Ou seja, quem elas - criancas- amam incondicionalmente.

      Ps. Ha nao muitos anos atras, o facto de a senhora - mulher - ir votar tambem era una aberraçao. E o facto de tratar- nos as pessoad de cor como iguais e nao como escravos tambem.

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    4. ps2: Ontem estava no telemóvel e o comentário saiu cheio de erros - peço desculpa.

      "As crianças já vivem com 2 pais/mães na mesma casa (quer seja através da adopção ou porque o pai/mãe é quem tem a guarda legal). O que acontece é que, perante a morte do pai biológico/adoptante a criança é retirada a esta pessoa que ama, a esta pessoa com quem tem laços paternais, a sua figura de vinculação.
      Se estão preocupados com o bem-estar da criança, enquanto psicóloga, posso dizer que não há maior violência psicológica para uma criança do que ser retirada da sua figura de vinculação, que não há nada que a vá baralhar tanto, traumatizar tanto e impedir um desenvolvimento normativo como o facto de perder as pessoas que vê como pais de uma só vez, sendo que maior será o impacto consoante o seu destino final - se for institucionalizada, a criança pode ficar extremamente perturbada.

      Imaginem isto: Se o vosso pai morresse quando eram crianças e, simultaneamente, fossem retirados à vossa mãe, sendo metidos numa instituição com outras crianças, sem amor incondicional, sem a atenção devida, sem terem o vosso lar, sem terem as vossas coisas, sem puderem ir à vossa escola, sem puderem ver os vossos amigos e familiares da vossa mãe jamais. Como é que se sentiriam? Como é que isto vos afectaria como pessoas, como crianças?

      Não sei se sabem mas, no tempo da escravatura, inventaram uma doença - a drapetomania - que dizia que um escravo que fugisse era porque estava doente, porque estava a ir contra a sua natureza . Hoje sabemos que um escravo que fugisse era sinónimo de clareza de espirito e vontade de liberdade. Também se inventou a homossexualidade como doença... Isto aconteceu porque as pessoas que erigiam os textos dos diagnósticos de doenças mentais eram preconceituosas. Acho que muitos assumem a homossexualidade ainda como uma doença, como algo errado e não é. Nem sequer define o tipo de pessoa que cada um deles é, assim como ser heterossexual não implica que as pessoas sejam todas boazinhas.

      No caso dos homossexuais que já são pais é uma forma de proteger as crianças, no caso dos homossexuais que querem adoptar - é uma forma de dar um lar às crianças (e da mesma forma que não há problemas em familias monoparentais onde também falta uma das figuras, um dos exemplos, as crianças vão buscar esses exemplos às pessoas que o rodeiam - aos vizinhos(as), aos familiares, aos professores(as)...).
      Podem usar os argumentos que quiserem mas que sejam argumentos válidos, não argumentos baseados em conhecimentos científicos ultrapassados. Afinal, quantos de vocês aceitariam ser operados com as técnicas e conhecimento cientifico do século passado?

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    5. Vomito. Mas vomito mil vezes a esse argumento do casal são pilinha e pipi. Antigamente casal também implicava o pipi limpar a casa, cozinhar, passar, parir e aturar 30 mini pipis e pilinhas, não poder ganhar mais que o marido, não poder viajar sem o consentimento de um familiar pilinha, não poder votar, não poder tanta coisa. Mas esses avanços já dão jeito, não é? Agora avanços destes ai que d'EL REI! Não mexam nos meus direitos mas eu cá não mexo um corno por os direitos dos demais.

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  39. Eu gostava muito que ganhasse o "Sim" e o meu lado mais ou menos sonhador acredita que é possível. Mas o meu lado realista diz-me que o "Não" vai ser a maioria e não é "porque a sociedade portuguesa não está preparada", como tantos dizem, é porque tem medo, porque não quer aceitar que tem tudo para que isto possa correr bem.

    A mim não me choca a existência de opiniões diferentes da minha mas choca-me que existam tantas pessoas que se dizem contra mas não sabem explicar porquê. O argumento da "violência psicológica" já não pega: a Ordem dos Psicólogos aprova a co-adoção (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3307942). O argumento do "mas os meninos vão ser gozados na escola", é só a maior estupidez de todos os tempos. As crianças são gozadas por 1000 motivos diferentes e isso não se vai resolver ao impedir que uma criança possa ter dois pais e duas mães, isso resolve-se ao educar as crianças em casa, ao ensina-las a respeitar-se a si próprias, aos outros e à diferença.

    Uma rapariga que se licenciou no meu curso (Sociologia) este ano, não se poupou a comentários descabidos sobre este tema. O discurso dela andava mais ou menos à volta do "a sociedade não está preparada e há barreiras que são impenetráveis neste momento", que barreiras são essas, ficou toda a gente sem saber. Nem ela sabe. Pegou no argumento do gozo às crianças por terem pais homossexuais e levou com a resposta óbvia: as crianças já são gozadas por usarem óculos, terem aparelho, serem gordas ou terem borbulhas. A resposta dela: "Crianças feias, gordas e de outras raças sempre existiram, crianças filhas de homossexuais é que são uma novidade". Assim. Uma Socióloga. E é isto que me choca, esta falta de informação, esta falta de inteligência (!), falta de argumentos, falta de ideias.

    Este referendo é ridículo e despropositado e, ao que parece, foge um bocadinho à lei (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/coadopcao-tres-razoes-para-se-votar-contra-um-referendo-1619763). Este assunto vai a referendo e eu acho que não deveria ir, mas em indo, acho que as pessoas deviam ser informadas primeiro sobre o que é a co-adoção.

    Porque no fundo a co-adoção não vai mudar na vida das crianças. A lei da co-adoção defende os direitos e os interesses de crianças que JÁ VIVEM NESTE MOMENTO no seio de uma família homoparental. Não vai haver mais crianças a serem adotadas por gays: elas já vivem com eles. A lei da co-adoção vai permitir que uma criança que viva no seio de uma família homoparental não seja recambiada para uma instituição se o "pai/mãe oficial" falecer, por exemplo. A lei da co-adoção defende os interesses das crianças, acima dos interesses dos homossexuais. E as pessoas não percebem isto.

    Enfim.Desculpa pelo desabafo um bocado longo, mas estava a precisar. Da minha parte podem contar com o "SIM". Um "SIM" óbvio e em letras bem grandes. Para a co-adoção e para o processo de adoção comum, igual para toda a gente - para todos os casais - caso se venha a criar o projeto (espero que sim).

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    1. Concordo com o penúltimo parágrafo. Como disse algures, a lei foi mal redigida: não se quer atribuir aos casais homossexuais o direito a adoptar, mas quer-se abrir esta via que acaba por o permitir (então porque não permitir a adopção plena?).

      Em relação à coadopção é do que se trata: proteger a criança e o companheiro/cônjuge viúvo . A polémica surge porque acaba por permitir a adopção pelo casal (apesar de "desprotegida").

      Percebo o que diz em relação ao gozo das crianças na escola, pelas mais variadas e estúpidas razões. Mas quando um pai ouve o filho a gozar com os colegas que usam óculos, chamam a atenção. Se os miúdos disserem alguma coisa acerca dos pais gays, há muitos pais que são capazes de calar ou dizer "realmente é uma coisa estranha aquela família", ou algo deste calibre.

      Mas pronto, ao contrário de si, não acho que seja "chocante", nem um "não argumento" ou de "ideias" o do gozo na escola. É quase dizer "eh pah vão gozar e vão, sempre se conquistam direitos." Seria nobre se não fosse à custa de crianças. Mas não bato mais no ceguinho, até porque acho que os homossexuais são pessoa normalíssimas, que tal como eu não escolhi gostar de homens, não decidiram gostar de pessoas do seu sexo. E como tal não deveriam viver privados de direitos inerentes a sua existência.

      Enfim, o importante é não deixar cair este assunto no esquecimento e não deixar que seja uma luta apenas dos homossexuais.

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  40. Ter a guarda não significa adoptar. São figuras jurídicas diferentes. É frequente os avós terem a guarda de um menor e isso não quer dizer que os adoptem.

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  41. Vou votar SIM, mas deveriamos era dizer SIM há adopção por casair homosexuais. ADOPÇÃO. Não co-adopção. Caramba, não temos todos 2 braços, dois olhos, uma boca? Não somos iguais?

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